desejem feliz aniversário pro vinnie aqui!

deem uma passadinha la
(link no comentario)

─ Bom dia! ─ ouvi um sussurro suave junto com alguns rangidos.

Eu franzi minhas sobrancelhas enquanto lentamente abri meus olhos, ainda cansada. Uma vez que me sentei, meus olhos se encontraram com os de Jason, que estava ao lado da cama.

─ Dormiu bem?

─ Melhor do que todos os outro dias desde que estou aqui, na verdade ─ respondi, agora percebendo que realmente dormi bem, até mesmo em paz.

Vinnie deu um pequeno sorriso.

─ Que bom. Está pronta para o café da manhã?

Eu acenei com a cabeça após ter ido ao banheiro e feito minha higiene.

─ Sim, onde ele está?

─ No andar de baixo ─ respondeu Hacker.

─ Ah. Por que você está aqui em cima então? ─ eu questionei. ─ Você geralmente vem depois ou com a comida.

─ Isso é porque a comida está lá embaixo... ─ ele respondeu hesitantemente, me fazendo levantar uma sobrancelha, pois ele ainda não respondeu à pergunta. ─ Na mesa... que está posta...

Eu olhei para ele agora, não tenho certeza se estava ouvindo corretamente ou apenas delirando.

─ Você está dizendo...

Jason inclineu a cabeça em direção à porta.

─ Vamos lá.

Eu lentamente coloquei meus pés no chão, cautelosamente o seguindo. À medida que descemos, o cheiro de hash browns preencheu o ambiente.

Com certeza, a mesa estava posta e com diversos pratos sobre ela. Havia dois pratos vazios em cada extremidade da mesa, um para mim e outro para Vinnie.

Um trabalhador me viu e correu para puxar uma cadeira para mim. Eu me sentei hesitantemente, ainda tentando entender o que estava acontecendo.

Enquanto Hacker se sentava do outro lado da mesa, eu podia sentir seus olhos presos em mim.

─ Tudo bem?

Eu acenei com a cabeça lentamente.

─ Sim, é apenas... muita comida... especialmente para o café da manhã ─ respondi, a mesa estava cheia com comidas que dariam para, no mínimo, dez pessoas.

Outro trabalhador veio ao meu lado e colocou minha pílula ao lado da minha xícara.

─ E o fato de eu estar aqui no café da manhã em vez do meu quarto é simplesmente... estranho... ─ acrescentei.

─ Eu te disse que isso se tornaria um lar. Acho que já era hora de começar a se sentir assim, não acha? ─ ele questionou quando começou a comer sua comida.

Eu olhei para ele, sem palavras.

─ Sim...

Eu sei que falei com ele sobre mudar minha atitude e querer apenas andar por aí e até falar mais com ele, mas nunca imaginei que ele levasse tão longe, na verdade... me tratando como um convidado em vez de um prisioneiro.

─ Você vai começar a colocar sua comida? ─ ele perguntou, me tirando dos meus pensamentos.

Ah, sim. Desculpa! ─ eu ri, procurando algumas frutas.

Enquanto eu servia minha comida, Vinnie começou a falar.

─ Então, depois que terminarmos de comer, há algum lugar na casa que você queira ir?

Lhe lancei um olhar de confusão, surpresa mais uma vez. Vinnie notou minha reação e comentou:

─ O que há algo errado?

Eu balancei a cabeça.

─ Não! Eu só... você é está tão... isso é estranho ─ eu procurei as palavras certas.

O loiro riu.

─ Eu te disse, esta é a sua casa também. Estou começando a te dar mais liberdade. Não era isso  que você queria?

─ Sim, é claro, mas eu realmente não esperava isso, ou pelo menos não tão rápido ─ expliquei, agora pegando o suco de laranja.

Houve algum silêncio enquanto eu pensava em algum lugar para ir. Eu queria sair para ao ar livre mais do que qualquer coisa, mas nem ia me preocupar em perguntar porque não queria forçar as coisas. Acho que já é um grande passo não estar mais em meu quarto.

─ Podemos ir para a... sala de música? Aquele com todos os instrumentos.

Agora era a vez de Vinnie parecer surpreso, mas ele assentiu.

─ Claro.

─ O quê? ─ Eu questionei a expressão dele.

