Capítulo 5

Olá leitores!
O capitulo está super atualizado, espero que gostem! Se gostarem não se esqueçam de votar. Bjs

~:~:~:~


Não posso chorar! Não vou chorar! Estava apertando tão forte o volante do meu carro que meus dedos ficaram dormentes.

Não posso deixar que Caleb volte a me magoar, tenho que ser forte pelo meu pai. Será que realmente vale à pena voltar a ser fantoche de Caleb? Comecei a me questionar, está na cara que ele ainda ama Marion e que não se arrepende de todo mal que me fez.

Quer saber ele e Marion que se explodam, vou dá meia volta e falar com ele que não farei mais parte de seu jogo.

Quando parei o carro pronta para fazer o retorno, meu celular tocou e vi pelo visor que era Giovanny.

— Alô Soph!

— Oi Giovanny.

— Você não vai acreditar no que aconteceu! — ele falou empolgado.

— O que? Papai já saiu da UTI? Está melhor? — perguntei eufórica.

— Não, mas tenho fé que ele logo estará bem.

— Então o que aconteceu? —perguntei desanimada.

— Recebemos a proposta de um grande milionário que quer investir nos negócios de nossa família. Sua única exigência é se manter anônimo até o contrato está finalizado.

Caleb!

— Estou indo agora para uma reunião com seu advogado para avaliar e assinar o contrato. Não é inacreditável?

Fiquei em silencio por alguns segundos tentando falar como se estivesse surpresa.

— Soph ainda está ai?

— Sim Giovanny. Me dê noticias assim que estiver analisado tudo. — respondi tentando esconder o nervosismo em minha voz.

Sim, manterei você e Antonny informados. Mal posso esperar para contar para nosso pai assim que ele estiver bem. — ouvi seu suspiro. — preciso desligar Soph beijo.

— Ok, beijo. — Desliguei.

Caleb cumpriu com sua parte no trato, mas não se identificou para Giovanny. Não é atoa sua fama de turbarão nos negócios, ele realmente conseguia o que queria. Sabia que Giovanny jamais fecharia um contrato com ele, minha família o odiava. Mas, arrumou uma forma de conseguir, não queria nem pensar na reação dos meus irmãos quando descobrissem que foram enganados por Caleb.

Meu celular vibrou em minha mão com a chegada de uma nova mensagem.

Caleb: Já cumpri com minha parte no trato, mandei meu advogado se encarregar de toda papelada para Giovanny assinar. Mas, antes tem que cumprir com sua parte no acordo, e espero que faça isso logo.

Eu: Ou seja, convencer meu pai a te aceitar como sócio?

Caleb: Soph, eu sinto muito pelo seu pai, mas não tenho tempo para esperar sua melhora para falarmos de negócios. Encarreguei-me de que Giovanny só soubesse minha identidade depois que assinar-se o contrato com uma multa milionária, caso queira cancelar.

Eu: Então qual outra parte do plano quer que eu cumpra?

Caleb: Quero você em minha casa ainda hoje. Não se esqueça, o contrato só terá validade depois que você cumpri com sua parte.

Eu: Está bem.

Joguei o celular no banco do carona com raiva, Caleb tinha o poder de me tirar do sério. Nehum homem jamais me afetou do modo como Caleb O'Brien faz, e eu não conseguia entender o porquê. Eu simplesmente não entendia minha reação irracional. Era melhor acabar logo com tudo isso, algo me dizia que ele não me deixaria em paz caso eu voltasse atrás.

Um mês passa logo, será por apenas um mês Sophia.

Não Sophia, um mês não passa rápido. Serão 30 dias direto, tendo que suportar o imbecil do Caleb.

Dirigir até hospital precisava ver como meu pai estava.

Antonny me autorizou fazer uma breve visita ao seu quarto na UTI. Segundo ele, nosso pai estava reagindo bem ao tratamento e logo seria transferido para um quarto normal. Assim que entrei o vi deitado com o um respirador e cheio de maquinas. Aproximei-me dele e segurei sua mão.

