42.5 [𝐄𝐬𝐩𝐞𝐜𝐢𝐚𝐥 +𝟙𝟠]. 𝕱𝖊𝖊𝖑𝖎𝖓𝖌 𝕲𝖔𝖔𝖉 😈🔥
Assim como o capítulo 32.5, esse se trata de um "bônus" que pode ser pulado, já que não afeta a narrativa principal de "Quando Estamos Sós." É um capítulo focado exclusivamente no HOT (vulgo, putaria).
Quem se sentir desconfortável com esse tipo de conteúdo erótico explicito e com uso de termos mais "chulos" pode avançar para o capítulo 43. 😉
Obs. Apenas lembrando que aqui ambos os personagens já são maiores de idade. 🤤🔥
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A casa de Luan e James, apesar de sua simplicidade, transmitia uma sensação acolhedora ao se adentrar. O clima pesado que antes pairava quando o pai de James ainda não havia sido preso dissipou-se após uma repaginada no local. Claro, o fato de terem colocado papéis de parede para esconder as marcas da explosão do botijão, causado por Luan, ajudou bastante no processo.
Evitei pensar demais no que estava prestes a ocorrer dentro daquele quarto, pois só a ideia já me deixava paralisado.
Assim que chegamos, Luan foi direto para o banheiro, alegando precisar de um banho. Ele estava encharcado de suor — talvez pelo nervosismo, ou pelo calor escaldante. Era irônico lembrar da primeira vez que o vi saindo daquele banheiro sem camisa, e como fiquei inconscientemente babando pelo seu corpo. Hoje, assim que ele saísse de lá, eu estaria literalmente fazendo isso nele.
O som do chuveiro de certa forma me tranquilizava. Era o lembrete sonoro que poderia ficar relaxado por hora; tempo que eu precisava para me preparar psicologicamente para a minha primeira vez. Dirigi-me então ao quarto dele para esperá-lo. O quarto estava na penumbra, mas uma fresta na janela ao fundo permitia a entrada de um fio de luz, o suficiente para enxergar seu interior.
Ao centro, a cama de casal de James ocupava grande parte do espaço, com os lençóis todos desarrumados. Do outro lado, a cama de solteiro que Luan comprou estava encostada na parede, simples, mas igualmente bagunçada. Roupas espalhadas pelo chão acrescentavam um toque de caos ao cenário. Definitivamente não dava para esperar algo diferente quando dois garotos desordeiros decidiam morar juntos.
Nunca perguntei a Lêh se ela e James já tinham tido sua primeira relação. Mas, se tiveram, certamente não foi ali. Ela detestava desordem, e o odor masculino que emanava do quarto a faria sair correndo entre os calcanhares assim que pisasse ali.
Então, o barulho do chuveiro cessou repentinamente. Um misto de ansiedade e excitação tomou conta de mim. A porta sanfonada do banheiro rangeu ao ser aberta, e logo vi Luan surgir no quarto, com uma toalha sobre o ombro e os cabelos ainda molhados, formando pequenas poças no chão. Para minha surpresa, ele estava vestido; afinal imaginei que sairia apenas com a toalha cobrindo seu corpo.
— Está tudo bem? — Luan perguntou com um sorriso ameno, lançando a toalha sobre uma cadeira.
Assenti, embora minha frequência cardíaca estivesse elevada. Ele passou por mim, que estava sentado na beira da cama de James, dirigindo-se à escrivaninha mais ao fundo do quarto.
— O que está fazendo?
— Isso — Luan respondeu, com um sorriso traquina, enquanto pareava seu celular a uma caixa de som bluetooth que havia sobre a escrivaninha, bem ao lado de um ioiô velho.
Uma música começou a tocar ao fundo, com um ritmo deliberado e dinâmico, suave e gradual, mas com uma base firme e constante. Na ocasião, eu não a conhecia, mas Luan me contou eventualmente que se tratava de uma música chamada "Feeling Good", de Nina Simone. Aquela música combinava perfeitamente com o clima de sedução que Luan queria implantar.
https://youtu.be/FQMQT61vy-8
Birds flying high, you know how I feel 🎶
(Pássaros voando alto, você sabe como eu me sinto)
Ele caminhou até a porta, fechando a entrada de luz de fora. Agora, apenas a pequena fresta da janela permitia a entrada da luz exterior. Estávamos trancados a quatro paredes. Esse gato havia encurralado de vez o rato aqui.
