Vinte e quatro

Louis

Vago meu olhar para o rosto sereno e passivo de Harry, que dormia regularmente, com sua respiração distensa e fleumática. Suas bochechas ainda estavam avermelhadas, quase rosadas por conta do sono. Seu cabelo continha algumas mechas em seu rosto, enquanto os outros fios estavam jogados no travesseiro. Ele dormia de bruço, coberto pelo edredom da cama. 

Respiro calculado, soltando o ar de meus pulmões calmo, enrolando meu dedo no lençol, fixado meu olhar no garoto que estava apenas alguns polegares longe de mim. Afundo ligeiramente minha cabeça no travesseiro, girando minha cabeça para o lado oposto. 

Minha mente parecia vazia, entretanto, ao mesmo tempo, recheada e inundada de pensamentos. Coisas rodeavam todo o interior de minha mente, divagando por cantos que me levavam ali, no mesmo ponto e ângulo. 

Já era noite, meu pai indubitavelmente chegou, todavia estaria em seu quarto, já que Zara não veio acordar-me como fazia sempre que o mesmo resolvia jantar na sala de jantar. 

Instalei minha língua no sol da boca, sentindo um amargo vim de minha garganta e formar em minha boca ao cogitar que meu pai poderia estar passando por algum tipo de depressão. Seria lamentoso pensar que meu pai poderia estar passando por isso, descontando tudo em seu serviço e buscando ocupar sua mente. 

Zara às vezes parecia querer animá-lo, já que algumas vezes os via conversando no jardim na antiga casa e meu pai parecia animar-se um pouco com sua presença. Aqui eles mal se falavam, embora eu acredite fielmente que Zara só está procurando uma oportunidade de fazer. 

Curvo meu olhar para baixo, encontrando as roupas de Harry jogada e as minhas no chão. Suspiro, saindo em um pequeno bufo. 

Levanto-me, sentando na beirada da cama, apanhando minha cueca e o short colocando rapidamente. Pego as roupas de Harry e dobro, levantando-me e colocando em cima da mesa, empilhado e arrumado. 

Aproximo da cama e organizo meu lado, colocando os travesseiros em seu devido lugar, juntamente com o edredom e o lençol. Fito Harry, que ainda dormia sereno, aconchegando mais na cama com seus lábios minimamente abertos. 

Viro meus calcanhares e retiro dali, olhando brevemente para a janela vendo a luz da lua iluminar o quarto. Fecho a porta, fazendo uma pequena careta ao receber a luz artificial do corredor que parecia queimar levemente minhas vistas. 

A casa parecia em total silêncio. Presumivelmente os funcionários já devem ter ido embora, até mesmo Zara, que às vezes relutava para ficar um pouco mais tarde para ver meu pai. Caminho até a escada, sendo ouvido apenas minha respiração calma e meus pés colidindo levemente no chão. 

Desço a escada fitando o relógio, constatando que já são quase nove da noite. Continuo caminhando até a cozinha, cogitando comer. 

E o técnico desejava que eu comesse. Então eu iria comer, comer e comer. Eu iria ter a massa que ele desejava. Eu ficaria na forma como ele desejava, embora que neste momento eu tinha que consumir alimentos para atingir até um certo peso. 

Eu sabia que para minha altura eu estava magro demais, desnutrido e falta de gordura em mim.

Escute, Louis, eu como técnico, recomendo que você coma igual um adolescente. Não será tão difícil.”

Adentro na cozinha, acendendo a luz. Umedeço meus lábios e respirei fundo. Ando até a geladeira e abro. Pego o bolo que mal tinha tocado, inteiro. Fecho a porta e caminho até a bancada, colocando o bolo ali em cima.

Olho o doce na minha frente por um tempo, respirando fundo. Eu precisava fazer isso. Eu precisava. Eu tinha que fazer.

Não pense, apenas coma

Não é tão difícil. 

Abro a gaveta e pego uma colher, logo em seguida fechando. Arrasto a cadeira e sento-me. 

Olhando para o bolo, coloco a colher de lado e, com minha mão levei até o bolo, pegando uma grande porção em minha palma, levando até a minha boca.

Como.

De novo, de novo e de novo. 

Minha boca se encontrava cheia, tentando mastigar e engolir. Aperto minhas pálpebras sentindo uma pequena ardência pela quantidade de bolo que engoli e passou em minha garganta. 

