Capítulo 10

Oiiie;)
Antes do cap começar(sei q vcs amam qnd eu interrompo os capítulosMAUAHAHJQJAJAJAJWJQ
Vcs devem ter lido meus avisos, estou anunciando um livro d* willafton_
Realmente merece conhecimento, e queria ajudar a pelo menos ganhar mais leitores que apoiem sua obra;)
Vcs não vão se arrepender, eu jurooo:D
Dei alguns detalhes no quadro de avisos caso vcs queiram.
Dêem uma passada lá, vale a pena;)))

Quebra de tempo     

Estava no começo de meu turno na cafeteria, após sair de casa quando compramos as passagens para o Brasil, e por sorte, encontramos um vôo para amanhã logo cedo, mas havia me esquecido totalmente da cafeteria.
Suspirei pesado após entregar mais um papel do bloco de anotações para o vão entre o caixa e a cozinha, olhei para o pavimento de hoje, era totalmente diferente de semana passada.

Entreolhando as mesas, acidentalmente fiz um breve e acidental contato visual com Thomas, que estava na mesa com seus amigos. Ele me parecia normal, não estava tão estranho como o vi naquele dia. Suas olheiras sumiram e seus cabelos voltaram a ser cacheados em um ruivo destacante e brilhoso.
Ele fez questão de parar de olhar para mim, talvez o que Pyrus fez com ele no hospital tenha sido o suficiente para afastá-lo de mim. Quem diria que o galã da cafeteria que tanto admirava era um homem ciumento, possessivo e narcisista.

Voltei meu foco ao sino da porta, que toca toda vez que é aberta, é algo que dava um charme vintage ao design antigo da cafeteria. Era um casal, uma mulher com roupas elegantes e rosto juvenil, junto a um homem dos cabelos pretos e um belo par de olhos grandes e esverdeados. Eles vieram em direção ao balcão, e logo peguei minha caneta para anotar os pedidos.

-- Boa tarde, qual o pedido? - Eu pergunto.

-- Hum... Um bubble tea de chocolate e... Ahm... Bubbles de chocolate também. - O homem diz, quase indeciso, como uma criança.

-- Quero um capuccino com chocolate, por favor. - A moça pede educadamente.

-- Certo... Algo mais? - Eu questiono, e logo destaco a pequena página quando ambos afirmam negativamente. - Podem se sentar, vou servi-los assim que estiverem prontos.

-- Eu agradeço. - A moça faz um gesto de agradecimento com sua cabeça, como uma simples reverência.

Sinto que já a vi em algum lugar, se estou certa, ela é (S/N do Hyo), tenho uma imensa coleção de livros de romance youkai. Dei minha atenção á outro sino tocando, desta vez era a sineta da cozinha, avisando um pedido pronto. Eu fui até o vão da parede, pegando a bandeja de pedidos e entregando o papel com o pedido do casal recente.
Novamente, a garçonete encontrou uma desculpa para faltar, me deixando com seu cargo. Quem sairá no prejuízo é ela, o chefe sempre desconta de seu salário quando ela faz isso, e acrescenta o valor descontado ao meu por realizar suas tarefas, portanto, não posso reclamar.

Levei a bandeja até uma mesa perto á janela. Era um grupo de idosos, que ficaram contentes vendo seus pedidos chegarem. Eu fiz questão de os servir, separando os pedidos destinados para cada um. Eu os agradeci antes de voltar ao balcão, porém a mesa do outro lado me chama. Eram os amigos de Thomas.

Eu equilibro a bandeja sem peso, que por sinal era mais fácil carregá-la ao lado de minha cabeça com os dedos quando havia algo por cima delas. Eu fui até eles.

-- O que desejam? - Eu questiono.

-- E aí, S/N! Senta aí, vamos conversar! - Um garoto diz.

-- Sinto muito, estou em trabalho. - Eu digo.

-- Nós queremos te perguntar uma coisa. - A garota ao seu lado pergunta.

-- Estou ouvindo. - Eu digo.

-- O que aconteceu com o Pyrus? Eu nunca mais o vi. - A garota pergunta.

-- O Pyrus? Ah, ele-  - Antes que eu terminasse de falar, uma moto passa acelerada em frente á cafeteria, fazendo charme enquanto o motoqueiro a empina sob a toda traseira. - Ugh... Olha ele aí.

