Capítulo 37

No dia seguinte a mensagem de Andrew, decidir voltar para Londres. Apesar de sentir muita falta da minha família, era necessária minha volta à Inglaterra. Segundo meu diretor, era indispensável minha presença na reunião que teríamos com nossos novos clientes, além disso, havia a questão da hipoteca de nossos bens que eu deveria resolver o quanto antes.

Deixei na Toscana uma vovó Medina desolada, sabia que nossa despedida seria um momento doloroso. Eu sabia que minha família havia se apegado a mim, mas não tinha idéia do quanto. Mas em algum determinado momento deveria voltar a Londres, cedo ou tarde, teria que voltar.

— E o que você achou da reunião? — Andrew perguntou com um sorriso sedutor. Estávamos caminhando lado a lado, rumo à cafeteria que ficava no mesmo quarteirão da O'Brien Company.

Havíamos acabado de sair de uma reunião, com dez distribuidores ingleses e escocês de vinhos. O objetivo daquela reunião era promover à vinícola, juntamente com nossas marcas e produtos.

Caleb não tinha participado para meu alivio. Segundo Andrew ele estava fora do país, resolvendo questões de sua empresa. Agradecia a Deus por ele está fora, eu ainda não me sentia preparada para rever-lo, era melhor que continuássemos afastados um do outro.

— Confesso que fiquei um pouco tensa com tamanha responsabilidade. — respondi enquanto entrávamos na cafeteria. — Muitos dos assuntos são novos para mim, mas gostei bastante da dinâmica da reunião. Acha que temos chance de fechar um bom contrato? — perguntei esperançosa.

Mesmo com todo o investimento de Caleb, ainda precisávamos restabelecer a Vinícola Salvatore no mercado de vinhos, e apostar no mercado inglês era a forma mais viável de alcançar o mercado americano e chinês.

— Claro que sim Sophia! — ele respondeu sorrindo. — Os importadores sabem que a vinícola está com uma nova gestão, além disso, ter Caleb O'Brien como sócio é garantia certa de conseguir os melhores contratos. Aquele filho da mãe possui uma credibilidade inquestionável no mundo dos negócios. — ele riu ao falar do amigo.

— Mas Caleb não estava presente nessa reunião Andrew, portanto se fecharmos o contrato o mérito será todo seu. — pisquei divertidamente para ele.

Andrew se mostrou um verdadeiro tigre na negociação com os distribuidores e exportadores. Com argumentos convincentes e um plano de crescimento atraente aos olhos deles. Irrevogavelmente ele era bom. Andrew Brandt era muito bom no que fazia.

Ele deu de ombros.

— Você também foi espetacular Sophia, se mostrou forte, decidida e defendeu a vinícola com paixão. Estou muito orgulhoso em ter-la como minha pupila.

Andrew segurou a cadeira para mim e depois se sentou a mesa. Pedimos nossos cafés e algo para comer, e continuamos conversando sobre a vinícola. Ele achava essencial que mesmo formada em comercio exterior, deveria fazer um MBA em gestão de negócios internacionais.

— Sophia! — uma voz grossa chamou e eu me virei para trás a procura do dono daquela voz que tanto conhecia.

— Giorgio! — Exclamei surpresa. — O que faz aqui? Digo quanto tempo não nos vemos. — sorri o cumprimentando.

Eu não sabia o que dizer, nem o que pensar. Estava realmente surpresa diante a situação.

— Que coincidência nós nos encontrarmos, não é? — Um sorriso se abriu no rosto dele.

— Nem tanto, já que trabalhamos neste quarteirão vossa alteza real. — Foi Andrew quem respondeu, fazendo questão de deixar bem claro que estava sendo sarcástico.

Mas Giorgio não se intimidou com seu sarcasmo. Estava mais ocupado em me encarar. Com um olhar evasivo... Penetrante. Que me deixou um pouco tensa.

Terminei de tomar meu café de uma só vez, o líquido passou queimando pela minha garganta. Virei para encará-los novamente, decidida que era melhor ir embora. Mas antes que eu abrisse minha boca para dizer algo, Andrew continuou sarcástico.

