✦.°O34 ─── so let me in

Vão viajar nas férias?
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Hoje o dia estava lindo, o céu estava azul como nunca, e as árvores balançavam de acordo com o vento. Ontem a noite, um tempestade escureceu o céu, o que fez com que eu dormisse ao sons da chuva.

Para mim, dias chuvosos eram os melhores, significava recomeço, me mostrava que após um dia feio e cinzento, vinha outro com muito mais vida e cor.

Decidi que irei falar com Hacker, e quero pelo menos tentar estabelecer uma relação saudável entre nós dois. As palavras de Cooper ontem tiveram uma relevância muito grande para a minha decisão, e espero que não me arrependa futuramente.

Meus pensamentos retornam para o dia seguinte a nossa briga, e sinto a frustração de
não ter Vinnie para falar comigo enquanto eu comia.

Constantemente, eu acho todos esses pensamentos ridículos depois de tudo o que ele fez. Eu sou capaz de comer sozinha, e definitivamente não preciso que Hacker me ajude quando ele parece fazer birra quando fica chateado.

Vincent sempre testou todos os meus limites de paciência, mas desta vez ele foi muito além, ele ultrapassou a linha, o hematoma roxo em meu braço era a prova disso.

Ele não apareceu o dia inteiro, mas não entendi o motivo, ele estava nervoso? Ocupado? Qualquer coisa podia ser o motivo disso, mas com certeza ele não estava arrependido, porque Vincent era assim, machucava todos à sua volta, já que só se importava consigo mesmo.

Meus pensamentos voltam para o dia de hoje quando escuto uma batida na porta, imaginando ser Cooper.

─ Bom dia senhorita, hoje o agente Noriega não poderá vir pois está de férias. ─ O homem alto avisou, deixando a bandeja no canto da cama.

Me sinto um pouco decepcionada, porque queria falar para ele o que pretendia fazer hoje, mas ao menos ele deve estar com sua família ao seu lado como ele queria.

O homem estava prestes a sair, quando lhe chamei de volta:

─ Com licença ─ sinto seu olhos assustadores sobre mim, mas precisava saber de Vincent. ─ Você sabe onde Hacker está?

─ Uh... não, eu geralmente não o vejo devido ao meu trabalho. Mas eu posso descobrir para você, você quer vê-lo? ─  Ele perguntou.

Eu hesitei, não tenho certeza se o queria aqui. Mas eu balancei a cabeça, precisando falar com ele.

─ Sim, por favor.

O garçom deu um aceno de cabeça antes de me deixar no quarto enorme, porém sem vida. Eu realmente queria deixar as coisas mais calmas entre nós, mas não sei se isso é recíproco, talvez Vinnie ache bom que eu me afastei, talvez ele não goste de ter a obrigação de falar comigo todos os dias.

Depois de uma hora, desisti e decidi tomar meu café da manhã. Não sei o que aconteceu, mas obviamente Vinnie não iria vir naquele momento. Comi minha comida em silêncio, refletindo se estava fazendo o certo.

Quando chegou a hora do almoço , um garçom diferente entrou e eu pedi a mesma coisa, apenas para ficar esperando por cerca de uma hora mais uma vez.

Eu estava começando a ficar frustrada agora,  eu só queria conversar e respostas. Por que isso sempre foi tão difícil de encontrar aqui? Comecei a bater na porta, sabendo que havia guardas do lado de fora da porta. 

─ Posso falar com Vinnie? ─ Tentei perguntar educadamente quando a porta se abriu. 

Os guardas olharam um para o outro antes que algum deles falasse.

─ Senhorita... o Sr. Hacker não quer visitá-la no momento.

─ No momento? Ele não veio aqui o dia inteiro, e antes ele viria ao menos uma vez no dia! Agora eu preciso de algumas respostas dele, então preciso falar com ele e preciso falar com ele agora! ─ Eu disse severamente, resistindo ao desejo de gritar.

─ Sinto muito, mas ele não vem. ─ Eu me virei e respirei fundo, tentando manter a calma e pensar em uma solução alternativa antes de enfrentá-los novamente.