-- Uau! Que motona! É ele mesmo? - O garoto pergunta.

-- Até onde eu saiba, é sim. - Eu olhei, esperando com um braço cruzado abaixo de meus seios enquanto o outro permanece equilibrando a bandeja.

-- Ele é muito foda! Mas escuta, S/N. - Assim que a outra garota termina de falar, eu olho para ela. - Eu tenho a leve impressão que ele é afim de você. Sei lá, ele quer te impressionar de tantas formas.

-- É só o jeito dele. Ele é assim com todo mundo. - Eu digo.

Noto o silêncio de Thomas quando me aproximei da mesa, ele não abriu sua boca uma única vez. Olhei para a porta, que logo se abriu quando Pyrus entrou, eu não esperava um abraço apertado logo de cara, o que acabou desequilibrando meus dedos que seguravam a bandeja, porém o moreno a pegou antes de atingir chão.
Dei alguns tapinhas para não me fazer de desfeita, eu nunca tive esse tipo de carinho, nunca sei o que fazer e não tenho costume de receber abraços.

-- Aah, S/N, que saudade! - Ele diz, realmente não querendo me soltar.

-- O que aconteceu? - Eu questiono.

-- Não é nada, só me deu vontade de passar aqui para ver como você está. Eu faço isso todos os dias que você tem trabalhar. - Ele diz.

Logo ele saiu de meu abraço, e olhou para as mesas ocupadas procurando por interação, aparentemente. Ele olhou para a mesa ao nosso lado, logo cumprimentou um a um do grupo de Thomas, mas nem sequer olhou para o ruivo. Uma das características de Pyrus é disfarçar sua raiva muito bem, de maneira com que você ache que não está desconfortável, sempre com um sorriso iluminado, mas seus olhos nunca mentem quando fitam alguém ou algo que detesta. É raro vê-lo quando não está mostrando seus dentes, exceto quando chora, o que acontece com muita frequência.

Faz quase duas semanas desde que Pyrus apareceu, mas sinto como se tivesse passado meses junto a ele. É algo verdadeiro vindo dele, não há maldade alguma quando olho nos olhos dele, por mais que seja um demônio. As vezes me esqueço do fato de que ele mede dois metros e cinquenta centímetros de altura, tem chifres pontudos que podem partir uma sequoia no meio, três bocas com dentes afiados capazes de triturar pedras, uma cauda pontiaguda que corta como uma espada samurai e várias habilidades e poderes mortais.
De qualquer forma, Pyrus nunca tentou usar qualquer uma dessas coisas contra mim, e prefiro que continue desta forma. É ter seus braços em volta de meu pescoço do que seus chifres.
Talvez ele seja um dos poucos demônios que realmente usam seus chifres para fins ameaçadores.

Quando ouvi o som do sinete da cozinha novamente, voltei ás pressas para pegar os pedidos. Pyrus se despediu de seus amigos para se encostar no balcão para conversar comigo enquanto faço minhas obrigações. Eu fui até a pequena janela, pegando os pedidos e os pondo encima da bandeja para servir os pedidos.
Tentei recordar qual mesa pertencia as sobremesas, quando comecei a olhar em volta a procura de que o cliente se pronuncie. Pyrus notou meus olhos passeando pelo lugar.

-- OOOH! GENTEE! - Pyrus grita, chamando atenção de todos presente, e logo apontou para minha bandeja. - DE QUEM É ESSE PEDIDO?

Um cliente levantou sua mão, queria colocar minha cabeça em um buraco quando Pyrus gritou, por mais que fosse para ajudar, esse cara não tem um pingo de vergonha.
Eu fui até a mesa do cliente, e servi as sobremesas com cuidado para que os doces não desmanchem.

-- Me desculpe por isso, ele realmente queimou todos os seus neurônios. - Eu digo. Um tanto nervosa sem olhar para o rosto do cliente.

-- Está tudo bem. - Ele diz, tentando me acalmar.