— Na verdade vossa alteza nós já estávamos de saída. — Andrew se levantou da mesa, e eu acompanhei seu gesto.

Sorri para Giorgio sem graça, constrangida pela situação. Era natural toda aquela amenidade entre eles, Andrew era o melhor amigo e braço direito de Caleb na empresa. E Giorgio e Caleb, eram inimigos naturais por algum motivo que eu desconhecia.

— Tudo bem senhor Brandt eu também já estava de saída. —ele fez sinal para um de seus seguranças, pelo o pouco que eu o conhecia sabia que no fundo ele estava se divertindo com a situação. — Me permite te dar uma carona Soph? — ele sorriu para mim como se perguntasse se poderia me chamar assim.

— Claro. — Sorri para ele consentindo. — Andrew você não se importa, não é?

A essa altura já estávamos do lado de fora da cafeteria.

— Claro que não Sophia, nos vemos amanhã. — me deu um beijo no rosto. — Até mais vossa alteza real. — e simplesmente foi embora.

— Tenho impressão que ele estava debochando da minha cara. — ele deu um sorriso maroto, enquanto abria a porta de seu carro para que eu pudesse entrar.

— Eu tenho certeza. — Dei uma pequena gargalhada.

O motorista de Giorgio arrancou o carro em direção ao centro da cidade, as ruas estavam praticamente vazias. Era normal no inverno que elas começassem a esvaziar. Giorgio observava tudo calado ao meu lado, seu silêncio começou a deixar o clima desagradável.

— Faz quanto tempo que você voltou para cá? — ele me olhou, apertando os olhos.

E foi nesse momento que consegui realmente olhar para ele. As sobrancelhas grossas levemente vincadas. O seu sorriso perfeito que denunciava lindas covinhas em seu rosto encobertas pela barba fina. E seu perfume era tão aconchegante, que eu estava prestes a fechar os olhos para senti-lo melhor. Mas foi então, que eu notei sua sobrancelha se erguer esperando por minha resposta.

Com certeza corei de vergonha.

— Ah, me desculpe... — balancei a cabeça tentando tirar aqueles pensamentos da minha cabeça. — Tem apenas uma semana que eu voltei da Toscana.

— Mas pretende voltar para a Itália?

— Hmmm... Ainda não sei... Na verdade estou de volta para resolver alguns assuntos relacionados à vinícola de minha família.

Ele me observou por um instante. Algo o divertia.

— O que foi? — perguntei sem jeito.

Depois de me observar, o que me pareceu horas, ele finalmente respondeu.

— É que eu nunca te vi assim tão tensa como hoje.

— Não estou tensa. Estou super relaxada! — Recostei a cabeça no apoio do banco, eu realmente estava tensa com sua presença. E o jeito que ele me olhava... Isso realmente não estava ajudando. Na verdade nem eu conseguia entender porque estava tensa. Tirando a noite que nos conhecemos, eu sempre me senti a vontade com a presença de Giorgio. Mesmo ele se mostrando um homem intimidador na maioria do tempo, ele sempre me trazia uma sensação de paz que eu não sabia explicar. — Tive uma reunião de negócios exaustiva mais cedo, só estou um pouco cansada. — dei um sorriso fraco.

Ele sorriu como no dia que me levou para visitar a instituição. Um sorriso livre de ironia ou escárnio, que me causou borboletas no estomago.

— Você fica ainda mais linda quando sorri. — seu olhar buscou o meu.

Com ele sendo gentil daquela maneira... Eu sorriria sempre.

Ficamos nos encarando, como se nada além de nós importasse, foi quando seu celular tocou. Giorgio o pegou no bolso do seu paletó e voltou a olhar para rua enquanto falava. Eu gemi deixando a cabeça cair no encosto do banco, frustrada com a situação.

— Pare aqui, por favor.

Pedir ao motorista que encostou o carro em frente ao edifício em que eu morava, Giorgio desligou o celular e examinou os arredores com uma curiosidade visível. Embora eu morasse em um bairro de classe media alta, meu apartamento estava bem longe do palácio em que ele vivia.

— Eu queria pedir desculpa.

— Pelo quê? — minhas sobrancelhas se arquearam.

Giorgio olhou para o celular em sua mão.

