o9. take me into your lovin' arms, kiss me under the light of thousand stars
Tenham uma boa leitura xx
❀
- Amor, cheguei!
Harry gritou passando pela larga porta pesada de madeira entalhada enquanto carregava várias sacolas espalhadas pelos braços.
O menino fecho a porta e começou a lentamente procurar Louis. Parou na cozinha e deixou algumas das sacolas sobre a bancada, ficando com apenas uma na mão e voltando a procurar Louis.
Onde aquele pestinha se meteu, Harry pensava.
O menino subiu as escadas e procurou em todos os quartos do segundo andar, Louis não estava lá.
- Louis! - Tentou novamente.
- Oi oi! - A resposta abafada veio rapidamente, assustando Harry.
O menino de cachos bagunçados tentou seguir a voz aguda, mas de nada adiantou.
- Onde você está? - Perguntou.
- Aqui em cima!
E Harry procurou mais uma vez, nada. Até que, quando saiu de dentro do quarto no qual dividia com Louis, deu de cara com a cabeça do pequeno saindo de uma minúscula portinha do teto. O menino, de cabeça para baixo, tinha um sorriso gigante nos lábios e os olhinhos totalmente apertados pelas ruguinhas. Os cabelos compridos e desajeitados estavam caídos por conta da posição e as mãozinhas se agarravam à beirada por precaução.
- Eu estava te esperando. - O menino disse.
- Aí em cima? - Harry suspendeu uma sobrancelha enquanto cruzava os braços com cuidado por conta da sacola.
- Por que não aqui em cima?
O pequeno deu de ombros e desapareceu novamente, logo aparecendo enquanto jogava a escadinha para baixo para que Harry subisse. O maior fez o esperado e subiu até o sótão, observando o local.
Não era nada muito surpreendente para um sótão, tudo amadeirado em cores opacas, com uma leve aparência de velho. No fundo haviam alguma caixas de mudança - agora Harry havia descoberto onde Louis guardava as caixas - e tralhas que precisavam ser guardadas. Um grande tapete felpudo se estendia por todo o chão daquele local, e ao meio havia um largo colchonete com vários travesseiros e almofadas por cima.
Harry terminou de subir de uma vez e puxou a escadinha junto com a porta, fechando-a de uma vez.
- Essas tralhas podem ser guardadas no porão, eu gostaria de ter esse lugar para escrever. - Louis cochichou enquanto se sentava em posição de índio sobre o colchonete.
- É uma ótima ideia. - Harry concordou e se sentou também.
Estendeu a sacola que estava em seu colo para o rapaz e disse:
- Suas bolinhas de chocolate hidrogenado, sei que estava desejando comer isto.
Louis sorriu ainda mais e pulou no colo do namorado, assustando-o.
- Obrigado! - Exclamou enquanto pegava a sacola e deixava um beijo casto nos lábios rechonchudos de Harry.
O garoto de olhos verdes sorriu e ajeitou Louis em seu colo enquanto o mesmo abria o pacote de chocolates distraidamente.
- Você ainda não percebeu o porquê de eu ter gostado tanto desse lugar. - Murmurou avulso.
- Por que? - Harry franziu o cenho e passou as mãos sobre a franja do menino, tirando os fios que teimavam em cair sobre seus olhos.
- Olhe para cima. - Sussurrou.
Harry olhou de abrupto e se deparou com uma larga janela sobreposta para fora que era totalmente tampada por uma portinha de vidro que capacitava-os de ver todo o céu escuro e estrelado acima deles.
- Uou! - O cacheado exclamou.
- Sim. - Louis murmurou risonho enquanto dava atenção a mais uma de suas bolinhas de chocolate.
- Não estou gostando dessa atenção centralizada no chocolate, se soubesse não teria te dado. - Harry resmungou enquanto beijava os ombros de Louis em busca de atenção, o pequeno riu.
- Você é um bobo. - Disse enquanto deixava mais um beijo curto nos lábios de Harry que apreciou cada segundo do gosto adocicado da boca do namorado.
Louis saiu do colo do mais novo e largou o pacote de lado enquanto se deitava sobre o colchonete e encarava o céu. Harry se deixou apreciar por aquela visão. Louis era definitivamente a pessoa mais linda e preciosa que ele poderia ter encontrado. Era único.
- Essa portinha pode ser aberta, ela dá no telhado, é claro, mas é um ótimo lugar para ficar quando se quer pensar. A vista do pôr do sol lá de cima é uma das melhores que eu já vi. - Louis continuou enquanto Harry o olhava atentamente. - Eu estou apaixonado por esse lugar, mal posso acreditar que é nosso, Hazz.
O menino tinha os olhos brilhantes pelo entusiasmo e um sorriso nos lábios finos. Harry sorriu terno e se jogou ao lado de Louis, beijando sua bochecha e apertando sua cintura levemente, vendo-o rir baixinho murmurando que fazia cócegas.
- E eu estou apaixonado por você, mal posso acreditar que é meu, apenas meu. - Murmurou escondendo o rosto na curva do pescoço do menino de olhos azuis.