Não tirei os olhos dele enquanto meu namorado mordia os lábios inferiores e, de forma rápida, desabotoava sua camisa jeans. Ao terminar, percebi que Luan usava abaixo um suspensório preto anexado à sua calça de moletom.
Segurando as alças do suspensório após lançar sua camisa no chão, e fingindo timidez, Luan balançava lentamente o quadril, enquanto eu não conseguia desviar o olhar de seu corpo. Embora já tivesse notado que ele ganhou massa muscular nos últimos meses, não era excessivamente musculoso. No entanto, ele tinha um porte físico definido, com um abdômen marcado e trincado que eram uma visão transcendente. Seus oblíquos externos desenhavam um corte V acentuado, levando meus olhos naturalmente para a linha de sua cintura, que iam em direção ao "paraíso." Falando nele, Luan, propositalmente, deixou amostra uma pequena parte do elástico de sua cueca branca acima da sua calça. Já os seus mamilos escuros contrastavam com sua pele clara. Puta que pariu, ele era exatamente o meu tipo, sem tirar nem pôr!
Lentamente, Luan deslizou as alças dos suspensórios para os lados, como se fosse um bombeiro prestes a entrar em um prédio e apagar um incêndio — ou, nesse caso, me deixar ainda mais em chamas com sua tocha.
Sun in the sky, you know how I feel 🎶
(Sol no céu, você sabe como eu me sinto)
Com um gesto provocante do dedo indicador, Luan me chamou em sua direção. Levantei-me da cama, assim como minha ereção começava a se erguer dentro da cueca. Pensei em esconder, mas percebi que não era como quando você fica duro acidentalmente no ônibus. Naquele momento, Luan precisava saber como eu e meu "amiguinho" lá embaixo estávamos reagindo ao seu corpo monumental.
Estávamos a poucos centímetros de distância. O cara sem camisa quem se encarregou de romper o resto de nossa distância física, colidindo seu tórax ao meu. Mas não foi a única coisa que senti encostar no meu corpo nesse ato; algo na região de sua cintura roçou em meu próprio membro: Luan Pimentel estava de pau duro!
— Olha — ele me desafiou, ainda mordendo os lábios.
Não podia negar meu desejo de contemplar o volume de sua mala, embora minha timidez permitisse com que eu apenas desviasse os olhos sutilmente para baixo discretamente. Mesmo no escuro, era impossível não notar a protuberância consideravelmente grande que se destacava diagonalmente em sua calça.
Breeze driftin' on by, you know how I feel 🎶
(Brisa passando, você sabe como eu me sinto)
Sem hesitar, Luan iniciou nossa sessão intensa de prazer, deslizando seus lábios molhados pelo meu pescoço. Primeiro um beijo suave, depois um chupão intenso, como se fosse um vampiro. O idiota demorou consideravelmente, deixando-me com uma marca roxa — algo que, de certa forma, gostei, como um símbolo da nossa primeira relação sexual. Durante o ato, porém, tudo que consegui fazer foi arfar de prazer.
— Vai ficar olhando para o meu corpo até quando? — Luan ergueu-se do meu pescoço de súbito, me flagrando enquanto eu delirava olhando para seu abdômen definido.
— Eu... Não...
— Porque, em vez de me comer com os olhos, não vem provar com a boca?
Era um desafio? Luan estava me desafiando? Não sabia dizer, mas o sorriso dele congelou meus movimentos naquela hora. Amava o Luan romântico e atencioso, mas esse Luan safado que eu estava conhecendo me fazia ficar de pernas bambas.
— Vem cá, bebê. Eu sei que tu queres.
Empurrando moderadamente minha nuca, Luan abaixou minha cabeça até a região do seu peitoral. Minha boca estava tão próxima dele que, se isso era um desafio sobre eu não ceder, estava decidido a perder.
It's a new dawn 🎶
(É um novo amanhecer)
Selei meus lábios em seu peitoral, deixando um beijo na região. Aquele corpo que sempre admirei de longe quando ia vê-lo jogar basquete, agora estava ao meu alcance. Aquele garotão era todo meu. Ia beijar cada parte do seu tanquinho. Porra! Tinha como isso melhorar?
— Assim não, com a língua — Luan sorriu safado diante de seu próprio pedido.