Eu sorri de forma forçada e aparente. Desejei que tivesse um bom apetite, como costume, então voltei ao caixa ás pressas quando notei um cliente se aproximando. Eu rapidamente escrevi seu pedido e o entreguei para a cozinha, desta vez notei aonde o cliente estava se sentando para evitar micos como o Pyrus.
Olhei para Pyrus, cruzando os braços.

-- Ah é, por que você está aqui mesmo? Você ainda está ferida. - Ele diz.

-- Não se faça de bobo. Que carão! - Eu digo, chamando atenção do maior.

-- Mas eu te ajudei, afinal de contas. - Ele diz. - De nada, anjinha.

-- Anjinha? - Repito o novo apelido.

-- Eu gosto de anjos. - Ele diz, se virando de costas para apoiar-se á madeira do balcão. - Também gosto do cheiro de café desse lugar, e da temperatura tão agradável devido aos fornos ligados ao mesmo tempo.

-- Você é estranho. - Eu digo.

Amber aparece logo atrás de mim, para me ajudar com os pedidos. Amber é uma funcionária que apenas está aqui por pena do chefe, mas não há o que falar dela, é muito educada e gentil, apesar de dar encima de vários clientes, o que quase resultou sua demissão uma vez. Ela tinha os cabelos ondulados, castanhos e compridos, sempre os deixa preso em um rabo de cavalo quando está trabalhando, tem olhos grandes e inocentes e são esverdeados escurecidos. Suas bochechas são naturalmente coradas e tem um sorriso encantador. Sempre anda bem vestida, perfumada e sempre bem vaidosa com suas unhas feitas, cabelo e pele hidratados. As vezes ela reclama estar acima do peso, mas eu a acho perfeita, as vezes até sinto uma certa inveja de sua aparência. Ela é tão linda.

A garota estava com dois copos de café em suas mãos, me oferecendo os dois copos como gesto de bondade. Ela sorriu quando me viu olhando para ela.

-- É para você e para o Pyrus. Fiquei sabendo o que aconteceu com vocês, eu sinto muito. - Ela diz. - Deve ter sido difícil a noite de vocês hoje, preparei esses cafés para melhorar a disposição de vocês.

Eu peguei os copos educadamente de suas mãos, e entreguei um deles para Pyrus, eu sorri como gesto de agradecimento para Amber.

-- Obrigada mesmo, Amber. Não precisa se preocupar com a gente, nós estamos bem. - Eu a respondo.

-- Fiquei muitíssimo preocupada quando você não me atendeu, pensei que você estava muito mal. - Ela segura minhas mãos. - Tome cuidado, tudo bem? Não quero perder alguém como você.

-- Obrigada Amber, eu estava precisando disso. - Eu acaricio suas mãos com os dedos.

Ela acaricia meu rosto com suas unhas na cor lilás, e logo soltou minhas mãos.

-- Vou servir os pedidos para você, não se preocupe. - Ela diz.

-- Ah... Não sei o que eu seria sem você. - Eu digo quando ela me dá um último sorriso antes de pegar as bandejas de cima da mesa atrás de mim.

Olhei para Pyrus, que ficou quieto, olhando para Amber enquanto ela se afasta. Ele não parecia ter outras intenções, apenas estava analisando Amber como um scanner.

-- Cara, ela gosta de você. Ouve o que eu tô' falando. - Ele diz.

-- Não, Amber só é uma garota bondosa. Ela foi obrigada a amadurecer muito rápido, então ela se esforça para esquecer toda a maldade que ensinaram para ela. - Eu digo, Pyrus não me parece tão convencido.

-- Bom, se der certo, foi a minha boca! - Ele diz.

-- Deixa de ser otário. - Eu o respondo.

-- Pelo menos o café tá uma delícia. - Ele diz. - Se você não pegar ela, eu pego.

-- Vai em frente. - Eu digo. - Só não estraga ela.

-- Estragar? Eu não estraguei a vida de ninguém até agora. Bom... Só a do Maboo. E eu nem considero aquilo como um estrago, o céu é muito rígido para se viver em liberdade. - Ele continua. - Ele já teve que ser bom o suficiente para parar lá, e ainda não aproveita nada de sua recompensa. O mundo é muito melhor!

Fiquei quieta para que as palavras em minha mente não chateassem Pyrus, não quero estragar seu humor como todos os dias.