E, novamente, levo minha mão até o bolo e pego um punhado, levando em minha boca. Observo o doce todo desmanchando em pedaços e minha mão inteiramente suja. Diretamente eu não aguentava mais consumir, mas eu arrastava e empurrava. 

Pego a colher e começo a juntar os pedaços do bolo, deixando mais organizado possível, sentindo-me levemente agoniado ao ver esparramado. Em geral, indicava que comi mais do que a metade, sendo assim uma vantagem. 

Coloco uma grande porção de bolo na colher e carrego em minha boca, retornando a mastigar, percebendo meu estômago ficar terrivelmente cheio, já não conseguindo caber mais nada. 

Arrasto o prato com alguns pedaços de bolo para frente, indicando que eu já estava meramente satisfeito, não aguentando ingerir uma só colher de bolo. Olho para cima ao ver uma figura, averiguando que era Harry, com seu cabelo bagunçado e seus olhos moroso. 

Ele olha para o prato de bolo e depois para mim, esfregando seus olhos e jogando seu cabelo para trás. Olho em seu corpo, observando que Harry estava com um roupão. 

— É impressionante sua habilidade de chegar do nada. — Digo, arrancando uma pequena risada de seus lábios. Ele se aproxima. 

— Eu acordei e você não estava lá. — Ele se aproxima mais, puxando uma cadeira e sentando ao meu lado. — Eu ainda estou sonolento. — Murmurou, apoiando seus dedos em sua coxa, fixando seu olhar para baixo. 

— Você quer comer? — Indaguei, inclinado minha cabeça para o lado, buscando encontrar seu olhar. 

Ele olha-me, dando um pequeno sorriso. 

— Eu quero que você me coma. — Direto, olhando em meus olhos, parecendo que as palavras saíram livremente de seus lábios rosados, sem um único filtro. — Embora que minha bunda está estranha, eu ainda sim quero sentir de novo o que senti lá em cima. — Seus olhos cintilavam e seus dedos voaram até em minha coxa, aproximando para cima, em minha virilha. 

— Não podemos fazer isso aqui. — Digo, quase em murmúrio. 

Ele olha-me murchando seu sorriso sapeca, fazendo um pequeno beicinho. Seus olhos correm até a minha mão e, franzindo a sobrancelha, corre seu olhar para o bolo. 

— O que você estava fazendo? — Ele olha para mim. 

Entorto levemente meus lábios para o lado, sentindo meu corpo ficar um tanto tenso. 

— Comendo bolo. — Profiro como se fosse perceptível. 

— Com a mão? — Seu rosto se transforma em uma carranca, indagador. 

— Sim! Nunca comeu? — Indago. Sinto seus dedos apertarem levemente em minha virilha, fixado seu olhar em meus olhos. 

— dessa forma não! Por que fez dessa forma? 

Irrito-me, puxando meu corpo para trás, me afastando de seus toques. 

— Porra, pare com isso! — Rosno, demonstrando estar integralmente enfurecido. 

Levanto da cadeira e vou até a pia, abrindo o registro da torneira e começando a limpar minha mão, sem deixar nenhuma sujeira. Caminho de volta até a bancada, pegando o prato a fim de limpá-lo. 

Harry segurou em meu braço, impedindo que eu fosse até a pia e concluísse meu pequeno trabalho. 

— Não me diga que você tem tique de limpeza quando está irritado? — Ele proferiu olhando em meus olhos, fazendo-me no mesmo instante soltar um ar pesado. 

— Eu não tenho “tique de limpeza” quando estou irritado. — Respondo. — E pare de falar como se me conhecesse, caralho!

Ele sorriu de lado. — Outro ponto que marquei: quando você fica zangado fala palavrão. 

Harry segura no prato, na qual eu estava segurando fortemente em meus dedos, irritado com sua ousadia e a forma de como tratava aquilo naturalmente. 

Céus, eu já deveria ter me acostumado com essa personalidade dele. 

Ele tira o prato de minha mão e retorna para a bancada. Harry aproxima seu rosto do meu, colando nossos lábios. Seguro, não querendo ceder as suas distrações, mas ao momento que sinto sua língua passar em meus lábios, abro, relaxando um pouco meu ombro. 