Ele estava falando sério mesmo?! Sua expressão deixava clara a resposta da minha pergunta mental.
Fiz o que ele pediu, enquanto meu coração saia pela boca, deslizando timidamente minha língua pelas ondulações do seu abdômen definido. Era uma sensação incrível estar provando o corpo do meu namorado. Luan, por sua vez, ergueu os braços para trás da nuca, apoiando-se na parede, enquanto inclinava a cabeça para trás e suspirava de excitação.
— Que língua incrível, Kevin — Ele me elogiou, de olhos fechados conforme meus movimentos de vai e vem pelo seu corpo aumentavam de ritmo, alternando entre lambê-lo e beijá-lo. Minha timidez, aos poucos, foi sendo substituída pelo deleite de ter o corpo de outro garoto só para mim.
Evitei ao máximo deixar rastros de saliva em seu corpo. Ainda assim, aproveitei do fato de estar tão próximo dele para sentir seu cheiro quando cheguei em seu cangote. Mesmo tendo acabado de tomar banho, Luan estava ainda mais cheiroso que o habitual; ele com certeza passou uma colônia bem cara antes de vir para o "abate" comigo.
— Me faz de picolé, e me lambe — confesso que quase caí na gargalhada com sua fala, mas fui certeiro em engolir minha risada. Ele estava de olhos fechados, cabeça inclinada e em êxtase no seu tesão. Luan falava sério. E, de certa forma, esse estava sendo o melhor "sorvete" que já experimentei na vida.
It's a new day 🎶
(É um novo dia)
Então, minha língua chegou aos seus mamilos. Sem pedir permissão, e sem recuar para olhar para ele, passei a lamber a região, em movimentos circulares. Senti um leve arrepio percorrer o corpo de Luan quando meus lábios exploraram a textura macia e a sensibilidade daquela área. Era flácido, tendo uma textura diferente do seu corpo rígido, mas ainda assim era igualmente gostoso.
Quando enfim estava disposto a olhar para ele, Luan agarrou minhas coxas com uma precisão e firmeza incríveis, e me ergueu do chão repentinamente. Fiquei atônito enquanto aquele garotão me carregava debruçado sobre seu peitoral em direção à cama de casal.
— Ei, Luan. Essa cama é do James! — Tentei intermediar sua ação, mas já era tarde. Ele me soltou com tudo em cima daquele colchão macio.
— Aposto que ele não vai se importar — Com a voz sedutora, Luan engatinhou por cima de mim, suas pernas posicionadas em torno do meu tronco, me prendendo naquela posição.
It's a new life for me, ooh 🎶
(É uma nova vida para mim, ooh)
Do nada, ele começou a abaixar lentamente sua calça moletom. Aos poucos, sua cueca boxer branca ficava à mostra enquanto ele se despojava das vestes pelas pernas.
— Está tudo bem, Kevin? Não quero ir além do que você está confortável.
Se estava bem? Porra, o cara estava ali sobre mim, apenas de cueca e de cacete duro! Eu estava em um estado de prazer supremo.
Instintivamente, minha mão foi para o seu volume, por cima da cueca. Luan me olhou surpreso enquanto eu erguia meus olhos castanhos para ele, finalmente revelando aquela espreitada safada que tanto tentei esconder. Minha excitação interna e a cabeça da minha própria tora quase escapando da cueca não podiam mais esconder o quanto eu estava fogoso.
Abaixei lentamente sua cueca, sem desviar o olhar enquanto seu membro se tornava visível. Com um movimento rápido para finalizar, a cueca caiu em seus joelhos, e sua ereção surgiu diante de mim. Com uma curvatura acentuada para a direita, o pênis de Luan se mostrou maior que a média e estava completamente ereto. Assim como meu coração, seu pau pulsava freneticamente, deixando-me tão duro quanto o do adolescente rebelde acima de mim.
And I'm feeling good 🎶
(E estou me sentindo bem)
Sem esperar por orientações, agarrei a circunferência de seu membro impulsivamente. Era quente, rígido e delicado, assim como o resto do corpo de Luan. Assim como ele próprio. Senti a glande deslizar conforme movimentava minha mão para cima e para baixo. Eu estava tocando a pica de outro cara pela primeira vez!
Para verificar se meu namorado estava confortável com o que eu estava fazendo, olhei para cima mais uma vez. Seus olhos verdes estavam vidrados em mim, mas não mais com a olhada arteira de há pouco. Ele estava se contendo para não gemer, o que ficou claro quando flexionou os dentes contra as próprias gengivas inferiores com minha atitude.
