Eu sempre me imaginei como uma estrela, sempre brilhante e distante, sempre com a sua própria luz e sempre insignificante na luz do dia.

Sempre perdida numa órbita sem sentido, sem cor ou conexão. Apenas existindo por alguma razão.

Razão essa, que só descobri quando te conheci no primeiro dia de aula do ensino médio. Digo que foi a melhor coisa que aconteceu em minha vida, visto que já estava quase desistindo dela para morar com as estrelas.

Mas, muita coisa aconteceu naquele primeiro ano e foi doloroso ver você com outra. Só que, no último ano, no bendito último ano, eu tive a minha chance.

Podem dizer que é humilhação, mas vejo isso como um amor verdadeiro e puro, já que eu te esperei por tanto tempo e vivemos coisas mágicas e rápidas.

É uma pena essa história não ser feliz e é devastador dizer como foi perder você pela segunda vez. Mesmo assim, minha mente continua a repetir: Quando te verei novamente?

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