Louis sorriu bobo e curvou o corpo, deitando de lado e olhando nos olhos de Harry. O de olhos verdes sorriu de ladinho e Louis sorriu também por reflexo.
Diziam que quando duas pessoas conviviam muito tempo juntas, ambas começavam a agir uma como a outra. Os movimentos, as falas, a linguagem corporal. Dois reflexos em um. Como se um fosse o espelho do outro, ambos olhando-se, para suas metades, completando o vazio de seus corações.
- Você é a coisa mais preciosa que eu poderia ter pedido aos céus. - Harry murmurou olhando no fundo dos olhos azuis de Louis, observando todas as suas ruguinhas se formarem ao que o menino sorria.
- Você é o meu primeiro e único, sempre será. - Louis respondeu em um murmuro enquanto passava o polegar pela bochecha do maior. - Tão lindo. - Sussurrou cutucando a furo na bochecha de Harry com o indicador.
O maior se encolheu um pouco enquanto as bochechas se avermelhavam e abraçou o corpo de Louis contra o seu, o menino logo se ajeitando e olhando para o céu empoeirado de estrelas enquanto acariciava os cachinhos do namorado que, de olhos fechados, quase ronronava ao seu toque.
- Quantas noites levaria para contar todas as estrelas? - Louis perguntou vago.
- Se tentasse, iria levar uma eternidade. - Harry respondeu risonho, olhando para o namorado. - O céu é infinito.
Louis sorriu e olhou para o menino de cachos.
- Assim como meu amor por você. - Proferiu, logo rindo do dito. - Meu Deus, isso soou tão clichê, eu sou tão idiota. - Disse gargalhando ouvindo a risada de Harry junto à sua.
- Sim, soou. - O cacheado respondeu rindo, logo, seriamente, olhando para o namorado e terminando sua fala. - Agora me beije, seu idiota.
E Louis, com um largo sorriso nos lábios, beijou o namorado.
Aquela noite, eles segredaram um ao outro o seu amor, exploraram-se sob a luz das estrelas, se tocaram e se conheceram mais uma vez, fizeram promessas silenciosas que nunca iriam ser quebradas. Inebriaram-se na emoção e viajaram em seus corpos silenciosamente, sem pressa de chegar ao ápice da luxúria. Fizeram-se inteiramente um do outro, extasiados, arrebatados. Entregando-se-lhes aos desejos e se perdendo, fascinados, apaixonados, no céu de seus olhares onde as estrelas cintilavam e bailavam, misteriosamente dizendo aquilo que o coração queria dizer.
❀
Louis abriu os olhos lentamente, suas pálpebras pesavam e seu corpo dolorido lutava para que ele continuasse com os olhos fechados, descansando, parado, sem movimentar um músculo se quer.
Mesmo com todo o incômodo, o menino forçou o corpo e puxou-se para cima, sentando na maca e observando lentamente o local enquanto tentava focalizar algo.
Depois de alguns minutos piscando, o rapaz suspirou e conseguiu enxergar pela primeira vez. Olhou envolta da sala, não encontrando nada além de lençóis brancos e muitas, muitas pelúcias e balões.
Suspirou e tentou puxar a mão que se agarrava ao aparelho cardíaco que bipava sem parar. O menino quase fingiu não ter se assustado quando, de supetão, Julie adentrou a sala com sua costumeira prancheta comprimindo os seios.
- Oh, você está acordado. - Disse surpresa, um sorriso mínimo nos lábios.
- Eu não deveria? - Louis suspendeu uma sobrancelha.
A mulher riu baixinho enquanto verificava alguma coisa em sua prancheta, e Louis comprimia o rosto por conta da dor incômoda.
- Olha Louis... - Julie começou enquanto se sentava ao lado do menino na maca.
Louis sorriu triste e encarou a mulher.
- Nada bom, não é? - Indagou.
- Não. - Ela respondeu abaixando a cabeça e suspirando.
Louis assentiu, mesmo que Julie não o visse. Encarou o fundo branco do quarto e deixou descer uma única lágrima solitária.
- Quanto tempo eu tenho?
A mulher encarou o garoto, vulnerável, frágil, como uma boneca de porcelana.
- É difícil dizer, mas de acordo com os diagnósticos, não é muito.
Suspirou trêmulo e juntou as mãos, brincando com o fino e exuberante anel de noivado que havia ali.
- Eu pensei que eu conseguiria superar isso. - Proferiu choroso.
- Eu sinto muito. - Julie disse consoladora.
- Não sinta. A morte não é uma vergonha. Eu apenas não queria ir embora, não agora. - Respirou fundo e fechou os olhos. - Eu não queria deixá-los neste momento, eu não posso fazer isso! O Harry não sabe nem mesmo pentear o cabelo sozinho, o que ele vai fazer quando eu ir? Tudo bem que não sou a melhor pessoa para dizer isso, mas poxa... Meus filhos... Eu acabei de conhecê-los, Julie, e já vou deixá-los. Eu os amo.