Já eu estava eufórico em todos os sentidos. Enquanto minha cabeça de cima cogitava que poderia estar indo longe demais ou imerso em uma situação constrangedora, a cabeça debaixo clamava por aquilo. Mas quem decidiu minha próxima ação não foi nenhum dos dois, mas sim meu coração. Eu e Luan nos amávamos, estávamos mais conectados do que nunca. Não havia problema nenhum em nos unir fisicamente; na verdade, era exatamente o que eu queria...
Sem hesitação, abocanhei seu membro com minha boca de uma vez. Se estava envergonhado? Completamente. Mas ao mesmo tempo, desejava aquilo intensamente.
Enquanto sentia o seu instrumento dentro de minha boca, rígido como uma pedra, o meu próprio dava leves solavancos como se implorasse para escapar.
O gosto era meio... Diferente? Na real, nem mesmo sabia dizer se tinha um sabor de fato. Ainda assim, a sensação de ter um pauzão daqueles na minha boca era incrivelmente prazerosa.
— Os dentes... — Luan verbalizou bem baixo, num tom misto de súplica e desejo. Parecia que ele estava gostando de forma geral, mas aparentemente errei em algo.
— Me desculpe — murmurei, assegurando-me dessa vez de manter meus dentes afastados do seu órgão enquanto o chupava.
Não queria ser ensinado neste momento, como quando Luan me ensinou a beijar. Queria me mostrar independente e surpreendê-lo. Usar dos meus conhecimentos adquiridos em filmes de conteúdo adulto e mangás BL para maiores. Mas Luan não parecia se importar; com um sorriso gentil, acariciou minha cabeça enquanto eu ia cada vez mais fundo em minha mamada.
Não tardou, todavia, para ele deixar de me ver como alguém frágil. Percebi isso quando começou a empurrar seu membro mais fundo em minha garganta. Aquele "bumerangue" ia e vinha, e apesar de me engasgar algumas vezes no meu primeiro boquete, Luan sempre se certificava de que eu estava bem. É, talvez ele não tivesse abandonado completamente seu zelo por mim.
— Quer parar de perguntar? — tirei a boca de seu mastro para falar. — Não sou esse santinho que você pensa.
— Claro que não, minha vida. Você não é um santinho, é apenas o meu nerdzinho. Agora, vem cá e cai de boca de novo, porque eu estou adorando — seu sorriso malicioso enquanto ele, completamente nu, de peru duro e em estado provocativo, pairava sobre mim, me encheu de uma agitação indescritível.
— Vai ver só quem é o nerd aqui...!
Empurrei Luan para baixo utilizando minhas duas mãos, fazendo-o cair deitado na cama ao meu lado. Posicionei-me apressadamente sobre ele, joelhos em cada lado da cama, para mantê-lo ali sem chances de escapatória.
Tirei minha respectiva camisa e, em seguida, minha calça. Agora, de cueca slip preta, eu estava sobre meu namorado. Por um momento, hesitei. Será que eu conseguiria ficar pelado na frente de outro cara? (Apesar de que a cabecinha do meu já estava para fora da cueca involuntariamente). Luan me olhava surpreso, com expectativas do que viria a seguir.
Olhei para trás; seu cacete ainda estava enrijecido. Se ele conseguia, eu também podia. Fiquei de pé na cama, retirando minha cueca lentamente e a joguei sobre ele indecentemente. Quando Luan finalmente tirou minha cueca do seu rosto, ele conseguiu vislumbrar minha pica dura pela primeira vez.
— Caralho! — Luan exclamou ao me ver completamente sem roupa. — Literalmente, caralho!
Sua reação me surpreendeu. Ok, eu sabia que meu pau era grosso e tinha veias visíveis e chamativas; e sim, era consideravelmente grande em tamanho. Mas não tinha noção de que era "tuuuudo" isso.
— É maior do que o meu — disse ele, os olhos verdes fixos em minha piroca.
— Será que é? Não sei não, hein... Ei!
Antes que pudesse terminar minha frase, Luan apoiou suas mãos em minhas nádegas despidas e me puxou para perto dele. Nossos corpos se chocaram quando eu caí deitado sobre ele, nossas espadas se alinhando enquanto Luan me beijava intensamente, cheio de desejo.
