0.2 || Vou voltar, porque aqui está alguém que me pertence.
sábado foi aniversário da autorinha ent tirei o final de semana para vegetar, mas aqui está a att!
Boa leitura!
#QueridoPrometido
Então, com o pacto selado, a Jeon conseguiu engravidar. Foram nove meses da mais pura felicidade por parte da família materna e paterna do futuro herdeiro dos Jeon 's, As únicas pessoas que não compartilharam de tal alegria foram as duas mulheres que sabiam da verdadeira origem de toda aquela fertilidade milagrosa.
Mi-chan sabia que toda essa energia positiva não duraria. E Nari, mesmo que fingisse plenitude na frente de seus sogros e de seu marido, estava na mesma situação que a avó. As duas estavam cientes de que Park Jimin acabaria com aquela alegria a qualquer momento, com a maior simplicidade e sem remorso algum, como se apagasse a chama de uma simples vela.
A mais velha se pegava pensando constantemente no que o demônio faria com o seu bisneto, pois desde o primeiro momento em que sentiu a presença dele naquela sala do ritual sabia que tinha algo de muito valioso em jogo. Seus instintos e suas visões nunca falhavam.
Jimin nunca se mostrou tão afetado com um acordo antes, por que aquele seria diferente? Qual era a intenção de Park com aquele específico pacto?
Cada vez ficava mais apreensiva com o destino do garotinho, ele era seu bisneto, sangue do seu sangue. E por causa do desespero da mãe teve sua alma entregue a um anjo caído, que a única coisa angelical que carregava era sua beleza.
Expulso do céu pelas forças divinas acusado de traição, Park Jimin não se abalou por ter sido exilado do paraíso. Afinal, era isso o que realmente queria, não era? Ele desejava ir além da proteção da Reserva do paraíso e assim foi. Longe das asas do senhor, provou de todos os pecados que o maligno podia proporcionar, então deveria estar satisfeito, pois conseguiu o que desejava.
Se tornou um demônio de pactos, e ele amava o que fazia. Desejos, prazeres, fama, dinheiro. Era isso o que as pessoas de fé (moralmente duvidosas), iam de joelhos lhe pedir, e ele como um bom amigo os ajudava com a maior bondade do mundo. Afinal, ele só dava o que eles pediam, o que eles diziam precisar, mas com uma pequena condição, que na maioria das vezes eram as almas de seus clientes, que depois da morte direcionavam-se diretamente para o submundo sem passar pelo julgamento final.
E foi assim que Mi-Chan o conheceu. Ela precisava de algo, e Jimin deu a ela. Porém Mi-Chan foi esperta e disse que em vez de entregar sua alma, procuraria outras para ele, sempre que o demônio precisasse. O demônio certamente aceitou. E até hoje, milhares de anos depois, a mulher ainda o manda almas de humanos perdidos para satisfazer suas necessidades.
Sempre foram bons sócios, mas agora a idosa estava com medo. Queria, pela primeira vez, quebrar um pacto. Moveria céus e terras para livrar seu bisneto das mãos do Park, seja lá qual for os planos que o demônio ou o destino teriam guardados para ele.
— Não seja ridícula, Mi-Chan! —A voz sempre calma e controlada, agora estava irritada ecoando pela sala onde a senhora fazia suas práticas.
— Não estou sendo ridícula, estou sendo avó! Quero quebrar o pacto, agora mesmo! —A senhora disse firme, logo depois escutando uma gargalhada debochada, fazendo um arrepio gelado subir por sua espinha.— Não é impossível quebrá-lo! Por que está rindo?
— Claro que é impossível, se o negociante não quiser uma nova troca. — Disse calmo, bebericando seu vinho que dançava na taça fina entre seus dedos carregados anéis variados. Jimin estava elegante, um terno preto com bordados vermelhos, que caía muito bem em seu corpo definido e branquelo, assim realçando seus cabelos loiros— Deixe de loucuras e me diga: Estou bonito para ver o bebê?
— Aish... Você ainda insiste? Deixe Jungkook em paz! Ele é apenas um inocente. —A velha disse mais irritada ainda, se é que fosse possível tal feito.
— Jungkook... então é esse o nome que escolheram para ele? Jeon jungkook... —Disse ignorando Mi-Chan, que agora estava tão desolada que poderia chorar a qualquer momento. Não serviu apenas ela entrar nesse mundo? Iria levar outro descendente seu também? — Que irônico...
Jimin revirou os olhos, e deixou a taça vazia em cima da adega.
— Park Jimin... p-por favor —Mi-chan sempre foi uma pessoa forte e firme, bastante orgulhosa também. Mas agora faria de tudo para não entregar a criança para um demônio, principalmente para ele.— D-deixe Jungkook, e-ele não tem culpa das atitudes da mãe, muito menos das minhas...
— Oh Mi-Chan... faz tempo que não a vejo assim. Ajoelhada aos meus pés. Desde que era uma bela jovem, não é? —A mais velha tremeu, a muito tempo ele não toca nesse assunto, ele só fazia isso quando queria magoá-la verdadeiramente.
É, Mi-Chan por um deslize se entregou à Park.
Quem não se entregaria?