Louis, agora com as mãos rente aos olhos, chorava silenciosamente. A dor era tão grande. Mas não era mais a dor física, seu coração doía. O peso em sua mente, a culpa, o desapontamento consigo mesmo.
- O amor não acaba com a morte, Louis, ele vai muito além disso. - Julie proferiu.
- Você não entende. Eu irei perder tudo! Minha filha entrando na escolinha pela primeira vez, ou meu filho perdendo o primeiro dente. A primeira paixão de Marie, ou quando ela virará mocinha. A fase rebelde de Ethan, quando ele se trancará no quarto e dizer que está de mal com o mundo. Irei perder Harry, o caminhar dele com o decorrer de toda essa fase turbulenta. Não irei vê-lo sorrir para os filhos e ajudá-los nos momentos difíceis, seus primeiros fios brancos aparecerem, ou as rugas começarem a dar sinal de vida. Não irei ver Harry chorar emocionado ao entregar o diploma para nossos filhos, ou chorar de tristeza quando eles se casarem e saírem de casa. Não irei ver nada, nada! Simplesmente porque não vou estar mais aqui. Eu não fui forte o bastante?
Aquilo era para ter sido uma afirmação, mas soara mais como uma pergunta, pois era isso que a vida de Louis havia se tornado, um grande e monstruoso ponto de interrogação.
Chorou ainda mais, puxando as pernas para cima e colando-as em seu peito, abraçando-as e abaixando a cabeça. Julie, como reflexo, se aproximou do garoto e passou a mão levemente por suas costas.
- Nunca diga isso, Louis, você fez tudo o que pôde! - Disse convicta.
- Mas eu não alcancei o resultado esperado, eu falhei. - Louis disse, sua voz quebrada, assim como seu coração.
A mulher então suspirou e tirou a mão das costas do garoto, respirando fundo antes de dizer:
- Quando eu tinha dez anos, minha mãe faleceu.
Apenas aquela frase já chamara a atenção de Louis, que com os olhos cheios de lágrimas, ergueu a cabeça e se disponibilizou a escutar a mulher.
- Ela era uma mulher maravilhosa. Era bela, fina e bem-arrumada, porém, uma vez, durante uma consulta de rotina, o médico a diagnosticou com dois nódulos malignos no seio esquerdo e um no seio direito. Aquilo foi o fim para ela. - Julie sorriu para o rapaz. - Sempre vaidosa como era, ao começar a fazer a quimioterapia e o cabelo começar a cair, entrou em depressão, se isolou do mundo. Não saía de casa ou recebia visitas e amigos. Nem mesmo eu podia entrar no quarto quando ela estava lá. Mas mesmo com todas as "frescuras" dela, ela lutou, lutou muito, durante muito tempo. Ela não venceu essa batalha, mas mesmo assim, isso não deixou de tornar ela uma guerreira. - Julie terminou a fala com um sorriso triste no rosto, enquanto limpava a lágrima que escorria.
- Eu sinto muito. - Louis sussurrou, agora mais calmo.
- Não sinta, eu sei que, mesmo que com um resultado negativo, as tentativas foram gigantes e isso que vale. - Julie sorriu. - Mas não acabou por aí.
A mulher tirara seu jaleco e começara a abrir os botões de sua camisa social branca. Louis, com os olhos arregalados, se ajeitou na maca, observando o que ela estava fazendo.
Seu coração se partiu em mais mínimos pedaços quando viu o que Julie queria mostrar.
- Há seis anos atrás, meu médico alegou que minha família por parte de mãe sofria de uma mutação dos genes BRCA1 e BRCA2. Isso levaria à hereditariedade. - A mulher suspirou e desabotoou seu sutiã de enchimento. - Dois anos depois, fui diagnosticada com carcinoma lobular invasivo, o mesmo tipo de câncer da minha mãe. Eu fiz quimioterapia, e depois de muita luta, quando eu tive certeza de que não havia mais nada ali me matando aos poucos, fiz minha mastectomia.
Julie retirou o sutiã por completo e deu a Louis a visão das duas cicatrizes, uma de cada lado, que lembravam a mulher todos os dias, ao que ela se levantava e se olhava no espelho, pelo o que ela havia passado. Lembravam-a da luta na qual ela havia vencido.
- Nossa... - Louis disse claramente surpreso.
- Pois é, - Julie riu, subiu seu sutiã novamente e abotoou sua camisa. - eu sei como é estar passando por isso, Louis, sei muito bem. Sei que dói e que é difícil, mas você nunca pode desistir, até mesmo quando as coisas complicam ainda mais. Você é um rapaz forte, e-
Assim que Julie iria concluir sua fala, a porta foi aberta. E lá estava ele. Com bolsas roxas abaixo dos olhos e escleras avermelhadas, assim como as bochechas e o nariz. A pele ainda mais pálida realçava-se estranhamente junto ao esbranquiçado das paredes do quarto. A camisa era larga e surrada junto à calça de moletom e os tênis velhos nunca antes usados. Harry estava literalmente atípico.
- Louis... - Sussurrou.