Em seguida, sua boca alcançou minha orelha. Primeiro, ele mordiscou meu lóbulo, depois passou sua língua na entrada da região interna em movimentos circulares. Nossos órgãos masculinos se encostavam durante o processo.
— Isso é tão... excitante... — falei entre gemidos.
— Diga que sou seu homem — Luan pediu libertino, sua língua agora subindo e descendo pela minha orelha.
— Você é o meu homem, Luan...
Puts, eu estava louco com aquele movimento dele. Até que se afastou da minha orelha e me deu um beijo de língua deliberadamente sensual e cheio de anseio enquanto levava sua mão sutilmente até meus glúteos.
— Olha aí, maior mesmo — Luan constatou após desprendermos nossas bocas, segurando ambas as varas com uma mão para destacar que o meu tinha alguns poucos centímetros a mais. A percepção era sutil, dado que o dele era mais torto, mas ao alinhá-los não restavam dúvidas de quem levava a melhor.
— Hum, e aquele papo de não ser uma competição entre nós? — retruquei com um sorriso provocativo; afinal, era uma rara vez em que eu superava Luan em algo.
— Tamanho não é documento. Além do mais quem disse que estou chateado com isso? Pelo contrário, quem se beneficia do seu ser maior sou eu — Luan se ajoelhou na cama, inclinando-se em direção à minha região pélvica.
Sua língua começou a deslizar suavemente pela cabeça rosada da minha jiboia. Era uma experiência sensorial sem precedentes. A intensidade aumentou quando ele começou a lamber meu mastro, indo desde a ponta lá de cima até minhas bolas.
— Me faz te chupar, vai — Luan realmente queria despertar o "Kevin safado".
— Me chupa — pedi em tom mais suplicante do que mandão.
— Assim não.
— Me mama, vai — Insisti, deixando claro o quanto eu desejava aquilo. Luan continuava a me provocar com seu olhar, como se ainda não estivesse convencido. — Caralho, Luan! Cai de boca na minha rola! Mama teu namorado, seu puto.
Era tudo que precisava ser dito. A boca quente de Luan foi envolvida em sua plenitude com meu pênis. Seu ato de sucção enquanto pagava um boquete fez com que eu gemesse intensamente. Era acalorado, eletrizante e incrivelmente viciante.
— Eu te amo tanto — murmurei enquanto ele me chupava. Luan era adorável quando estava com minha bengala em sua boca, tão pacífico e ao mesmo tempo tão ávido e voraz pelo meu órgão.
— Eu também te amo, e amo cada parte do seu corpo.
Quando Luan finalmente soltou meu membro, ele começou a subir de volta, beijando meu corpo durante o processo. Primeiro minha coxa, depois minha barriga, e finalmente subindo enquanto lambia meu abdômen. Ele não se importou em deixar um rastro de saliva pelo caminho do meu tanquinho — algo que eu não me importava, pois estava adorando cada sensação e o deleite de vê-lo delirar, por sua vez, com meu corpo.
Mais um beijo apaixonado, com trocas de carinhos nos rostos um do outro, rompeu minha timidez de vez. O tesão e o amor ardente que sentia por Luan fizeram toda aquela reserva desaparecer; agora, eu ansiava apenas por ter seu corpo junto ao meu.
— Kevin... Será que eu...?
— Sim, Luan. Pode. Ou melhor, deve.
Eu sabia exatamente o que ele queria perguntar. Era o que eu mais esperava e, ao mesmo tempo, o que mais "temia". Virei de bruços, expondo minhas nádegas para ele, e logo em seguida ergui o quadril.
— Luan — sussurrei, minha voz rouca de antecipação —, estou pronto.
Ele assentiu, um sorriso suave brincando em seus lábios, se ajoelhando na cama diante de minha bunda. Sua mão tocou gentilmente minhas pernas, subindo devagar até alcançar minha cintura. Cada toque enviava uma onda de calor pelo meu corpo, acalmando meus nervos e aumentando minha expectativa.
Luan avançou com cuidado, respeitando cada sinal que eu emitia. Sentir sua proximidade era reconfortante; suas mãos firmes em meus quadris me davam a segurança que eu precisava. Respirei fundo, entregando-me ao momento, sentindo cada movimento com uma intensidade quase surreal.