Tomo a frente e invadi sua boca com minha língua, com sede de sentir seu gosto, sua maciez e seus lábios quentes e carnudos nos meus. A língua de Harry afunda em minha boca, todavia dando-me a liberdade de saciar-me. 

Minhas mãos automaticamente vão para sua cintura, apertando em meus dedos, puxando mais para mim. 

Oh, querido, eu quero mais de você. Muito mais. 

Harry suga, ocasionando-me a soltar um suspiro. Suas mãos estavam em meus braços, segurando delicadamente. Percorro meus dedos até em suas nádegas e aperto, trazendo mais seu quadril para mim, roçando seu pênis ao meu, sentindo um volume, todavia, eu não estava diferente, sentia que aos poucos meu pau estava começando a ficar terrivelmente doloroso dentro de minha cueca. 

Harry avança seus dedos até em minha bochecha, deslizando gentilmente seu polegar em minha pele. Ele se afasta, dando um pequeno selinho. 

— Isso te acalma? — Indagou. 

Abro os olhos e vejo os seus vidrados em meu rosto, com um pequeno sorriso em seus lábios. Eu até poderia estar irritado, mas eu não estava. Não mais. 

E a única coisa que eu queria era Harry de novo. 

Anui, tão levemente e quase despercebido. 

— O que você quer? — Ele diz baixinho, com seu corpo ainda próximo ao meu. 

— Você. — Digo no mesmo tom, concentrado em seu mar verde, inundado pelo brilho e malícia. 

Ele move seus dedos até em meu short, olhando em meus olhos. 

— Eu irei te chupar até você gozar em minha boca. 

E sem esperar por uma resposta, ele abaixa, arrastando junto a si meu short e cueca, deixando-me inteiramente nu na cozinha, com seu rosto próximo eu meu membro. 

Percebo meus ombros ficarem um tanto tenso ao cogitar que meu pai poderia adentrar naquele cômodo a qualquer momento, entretanto, Harry não parecia se preocupar em nada além de ter meu pau em sua boca. 

Seus dedos quente avançam até a minha ereção, agarrando em volta e segurando com firmeza, apertando. Suspiro no momento que ele começa a se movimentar, masturbando-me. Passou seu dedo indicador em meu pré-gozo e deslizou para baixo, lubrificando, molhando, deixando mais liso para movimentar com agilidade. 

Ele para e aproxima seu rosto, colocando sua língua para fora e tocando em minha pele, como se estivesse saboreando, marcando e memorizando. Harry desliza sua língua para cima, passando em minha glande e repetidamente suspiro, um pouco atordoado e desejando sua boca em meu pau. 

Harry suga minha glande, rodeando sua língua em volta, todavia ele se afasta e ergue sua cabeça olhando-me. 

— Você tem um gosto bom. — Ele sorri atrevido. 

— Chupa logo! — Digo, quase autoritário, sentindo o sangue ferver entre minhas bolas e pênis. 

Ele retorna olhar para o meu pênis e, como obediente, ele abre seus lábios rosados e recebe meu pau em sua boca, levando para dentro. 

Harry prensa seus lábios em volta, fazendo-me sentir o calor de sua boca, sendo inegável não soltar outro suspiro pelo simples ato. Ele se movimenta, levando meu pau, preenchendo sua boca, chupando. 

Fazendo vaivém, Harry desce seus dedos até em minhas bolas e aperta, logo após subindo. E com a minha cintura, começo a levar meu pênis para sua boca. 

Isso, querido, deixe-me foder sua boca de novo. 

Harry soca, levando mais meu pênis. A profundo com meu quadril, fazendo meu pau ir para sua garganta. Harry para, deixando-me tomar o controle, com o meu pênis quase todo em sua boca. 

Seguro em seu cacho e enrolo em meus dedos, ondulando e movimentando, sentindo meu pênis bater em sua garganta apertada e caloroso. Paro meu quadril sentindo a pressão e o calor, sentindo-me dolorosamente excitado. Harry aperta em minha coxa, começando a engasgar. 

Movimento devagar, saindo e voltando, aumentando o ritmo gradualmente. 

Ouço Harry suspirar com os olhos fechados. Seus dedos pararam de apertar minha coxa, entretanto, se manteve ali, apoiada.  Afrouxei meus dedos gentilmente em seu cabelo, com os meus movimentos ainda lento. Permaneço assim por alguns minutos, retomando aos poucos, levando e indo mais fundo. 