Ele se mostrava alguém carinhoso, gentil, educado, muito lindo por sinal, mas ela esqueceu de um detalhe essencial, Jimin era um demônio. Demônios se disfarçam do jeito que nos pareça extremamente atraente, para nos iludir e assim nos levar a perdição. E o Park tinha certa experiência nisso.
— Argh! Pare com essa choradeira, porra! —Ela logo se repôs enxugando as lágrimas que insistiam em sair.— Não levarei Jungkook agora, não tenho mais vocação pra cuidar de criança.
Park Jimin saiu da casa e assim que chegou no centro no quintal da velha mulher virou-se para ela com suas grandes asas e gritou para que ela ouvisse:
— Agora cuide de sua vida, que cuidarei da de Jungkook.— Então desapareceu indo em direção a tão famosa mansão dos Jeon's.
❦
A noite estava mais escura do que de costume em Busan, o que facilitou o demônio entrar na casa pelas sombras para, depois de meses de espera, poder admirar o pequeno Jungkook.
Sem a menor dificuldade havia encontrado o quarto do bebê, algo lhe puxava para a quarta porta do terceiro andar e surpreendentemente era ali mesmo que o pequeno dormia. Tudo era perfeitamente lindo, com as coisas mais caras e melhores para o pequeno herdeiro.
Havia um closet enorme cheio de roupas, fraldas, sapatos, uma cadeira de amamentação, com livros infantis ao lado, o trocador e brinquedos espalhados para dar a sensação que ele brincou ali. Idiotas! O menino ainda nem abriu os olhos direito. O quarto era pintado em branco e bege, cores fracas e chatas! Era o que Jimin achava. E finalmente, o berço.
Um berço certamente grande, dentro dele havia várias almofadas com o nome do herdeiro bordado em dourado, assim como no enxoval.
No meio do monte de lençóis e frescuras feitas para bebês, estava quem Jimin ansiava em ver.
Por que estava tão nervoso?
Caminhando devagar, como se qualquer movimento brusco fizesse o pequeno pacotinho sumir, Park se aproximou do berço tirando os lençóis de cima para finalmente ver o rostinho. E ele viu, Jungkook era realmente como em sua cabeça. Com a pele mais branca que a neve, cabelo negro como o ébano, e o lábio vermelhinho como a mais linda rosa.
Park decidiu se arriscar e mesmo sem nunca ter segurado um bebê e o pegou em seus braços aquele que foi prometido a ele. Não podia ficar mais maravilhado que agora, aquele bebê era como um pequeno boneco de porcelana para Jimin.
— Oh, meu Jungkook —Sussurrou acariciando o rostinho do ser em seus braços— Tão lindo. Meu Jung Kookie.
Jimin embalava o pequeno Jeon nos braços enquanto cantarolava uma música calma para que o neném não acordasse.
Não chores, meu menino; só tenho alguns minutos para te apreciar! Logo voltarei para casa, mas não se preocupe sempre estarei zelando por ti.
Tudo estava tranquilo, até o demônio sentir duas presenças um tanto quanto indesejadas, que carregavam um forte cheiro de medo.
— Quem é você?!
— P-por favor coloque meu filho no berço. N-não f-faça nenhum mau a ele...
Que tolice! Jimin nunca o machucaria.
— Por que eu faria o que estão dizendo? —O medo nos olhos do casal à frente era de fato bem visível, Park como um bom demônio adora ver as coisas negativas que ele causava nas pessoas.
— Por favor, entregue meu filho...— Disse JongHyun, se aproximando devagar.
— O entregue, por favor! Devolva meu menino! — Sussurrou Nari.
— Meu, meu, meu...—Park disse repetidamente irritado, com um tom debochado na voz.— Idiotas! Ele nunca foi de vocês! Sempre foi e sempre será meu! — Ralhou raivoso, porém logo se acalmou ao ouvir um murmúrio manhoso que o bebê emitiu.— Graças a você, Sra. Jeon.
Jimin disse a última parte com certo deboche, fazendo a mulher se encolher e seu marido a olhar confuso, porém sem deixar a raiva escapar de suas feições.
Jungkook, o inocente que não fazia ideia da gravidade da situação, percebeu a inquietação do demônio que o segurava, e isso gerou um desconforto na criança a fazendo despertar resmungando.
— O que foi, meu bem? —O demônio voltou a embalar o bebê que logo se aconchegou novamente nos braços do loiro, que era só sorrisos ao fitar a criança. — Vejam, ele nasceu para mim.
O tremor de medo que o casal sentia da figura demoníaca cercando seu filho era quase uma diversão para Jimin, poderia ficar a noite toda apenas provocando Nari a deixando sem saber se levaria Jungkook naquele momento, mas algo lhe fez abandonar seus planos.
Os olhos do demônio fitaram o relógio que residia na cômoda do bebê, o objeto marcava com precisão às três horas da madrugada e aquele era o sinal que Park deveria ir embora imediatamente.
Jimin colocou Jungkook de volta ao berço vendo a criança reclamar por não estar mais em seu colo, o enrolou cuidadosamente como ele estava antes de chegar para que ficasse quentinho, e terminou selando a testa de Jungkook.
Antes de desaparecer novamente em meio às sombras, Jimin fitou os Jeon's olho no olho e deu seu aviso.
— Agora eu vou, mas irei voltar para buscar o que é meu.
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Até mais, queridos!
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