Foi então que me arrepiei todo quando senti algo gelado preencher minhas entranhas conforme ele aplicava algo com seus dedos lá dentro. Logo percebi que se tratava do lubrificante que tinha comprado anteriormente.
Havíamos decidido, anteriormente, não usar camisinhas¹ dessa vez. Não entendam mal, tínhamos pleno conhecimento sobre educação sexual. Mas Luan, que frequentemente doava sangue, me mostrou seus exames recentes e comprovou que estava tudo bem.
Quando ele começou a me penetrar finalmente, a pressão inicial fez com que eu desse um grito um tanto constrangedor, um som que misturava dor e prazer. Luan se moveu devagar, mas com firmeza, cada centímetro dele me preenchendo até onde dava. A sensação era intensa, quase avassaladora; ao ponto que arqueei as costas e gemi alto.
— Está doendo demais? Posso colocar só a cabecinha.
— Vai devagar, mas mete tudo, Luan. Eu quero isso!
Ele começou a se mover dentro de mim, suas estocadas se tornando mais profundas e rítmicas. Cada movimento fazia meu corpo vibrar de prazer, e eu não conseguia conter os gemidos que escapavam dos meus lábios. Finalmente a dor estava passando, dando lugar a um prazer visceral.
— Porra, Luan! — Gemi, minhas mãos agarrando os lençóis. — Isso é tão bom.
Luan intensificou o ritmo ao me ouvir, cada investida mais forte e profunda conforme ele percebia que meus gemidos de dor foram substituídos por gemidos de prazer. Inicialmente estava sentindo uma dor latejante, mas o carinho dele, a forma como ele me domava, como inseria seu mastro na fenda da minha bunda, fez com que ela passasse. Agora, o vai-e-vem do seu corpo dentro do meu era indiscutivelmente sensacional!
O quarto era preenchido pelo som dos nossos corpos se chocando, gemidos e sussurros quentes. O único outro barulho era da música no ambiente, que estava em loop infinito, com uma mistura de blues e jazz que ele escolheu para acompanhar nossa sessão de sexo.
Stars when you shine, you know how I feel 🎶
(Estrelas quando você brilha, você sabe como eu me sinto)
— Kevin — Luan cochichou enquanto se mantinha dentro de mim, sua voz carregada de aspiração —, você é incrível. Eu te amo tanto.
Eu só conseguia gemer em resposta, perdido na onda de prazer que ele me proporcionava. Cada estocada me levava mais perto do êxtase, e sabia que não ia aguentar por muito mais tempo. Naquele momento, tudo o que importava era o prazer bruto e primal que estávamos compartilhando.
Eu estava completamente envolvido no prazer quando, de repente, Luan desacelerou e retirou-se de dentro de mim. Ofegante, abri os olhos, confuso com a mudança súbita. Rapidamente, ele se movimentou, dessa vez ficando de quatro na minha frente, oferecendo-me uma visão que fez meu coração disparar ainda mais. Seu corpo já era escultural, e a visão do seu traseiro me deixou hipnotizado.
— Kevin — mencionou baixo, timidamente —, quero você em mim agora.
Por um momento, fiquei paralisado pela surpresa. Nunca imaginei que Luan Pimentel desejasse ser fodido. Sempre o vi como ativo. Mas a expressão em seus olhos, cheio de confiança e desejo, deixou claro que era isso que ele queria. Meu corpo respondeu imediatamente, minha varinha mágica pulsando só de imaginar, e empolgado com a possibilidade ofertada me posicionei atrás dele, minhas mãos firmes em seus quadris. Eu definitivamente queria isso tanto quanto ele.
— Luan — falei firme, minhas mãos explorando seu corpo, sentindo sua pele quente e tensa sob meus dedos —, você tem certeza?
Ele olhou por cima do ombro, um sorriso de luxúria nos lábios.
— Sim, Kevin. Me fode gostoso agora.
Suas palavras incendiaram algo dentro de mim, e eu não hesitei mais. Posicionei-me e, com um movimento firme, entrei nele. Fiquei surpreso comigo mesmo de ter encaixado certinho logo de primeira. O gemido que escapou dos seus lábios me fez tremer de prazer, e comecei a me mover, encontrando um ritmo que nos enlouquecia de satisfação mútua.