— Pai, espero que me perdoe e entenda que o que irei fazer é pelo bem de nossa família. — Beijei as costas de sua mão. — Logo o senhor ficará bem, e eu prometo que quando tudo isso acabar eu seguirei minha vida deixando o passado para trás. Me levantei e dei-lhe um beijo em sua testa. — Aguente firme.

Quando estava caminhando em direção a saída do hospital encontrei com Kate. Ela estava com a expressão abatida e pela suas olheiras pude perceber que não dormia á dias.

— Soph como ele está? — Ela me abraçou.

— Antonny me disse que ele está reagindo bem ao tratamento. — Falei a abraçando de volta começando a chorar.

— Não fique assim Soph, Antonny é um ótimo medico e se ele te disse que seu pai está melhor é porque ele está. — Ela me abraçou mais forte. — Me sinto uma péssima amiga, toda essa correria com os plantões me impediram de está ao seu lado, em um momento tão delicado como este.

— Não se preocupe Kate, eu entendo perfeitamente e em nenhum momento achei que estava sendo uma péssima amiga.

Nesse momento escutamos o auto falante do hospital a chamando para comparecer imediatamente a ala de quimioterapia.

— Tenho que ir. — Disse saindo do meu abraço e segurando minha mão. — Fique calma, tudo ficará bem. Vou te ligar te dando noticias, agora vá para casa descansar.

— Ok. — Mandei um beijo.

~:~

Depois da visita seguir direto para meu apartamento, quando cheguei fui arrumar as coisas que levaria para casa de Caleb. Selecionei algumas peças de roupas para todas as ocasiões, fiz uma malinha com produtos de higiene pessoal e maquiagens. Arrumei algumas coisas que estavam fora do lugar, não pretendia passar muito tempo fora.

Esperava que Marion voltasse o quanto antes com Caleb, queria que essa farsa acabesse logo.

Arrumei-me, coloquei minhas malas no carro e seguir para casa de Caleb. Pelo o endereço percebi que ele deveria morar em uma mansão de luxo. Sua casa ficava em Kensington, um dos bairros mais caros e chiques de Londres. Comecei a entender porque Caleb havia tornado um homem tão arrogante e prepotente, morando em Kensigton já era de se esperar.

Quando finalmente chequei na porta de sua mansão, fiquei surpresa com o que vi. Era uma mansão enorme com arquitetura do século XIX toda pintada em tons claros. Uma pontada de dor percorreu meu corpo quando vi aquele lugar. Apesar não querer está ali, era necessário por meu pai, afinal eu já havia pensado em varias alternativas, mas está foi a mais adequada.

Encaminhei-me para o porteiro me identificando que logo liberou meu acesso, entreguei as chaves do meu carro a um manobrista muito simpático. E seguir caminhando pelo jardim puxando minha mala de rodinhas. Ao caminhar, notei que aquela casa era maior do que eu imaginara, era inacreditavelmente bela. O jardim era lindo, cheio de flores e arvores ornamentais.

Parei em frente ao hall de entrada para ajeitar minha roupa, quando fui surpreendida por uma mulher aparentando ter uns sessenta anos com a cara sisuda. Estava vestida com um terninho preto, os cabelos meio grisalhos presos em um coque, alta e esbelta, com certeza era Elena sua governanta.

— Você deve ser a Srta. Salvatore.

— Sim. Estendi a mão, em sinal de educação. Ela me olhou com desdém recusando pega em minha mão. Pude perceber pela forma que me olhou, que não estava feliz em me ver ali, bom eu também não estava.

— Certo. Entre, por favor.

Caminhamos em direção ao uma enorme sala provavelmente do tamanho do meu apartamento. O belo piso em mármore carrara, a mobília em estilo antigo toda em mogno e as obras de arte que decoravam o ambiente me deixaram maravilhada. Tudo era clássico e sofisticado ao mesmo tempo, fiquei realmente muito impressionada com seu bom gosto.

