Capítulo 3
No dia seguinte, já estava no meu trabalho com muito mais disposição, sem a preocupação com estátua nenhuma durante a manhã.
Diferente dos outros dias, a cafeteria não parecia estar tão movimentada, mas Thomas e seu grupo estavam lá como de costume. Ele me disse que eram uma banda, e ele era um dos guitarristas. Eles gostavam de se reunir aqui para conversarem sobre suas músicas, por ser um lugar calmo.
Me fazia de desentendida todas as vezes que Thomas deixava alguns olhares escaparem em minha direção, e as vezes acompanhados com sorrisos de canto. Quando ele parecia estar se levantando para vir para cá, a porta se abriu brutalmente, então vi um homem alto e moreno correndo em direção ao balcão. Ele usava uma camiseta de botão na cor preta desabotoada, expondo todo seu peitoral com tiras de couro pretas, certamente eram arnês.
Ele usava uma bermuda preta um tanto larga, meias 3/4 com duas listras na parte superior e um par de tênis na mesma cor.
Ele tinha Piercings no septo, na sobrancelha, nos dois lados de seus lábios, como presas e também na língua. Tinha uma bandana preta amarrada em sua testa, que combinava com seu cabelo castanho que combinava com seus olhos amarelados.
-- Eu consegui o emprego que você disse! - Ele diz, animado.
-- Espera aí... Pyrus? (Só lembrando, a pronúncia do nome dele é Pairus, não pirus)- Eu olho para o mesmo dos pés a cabeça.
-- Se apaixonou, né não? - Ele piscadela em minha direção. - O pai tá uma delícia.
-- Você tá' parecendo um marginal. - Eu digo.
-- Que bom.
-- Enfim, que emprego você arrumou? - Pergunto, voltando ao assunto principal.
-- Peguei um trampo de Gogo boy! - Ele diz, animado.
Eu o olho confusa, então os arnês eram para isso.
-- Eu manjo disso, eu já fui lá no Brasil, sabia? - Ele continua.
-- Eh... Você poderia não ter dito isso tão alto? - Eu digo, percebendo o sorriso de Thomas desaparecendo ao ver Pyrus tão próximo de mim.
-- Cara, você tem que ver a minha fantasia! Ela é de Carnaval, é incrível! - Ele continua berrando.
-- Pyrus, fala baixo seu maldito! - Eu digo, mas agora que ele mencionou, fiquei curiosa. Sua fantasia de gogo boy era de Carnaval? Até que combina com ele.
-- Vou começar amanhã a noite, você vai ir me assistir, não vai? - Falando assim, ele parecia uma criança.
-- Por que eu iria em um puteiro? - Eu pergunto, levemente constrangida.
-- Eu juro que vai ser legal, eu prometo que não vou deixar nenhuma pessoa encostar em você lá. - O brilho em seus olhos cresciam cada mais, até ficar como olhos de cachorro.
Antes que eu possa responder, Thomas encostou no balcão, ao lado de Pyrus. O que iria acontecer agora?! O Thomas vai estranhar o Pyrus!
-- Ela vai sair comigo amanhã. - Thomas diz, tentando intimidá-lo. - Ela não tem tempo para uma vadia.
Pyrus olhou para ele, rindo da cara dele de maneira escandalosa.
-- Vadia é a sua mãe, aquela gostosa. - Ele responde, tirando sarro dele. - Que porra é essa? Ninguém te chamou aqui não.
-- Não tem coragem o suficiente pra me xingar sem envolver minha mãe, seu palhaço?! - Thomas começou a se enraivecer.
-- Eu comi ela, não você. - Assim, Pyrus o chicoteia novamente, eu seguro minha risada. - Vai se feder, playboy do caralho.
-- Eu vou te mostrar quem você comeu, seu idiota! - Thomas, com raiva fechou o punho na direção de Pyrus.
Ele deu um forte soco na cara de Pyrus, mas o moreno nem sequer se mexeu. Não fez nada além de dar risada. Eu os entreolhei assustada.