─ Nada! Mas... Eu nunca pensei em você como uma pessoa musical.

─ Por que não? ─ Eu perguntei, quase achando engraçado.

Claro que ele me conhece, mas não conhece tudo de mim e parece achar que consegue me entender só pelas minhas ações.

O loiro encolheu os ombros.

─ Eu não sei, você é uma pessoa muito lógica e 'tudo precisa de uma resposta'. A música é muito aberta e criativa, não há explicação para tudo.

─ Eu sei disso... mas eu posso ser aberta e criativa. Eu só prefiro respostas ─ eu me defendi.

Jason sorriu um pouco, e eu até me peguei sorrindo um pouco.

─ Além disso, eu também nunca te imaginei sendo uma pessoa que gosta de música.

─ Bem, eu não sou a pessoa que mais escuta música, mas a minha mãe escutou e ela me ensinou um pouco antes... das coisas piorarem ─ explicou ele.

Eu acenei com a cabeça, olhando para baixo.

─ Bem, acho que nós dois podemos testar nossas habilidades hoje ─ disse eu enquanto  levava um pedaço de panqueca na boca.

─ Então... por onde vamos começar? ─ Jason perguntou quando entramos na sala.

Eu imediatamente caminhei até o piano de cauda que parece que mal foi tocado.

─ A única coisa que eu realmente sei tocar é piano ─  eu me sentei em frente a ele.

Ele riu, me seguindo.

─ Claro que seria o piano ─ ele balançou a cabeça, sentado ao meu lado.

Senti meu coração mais rápido vendo o qual perto ele estava, mas eu ignorei e me concentrei no piano.

Comecei a pressionar as teclas, sentindo um conforto que não sentia a meses, piano era uma das coisas favoritas na minha adolescência.

Então comecei a tocar Fur Elise, um clássico e uma das primeiras e únicas peças que conheci.

Tentei me concentrar completamente nas teclas e no som produzido, mas pude sentir Vinnie me observando intensamente. Ou pelo menos parecia intenso porque era assim que eu estava me sentindo no momento.

─ Você não estava brincando quando disse que sabia tocar piano ─ ele comentou quando eu terminei.

─ Meus pais me fizeram ter aulas desde os cinco anos até os quinze anos, quando me formei no ensino médio. Eu não toco desde então porque tenho me concentrado no meu trabalho. ─ expliquei, apenas olhando para o piano.

Tive a mesma sensação que senti quando era mais jovem, e queria poder ter tido mais tempo para fazer as coisas que eu gostava na época , e levar a vida com mais leveza, sem tantos estudos e aulas que meus pais me colocavam.

─ Como eu poderia não ter adivinhado isso. É claro que seus pais fariam você tocar piano e, claro, você se destacaria. Outra parte da sua vida perfeita.

─ Eu já te disse antes que pode parecer perfeito, mas... realmente não é. É solitário... mesmo quando adulto, era solitário. Era quase como se eu estivesse sempre procurando atenção, mas como eu estava sempre indo bem, meus pais simplesmente esperavam e nunca ficaram realmente... impressionados. Eles mal me reconheceram...

Senti a dor dilacerante voltando, eu sempre busquei aprovação dos outros. Eu sempre coloquei muita expectativa nas pessoas e achava que elas eram minhas melhores amigas ou as melhores companhia. E depois de um tempo , a pessoa me frustrava e eu ficava de mal com ela por algo tão pequeno.  Eu deveria pensar antes de depositar tanta confiança em alguém que eu mal conhecia, e a dor de não ter feito isso antes ainda se faz presente em minha vida.

Eu sempre tive muitos amigos e namorados, porque quando eu amava alguém, eu me entregava totalmente a pessoa. Eu sempre procurava um homem que me amasse o suficiente para suprir a minha necessidade de ter o amor que não recebia do meu pai, mas obviamente eu nunca achei, porque eles não se importavam o suficiente comigo.

Eu me levantei do banco, tentando evitar Vinnie. Tentei respirar fundo para tirar a ansiedade que crescia cada vez mais em meu peito.

Depois de um momento de silêncio, o loiro falou.

─ Eu sei que você já me disse isso antes, mas... Acho que nunca entendi até agora. Ser solitário é um dos piores sentimentos do mundo... especificamente porque você não tem ninguém lá para te ajudar.