Assim, como Caleb me disse ela me indicou qual seria o quarto que ficaria hospedada, quando o vi fiquei com o queixo caído. Era enorme com janelas francesas que iam do chão ao teto, todo decorado em tons marfim. Havia uma grande cama de casal com dossel ao centro do dormitório, uma das paredes tinha uma grande porta de vidro que dava a uma varanda com vista para piscina e outra porta que dava acesso a um banheiro imenso, decorado em mármore branco com uma banheira grande. O clima do ambiente era aconchegante e tranquilo, o que me deixou confortável.

— Qualquer coisa estou a disposição. — Sua governanta se virou e saiu me lembrando que ela ainda estava ali.

Logo em seguida meu celular tocou, olhei no visor e vi que era Caleb, o que fez meu estomago revirar antes de atender.

— Sophia!

— Estou escutando. — tentei ser o mais fria o possível.

— Fui convidado para um jantar de um dos meus clientes hoje, esteja pronta as 20:00h em ponto, tchau.

Ele desligou antes mesmo de ouvir minha resposta. Grosso, estúpido, insuportável e irritante! Não sei como irei suportar passar um mês inteiro ao lado desse homem.

Logo em seguida Elena entrou sem bater na porta, carregando um saco de tinturaria com um vestido branco. Ela o colocou sobre uma poltrona branca próxima a janela.

— O Sr. Caleb mandou lhe entregar para hoje à noite. — Disse com a voz entre os dentes.

— Obrigada. — Mas ela não respondeu apenas se virou e saiu do quarto batendo a porta.

Qual o problema dessa mulher?

Joguei-me em cima da cama. Era melhor descansar um pouco, precisava relaxar... Se é que conseguiria relaxar. Só de imaginar uma noite inteira ao lado de Caleb, me deu um nó no estomago. De qualquer forma, precisava está com as energias renovadas para suportar o tempo que passaria fingindo ser sua namorada apaixonada.

~:~:~:~

Já era fim da tarde quando acordei assustada. Um vento frio anunciando a chegada do outono entrava pela a janela aberta. Levantei-me e caminhei ate a varanda, fiquei em pé olhando para área da piscina distraída. Tudo era tão grande naquela casa para apenas uma pessoa viver. Caleb com certeza tinha planos de ter uma família grande, essa era única explicação que me vinha a cabeça. Senti uma brisa fria beijar meu rosto, com os últimos acontecimentos mal percebi a mudança de estação. É outono em Londres.

Voltei para dentro e comecei a me arrumar, retirei minha roupa indo direto para a banheira, tomei um banho demorado com sais para relaxar. Depois coloquei um roupão e comecei a me maquiar. Fiz uma maquiagem leve com muita mascara de cílios evidenciando meus olhos verdes, passei um batom vermelho escândalo na boca.

Kate sempre dizia que essa cor favorecia meus lábios, devido a tonalidade de minha pele, deixando-os com aparência comestível. Bobagem, qualquer mulher fica poderosa usando batom vermelho, isso é um fato unânime. Mas vindo de Kate tudo era possível. Ela tinha um senso de humor incrível, e por varias vezes desconfiei que ela vivesse fora da orbita da terra.

Caminhei até a poltrona, onde estava o vestido que Caleb mandou me entregar mais cedo. Quase cair para trás quando vi que era um modelo exclusivo Alexander Mcqueen.

Céus!

Era um modelo longo de cetim branco, com detalhes na cintura e um decote generoso. Coloquei o vestido, soltei o coque que prendia meu cabelo o deixando levemente ondulado. Olhei-me no espelho aprovando o que via. O vestido caiu muito bem, realçando meu corpo principalmente meus seios.

Sentei-me na poltrona para esperá-lo. Estava nervosa, não sabia o que poderia acontecer nesse jantar ou como comportaria ao lado de Caleb.

Céus, o que devo falar? Como devo agir quando ele chegar?

Passaram alguns minutos, quando escutei Caleb perguntando sua governanta sobre mim. Coloquei-me de pé para esperá-lo, quando ele entrou de repente sem bater na porta, parei de respirar.