O menino de olhos azuis tentou dar um sorriso, mas ele sabia que não havia dado certo.
- Harry...
Julie, já de pé, se despedira silenciosamente de Louis e saira de fininho do quarto.
Harry, por sua vez, correu até a maca onde estava o noivo, e se jogou em cima do mesmo, combrindo-o com seu corpo grande e largo. Louis gemeu dolorido e correspondeu ao abraço, respirando no pescoço do grande rapaz e apreciando o seu cheiro amadeirado.
- Você não pode me deixar, Louis, por favor. Você não pode me deixar sozinho. - Harry murmurava choroso.
E Louis não teve outra saída a não ser dizer:
- Eu sinto muito, Hazz, mas não sou eu quem decido isso, é tarde demais.
⚫
A menina desceu as escadas desesperadamente enquanto gargalhava. As penas gordinhas tapadas pela longa meia listrada, acompanhada pelo mini par de all-stars. Os cabelos eram amarrados em maria-chiquinha e as bochechas rosadas davam a ela um toque sútil e sapeca ao mesmo tempo.
Correu pelo hall da casa até a avó e se escondeu atrás das pernas da mesma, rindo baixinho. A mulher suspendeu uma sobrancelha, curiosa para saber do que a neta fugia, então, espiou pela porta, até ver o filho totalmente desajeitado, correndo até elas.
Os cabelos de Harry eram uma verdadeira bagunça e sua roupa social estava mal abotoada. Sua camisa quase toda aberta e o cinto totalmente solto em seu quadril.
- Mas o que você está fazendo? - Anne perguntou.
- Ela... Eu... Nós... - Harry tentou falar enquanto respirava ofegante.
- Vocês... - Anne pediu para que o menino continuasse. - Ela poderia ter caído nessa escada, Harry. - A mulher revirou os olhos, e puxou a menina para seus braços, a mesma rido sapeca em seguida.
- Mas ela-
- Mas nada, Harry, ela poderia ter se machucado. - Anne repreendeu.
Harry revirou os olhos enquanto a mulher sentava Marie na bancada. Assim que colocada lá em cima, Marie riu encarado o pai, que ao ver sua mãe indo em busca de algo na bolsa, logo correu até a garotinha.
- Isso não vai ficar assim. - Ele disse desafiadoramente.
A menina apenas deu de ombros e sorriu inocente enquanto estendia a gravata que antes havia pegado escondida do pai. Era esse o motivo pelo qual Harry corria atrás da menina, ela havia tomado-lhe a gravata e fugido escada abaixo.
Pegou o pedaço de pano das mãos da garota e jogou-o em seu pescoço.
- Por que Marie está vestida assim? Já era para ela estar usando o vestido e o cabelo já feito! - Exclamou Anne.
- A Louise está terminando de maquiar as irmãs do Louis. Gemma e Jay já estão prontas, a propósito.
- Tudo bem. - A mulher respondeu terminando de calcar o sapato de salto alto.
- Onde está Louis? - Harry perguntou enquanto abotoava a camisa.
- Não sei, Jay estava procurando ele mais cedo para falar que havia conseguido as frésias vermelhas que ele tanto queria para enfeitar o altar, mas não o encontrou. Pensamos que ele estivesse com você. - Anne disse confusa.
- Eu não o vejo desde o café da manhã! - Harry respondeu ajeitando, agora, o cinto.
- Então não sei, querido, mas vá procura-lo! O sol já está começando a se por e só falta Marie para ser vestida. Os convidados já estão lá fora sendo recebidos, só falta a gente.
Harry pensou no que a mãe dizia e passou a mão nos cachos ajeitando-os. Pensava onde Louis poderia estar, e de todos os lugares, nenhum era convincente o bastante. Até que o menino lembrou de um lugar em especial.
- Eu já sei onde encontrá-lo, obrigado, mãe.
⚫
Harry puxou a portinha delicada silenciosamente, fechando-a. Caminhou em passos surdos até a porta de vidro do teto e encontrou-a meio aberta. Sorriu para si mesmo por ter conseguido lembrar daquele dia.
Puxou a cadeira que estava jogada no canto do quarto e subiu em cima, abrindo a portinha e se apoiando nas laterais para conseguir subir no telhado.
Assim que terminou de subir, fechou a portinha e conseguiu ver Louis sentado abraçando as próprias pernas na ponta do telhado enquanto observava a movimentação na área gramada de sua casa.
- Pensando em fugir antes mesmo do casamento começar? - Harry brincou vendo o menino se assustar levemente e sorrir fraquinho.
Caminhou pelo meio-fio e se sentou ao lado do noivo sobre as telhas resistentes. Sentiu o corpo tremer ao que um vento gélido passou.
- O que faz aqui a essa hora? Está ficando frio! - Harry repreendeu.
Passou o braço pelos ombros do pequeno menino e puxou-o para mais perto. Louis apenas suspirou e se encolheu no abraço do quase marido.
- Eu precisava pensar. - Sussurrou.
- Você não quer se casar comigo? - Harry fez a pergunta estúpida.