-- Agora é minha vez. - Pyrus diz, fitando os olhos de Thomas.
-- Não! Chega! Parem vocês dois! - Eu digo, separando-os. - Por favor, não se matem, não aqui dentro!
-- Se matem? Eu que vou matar esse cara que chegou achando que tem moral pra me encarar! - Pyrus já sem paciência, continuou sorrindo para disfarçar a raiva. Ele expressa todos seus sentimentos sorrindo, é algo do Brasil?
-- E quem diabos é esse cara, S/N? Ele acha que pode te assediar desse jeito em qualquer hora?! - Thomas me encara com raiva.
-- Tom, esse é o Pyrus, Pyrus esse é o Thomas. O Pyrus é um parente que veio do Brasil e agora está na minha casa. E o Tom é o meu amigo.
-- Amigo? - Thomas repete.
-- Ih alá, tá' na friendzone! - Pyrus não perde de tirar sarro dele.
-- Quer parar? - Thomas retruca.
-- Olha, está claro que vocês se desentenderam, vocês não são obrigados a se aceitarem, mas não façam isso enquanto eu estou trabalhando. - Eu peço a eles.
Olhei para os dois, Thomas ainda estava com raiva, olhando para o lado e Pyrus estava sorrindo de maneira simpática enquanto olha para mim. Eles de fato são diferentes.
-- Eu não vou levar desaforo para a casa, não para a sua, S/N. - Pyrus diz, o provocando. Ele é tão bom em mandar indiretas. - Não quando o desaforo vem de um roqueiro.
-- Roqueiro?! - Por um momento, achei que Thomas fosse explodir.
-- Como está seu novo álbum? Acho que se você adicionasse uma rima na última estrofe do segundo parágrafo ficaria melhor, como Sófocles para rimar com Meristófeles. Como se a imagem do diabo estivesse sido esculpida pelo artista. Bom, só minha opinião.
-- Como você sabe disso?! - Thomas o olha assustado, Pyrus realmente acertou?!
-- Eu sei de tudo sobre você. - Ele diz, agora é Pyrus quem estava o intimidando.
-- Ugh... Assombração. - O ruivo fala para si mesmo.
-- Meu pau na sua mão. - Pyrus responde.
Dessa vez, não consegui evitar de dar risada. Deixando Thomas constrangido. Bom, Thomas nunca me fez rir verdadeiramente desde que nos conhecemos.
-- Tá, que se foda você, eu quero falar com a S/N em paz. Some daqui. - O ruivo diz, insistindo para que o incubo deixe o local.
-- Desapega, moleque. - Pyrus segura sua risada. Ele é do tipo que se perceber que algo lhe incomoda, ele então fará pior ainda para incomodá-lo, e é isso o que ele está fazendo com Thomas.
-- Pyrus, pode me deixar a sós com o Tom por um tempinho? - Eu o peço, para o alívio do rapaz mencionado.
-- Orra'... Okay, mas só porque não foi o bocó que pediu. - Pyrus me manda uma piscadela antes de se afastar do balcão, deixando eu e Thomas sozinhos.
-- Fala sério, que cara insuportável! - Tom reclama.
-- Eu não o conheço muito, não faço ideia se é a personalidade dele ou só está te provocando. - Eu respondo, segurando a risada, a discussão dos dois segundos atrás foi o máximo.
-- Ele vai ficar por quanto tempo na sua casa? - Thomas pergunta, não consegui achar argumentos necessários na hora.
-- Bom, eu não sei. Sabe, ele pretende construir uma vida nessa cidade, então só vou ajudá-lo ao emprestar minha casa por enquanto. - Assim, consigo pensar em algo que o convença.
-- Entendi. Que esse cara não nos atrapalhe de novo. -- Tom sorriu em minha direção, eu retribui o gesto da mesma maneira, mas ele acabou cortando a troca de olhares ao ouvir as risadas do seu grupo de amigos aumentarem o volume.