Eu concordei com a cabeça, me virando para olhar em seus olhos.

─ Todos nós temos algum tipo de escuridão em nossas vidas, Vinnie. Alguns mais do que outros, mas minha vida está longe de ser perfeita. ─ expliquei. ─ Quero dizer, veja o que acabou acontecendo comigo! Fui sequestrada, quase me matei e ainda estou aqui tentando fazer as pazes com meu sequestrador?! ─ Minha voz começou a subir, e senti a ansiedade voltando quando me lembrei das últimas duas semanas.

Eu busquei por ar, tentando me acalmar mais uma vez.

─ Eu não ficaria surpresa se meus pais ainda não tivessem sentido a minha falta, ou se não estivessem nem procurando por mim...

Vinnie olhou para baixo, e parte de mim se sentiu mal por dizer essas coisas, especialmente por ele estar sendo estar gentil ultimamente. Mas eu não falei nenhuma mentira.

─ Tenho certeza de que eles estão lá fora te procurando... e tenho certeza de que você também sabe disso ─ disse ele finalmente.

Voltei minha atenção para ele, me sentando ao seu lado no banco do piano. Pensei no que dizer, como transmitir meus sentimentos, mas ainda sentia que eles estavam misturados.

─ Ficar aqui não tem sido terrível... parte de mim gostaria que as coisas pudessem voltar ao normal, mas... outra parte de mim está começando a se sentir... confortável aqui ─ eu disse a ele, fazendo seus olhos se encontrarem com os meus. ─ Estes últimos dias especificamente... Eu não estou me sentindo sozinha.

─ Eu quero que você se sinta confortável aqui. estou tentando... Espero que você saiba disso ─ disse ele.

─ Eu sei.

A sala ficou silenciosa enquanto eu e o loiro ficamos olhando um para o outro, tudo parecia parar ao nosso redor. Foram poucas palavras mas elas tinham um significado enorme.

Eu respirei fundo e olhei para o piano.

─  Você quer tocar alguma coisa agora? ─ Eu mudei de assunto.

─ Se eu puder ─ ele riu, tocando alguns acordes primeiro antes de começar uma peça que reconheci ser da Moonlight Sonata.

Eu sorri enquanto ele tocava não só porque era uma das minhas peças favoritas, mas porque Vinnie estava feliz também.

Isso me fez sentir algo... Eu não consegui explicar, mas gostei. Eu queria mais disso.

Ele parou lentamente, virando-se para mim.

─ É tudo o que me lembro. Eu não tinha aulas adequadas, mas esta era uma peça simples que eu gostava, acho que era a minha favorita.

─ Acho que nós dois temos uma queda por Beethoven ─ brinquei com a nossa escolha na música. ─ E você tocou muito bem.

Jason sorriu para mim antes de olhar para o piano.

─ Posso me lembrar de um pouco de Fur Elise, pelo menos o começo. Toda criança aprende isso, certo?

Eu ri.

─ Sim, e eu posso te ajudar ─ eu ofereci.

Ele concordou e começou a tocar o que se
lembrava, e foi assim que passamos quase o dia inteiro naquela sala.

Apenas rindo, agindo normalmente, e até se divertindo. E esse sentimento... o sentimento que eu amava, mas não conseguia explicar... ficou o tempo todo.

🗯️... Oii lindas, tava com sdd de falar com vcs

🗯️... Se vc ainda não viu, vai la ver pliss (link no comentario)

🗯️... Vão conferir minha nova fanfic tb, se chama 'wrong room'. Stassie acaba entrando por engano no quarto de vinnie, o capitão do time, e conhecidencia so da vida acabam fazendo com que eles se encontre mais do que eles gostariam.

🗯️... Só posto um novo capítulo quando esse bater 50 votos, e tiverem 20 votos no cap de cast de wrong room e 20 votos no cap 3 de killer pregnancy

🗯️... Eu sumi por mais de uma semana e agora posto dois dias seguidos, vai entender KKKKKKKK

🗯️... hj é aniversário do vinnie, e to tão feliz de acompanhar ele durante 3 aniversários, i have loved you since we were 18 😭😭😭

🗯️... enfim, é isso, beijos da luaa

── 🕷️ ──
fuckvhacker
14/07/2023