— Era uma ligação importante, eu não podia deixar de atender. — explicou.

— Tudo bem. — sorri. — Obrigada pela carona Giorgio.

Quando ia abrir a porta do carro pronta para sair, senti sua mão segurar meu pulso esquerdo.

— Acabamos de tomar café, mas acho que tenho um tempo para uma xícara de chá. — ele sorria. — Não aceito não como resposta.

Olhei para ele e começamos a rir.

— Eu não sou muito boa com chás como vocês ingleses, mas garanto preparar algo bebível.

Ele deu uma risada gostosa.

Giorgio foi tão rápido, que mal percebi quando ele desceu do carro e abriu novamente a porta para mim. Engatamos uma conversa animada sobre como o clima de Londres era diferente do da Toscana, enquanto estávamos no elevador.

— Eu espero que não repare a bagunça. — Falei enquanto pegava as chaves em minha bolsa. — Eu ainda não tive tempo de organizar tudo desde que voltei de viagem.

Abri a porta apreensiva com estado do meu apartamento, mas fui pega de surpresa ao ver que o ambiente estava impecável. Desde quando voltei a Londres estava atrás de Mercedes, minha diarista para me ajudar com a faxina, pelo visto ela tinha vindo sem me avisar.

Giorgio ficou parado próximo a porta com um olhar especulativo.

— Por que está rindo? — estreitei os olhos, desconfiada.

— Me sinto enganado. — reclamou. — A onde está a bagunça?

Ri com seu comentário.

— Depois não posso deixar de agradecer minha diarista por ter colocado esse lugar um brinco, acredite em mim, isso aqui estava um caos hoje mais cedo.

Indiquei umas das banquetas ao redor da ilha da minha cozinha, para que ele se sentasse. Peguei a chaleira no armário e coloquei um pouco de água para ferver.

Black tea com leite? — perguntei.

— Sim, mas sem o leite, por favor. — pediu se ajeitando melhor na banqueta.

— Eu também prefiro sem leite, mas não conte isso para seus conterrâneos. — sussurrei baixinho, arrancando-lhe um sorriso.

Conversamos um pouco sobre nada e sobre tudo ao mesmo tempo, enquanto eu terminava de preparar o chá. Quando terminei enchi sua xícara com o liquido, tomando cuidado para não me queimar e me sentei ao seu lado.

Depois de um gole, ele cruzou os braços sob o tampo da mesa, meio que se inclinando para mim. Seus ombros pareceram dobrar de tamanho.

— Acabo de descobrir que você me enganou pela segunda vez. — ele falou depois de um gole.

— Não sabe que sou uma caixinha de surpresas vossa alteza real? — perguntei o provocando.

Giorgio ficou sério.

— Ah não! Você também vai me chamar assim? — ele tentou me repreender, mas não agüentou e deu uma gargalhada.

— Só se você quiser. — dei uma piscadela para ele, Giorgio riu mais ainda e comecei a rir também.

De repente seu riso se tornou em uma expressão séria, me deixando confusa.

— O que foi? — quis saber, sem entender sua reação.

— Soube que você e Caleb não estão mais juntos. — ele falou sério, colocando sua xícara de chá de volta ao pires.

No mesmo instante um forte arrepio percorreu meu corpo. Eu não sabia se queria conversar com ele sobre Caleb. Ao mesmo tempo em que eu queria apagar todas as lembranças dele da minha memória, o pensamento de voltar a ficar longe de Caleb ainda me apavorava. A verdade era que eu ainda estava muito confusa em relação a tudo o que sentia. E não queria ter que falar sobre aqueles sentimentos com Giorgio, às vezes eu ainda desconfiava de seu interesse em mim.

— E eu soube que você e Marion já marcaram a data do casamento. — soltei automaticamente.

Ele soltou uma pesada lufada de ar e correu a mão pelo queixo quadrado.

Um silêncio muito constrangedor se formou enquanto nos encarávamos. Fui ficando cada vez mais sem jeito. Sobretudo porque seu olhar continha uma intensidade desconcertante, capaz de derrubar todas as barreiras que eu havia erguido ao meu redor.

— Sophia, por favor, não me olhe assim. — suplicou.