Louis riu baixinho e negou com a cabeça.
- Não é isso, é que... Apenas não tem necessidade, sabe? Logo eu não estarei mais aqui. - Olhou para a linda mistura de cores quentes no horizonte.
- Você está aqui agora, não está? - Harry afirmou cutucando a barriga do namorado. - Se for para pensar dessa forma, eu também não farei nada, logo eu posso não estar mais aqui também. Posso estar bem agora e amanhã sofrer um acidente.
Louis encarou o menino como se por meio dos apertados olhos azuis dissesse: "não diga isso, não vai acontecer nada com você!".
Harry sorriu e apenas apertou-o mais em seus braços, deixando um beijo em sua testa.
- O que eu quero dizer é, você não sabe o que pode ou não acontecer. Tudo é possível, Lou. Você tem que parar de pensar apenas no amanhã ou no depois, pensa no hoje, no agora. O que você acha que é melhor para você neste momento?
Louis sorriu terno para o namorado, seu peito inflando pelas palavras que havia acabado de ouvir. Se aproximou do rapaz de cachos e deixou um simplório selinho em seus lábios rechonchudos. Um ato tão casto que significou tanto naquele momento.
- E então, vai descer e se casar comigo agora, ou vai ser original e se atrasar como toda noiva? - Harry brincou recebendo um tapa do noivo.
- E quem disse que eu sou a noiva? - Louis perguntou debochado.
- E não é? - Harry respondeu rindo da reação do garoto.
- Não, não tem noiva, é apenas... Eu e você, dois noivos em um casamento sem atrasos.
Harry riu ainda mais e beijou a cabeça do menino, sentindo os fios curtos comprimirem em seus lábios. Louis havia parado com a quimioterapia e se recusava a fazer qualquer tipo de tratamento. Com isso, seus cabelos voltaram a crescer mais rápido, sua pele voltara a seu tom normal e seus lábios já não eram mais rachados. Mas também vieram as consequências, passava mal com muito mais frequência e sempre assustava Harry com suas crises de tosse e falta de ar durante a noite.
- É realmente lindo. - O menino de olhos verdes murmurou a respeito do por do sol visto daquele local.
- Eu disse. - Louis respondeu observando também. - Bom que você lembrou.
Harry sorriu.
- Há momentos que são impossíveis de serem esquecidos.
❀
Harry estacionou o carro na frente da pequena casa de madeira.
- Que lugar é esse? - Louis perguntou.
- É a casa do lago do Robin, eu o pedi emprestado por uma noite e ele cedeu.
Louis assentiu e abriu a porta do carro, saindo do mesmo, assim como Harry fez.
Caminharam em silêncio até a porta, onde Harry calmamente abriu a porta para Louis que entrou se deparando com o pequeno caminho de velas e pétalas de rosas vermelhas.
Sorriu e olhou para o namorado que fez o mesmo e com a mão, pediu para que ele continuasse a andar.
Seguiu o caminho de velas até chegar na pequena e charmosa cozinha rústica da casinha. Sobre a mesa, um jantar servido.
- Sério isso? - Louis disse rindo.
- Eu sei, sou muito clichê. - Harry respondeu. - Mas então, feliz um ano de namoro!!!
O rapaz de cachos abriu os braços e sorriu largamente, as covinhas se formando em suas bochechas e os dentes branquinhos alinhados.
- Você não precisava fazer tudo isso, seu idiota. - Louis revirou os olhos, mas ainda assim, caminhou até Harry e rodou o peitoral do namorado com seus braços. - Mas mesmo assim, obrigado.
Logo os dois se sentaram e jantaram. Falavam sobre assuntos irrelevantes o tempo inteiro, mas estavam tão envolvidos um com o outro, que nem perceberam o monte de baboseiras que saíam de suas bocas.
Quando mais tarde, o casal estava deitado na suíte da pequena casa enquanto assistiam à uma maratona de sua série preferida. Mas em algum momento, eles já nem prestavam mais atenção no episódio, se perdiam no gosto um do outro enquanto se beijavam apaixonadamente e exploravam-se com as mãos.
Eles, até aquele momento, nunca haviam passado disso. Sempre chegavam a esquentar as coisas demais, mas nunca mais que isso. Porém, era diferente. O momento, a data, o clima, tudo estava diferente.
- Louis... - Harry murmurou saindo de cima do corpo do menino e se deitando ao seu lado.
Louis apenas respirou fundo e fechou os olhos.
- Está tudo bem, não para. - Sussurrou e virou o corpo, olhando para o namorado.
- Você está falando sério? - Harry disse assustado. - Tem certeza mesmo?
Louis riu do menino e consentiu com a cabeça.
- Antes, eu quero te mostrar algo. - Harry murmurou e se sentou na cama.
Louis franziu o cenho aí ver o namorado já puxar a camisa para cima de costas para ele.
- O que você está fazendo? - Perguntou.
Harry, ainda de costas, respondeu:
- Eu ainda não te dei o seu presente.