Caleb estava fascinante como um smoking preto, camisa branca e gravata borboleta. Seus cabelos estavam perfeitamente alinhados, sua barba por fazer o deixava ainda mais sensual. Ele estava lindo. Não era justo ele ser tão lindo.

Deus, ninguém deveria ser tão lindo.

Não pude deixar de olhar-lo. Mas o fiz disfarçadamente, não queria que ele percebesse a forma como eu o olhava. Nossos olhares se cruzaram e percebi que ele também me olhava intensamente. Seus olhos desceram por todo meu corpo, depois subiram novamente parando em minha boca.

A tensão entre nos era real e, pela primeira vez desde o nosso reencontro o desejei ardentemente. Ele então se aproximou de mim, estendendo o braço para me unir a ele. Seu cheiro maravilhoso tomou conta do meu ser. Que cheiro maravilhoso, respira e inspira!

— Vamos já estamos atrasados. — Disse sem deixar de fixar seus olhos em mim.

Fiquei tão confusa com tudo aquilo, que minha única reação foi sair andando em sua frente, sem pegar em seu braço o deixando para trás. Ele não disse nada, só seguiu me acompanhando.

Descemos as escadas em silencio e chegamos ao hall de entrada de sua casa, onde um senhor nos aguardava em frente a um BMW preta. O motorista abriu a porta para mim, que entrei, me sentando no canto esquerdo. Logo em seguida, Caleb entrou no carro, sentando-se na outra ponta em silencio. Percebi que ele havia dado alguma ordem ao motorista antes de entrar no carro, mas não conseguir entender do que se tratava.

Seguimos em silencio durante todo o caminho, não estava disposta a simular uma conversa amistosa com Caleb. Durante o trajeto, senti seu olhar sobre mim. O que me levou a abaixar a cabeça e seguir olhando para a janela, constrangida com sua presença. Depois de rodarmos por cerca de 20 minutos, chegamos ao um incrível palácio com arquitetura neoclássica, com certeza habitado por algum monarca excêntrico.

Assim que o carro estacionou, Caleb não esperou o motorista e saiu do carro, dando a volta para abrir a minha porta. Eu ainda estava constrangida, sem saber como agir diante daquela situação.

Caminhamos em direção ao um grande jardim iluminado, quando senti sua mão passando pela minha cintura. Meu corpo inteiro vibrou, como se um pequeno choque o tivesse atravessado, me deixando estática. Instintivamente me afastei dele, ele percebendo minha reação me puxou para mais perto dele e sussurrou em meu ouvido:

— Lembre-se somos um casal apaixonado.

Sim — Assenti com a cabeça, obrigando-me a olhar para ele e soltar minha respiração. Ele me olhou de volta, com aqueles olhos azuis intensos, e com um leve sorriso no canto da boca. Pude notar sua satisfação em perceber que ainda mexia comigo.
Oh, shit!

Seguimos pelo o jardim até o salão principal, no caminho Caleb apresentou-me a alguns convidados como sua namorada. Seu toque sobre o tecido fino do meu vestido, continuava me atormentando, sentia que em algum momento minhas pernas cederiam. Tive que fazer um grande esforço para me controlar, não queria que ele percebesse como seu toque estava me perturbando.

Entramos no grande salão, com piso de madeira nobre todo iluminado por lustres que deveriam ser do século XIX. No canto central havia uma grande mesa farta, e garçons servindo aperitivos e bebidas por todos os lados. Caleb ainda fazia questão de cumprimentar todos os convidados, o que já estava começando a me deixar impaciente.

Passei os olhos por todo o salão, observando todos os convidados magnatas que estavam ali. Quando percebi a maioria dos convidados se voltando para a grande escada central do salão. Virei-me para olhar, quando a avistei de braços dados com um homem muito atraente, eles estavam descendo as escadas e acenando para os convidados.

Marion.

***********************************

Esse é o modelo do vestido da Sophia.

Gostou do capitulo? Então não se esqueça de votar! Bjs

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top