— Você a ama? — engoli em seco, querendo controlar minha respiração, mas em vão, pois ela já havia se descontrolado.

Meu coração se apertou o medo de ouvir uma resposta afirmativa me assolando.

— Não é questão de amar Sophia. — percebi que sua boca estava trêmula. — Nem sempre as pessoas se casam apenas por se amarem.

Acabei rindo, ainda que não quisesse.

— Giorgio, você quer me fazer acreditar que está sendo obrigado a se casar com Marion?

— Não Sophia! O que eu quero dizer é que existem motivos maiores do que amor para esse casamento acontecer...

— Você não precisa explicar nada para mim Giorgio. — o cortei decepcionada.

Ele passou a mão pela boca e saiu de perto de mim. Meu coração estava acelerado e uma vontade incontrolável de gritar de frustração estava subindo por minha garganta. O que levaria um homem como Giorgio se submeter aos caprichos de Marion? Até quando ela continuaria se dando bem?

— Sabe o que eu não consigo entender? — depois de um tempo comecei a falar atraindo sua atenção para mim. — O que leva um homem como você se deixar dominar por uma mulher como Marion?

— Sabe... — começou com a cabeça baixa. — Tudo teria sido mais fácil Sophia se eu não tivesse te conhecido.

Pisquei com força e apertei meus lábios. Aquelas palavras foram como socos em meu estômago.

— O que você quer dizer com isso? — Falei tentando manter o controle.

— Foi um erro eu ter vindo até aqui. — ele disse com a voz baixa. — Mas eu precisava te ver Sophia. Até dois meses atrás, eu estava certo de tudo o que precisava fazer, mas você apareceu me fazendo duvidar se tudo aquilo que eu havia planejado era o que eu realmente queria para minha vida.

— E o que você quer para sua vida Giorgio?

Aquilo realmente era algo que eu gostaria de saber!

Ele se aproximou. Fiquei imóvel. Minhas pernas bambearam. Era uma ótima ideia continuar sentada ou eu iria direto para o chão.

Então ele parou bem próximo a mim e sussurrou em meu ouvido:

— Você.

Meu coração começou a bater tão forte que parecia que iria saltar do meu peito.

Giorgio encarava minha boca como se fosse algo que ele desejasse á muito tempo. De repente ele colocou sua mão em minha cintura colando meu corpo no seu, com a outra mão puxou meus cabelos levemente para trás. Foi então que seus lábios se fundiram aos meus, em um beijo intenso, avassalador, dominante. Ao mesmo tempo em que parecia faminto, ele era suave. Ele me beijava como se não houvesse amanhã, como se aquela fosse a ultima oportunidade que teríamos na vida, como se não houvesse mais ninguém, além de nos dois. E eu correspondi na mesma intensidade.

Em um momento de extrema loucura, agarrei seu cabelo o puxando para mais perto de mim como se tudo aquilo ainda não fosse o bastante. Sentia minha pele queimar com seu toque. Estava em êxtase.

Quando nos afastamos ofegantes, encostei minha testa na dele, completamente fascinada com o que tinha acontecido.

— Deus o que foi isso? — sussurrei.

— Eu queria te beijar desde que te conheci!

— Você não pode brincar com meus sentimentos assim... — o repreendi tomando fôlego. — Eu não vou permitir que você me use na sua guerrinha contra Caleb.

Ele passou a mão pelo rosto e se afastou de mim.

— Sophia eu jamais brincaria com seus sentimentos. — sua boca estava trêmula — Eu... Você é muito importante para mim. — terminou relutante.

— Se sente alguma coisa por mim, então porque ainda continua insistindo em se casar com Marion? — ele desviou seu olhar do meu, me fazendo deduzi tudo apenas com sua atitude. — Marion faz parte de seu plano de vingança contra Caleb, não é isso? É claro, por isso aceitou se unir a ela. — concluí antes mesmo de ouvir sua resposta.

Ele se aproximou, segurando meu rosto com as mãos, me obrigando a olhar em seus olhos. E me beijou novamente, um beijo de arrepiar todos os pelos do meu corpo, que me deixou sem ar, totalmente confusa por querer mais beijos como aqueles.