Ele olhou para trás, vendo então Pyrus sentado em seu lugar, aparentemente sendo o centro das atenções de seus amigos enquanto ele conta sobre sua vida e decepções de forma humorada, como um stand-up, o que tirava risada de todos na mesa. Aparentemente, eles se divertiam muito mais com Pyrus ali. Ele é tão social, como ele conseguiu a amizade deles em questão de segundos?
-- Eu não acredito! - Thomas solta fogo pelos olhos, mas logo se preocupa com a situação, que ele aproveitou para fazer drama. - Esse cara já roubou sua atenção de mim, agora dos meus amigos, daqui a pouco ele rouba até minha família!
-- Eu não acho que ele faria isso. - Disse como tentativa de confortá-lo.
O ruivo cruzou seus braços encima do balcão, deixando sua cabeça entre eles, cobrindo seu rosto decepcionado.
-- Eu estou me sentindo traído. - Thomas suspira.
-- Não é para tanto. - Eu levantei minha mão para afagar seus cachos alaranjados, mas a recuei antes que pareça estranho. Não sei se tenho esse tipo de permissão, mas era tão tentador.
Pelo calor do momento, não evitei em fazê-lo, então acariciando cuidadosamente os cabelos de Thomas, que pareceu estar gostando do toque afetivo.
-- Mas... E o nosso encontro? Nós o marcamos para sábado a noite, mas agora esse cara te chamou para ir na boate dele. - Thomas colocou sua mão sobre a minha, como forma de me incentivar a não parar de acariciá-lo.
-- Nós damos um jeito. Nem se fosse para o encontro ser na boate. - Eu digo, provocando Thomas.
-- Não inventa. Não quero nem sequer respirar perto desse cara. - O ruivo reclama novamente.
Posso confessar que não conhecia nada sobre Pyrus, só sabia que ele foi o responsável por vários desastres no mundo desde que tentou matar a Deus, que se enfureceu com tamanha ousadia do incubo. Ele pode parecer ser um tanto insuportável, mas é muito sensível e também é muito justo, afinal, ele trata as pessoas como elas o tratam. Assim como Thomas o intimida, Pyrus o intimida, se eu o xingo, Pyrus me xinga, se os amigos de Thomas dão risada, logo Pyrus vai ser o motivo do riso.
-- Acho que... Bom, digamos que ele devolve na mesma moeda, talvez se você tentasse se desculpar- Eu fui interrompida quando Thomas levantou sua cabeça rapidamente, me encarando com um olhar furioso. Sinto que não deveria ter dito aquilo.
-- Foi ele quem começou, eu não devo desculpas para desgraçado nenhum! - Ele permanece com raiva.
-- Que seja, só não coloque as mãos nele, é só o que eu te peço. - Eu o aconselho, se ele não matou um Deus por poucos milissegundos, o que ele faria com um mero mortal?
-- Eu não prometo nada. Isso depende dele. - O anjo caído diz, dando costas para mim, olhando Pyrus de longe.
Pyrus percebeu nosso olhar sobre ele, aproveitando que os jovens na mesa não estavam o olhando, ele abriu uma de suas bocas extras que ficam abaixo dos olhos, deslizando sua língua nos dentes pontiagudos para assustar Thomas.
O ruivo virou seu rosto para mim, um tanto espantado.
-- Você viu aquilo? - Ele pergunta, pálido feito mármore.
-- Aquilo o que? - Eu me faço de desentendida.
-- O seu primo! Ele tem duas bocas! - Thomas aponta para trás discretamente.
-- Eu acho que não. Acho que você se confundiu com o cabelo dele. - Eu respondi, nervosa.
-- O cabelo dele não passa a língua dos dentes! - Ele permanece insistindo.
Assim, Pyrus aparece de surpresa ao lado de Thomas novamente.
-- Eu ouvi meu nome aqui? - O moreno pergunta.
-- Ouviu, seu maldito! Enquanto aquela boca que você abriu para me assustar?! - Thomas olha para Pyrus, com mais raiva do que antes.
-- Que boca? Eu só tenho uma. - Pyrus levanta uma de suas sobrancelhas, confuso.