Quebra de tempo

Após sair de um banho quente, me senti muito mais livre após voltar da faculdade. Fui até meu quarto para escolher minhas roupas, me optei por um pijama simples para dormir sem passar muito calor ou muito frio. Achei estranho a casa em silêncio, algo que era estranho quando Pyrus estava aqui. Ele geralmente canta e ouve suas músicas no volume máximo, ou inventa alguma receita para fazer.

Eu fui até a cozinha, procurando por Pyrus, e ele não estava lá. O procurei no ateliê, e novamente sem sucesso. Também não estara no jardim, muito menos no quarto ou banheiro. Enquanto fazia silêncio para pensar aonde havia se metido, ouvi uma respiração pesada e ofegante vindo da sala. Fui até lá na esperança de ser Pyrus, e felizmente eu o encontrei, mas...

Pyrus estava no sofá, em sua forma natural enquanto respirava pesado, como se estivesse sem fôlego, além de estar com a pele muito quente e soada, não parecia conseguir levantar nem sequer sua mão. Eu fui até ele, tentei o chacoalhar para que me notasse minha presença.

-- Pyrus, o que está acontecendo? - Eu pergunto, um tanto preocupada com o mais velho.

-- S-S/N... Eu esqueci de novo... - Ele diz.

-- Esqueceu? O que você esqueceu? - Eu me ajoelho ao seu lado no sofá, levantando sua cabeça, fazendo-o olhar para mim.

-- Me ajuda, estou sem... Energia. - Com muito custo, ele termina a frase.

-- A-Ah?! De novo? Meu Deus, agora você está acordado! - Eu digo, desesperada.

Fico pensando em contratar uma prostituta, mas não quero que Pyrus se contamine com alguma dst. Também era um fardo ter Pyrus transando com outra pessoa, enquanto posso fazer a mesma coisa.
Olho para seu rosto novamente, não estava nem conseguindo manter seus olhos abertos.

-- Eu não levo pro coração. - Ele diz. - Não quero... Não quero outra mulher... Não quero outra encima de mim!

Suspirei fundo. Realmente, tenho que me acostumar com isso se quiser mantê-lo em casa, afinal, não é um animal de estimação.
Espera aí, Pyrus disse que não quer nenhuma outra mulher encima dele?
Olhei para ele novamente. Realmente, não podia mais enrolar para fazer isto novamente.

Comecei a despir meu pijama que havia acabado de colocar, e dando adeus ao banho que acabei de tomar.
Eu tirei as calças de Pyrus, não demorei para retirar sua box também. Não há mais nenhum outro tecido que esteja nos separando agora.
Quando Pyrus está prestes a desmaiar, não há tempo para ficar sensualizando.

-- Você vai se recuperando ao decorrer do sexo? - Eu questiono ao mais velho.

-- S-S/N... - Ele geme meu nome, aparentemente como forma para me incentivar começar logo com isso.

-- Okay, okay, só me promete que não vai mencionar este momento nunca na sua vida! - Eu digo.

-- Humph-... Está sensível, cuidado. - Pyrus diz, aparentemente se referindo a tal coisa debaixo de mim.

-- Vou fazer do meu jeito até que você ache que está bom o suficiente para você terminar de se alimentar. - Eu digo, ele faz um aceno fraco quase imperceptível com a cabeça em resposta.

Assim, começo a incentivá-lo para endurecer mais ainda, rebolando devagar encima de seu membro, mas não demorei para que colocasse-o dentro de mim. Havia me esquecido dessa sensação, essa parte de Pyrus era muito grande e incrivelmente fria*.

*(Não é do livro ou uma sexualizacão do personagem, é o que os relatos das vítimas de incubos reais afirmam sentir durante os ataques durante o sono).

Logo de cara o senti pulsando, era um tanto desconfortável sentir tamanha frieza quando sentia meu interior rasgando conforme me abaixava cada vez mais por alguns segundos para me acostumar. Segurei os ombros de Pyrus para me apoiar quando começo a subir e descer lentamente, porém fundo o suficiente para que ainda sobre bons centímetros de Pyrus que obviamente não cabem em meu canal vaginal.
Comecei a me sentir cada vez mais quente, as gotículas de água refrescantes após o banho agora foram substituídas por suor.
De certa maneira me senti bem fazendo isso, não entendo o motivo, mas até aqui consegui segurar meus gemidos muito bem.