Virou-se de frente para o garoto de olhos azuis, mostrando a ele os desenhos feitos abaixo de suas clavículas.
Duas andorinhas. Uma maior e outra menor.
- Eu as fiz no início dessa semana por isso ainda estão um pouco avermelhadas. - Harry enrugou o nariz.
- Você é louco ou o quê? - Louis disse incrédulo, se aproximando do namorado e passando os dedinhos sobre a pele suja de tinta permanente.
Harry riu e deixou o menino apreciar mais um pouco da tatuagem.
- São duas andorinhas, é claro. Eu escolhi elas porque... simbolizam lealdade e também são aves que sempre voltam para suas casas, não importa onde estejam. Então, aqui, com esta tatuagem, eu juro a você a minha fidelidade, e prometo a que todo final de dia eu irei voltar para você, minha casa, não importa onde esteja, eu irei te encontrar.
Louis sorriu encantado e beijou os lábios do namorado mais uma vez.
- Eu amo você. - Sussurrou.
Harry sorriu também e correspondeu aquele amor, mas não em palavras, correspondeu em toques e gestos. Fez daquela noite a sua noite e de Louis, segredando-o em olhares seus sentimentos. Mostrando que, não importava o que acontecesse, no final do dia ele realmente voltaria para Louis, sua casa.
❀
A lenta música acústica começara a tocar e todos os corpos se viraram em direção ao casal na entrada. Marie segurava a mãozinha de Ethan que carregava uma cestinha com duas delicadas alianças. Todos sorriam apaixonados para aquela cena adorável.
Logo atrás vieram as irmãs de Louis, Daisy e Phoebe, que entravam lentamente segurando maravilhosos buquês bem trabalhados e usando elegantes vestidos longos.
Depois vieram seguidas, Félicité, Charlotte e Gemma. Também com seus justos e caros vestidos.
E então, finalmente, entrava Harry ao lado de Anne.
A mulher levou o filho calmamente até o altar, lhe deu um pequeno beijo na bochecha, e com os olhos já marejados, murmurou, "boa sorte, mamãe te ama".
Harry sorriu, e ansiosamente virou o olhar para a entrada vazia, que logo fora preenchida pelo corpo de Louis e sua mãe. O rapaz de beleza exuberante sorria para ele, e Harry poderia sentir suas pernas bambas tentando o trair.
Assim que a mulher chegou ao altar com o filho, beijou sua cabeça e murmurou algumas palavras em seu ouvido, as lágrimas já descendo por seus olhos e o sorriso orgulho estampado em seus lábios.
Se aproximou de Harry e abraçou-lhe apertado desejando a eles toda a felicidade do mundo e dizendo que aquela havia sido a melhor escolha de sua vida. Harry concordou plenamente e se pôs ereto novamente.
- Estamos aqui reunidos esta noite para comemorar a união de Louis e Harry. - A mulher começou a dizer. - Não é como se eles já não estivessem casados, aliás, o que são seis longos anos juntos, huh? Mas hoje, oficialmente, veremos a conclusão desta mais bela etapa na vida deste casal.
E ela falou mais várias e várias coisas, mas Harry e Louis novamente se perdiam no olhar um no outro. Presos em seu próprio mundo, compartilhando suas próprias juras silenciosas e apaixonando-se mais uma vez um pelo outro.
Logo já estavam na parte dos votos, o que Harry já havia dito que preferia não fazer por conta do chá de bênçãos, onde já havia dito tudo o que precisava. Mas em segredo, Louis pediu aquele momento para que ele falasse, afinal, Harry havia dito, mas ele não.
- Bom... Não sei por onde começar. - O rapaz disse fazendo todos rirem.
- Começa do começo. - Nicholas disse lá do fundo, fazendo Louis sorrir debochado.
- Muito engraçado você, Nick. - Riu levemente.
Harry riu lembrando a Louis o que ele tinha que dizer.
- Eu não fui original e não escrevi nada no papel, então releve se eu disser alguma besteira.
Harry sorriu mostrando seus fundos furinhos ao lado das bochechas e acenou. Seus olhos se apertaram ligeiramente e as bochechas estavam levemente avermelhadas sem motivo aparente.
- Hoje eu me dei a liberdade de ter um momento apenas para mim, e para isso, subi em cima do telhado da casa e fiquei lá enquanto observava todos vocês trabalhando aqui embaixo, e foi então que me perguntei, por que eu vou fazer isso?
Harry já não tinha mais o sorriso nos lábios e os olhos agora estavam marejado com medo do que poderia vir a seguir.
- E eu vou começar pelo último motivo e o principal. Porque eu te amo.
Louis pôde ver Harry suspirar aliviado e sorrir enquanto sussurrava um "eu te amo também" em resposta. Riu levemente e pensou no que diria.
- Eu quero começar te pedindo perdão, porque sei que tenho andado um pouco relapso com a nossa história. Sei que você não tem obrigação de me aceitar do jeito que sou, de suportar minhas mudanças de humor, de preencher meu vazio existencial e de me carregar no colo quando minhas forças não são fortes o suficiente. Mas muito obrigado. Muito obrigado por ainda assim ter segurado minha mão quando eu estava caindo e por ter se tornado a minha base quando eu já não tinha uma. Muito obrigado por ter continuado aqui depois de tudo.