-- Eu sei o que eu vi, você não me engana, seu demônio! - Thomas fecha seu punho novamente, eu seguro seu braço antes que ele tente bater em Pyrus novamente.
-- Quer parar? Agora é você quem começou, Thomas. - Digo como se não fosse ele que tivesse começado na outra vez.
-- Você tem razão, eu com certeza sou um demônio com três bocas, chifres assimétricos, uma cauda pontiaguda, tenho a pele toda vermelha e originalmente tenho dois metros e cinquenta. - Pyrus se entrega, de forma sarcástica que faz com que não pareça ser verdade, e Thomas desacredita nos fatos. - Tem certeza que sou eu quem parece o demônio aqui, Lúcifer?
-- Lúcifer? Não me faz rir. - Thomas revira os olhos.
-- Mas você realmente parece. - Eu concordo com Pyrus, tentando acalmar a situação.
-- Obrigado, querida. - Thomas sorri de forma meiga em minha direção.
-- O cara perdeu a postura? Que gado. - Pyrus não perde a chance de zombar dele novamente.
Eles continuaram nessa troca de amores até a cafeteria encher de clientes, e eu ter que os deixar para anotar seus pedidos.
[...]
Pyrus parecia estar cansado de ficar em pé o dia todo, andando pela cidade, mas ainda assim chegou na cafeteria a tempo de me acompanhar até a casa.
Chegando lá, eu vou até o quarto, separando minhas roupas para tomar banho. Vejo que Pyrus foi logo tirar sua camisa, apesar de ela expor totalmente o que ele quer mostrar, ele prefere ficar sem nada na parte de cima. Nem percebi que ele usava um colar de dentes, como os vikings de séries de TV.
Ele tirou o colar, assim o estendendo em minha direção.
-- Toma, pega para você. - Ele entrega o colar em minha mão.
-- O que é? - Eu pergunto, me referindo aos dentes.
-- Os dentes que eu arranquei de cada um que ousou colocar as mãos em mim. - Logo foi apontando para os dentes pontiagudos. - Esse era o meu pai, o famoso rei incubo. Esse era do-
-- Espera, o que você fez com seu pai? - Eu perguntei, assustada.
-- Não acho que os humanos saibam verdade, eu acho justo te contar agora que vou ficar aqui. - Assim, ele começa a contar a história. - Meu pai se disfarçava de humano, sendo um padre, e ele era tão bom que se envolveu com uma linda arcanjo, que se apaixonou por ele em questão de dias. Depois do casamento, minha mãe engravidou, sem desconfiar que meu pai era um Incubo. Não tinha hora triste para os dois, mas tudo mudou quando eu nasci, sem ter puxado nenhum traço sequer da minha mãe. Ela viu que a criança nasceu vermelha, com orelhas pontiagudas e olhos amarelos e foscos. Ela imediatamente soube quem meu pai era, enquanto meu pai fazia sua missa depois da meia noite, ela chegou na igreja e começou o atacar com todas as palavras possíveis, antes de partir para a agressão. Essa era a dor de se sentir traída sem ser vítima de adultério, e ser enganada sem más intenções.
Ela não percebeu que não eram cristãos na igreja, e sim varios incubos loucos por energia vital. Minha mãe naquela situação era o prato feito para eles, então eles a estupraram e a torturaram na igreja antes de matá-la com a permissão de meu pai. - Assim, ele termina de contar.
Eu estava horrorizada com a história, de fato a guerra nos céus há séculos atrás havia começado pelo seu nascimento, por culpa de seu pai. Era verdade o que ele dizia?
-- Pode ter sido tóxico, mas eu fiz o mesmo com meu pai. - Ele acrescenta. Eu o olho assustada.
-- Você o estuprou e matou? - Eu pergunto, e como se seu passado não pudesse piorar, ele concorda.
-- Ele mereceu. - Ele sorriu, aparentemente se lembrando da cena. - Não me veja mal, que sua visão sobre mim não piore ainda mais por ter estuprado meu pai. Eu não fiz nada com ele, não o toquei. Meus capangas o fizeram.