Quando comecei a aumentar a velocidade, Pyrus começou a gemer incontrolávelmente, não há como distinguir se é por prazer ou dor de seu pênis sensível sendo pressionado várias vezes. Aparentemente estava funcionando, notei Pyrus tentando abafar seus gemidos com suas mãos, que há segundos atrás não estavam nem sequer levantando. Não acho que ele esteja mentindo, Pyrus nunca faria isso.
Olhei para ele, estava tão suado quando eu apenas de receber esse tipo de "carinho" por alguns minutos.

Cada vez que forçava seu pênis a entrar cada vez mais fundo, mais alto ele gemia, por mais que ele quisesse abafar todos esses sons. Não resisti de soltar os meus que prendi por esse tempo todo, e a dor que estava sentindo começou a se tornar algo prazeroso e desejável. Por certos momentos eu esqueci que não somos as únicas pessoas da terra, e que existem várias delas morando ao lado de minha casa e que possivelmente querem dormir uma hora dessas. Bom, nenhuma delas tem um íncubo para alimentar.

-- Você está bem? - Eu digo, quase sem dificuldade com a voz ofegante.

-- Está ótimo... Me deixa terminar, por favor. - Ele diz, com seu braço em seu rosto, cobrindo seus olhos.

-- Não, você não vai conseguir fazer muita coisa ainda. - Digo, logo saindo de seu colo.

Me ajoelhei em sua frente no sofá, então comecei a masturbar seu pênis, massageando-o enquanto ele pulsava em minhas mãos, senti o relevo de suas veias enquanto apertava levemente enquanto começou a sair a primeira ejaculação de Pyrus. Quando comecei a fazer movimentos semelhantes aos que havia feito antes, comecei a subir e descer minhas mãos rapidamente, ele voltou a soltar certos gemidos, por mais que sejam abafados agora por uma almofada, era possivel ouvir.
Minhas mãos começaram a se lambuzar, o que ajudava com os movimentos.
Ele começou a me olhar, notei que encarava quase fixamente minha boca, como se estivesse pedindo por algo, não demorei para entender o sinal.

-- É só imaginar um sorvete... - Ele soltou uma gargalhada baixa sozinho, se divertindo enquanto tomba sua cabeça para trás novamente. - Heh... Um ituzão. (lembrem dele toda vez q colocarem a boca em um Itu agora KKKKKKKK

-- Oh... Que imaginação fértil. - Eu digo.

Por mais que seja um tanto nojento, sei que engolir um pouco de seu esperma não me prejudicaria, não é como um esperma humano.
Coloquei minha boca em seu membro, tentando fazer com que ele não sinta meus dentes, mas era quase impossível entrar muita coisa de Pyrus em minha boca, mas o que entrou fiz questão de deixar tão molhando quanto antes.
Comecei a ir e vir, tentando empurrar cada vez mais fundo enquanto masturbo o restante. Era mais fácil agora que não está tão seco como antes, minha boca desliza com mais facilidade com a ajuda de seu esperma de sua primeira ejaculação.

Não demorou para que ele coloque sua mão sobre meus cabelos, me ajudando com os movimentos, notei o mesmo mordendo o canto de sua boca para que não saiam sons muito altos.

-- É tão... Quente... - Ele diz, se referindo a minha boca. - Eu amei isso...

Tentei ignorar algumas das palavras sem sentido que ele resmungava quase inconscientemente. Dei uma pausa nos movimentos quando senti meu limite, e passei a dar algumas lambidas em sua glande, Pyrus logo notou minha interrupção.

-- Ei... Posso cuidar agora? - Ele pergunta.

-- Se você estiver be-...- Pyrus me interrompe, me jogando no sofá sem nem dizer pensar duas vezes.

Agora era Pyrus quem era o ativo. Confesso que fiquei com medo de como Pyrus seria durante o sexo.