Harry sorriu e Louis pôde ver uma fina lágrima escorrer por sua bochecha avermelhada.
- Eu sei que talvez tudo isso tenha se tornado repetitivo para vocês, escutar a mesma coisa vinda dele para mim, e agora saindo de mim para ele, mas são tantas coisas que ele já me disse que eu gostaria de poder apenas repetir para ter o prazer de vê-lo sorrir como eu sorri ao que ouvir isso.
Louis se virou para as pessoas sentadas nos bancos envernizados e sorriu levemente voltando a encarar seu futuro marido.
- Harry, eu quero dizer que aqui, hoje, eu estou disposto a me tornar seu marido, e começar uma nova história. Quero dizer que a partir de hoje não existe mais eu e você, existe apenas nós, nossa família, nossos filhos. Quero te fazer lembrar todos os dias da nossa história, e no futuro, quero estar rindo dela ao seu lado. E que, até o último dia da sua vida, você espalhe delicadamente ela, para poucos ouvintes, como se ela tivesse sido a mais bela história de amor da sua vida. E que uma parte de você acredite que ele foi, de fato, a mais bela história de amor da sua vida, mesmo sabendo que nada foi como nos contos de fada realmente.
Os fungos de Johannah e Anne eram audíveis, assim como Charlotte e até mesmo Félicité se mostravam emocionadas com a situação.
- E por nossas brigas, não se preocupe. Apenas lembre-se que sem os momentos ruins, não haveriam os bons. Aprendi isso com o passar do tempo, aprendi que em cada detalhe da vida tem algo que possamos e devemos tirar de positivo... Por mais negativo que pareça. Na vida você só precisa alguém que lembre todos os dias do seu valor, alguém que mostre quem você realmente é, alguém que não vá desistir de você por nada, nem pelos seus defeitos e nem pelos dele. E você me proporciona isso de todas as formas, sendo assim, eu volto ao motivo principal por estar aqui agora, porque eu te amo.
⚫
- Eu juro, quando ela falou "eu vos declaro marido e marido" eu tive uma vontade absurda de rir. - Harry comentava enquanto fixava seus olhos na estrada.
Louis gargalhou abertamente enquanto retirava sua gravata. Talvez o pequeno menino estivesse um pouco alterado depois de algumas boas taças de vinho caro que foram servidas em sua festa.
Neste momento, o casal se encontrava a caminho de algum local no qual Louis desconhecia, e Harry prometeria que o pequeno iria gostar. Seria onde eles passariam as próximas semanas, durante sua lua de mel.
- Soou estranho, mas ficaria pior se ela dissesse, eu vos declaro Harry e Louis, ou... Eu vos declaro Larry.
E Harry gargalhou juntamente ao menino. Talvez as piadas ou o assunto nem fossem tão engraçado assim, afinal, era algo tão irrelevante. Mas para os dois, naquele momento, era a coisa mais engraçada do mundo.
- Chegamos. - Harry disse fazendo Louis parar de rir aos poucos e abrir os olhos apertados.
O pequeno focalizou ao fundo a casinha de madeira mal iluminada.
- Eu não acredito que você me trouxe aqui. - Louis sussurrou descrente.
Harry sorriu e abriu a porta do carro saindo do mesmo e caminhando até o outro lado abrindo a porta do passageiro para que Louis saísse. O pequeno saiu e caminhou ao lado do mais alto até o casinha.
Quando Harry abriu a porta, o casal fora tomado pela penumbra da pequena sala. Harry fechou a porta e puxou o corpo de Louis contra o seu, o pequeno apenas suspirou surpreso e encostou seu rosto na clavícula do mais novo.
Harry, com facilidade, passou os braços sobre o corpo do pequeno menino, e o encaixou em seu colo. Louis gargalhou e bateu em seu peito levemente.
- Seu idiota. - Resmungou.
- Eu disse que você era a noiva. - Harry disse indiferente enquanto caminhava para algum outro cômodo da casinha.
Louis permaneceu quieto até que seu corpo fora jogado sobre uma macia cama de lençóis branquinhos. O quarto onde estavam já não era mais tão escuro, era iluminado por duas pequenas luminárias que estavam penduradas nas paredes e deixavam o ambiente ainda mais confortável.
Harry pulou na cama ao lado do menino e começou a rir, Louis nada fez além de rir junto, até que aos poucos, se acanhou ao corpo do mais jovem, rabiscando com o dedinho alguma coisa por cima da camisa branca social.
- Eu tenho uma coisa para te mostrar. - Harry murmurou e de supetão se levantou da cama, deixando Louis estático.
O rapaz de cachos tirou seu paletó preto e começou a desabotoar a camisa social branca enquanto Louis ainda observava. O menino soltou um risinho.
- Mas já? Pensei que fosse querer esperar mais um pouquinho. - Disse brincalhão.