As bochechas de Harry estavam coradas e seus olhos afora vidrados em mim.  

— Eu irei gozar em seu rosto! — Digo ao sentir meu corpo contrair-se. 

Harry não respondeu, continuou prensando seus lábios em torno de meu pênis, movendo sua cabeça, soltando pequenos suspiros. Contínuo movimentar-me. 

Sinto meu corpo contrair novamente e uma onda gostosa passar por meu corpo, fazendo meu coração acelerar. Retiro meu pau da boca de Harry, fazendo-o fechar os olhos e levo minha mão em meu membro, movimentando. Ele continua parado, com os olhos fechados e seus lábios um pouco abertos, esperando. 

Mordo meu lábio inferior, abafando o longo gemido que saia de meus lábios, gozando no rosto de Harry, até a última gota, pingando cada gota em seu rosto, que agora se encontrava melecado. Os dedos dele apertou levemente em minha coxa. 

Meu pênis começa a ficar flácido, mas ainda sim meu corpo parecia excitado pela cena que via. O rosto de Harry estava com meu gozo, e, porra, ele abre os olhos, revelando suas iris brilhante e recheada de efervescência. 

Passo meus dedos em sua rosto, recolhendo meu gozo e logo em seguida levando em sua boca. Harry chupa, olhando em meus olhos. Sua língua passa em meus dedos, com seus lábios fechados em volta de meus dedos. Tiro, passando repetidamente meus dedos em seu rosto, pegando outra porção de meu gozo e levando em sua boca e, novamente, Harry chupa e lambe, até limpar todo seu rosto. 

Sinto meu estômago pesar e minha garganta fechar. Engulo a saliva que formou rapidamente em minha boca. 

Observo Harry levantar meu short, juntamente com minha cueca, colocando no devido lugar. Ele beijou levemente o pé de minha barriga e em seguida mordeu seu lábio inferior, levantando. 

E, repetidamente, sinto meu estômago pesar, revirar e algo querer voltar até minha garganta, deixando meu rosto um pouco pálido. 

Respiro fundo, já imaginando o que poderia ser. 

Engulo a saliva de novo, empurrando para dentro. Mas não deu certo, eu tinha que ir para um banheiro. 

— Vá até em meu banheiro e tome um banho. Eu estarei no outro banheiro. — Digo, rápido demais, virando meu corpo e saindo dali. 

Caminho apressadamente até em um banheiro mais próximo, optando por ir ao banheiro na área de baixo, não tendo estrutura para subir as escadas. A comida parecia estar em minha garganta, fazendo-me forçar a garganta para não soltar ali, no chão. 

Abro a porta do banheiro e adentro, fechando fortemente, direcionando meu caminhar até a privada, curvando para frente e vomitando, agradecendo mentalmente por conseguir segurar até ali. 

Minha garganta parecia arder por receber todo o alimento de volta, mas, desta vez, saltando para fora. E meu estômago aos poucos esvaziou, e o barulho ecoando pelo banheiro foi certeiro.

Dou descarga ao finalizar, sentindo meu estômago um pouco sensível e minha garganta arder. Fico alguns segundos parado ali, olhando para a privada, respirando profundamente, percebendo meu coração um pouco acelerado. 

Caminho até a pia, ligando a torneira, inclinando meu corpo para frente e lavando minha mão e em seguida jogando uma porção de água em meu rosto. Pego uma pasta dental na gaveta e abro, pegando uma pequena quantidade de pasta no meu dedo indicador, levando até a minha boca, em seguida enchendo de água, começando a fazer um gargarejo. Solto a água, desligando a torneira e apanhando uma toalha de rosto. 

Enxugo minha face, seguidamente olho para o espelho, encontrando um rosto pálido e sem cor. Levo novamente a toalha em meu rosto e ali grito, abafado, espantando minha raiva e frustração. 

Jogo a toalha na pia, seguidamente passando a mão em meu cabelo e jogando para trás, soltando um longo bufo. 

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Perdoe-me pela demora kkkk, mas pode ocorrer que eu demore para atualizar a próxima cap :(

Gente que frio é esse, mds KKKK

Espero que vocês tenham gostado do capítulo! Sério mesmooo.

Mds, o lou vai fazer o festival gratuito, mas eu moro no Brasiiil...que dia difícil viu, queria muito ir.

Enfim, até o próximo cap =)

Bye

Ana

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