— Eu queria muito ter te conhecido em outro momento da minha vida Sophia, te oferecer todo o meu melhor. — ele sorriu entre meus lábios, mas logo voltou a ficar sério. — Mas acredite em mim, eu não posso te oferecer nada, além de ressentimentos, mágoas e rancor. — ele se afastou, parecia que ele havia acabado de perder uma guerra.

Seu olhar frio e vazio dilacerou meu coração. Giorgio era um homem bom, mas assim como eu, não conseguia curar as feridas de seu passado. Eu sabia o quanto sua alma fora machucada pela perda prematura de sua esposa e de sua filha. Ele merecia uma segunda chance para ser feliz, Giorgio merecia ser amado, mas infelizmente isso não aconteceria ao lado de Marion.

— Giorgio tudo o que eu sei é que você merece uma segunda chance para reconstruir sua vida. — contornei seus lábios carinhosamente com a ponta do meu dedo. — E ao lado de Marion você sabe muito bem que não irá conseguir!

Ele deu uma risada que acabou saindo falha.

— Eu aprendi desde muito cedo Sophia que a felicidade não é algo para mim. — E aquele olhar que antes me aquecia agora me causava calafrios. — Eu não posso terminar meu noivado com Marion, por favor, confie em mim é para seu próprio bem.

A minha raiva borbulhou. Afastando-me dele bruscamente. Os meus sentimentos tornaram-se um turbilhão dentro de mim. Como ele tem coragem de me dizer que não pode deixar Marion, depois de me fazer arder em seus braços?

— Então, por favor, a partir de hoje nunca mais se aproxime de mim. — Pedi com lagrimas nos olhos, mesmo não querendo que ele saísse de perto de mim.

Seus olhos se arregalaram discretamente. Sua boca se contraiu em uma expressão de dor.

Eu não queria que ele se afastasse da minha vida, mas também não poderia permiti que permanecesse nela, quando ele iria se casar com Marion.

— Por favor, Sophia, não me peça isso. — suplicou baixinho. 

Balancei a cabeça, incapaz de compreender o que ele dizia. Não fazia sentido. Nada daquilo fazia sentido para mim.

— Eu não posso manter nenhum tipo de contato com o homem que irá se casar com minha pior inimiga. — falei com determinação. — Você tem razão, foi um grande erro ter me procurado. Mas agora você tem minha benção para me esquecer e se casar com Marion. — dei as costas para ele. — Adeus Giorgio.  

Não me virei para o olhar, mas percebi quando ele caminhou ate a porta parando em seguida. Meu peito doeu quando falei que o que aconteceu entre nos havia sido um erro, mas era uma dor necessária.

— Sophia! — ele me chamou.

— Diga.

Quando o encarei bem nos olhos, seu olhar fez meu coração gelar.

— Por favor, mantenha distância de Marion, eu jamais me perdoaria se alguma coisa acontecesse com você.

E sem falar mais nada, foi embora do meu apartamento, e da minha vida.

~:~

E quem aqui é team Giorgio? Sei que vocês estão me amando nesse momento, finalmente aconteceu algo a mais entre ele e Sophia. Porém, infelizmente as coisas não terminaram muito bem entre eles. Quanto ao team Caleb não me matem, por favor, em minha defesa (e isso servem para ambas torcidas) nada nessa estoria é definitivo até eu postar o ultimo capitulo. 

Quero agradecer a todas vocês pelas mensagens de apoio que recebi quando precisei pausar o livro. Sei que havia marcado o retorno para o dia 10/08, mas quem me acompanha desde o inicio, sabe que precisei pausar o livro uma vez por motivos de saúde na família, e infelizmente aconteceu novamente, além da perda do meu tio. Então quero pedir a vocês um pouco mais de paciência com essa autora que vos escreve. Não irei pausar o livro mais, mas precisarei da compreensão de vocês nesse momento. Continuarei postando uma vez por semana até o final, e se tiver que pausar novamente (espero que isso não aconteça) avisarei.

Ah! E me digam o que acharam da capa nova do livro... Graças a linda da @ellenscofield  Quando Novembro Acabar está de capa nova.

Até o proximo, agora fiquem com esse gif de tirar o folego. 😘

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