─ Por favor, diga a Vincent que é uma emergência, e eu preciso vê-lo agora ou algo ruim pode acontecer!─ Eu ameacei, mas com uma voz calma.

─ Senhorita...

─ Você se lembra do que aconteceu da última vez que fiquei triste? O que eu fiz comigo mesma? E como Hacker reagiu? ─ Eu os lembrei, esperando que isso funcionasse.

Ambos balançaram a cabeça e fecharam a porta imediatamente, me deixando esperando de novo.

Se passaram apenas alguns minutos até que a porta se abrisse, finalmente por Vinnie.

─ O que está acontecendo? Você não está fazendo nada para se machucar, certo? ─ Ele perguntou, com os olhos se movendo pela sala e pousando na minha bandeja ainda cheia de comida. Então seus olhos se arregalaram.

─ Não me diga que você está morrendo de fome de novo, nós já conversamos...

─ Eu não estou morrendo de fome!" Eu o cortei, silenciando-o. ─ Eu comi minhas outras refeições hoje, só estava esperando que você realmente viesse e falasse comigo como costumava fazer. Eu queria... falar com você  ─ expliquei, sabendo que ele sabia o que eu queria dizer. 

─ Eu... você... você não pode fazer isso! ─ Ele gritou para minha surpresa. ─ Você não pode dizer que vai se matar só para me trazer aqui! Eu tenho outras coisas e negócios que preciso fazer, você não pode fazer algo assim!

─ Eu não precisaria fazer isso se você viesse em primeiro lugar, ou pelo menos alguém me dissesse por que você não vem! ─ Eu disse, mantendo a calma. 

─ Eu não preciso se não quiser! Eu não preciso entrar para falar com você todos os dias!

Eu olhei em seus olhos turvos, me aproximando do loiro.

─ Vincent. se você se importa se eu estou me alimentando ou não, por que você não faz questão de saber como eu estou? Do que adianta eu comer se eu me sinto sozinha e minha mente está me corroendo por dentro? ─ Ele me olhou, sem saber o que dizer, então eu continuei.

─ Você é minha única fonte real de socialização, e depois de tudo o mais que você tirou de mim, acho que pelo menos mereço isso! ─ Minha voz se levantou, o repreendendo.

Vinnie olhou para mim, parecendo perdido demais para me responder algo. Estávamos perto agora, mas de repente ele se afastou, e coloquei um pouco de cabelo atrás da minha orelha. 

─ Você só queria falar comigo? ─ Ele perguntou baixinho.

─ Bem... principalmente para fazer perguntas. ─ Voltei a olhar em seus olhos.

─ Você parece muito ansiosa para fazer essas perguntas ─ apontou ele, caminhando em direção à janela.

─ E você parecia muito ansioso para correr para o seu quarto quando pensou que eu iria me machucar ─ virei para encara-ló, limpando o sorriso presunçoso do rosto dele.

Eu sorri, passando por ele.

─ Vincent, eu não quero te ter como inimigo, eu só não consigo entender por que você se importa se eu vivo ou não? Eu sou só sua prisioneira e nada mais.

Eu estava tentando seguir meu plano, mas as dúvidas que surgiam em minha mente a casa instante falavam mais alto.

─ Eu não gosto quando você usa essa palavra ─ disse ele, ignorando minhas perguntas.

─ Qual é a palavra para usar? Você prefere refém? Preso?

─ E quanto ao convidado? ─ ele sugeriu.

Eu quase queria rir do fato de que ele me via como convidada.

─ Os hóspedes não são mantidos em algum lugar contra sua vontade, ou confinados a uma única área de estar, ou tratados de uma maneira que se machuquem ou sejam feridos por outros. ─ Hacker ficou em silêncio, mas não surpreso. Ele sabia aonde isso estava chegando.

─ Por que você me machucou? ─ Eu perguntei suavemente, me aproximando.

Vinnie desviou o olhar, observando o chão.

─ Eu não... tive a intenção.

─ Meu braço diria diferente... ─ levantei meu braço para mostrar a ele exatamente o que ele fez comigo.

Ele olhou para o hematoma roxo, que ainda tinha resquícios de sangue, e seus olhos pareciam chocados, ele parecia aterrorizado com o que fez.

