CAPÍTULO 22
Millena
Agarro a barra da camiseta de Vinicius e puxo pra cima, jogando ao lado. Seguro seu cabelo entre os dedos e puxo, ele geme e aperta minha bunda. Passeio minhas mãos por seu corpo, sentindo os músculos e gemo quando ele faz o mesmo comigo e com mais vontade. Logo minha camiseta está longe também, e sou erguida por Vinicius que caminha comigo no colo até a sala, em direção ao sofá.
Sorrio em sua boca, parece que nossa noite vai ser agitada.
💘
Acordo com a luz do sol, atravessando a porta de vidro e batendo em meu rosto, poxa ninguém fechou a cortina. Me mexo para levantar e uma mão aperta minha cintura, sorrio e olho pra cima vendo Vinicius dormindo. Estou com a cabeça e mão repousada em seu peito, movimento a mão em seu peitoral e subo para seu rosto, acariciando de leve. Ele move o rosto e então ainda de olhos fechados, da uma mordidinha na lateral da minha mão e depois beija, sorrio.
— Bom dia. — Murmura com a voz rouca pelo sono e abre os olhos, mas logo fecha de novo pela luz do sol, fazendo uma careta que acho engraçada.
— Bom dia, — Beijo seu peito e me viro pra ver a hora no relógio analógico, perto da televisão. Pulo levemente quando vejo 08:14, piscando em vermelho na pequena tela retangular. Caramba! Jogo o lençol que nos cobre pro lado, e levanto procurando a roupa. — O despertador vai tocar, e Juca vai acordar. — Murmuro e Vinicius sorri como se não se importasse. — Anda logo Vinicius! Demos sorte que ele não acorda de noite.
Revirando os olhos ele enfim levanta e começa a se vestir, escuto o despertador tocar e o relógio daqui de baixo piscar e vibrar constantemente. No andar de cima os passos de Juca, ele sai do quarto, segue para o banheiro e depois fecha a porta.
Os braços de Vinicius envolvem minha cintura e então começa a beijar meu pescoço, ele me vira e tenta beijar minha boca, desvio e travo a boca.
— Bafo de chulé! — Aperto sua bochecha e saio de seus braços. — Vai tomar banho, e eu vou subir. Depois tomamos café.
— Bafo de chulé! — Escuto ele resmungar e bate na minha bunda me dando um susto. — Olha essa ousadia!
Subo as escadas e entro no quarto, escolho uma roupa e alguns poucos minutos depois, Juca adentra o quarto secando o cabelo, e quando me vê franze a testa.
— Onde você estava? — Pergunta desconfiado, caminho até a porta com minhas coisas e murmuro.
— Estava na rede. — Dou graças a Deus que às vezes quando está calor, eu durmo na rede. — A noite estava gostosa ontem, dormi como um anjo. — Sigo para o banheiro enquanto seguro a risada, estava mesmo uma delícia.
💘
Saio do banheiro meia hora depois, e já sinto o cheiro de café. Coloquei uma calça jeans, uma blusinha preta transparente e minha jaqueta preta preferida. Escolhi essa roupa justamente por precisar passar na central agora cedo, e depois buscar Lazlo.
Lazlo é um amor, ele foi uma vítima da quadrilha ainda pequeno, conseguiu fugir e se esconder. Anos depois ele retornou e se infiltrou na guangue, para destruir todos eles. Foi ele que nos descobriu, no sexto mês que entramos; pensei até que estava tudo perdido, mas Lazlo disse que nós descobriu justamente, por não lembrar de nós dois lá dentro, e por não agirmos totalmente como os outros. Desde esse dia, ele se uniu conosco. Agora preciso ir buscá-lo para ir em Bruges, comigo e Juca.
Depois de estender a toalha, ando até a cozinha a tempo de ouvir a breve conversa dos dois.
— Você e Millena, conversaram? — Juca pergunta pegando três xícaras no armário.
— Sim, ontem. Não ouviu? — Vinicius diz com desdém enquanto frita algo na frigideira.