Scent of the pine, you know how I feel 🎶
(Aroma do pinheiro, você sabe como eu me sinto)
Era quente e estreito lá dentro, e eu sabia que meu membro grosso e acima da média poderia machucá-lo. Mas Luan era forte, ele estava curtindo aquilo sem reclamar de dor. Eu podia sentir seu corpo se ajustando a mim, e a sensação era incrível.
— Kevin... — o garoto marrento gemia, seus dedos agarrando a base da cabeceira da cama do James. — Não pare... continua...
Me inclinei sobre ele, minhas mãos firmes em sua cintura enquanto aumentava o ritmo, cada movimento aumentando nosso prazer. Aproveitei a proximidade para beijá-lo na boca enquanto preenchia sua zona anal.
Eu estava completamente envolvido no prazer quando, de repente, Luan desacelerou de novo e retirou-se de mim. Ainda arfante, observei enquanto ele movimentava-se rapidamente, ficando em pé na cama, seu pau balançando conforme se movia.
Antes que eu pudesse perguntar, ele se posicionou sobre mim.
Minha excitação cresceu ainda mais ao vê-lo naquela posição, pronto para me receber novamente. Ajustei-me na cama, deitando-me confortavelmente, enquanto Luan se alinhava com meu membro, segurando-o com firmeza com uma mão.
Com um gemido baixo, ele começou a descer lentamente, me engolindo centímetro por centímetro. A sensação de ser envolvido por ele era indescritível. Luan desceu até estar completamente sentado em mim.
Oh, freedom is mine! 🎶
(Ah, a liberdade é minha!)
Ele começou a se mover, lentamente, subindo e descendo em um ritmo que fazia meu corpo inteiro tremer de prazer. Nesse momento ele estava fazendo a maior parte do trabalho sozinho. Os meus olhos encontraram o seu sorriso, e então ele acelerou os movimentos, cavalgando-me com intensidade. O som do meu cajado adentrando sua caverna era música para os meus tímpanos. Foi a melhor visão de todo o meu aniversário vê-lo quicando em cima de mim.
Era maravilhoso fodê-lo. E era igualmente incrível ser fodido por ele. Tudo era sensacional, mas eu estava chegando ao meu ápice. Ver o abdômen definido do meu namorado bem na minha frente, seu pau duro roçando minha barriga, e minha lança dentro do seu orifício, me fizeram conter-me ao máximo para não expelir meu prazer no lugar errado.
And I know how I feel 🎶
(E eu sei como eu me sinto)
— Eu te amo para caralho, amor — Luan se inclinou sobre mim, nossos lábios se encontrando mais uma vez em um beijo que cortou nossos gemidos.
— Também te amo, Luan..., mas... Preciso que se levante... Estou prestes a gozar... — Falei entre gemidos, esforçando-me para esperar que ele se afastasse.
It's a new dawn 🎶
(É um novo amanhecer)
It's a new day 🎶
(É um novo dia)
It's a new life for me 🎶
(É uma nova vida para mim, é)
Entendendo o recado, Luan se ergueu rapidamente de cima de mim. Assim que o fez, levei a mão ao meu membro e, em questão de segundos, jatos brancos voaram em direção ao meu abdômen e meu umbigo, preenchendo-me com meu próprio fluido.
Ofegante, olhei para cima. Luan, em pé na cama, também terminava de se masturbar. E então veio. Parte do seu leite caiu sobre minha barriga, misturando-se com meus próprios espermatozoides, enquanto outra parte atingiu meu cabelo. A maior porção de seu jato, todavia, veio mesmo em direção ao meu rosto, deslizando em linha reta em minha face direita, da testa à bochecha.
And I'm feeeeeling goooood 🎶
(E estou me seeeentindo beeeem)
Exausto, Luan se jogou ao meu lado na cama.
— Você sujou o lençol do James — foi a primeira coisa que Luan constatou um tempo após nosso ato, indicando uma pequena mancha do meu sêmen na cama.
— E você lançou o seu bem em mim!
Luan apenas riu da minha implicação, passando o polegar em direção ao meu rosto onde sua marca havia ficado grudada. Seu dedo ficou pegajoso conforme ele me limpava.
— Aposto que você curtiu.
— Talvez... — falei baixinho, envergonhado.