─ Eu... Eu... ─ ele gaguejou. ─ É apenas um machucado, você ficará bem ─ o loiro balançou a cabeça e olhou para trás.

Eu franzi minhas sobrancelhas, me perguntando por que ele recuou do pedido de desculpas. Eu sei que ele ia se desculpar, mas então me lembrei do que tinha aprendido com ele antes dessa bagunça.

─ O ponto não é o quanto você me machucou, é que você me machucou... você não entende por que eu... as pessoas têm medo de você?

─ Quero que as pessoas me temam! Isso me dá poder!

─ Não é o tipo de poder que você quer! Você não quer poder porque as pessoas te respeitam?

─Eles me respeitam!

─ Só porque você os força a isso! ─ Levantei minha voz.

Eu me aproximei dele, não querendo brigar, mas apenas para que ele me ouvisse.

─ Você não quer respeito e gentileza e realmente ter relacionamentos com as pessoas? Conhecidos, amigos e até pessoas próximas o suficiente para chamar a família?

Seu olhar tenebroso se voltou a mim, e quase recuei.

─ Você não é mais minha psicóloga... Eu não preciso disso de você! ─ Ele gritou.

Dói ser lembrada de que eu não tinha mais meu emprego. Eu trabalhei tão duro para isso, e amava com tudo de mim... mas se foi em um estalar de dedos.

─ Não é apenas o meu trabalho... é quem eu sou.

─ Bem, isso é quem eu sou! ─ Ele gritou comigo, com o rosto perto do meu, como ele gritou.

E estão, eu me aproximei ainda mais, sabendo que ele estava me evitando, mas precisava ser o mais clara possível.

─ Eu não quero ter medo de você... ─ falei baixinho, e a expressão de Vinnie se suavizou.

─ O quê? ─ ele perguntou confuso.

─ Você me sequestrou, gritou comigo, me machucou... mas eu não quero ter medo de você. Eu não sei por quê... mas... Eu só... Eu não sei... Você tem seu lado bom, e você me mostrou isso na prisão, eu só queria encontra-ló novamente.

Tentei explicar, mas não consegui colocar em palavras tudo o que eu sentia naquele momento. Sempre fui boa em demostrar o que eu sentia, mas desde que Vinnie chegou em minha vida, tudo parece ser muito mais confuso e complexo, e ainda estou tentando achar uma harmonia em todos esses sentimentos.

─ Eu não vou deixar você ir! ─ ele me disse como sempre.

Então me deixe entrar.

Agora estava completamente silencioso, e me arrependi imediatamente do que disse. Vinnie estava olhando para mim com apenas alguns centímetros entre nós.

Por um momento, pensei que ele ia me beijar, mas em vez disso ele passou por mim e saiu pela porta. Fiquei parada no meio do quarto, com mais perguntas do que respostas, como de costume.

AAAAA, to super animada de estar voltando aqui, já preparei o especial de 100k (vai ser um cap bônus) e vocês vão AMARRR

tava relendo a história original como faço de tempos em tempos, e eu sempre fico "MDS QUE LINDOS", mas dps de um tempo eu penso "será q eu deveria continuar?"
sei la, parece q tem momentos de tedio q estragam a história, e ainda n sei se vou escrever o segundo livro ou não

sabe... para bater 100k faltam 11k de views, e dessas 11 mil pelo menos 8 poderiam me seguir pra conta bater 600

eu dropei quase 100% do vinnie (mas ainda amo ele muito e sou grata por tudo) e tenho mais 3 histórias que queria MUITO desenvolver,  mas ta mt corrido e n sei se eu tenho muita criatividade

esse capítulo ficou meio mais ou menos, to tentando ao poucos voltar com a história original, mas isso tb significa que meu plano de como eles se resolveriam foi meio q deixando de lado

talvez eu refaça esse capítulo pq nn gostei muito, eu misturei a minha escrita com a do autor original, e ficou bem mediano.

espero que vocês tenham gostado, to tentando postar com mais frequência aqui

obrigada pelos 88k, amo vocês!

~lua

16/06/23 ©
fuckvhacker

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