— Não digo na hora que chegou. — Meu parceiro diz já ficando irritado. — Mas, hoje de manhã. Acredito eu, que vocês já se viram. Ela disse ter dormido na rede e quando desci, você já tinha tomado banho e estava fazendo café. — Juca recupera a calma e abre a geladeira pegando a manteiga e outras coisas que não dá para ver. — Se você não foi embora ainda, é porque já se resolveram...
O salto pequeno de minha bota, faz um som oco no piso de madeira da sala; então quando entro na cozinha os dois já se calaram e me encaram, Vinicius com um olhar malicioso, e Juca desconfiado como sempre.
P
ego uma maçã na fruteira, e murmuro pegando a chave do carro:
— Bom dia. Pararam de falar de mim, só porque cheguei? — Pergunto pegando uma de minhas garrafas de água na geladeira, e colocando na bolsa. — Podem continuar, já estou de saída.
Mordo minha maçã e enquanto mastigo escuto as perguntas que vem ao mesmo tempo.
— Aonde você vai? — Vinicius pergunta ainda diante do fogão, porém ainda me encarando.
— Já está indo? — Juca pergunta tomando seu café e sorrindo tristemente.
Engulo a maçã e viro para Vinicius.
— Tenho que resolver uma coisa agora cedo. Daqui a pouco estou de volta. — Sorrio ternamente e depois olho para Juca. — Qualquer coisa, fale com Juca. — Tanto Juca e Vinicius, torcem a boca, não gostando da idéia. Dou uma risada e olho o relógio no pulso. — Preciso ir, bom apetite.
— Vai sair sem comer nada? — Vinicius pergunta e olha para minha mão quando aponto para a mesma. — Só essa maçã?
— Quando vou para esse lugar, comida nenhuma desce. — Caminho até Juca, beijo sua bochecha e depois até Vinicius lhe dando um selinho rápido. — Tchau.
Saio de casa e logo já estou no carro, amo esse carro ele é ótimo para dirigir. Uma hora e alguns minutos depois, eu entro no estacionamento do grande prédio. Centre de Service;
Por fora bela viola, por dentro pão bolorento. Esse ditado serve perfeitamente neste caso, por fora um belo, charmoso e moderno prédio comercial. Mas por dentro, a imundice do ser humano escarrada por todo o subterrâneo.
Centre de Service, nada mais é que um prédio comercial onde pessoas de confiança deles ficam na que conhecemos por recepção, então os estrangeiros ou agora os pouquíssimos refugiados, desinformados que chegavam no país, vão até esse prédio e é aí que eles se ferram. Pois quando dão os seus dados para ter a ajuda e informações, os recepcionistas de confiança, descobrem a vida e família toda daquela pessoa. Se é fugitivo, refugiado, estudante ou o que for, se tem pai, mãe, tio, tia, avó, avô e principalmente, crianças e adolescentes na família. Esses hakers disfarçados, acabam com a vida de todas essas pessoas e nunca, nunca são pegos.
Centre de Service ou central como prefiro falar, nada mais é que uma quadrilha enorme de traficantes de crianças e adolescentes, onde eu tenho quase certeza, que Beatrice Astrid tem envolvimento.
Eu e Juca fomos selecionados pela polícia Belga, para vir aqui e nós infiltrarmos dentro dessa podridão de gente, porque todos os policiais daqui são fixados na parede desta quadrilha. Todos são conhecidos e por essa razão nunca conseguem pistas e provas desse povo. Eles são mais de mil envolvidos, e toda essa pressão é jogada em simples, Sargentos Brasileiros.
👉💘👈
Olá meu povo, tudo bem?
* Genteee desculpa pela demora mas dessa vez é culpa do Wattpad, eu postei esse capítulo semana passada e não apareceu para ninguém!! Perdão😌
O que foi essa bomba que joguei agora ein?💣 O que vocês estão achando? Quais são as expectativas sobre o que ainda vai acontecer? Me contem tudo!😉
#Viniciussemexe
#Noitequente
#Millenaabrindoojogo
#Tráficonão
Millena e Vinicius estão bem, dessa vez eu acho que vai ein.💘 😂
Bom esse foi o capítulo, beijocas 💋
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