Harry revirou os olhos e terminou de desabotoar a camisa, retirando ela com cuidado máximo ao passar por seu pulso. E assim que terminara, Louis entendera o porquê.
- Eu já disse que você é maluco? - Ele resmungou se levantando.
Harry sorriu e estendeu o pulso avermelhado e sujo de tinta permanente para que o menino analisasse.
- Ela completa a sua. - Murmurou.
Louis observou então que, agora, enquanto segurava a mão esquerda de Harry com a sua direita, a âncora de certa forma fazia par com a corda.
- Eu não corri atrás de um significado fixo, porque eu criei o meu próprio. - O garoto disse sorrindo, agora recebendo a atenção de Louis. - Eu sou sua âncora e você é a minha corda, e juntos nós nos mantemos firmes um no outro. E vai ser assim, a partir de hoje, para sempre.
Louis, com os olhos marejados, abraçou o peitoral nu do namorado e choramingou baixinho ali.
- Eu te amo, Louis, e juro a você que irei sempre estar segurando a sua mão. E lhe prometo, que esta noite, meu marido, eu irei te amar como se fosse a primeira vez.
❀
❀
❀
❀
❀
(Desculpem-me por qualquer erro ortográfico ou de pontuação)
Demorei? Sim, demorei.
Eu vou pontuar algumas coisas aqui embaixo que são muito importantes.
1- Eu me atrasei mais dessa vez porque estou super ocupada com:
- Escola
- Escola
- Escola
hahahaha, acontece, gente, que esse mês eu tenho uma prova suuuuuper importante e estou me rasgando ao meio para estudar pela internet já que meus professores não dão conta de ensinar devidamente. Isso tem tomado grande parte do meu tempo, já que eu quero muito passar nessa escola. Isso vai definir meu futuro, e vai me dar um ótimo técnico.
Cruzem os dedos e torçam por mim, já que são umas quinhentas pessoas concorrendo à sete vagas :(
2- Eu já tinha quatro mil palavras desse capítulo prontas desde o mês passado, mas graças ao tópico acima, eu não tive tempo de terminar e terminei agora na correria, por isso ficou essa bosta.
Eu já pensei em tudo o que vou fazer na fanfic daqui para frente e estou muito ansiosa com a reação de vocês. Sei que não irei agradar a todos, mas provavelmente surpreenderei.
E uma coisa, os votos do Louis nesse casamento, foram os mesmos votos que meu primo usou no casamento dele, então todos os créditos a ele.
3- Este com certeza é o 2° tópico mais importante, considerando o primeiro como o número 1, é claro;
Eu estou muito triste, muito, muito mesmo.
Não é com vocês, claro que não, mas com um certo "povinho" que eu ando observando ultimamente...
Sei que não tem nada a ver com a fanfic e que não abrange nada do que eu disse até agora, mas eu me apeguei a vocês e gostaria de desabar por um minutinho.
Tenho visto muitos comentários por ai que disseminam o ódio de tal maneira que me dá ânsia apenas de lembrar.
Gente, o que é isso que está acontecendo? Que falta de respeito com o próximo é essa? Que falta de amor é essa?
Eu não sei nem ao menos dizer ou expressar o que eu estou sentindo no momento, porque os comentários são tão ignorantes, ultrapassados, que eu fico até sem graça de responder e ser afetada por mais uma metralhadora de merda.
Eu sinceramente não sei o que se passa na mente de alguém que sente prazer em julgar os outros por eles terem uma sexualidade, uma cor, ou uma origem diferente, mas eu sei que VOCÊ que recebe esses julgamentos, é maior que qualquer um desses de pensamentos medíocres.
Eu não conheço cada um de vocês, infelizmente, e não sei se em algum momento da vida já foram oprimidos ou julgados por alguém por serem supostamente "diferentes", mas se isso em algum momento aconteceu, ou se isso em algum momento acontecer, por favor, não deem ouvidos.
Finjam que aquilo nunca foi lido ou escutado, porque vocês são melhores que isso e não precisam se rebaixarem ao ponto de aceitar um julgamente de alguém tão... imbecil.
Vocês são perfeitxs da maneira que são, e quem define o que é certo ou errado para vocês, são vocês mesmos!
4- CHEGAMOS AOS 5 FUCKING K's HOLY SHIT!!!!;1;;1 EU TO BEM MAL
Gente vocês não sabem como meu coração chega acelerar ao ver o tanto que a fanfic tem crescido, e isso tudo graças a vocês. Eu to chorando escrevendo isso porque sou sentimental, e amo tanto vocês sem nem mesmo conhecer que argh :(
ENFIMMMMM, TROQUEI A CAPA DA FIC, VOCÊS VIRAM? GOSTARAM? Eu não gostei auhauahau estou fazendo outra já
De qualquer forma, EU AMO MUITO MUITO MUITO VOCÊS, MUITO OBRIGADA POR VOCÊS SEREM SEMPRE ASSIM MARAVILHOSOS
Até a próxima,
Todo amor como sempre, Lou xx
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top