-- Tudo bem, eu passo pano, mas... - Eu completo. - Você não mentiria para mim, como seu pai, não é?
-- Pode acreditar, eu nunca mentiria, não para meu portador. - Ele sorri em minha direção. - Isso tá' bem boiola, quer continuar?
-- Talvez outra hora.
-- Ah... Você tem que ir para a faculdade, né? - Ele pergunta, chateado.
-- Preciso sim. Como você sabe? - Fico curiosa.
-- Eu ouvia tudo. Você fala sozinha, esquizofrênica. - Ele zomba.
-- Ah para, Galio. (Entendedores entenderam). - Eu não êxito em perguntar. - Ei. Você realmente se apaixonou por um anjo?
-- Oh... Sim, sim. O nome dele era Maboo. Ele estava quase morto durante a guerra, então eu o ajudei, levando ele para o meu castelo. Mas assim que os outros anjos ficaram sabendo, anunciaram para Deus, e então Maboo foi banido do céu e apesar de todo meu esforço para manter a saúde dele, ele me deixou sozinho e dizia que eu estraguei a vida dele. Ele ainda deve estar vivo em algum lugar no mundo. - Ele explica detalhadamente.
-- Entendi. Bom, eu tenho um livro que fala sobre essa história, mas você sempre é o vilão.
-- O que?! - Ele surpreso, deixa sua forma humana para trás, voltando com todas suas características demoníacas.
-- Deve ser pelo fato de você ser uma espécie de demônio, todos tem preconceito com isso. - Eu digo, nervosa.
-- Incubos são mais vampiros do que demônios, mas qualquer imagem com chifres os humanos associam como demônios. Não faz sentido. - Ele suspira, frustrado.
-- Eu não te vejo como o vilão. Não querendo puxar seu saco. - Eu digo, me sentando na cama, ele se deita ao meu lado.
-- Bom, cada um tem sua visão. - Ele diz, um tanto nervoso.
Eu acabei me distraindo com Pyrus, então voltei ao foco de ir para o banho.
-- Eu vou tomar banho, pode ir também quando eu terminar. - Eu digo.
-- Por que não posso ir junto com você? - Ele pergunta, aparentando não ter outras intenções.
-- Para os humanos, ver o outro sem roupa pode ser algo bem íntimo se não for de maneira profissional. - Eu o respondo.
-- Oh, entendi. Mas... Você se importa com isso? - Ele pergunta. - Até porque você já me viu sem roupa.
-- Foi diferente, você era para ser uma escultura. Algo que ficaria exposto na faculdade e vai lá saber se não seria descartado. - Eu digo. - Agora eu não sei como eu faço, já que não tenho mais escultura.
-- Eu posso virar a escultura de novo, e na pose que você quiser. - Ele responde.
-- Você não se importaria em ficar algumas horas imobilizado e ter seu corpo exposto para todo mundo? - Eu relevo sua situação.
-- Por que eu deveria me importar? O corpo humano é tão bonito. Bom... E o incubo também. - Ele sorriu. - Você já quebrou um galhão em me trazer de volta, então como recompensa vou deixar que você faça o que quiser comigo.
-- Isso não me parece muito saudável.- Eu fico nervosa, é estranho como ele faz isso sem parecer ver malícia. - Tudo bem, venha, vamos tomar banho se não eu vou me atrasar para a faculdade.
Pyrus se levantou rapidamente, me acompanhando até o banheiro.
Eu confesso que estava mais ansiosa para ver as habilidades de Pyrus do que um encontro clichê com Thomas, mas não queria desfazer do tão sonhado garoto que eu tanto desejava enquanto o cheiro de café e leite usava todo o espaço da cafeteria.
Aparentemente Pyrus não tem nada contra ele, mas Thomas o detesta com sua vida. Parece que eles aparecerem em uma péssima hora.
Mas vamos ver até amanhã, quem sabe a poeira possa abaixar.
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