Ainda tentava processar tudo o que havia ocorrido naquele fim de tarde. Finalmente havia perdido minha virgindade com meu namorado... Pensei que, após ejacular, sentiria aquela sensação de "culpa", como se tivesse feito algo errado, e minha consciência viesse me repreender por ter me entregado ao prazer carnal com outro cara. Mas não. Mesmo não estando mais sob a influência do meu libido, eu ainda estava nas nuvens com tudo o que aconteceu.
Muitas pessoas considerariam o que fizemos como imoral, não apenas por sermos dois homens, mas também por termos nos entregado à luxúria de forma tão intensa. Eu, por outro lado, queria que os conservadores se danassem. Aliás, após experimentar a sensação de transar, acredito que o pior castigo para eles era justamente não conhecerem essa entrega total a alguém, sem medo de infringirem tabus, a quatro paredes, onde tudo o que os dois consentissem valia.
— Como está se sentindo? — Ele virou sutilmente a cabeça do travesseiro ao seu lado para me fitar.
— Minha bunda está doendo — ri, embora não estivesse mentindo. A ardência que veio no começo aparentemente havia voltado com força.
— A minha também — Luan riu junto comigo.
— Mas eu amei. Nunca imaginei que sexo fosse ser tão bom. Obrigado por isso, Luan. Por ter feito tudo ser tão confortável para mim.
— Esse, sem sombra de dúvidas, foi o melhor sexo que já tive na vida. Acho que nunca estive tão feliz e excitado ao mesmo tempo como hoje.
Fiquei surpreso com suas palavras. De tantas vezes que ele se relacionou com garotas, foi logo eu, alguém inexperiente, que lhe proporcionou a melhor experiência de sua vida.
— Acredito que agora finalmente posso me considerar como não hétero. — Luan pontuou.
— Você ainda tinha dúvidas disso? — me movimentei na cama, sentindo o líquido gosmento em minha barriga deslizar para o colchão. "Luan que lute para limpar isso sem que o James descubra."
— Não, né. Mas ao mesmo tempo, eu não sabia como me sentiria transando com outro cara. Hoje tive a certeza de que isso me excita de uma forma que não sei explicar — mesmo com os cabelos bagunçados e completamente nu, Luan ainda mantinha um ar descolado e sedutor. — Só não sei se é porque foi com alguém do sexo masculino ou se foi porque fiz com você. Na verdade, sei sim, nenhum sexo se compararia a este, fosse com um homem ou com mulher, porque transei com o amor da minha vida.
— Mal posso esperar para repetir — falei, dando-lhe um selinho demorado na boca. Foi só durante o beijo que percebi que havia um resquício do esperma de Luan no canto da minha boca, e um fio dele nos uniu ao separar nossos lábios. — Eca.
— Vai fingir que é puritano essa altura do campeonato?
Nós dois rimos da situação, enquanto eu usava meu antebraço para limpar minha boca. Sabíamos que normalmente era essa a hora que voltaríamos à timidez; era o momento em que o casal se cobriria com um lençol para evitar que o outro visse seus corpos como vieram ao mundo "pós sexo". Mas nem eu nem Luan queríamos isso. Mesmo flácidos, queríamos contemplar um ao outro na cama.
— Quer deitar aqui no meu peito, como foi na praia? — Luan sugeriu, dando leves tapinhas em seu peitoral definido.
— Quero..., mas... — Me ajeitei na cama, apoiando minhas costas no travesseiro. Luan me olhou confuso enquanto eu endireitava meu ombro. — Vem cá dessa vez.
Compreendendo o recado, Luan sorriu e encostou sua respectiva cabeça em meu peito. Era minha vez de cuidar dele. Meu namorado ali, deitado em meu colo, enquanto eu passava a mão em seu cabelo ondulado. Ele era meu príncipe, e eu não poderia me sentir melhor do que naquele momento em que o mimava.
— Já estou ficando duro de novo — comentei, entre risos.
— Depois eu que sou viciado em sexo — Luan brincou. Mas ao olhar para baixo, vi que seu membro também já estava ereto novamente. — Puts, me pegou no pulo.
Rimos novamente, enquanto a música continuava a tocar intermitentemente ao fundo.
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❝GLOSSÁRIO❞
¹ Preservativos → Como essa se trata de uma história fictícia me dei a liberdade de convenientemente criar uma situação em que os personagens não precisassem utilizar preservativos, afinal na ficção só há consequências para os personagens se o autor assim quiser escrever. A vida real não é escrita por um "autor", então façam sexo sempre com segurança. Usem camisinhas!
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