Quebra de tempo (mh marida atrapalhando vcs amooo)

Já era quase três horas da manhã quando eu e Pyrus saímos do banho e fomos nos deitar na cama. Quando me deitei, ele me abraçou, como uma concinha.
De fato, nunca mais vou me esquecer daquele momento em que Pyrus me dominou. Ele era selvagem e experiente, até parecia que havia conhecido cada parte do meu interior, o que me fez gozar três vezes em duas horas contínuas em que Pyrus estava entre minhas pernas, de joelhos atrás de minha bunda enquanto puxava meus cabelos, quando me prendeu na parede enquanto usava seus dedos e seu pênis dentro de mim ao mesmo tempo, quando estava com a cabeça no meio de minhas pernas, lambendo tudo com prazer. Pyrus também deixou vários chupões e mordidas pelo meu corpo, principalmente nos meus seios, mas em troca eu o dei belos arranhões em suas costas. Ele conhecia muitas posições, estou mentindo se dizer que não gostei.

O mesmo homem que estava quase literalmente me comendo viva há minutos atrás agora está me abraçando feito uma criança, acariciando meus cabelos que ele puxou com vontade, agora com afeto. De fato, não vou entendê-lo nunca, mas pelo menos ele está totalmente alimentado agora.

-- Ei, S/N. - Ele diz, parecendo um pouco tímido.

-- Hum?

-- Eu não te machuquei, né? - Ele diz.

-- Que hipócrita você, não? - Eu tiro sarro dele. - Não, fora as mordidas, não me machucou.

-- Desculpa. Se eu ser delicado vai demorar mais para sugar sua energia. - Ele diz. - Eu preciso encontrar alguém para me alimentar quando eu precisar, se continuar assim eu vou acabar te matando.

-- Mas você não disse que não quer ninguém além de mim? - Eu questiono.

-- De fato não quero, mas é isso ou você vai ter que adotar alguns costumes para a sua energia vital ser restabelecida. - Ele diz. - Como, ahm... Entrar em contato com a natureza com frequência, ou você pode trazer ela para cá.

-- Ter várias plantas e flores? - Eu questiono. - Não me parece ser algo ruim. Tem certeza que isso vai ajudar? Não entendo absolutamente nada de energia vital.

-- Pode confiar. É o meio mais acessível. - Ele diz. - Ao menos é o que me ensinaram com o passar dos anos. Nunca fui um demônio doméstico antes. Nunca dependi de um humano fixo para sobreviver. Eu saía com várias pessoas para me alimentar, mas tiravam vantagem de mim, me usando como um boneco sexual. Desde então nunca mais me alimentei da energia de alguém acordado. Portanto, não sei se é real, mas vindo do Haruki, posso confiar.

-- Haruki? Aquela lenda do Japão? - Eu zombo de Pyrus.

-- Ele é real, foi ele quem me ajudou por boa parte da minha vida. Ele quem me ensinou sobre os íncubos. - Pyrus diz. Foi ele quem cuidou do garoto marido daquela escritora que foi na cafeteria também.

-- Você tem uma boa imaginação. - Ainda não me senti convencida.

-- Que seja, eu sabendo que ele existe já e o suficiente. - Ele diz.

Gargalhei baixo, o que provocou Pyrus novamente. Ele parou de me abraçar imediatamente. Me virei para ele, que estava agora de costas para mim.
Deslizei meus dedos pela sua tatuagem, descendo minha mão para acariciar os arranhões que deixei em sua pele.

-- O que foi? - Eu pergunto. - Eu estava brincando, me desculpa.

Ele não me responde.

-- Você não vai conseguir me ignorar, eu te conheço. - Eu digo.

Novamente, sem sucesso.

-- Tudo bem, vou dormir na casa do Thomas, passa me buscar quando formos para o aeroporto. - Eu digo, me levantando da cama.

Pyrus rapidamente me puxou de volta, me prendendo fortemente com seu braço, quase não conseguia me mexer.

-- Só te perdôo porque sem você eu morreria, literalmente. - Ele diz.

Eu o abracei, sorrindo.

-- Tá bom, nenénzinho. Agora vamos tentar dormir, temos poucas horas até o vôo. - Eu digo.

-- Eu não perderia esse vôo por nada. - Ele diz.

Eu acaricio seus cabelos para ajudá-lo a pegar no sono, o que não demorou muito, estávamos muito cansados sobre o que aconteceu há momentos atrás.

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