Capítulo 05

Acordo na manhã seguinte com alguém me chamando, porém ignoro totalmente.

— Alice_ouço a voz de Andrew enquanto ele me sacode levemente.

— Hum?_murmuro sonolenta ainda de olhos fechados, já vendo que não me deixaria em paz.

— Alice_ ele continua a me choaqualhar.

— O que foi?, Aonde é que está pegando fogo?_quase grito de raiva e muito sono.

coisas cruciais na vida de um ser humano que não podem ser interrompidas, e uma delas é o sono!

— Em nenhum lugar, mas se você não levantar agora vai se atrasar para a escola_ele da risada.

Então que eu lembrei, não tenho mais os gritos da minha mãe, e não trouxe meu despertador, muito menos alarmei meu celular.

— Ah, meu deus!, eu não posso me atrasar_pulo da cama.

Corro para aquele espaço exagerado de roupas e pego o primeiro jeans que vejo pela frente, o jogando em cima da cama.

Porém quase caiu durante minha corrida quando noto Andrew ainda parado perto da cama. E é impossível não morrer de vergonha por ainda estar de pijama correndo feito uma louca.

Quando ele percebe que eu o olho ele da um sorriso acanhado e eu coro de vergonha, maldição!.

— Bom, eu vou me arrumar já que estou quase em cima da hora, hum será que você se importa? _abro a porta querendo me enterrar em um buraco

— Hã?, claro!, claro _ele para de me olhar e sai.

Vôo para o banheiro, e apois o banho apressado visto uma calça jeans, uma blusa preta, uma jaqueta jeans, minha sapatilha bege, e arrumo meu cabelo o deixando solto.

Depois de me arrumar eu vou até a cama e a arrumo, pois mesmo agora morando numa casa com empregada eu sempre arrumei o meu quarto, e tenho esperança que tudo isso acabe logo e eu possa ir embora, então é melhor eu não me acostumar.

Não, é melhor eu não me acostumar!

Quando termino tudo, abro a porta hesitante checando se não tinha alguém no corredor, e por sorte não tinha, mas não obtive a mesma sorte na sala, aonde tive que dar bom dia a todos, inclusive para o meu suposto "noivo", que virou o rosto quando lhe cumprimentei.

Morre que passa!

Caminho até a  porta de saída, mas um braço é apoiado no batente da porta, me impedindo de passar.

— Aonde você pensa que vai?_Andrew ergue uma sobrancelha confuso.

— Não é óbvio?, Estou indo para a escola_reviro os olhos o empurrando para o lado.

— Sem tomar café?_ele segura meu braço.

Perdi um Josh para ganhar outro!

— Eu estou sem fome, e não como muito pela manhã_tiro sua mão gélida de mim.

Essa família precisa urgentemente de um aquecedor...

— Então já que o ser ai acordou, podemos ir? _Jasper questiona passando por mim, e abrindo a porta.

— Eu tenho nome, e eu vou ter que ir com vocês?_ergo uma sobrancelha.

— É claro!_Karollane sorrir aparecendo na sala.

— Mas não precisa, eu posso ir sozinha_ digo a mais despreocupada possível.

A verdade é que eu não queria chegar junto com eles na escola, não por vergonha, ou algo do tipo, mas porquê agora são o centro das atenções, todo mundo querendo conversar com eles, querendo convidar para festas, e eu por perto chamaria atenção para mim.

Sabe eu sou aquele tipo de pessoa que não gosta de popularidade, ou de fofoquinhas sobre eu estar andando com os novato.

Clichê, mas isso acontece muito!

— Se você preferir pode ir a pé, mas fique sabendo que você não encontrará a saida da floresta para a cidade, e aqui óbviamente não passa táxi, mas pensando bem, pode ir, quem sabe você se perde né?_o loiro retardado cruza os braços prepotente.

— Seria bom mesmo, estou aceitando tudo para não olhar para essa sua cara de otário, mas de qualquer forma, eu não vou com vocês_dou de ombros.

— Vamos logo e deixa de ser idiota_ele altera a voz revirando os olhos.

— Eu não vou com vocês, e muito menos com você, Jasper Smith_ironizo o seu nome _e abaixa a voz!

— Você vai!

— Não vou!

— Vai!

—  Não!

— Vai!

Cara chato, vai se ferrar e larga do meu pé.

— Será que podemos ir? Vocês estão parecendo duas criançinhas_Karollane se intromete.

— Não estamos não! _eu e Jasper afirmamos juntos.

Dou as costas a eles e pego meu celular, procurando o número do Matt.

— Pra quem você está ligando?_o loiro intrometido questiona

— Não é da sua conta, e vocês já podem ir, se não vão se atrasar.

— Pela primeira vez eu tenho que concordar com você, vamos!_o olho, o mesmo tinha um sorriso atrevido que eu adoraria tirar no soco.

Mas dou de ombros, discando o número do Matt, mas antes que a chamada inicie, braços gélidos se envolvem em mim, e quando dou por mim Jasper está comigo sobre os ombros me levando para fora de casa.

— Me solta!, me põe no chão!, seu estúpido, ordinário, cavalo _me altero batendo nele, mas parecia que era em vão.

Ele me carrega feito um saco de cimento, e me joga no banco da frente de um Koenigsegg Gemera preta, o qual só reconheci por assistir alguns programas de carros com o meu irmão.

Reviro os olhos com a audácia desse ordinário, eu não dei essa intimidade para um desconhecido. Ele senta no banco do motorista com os irmãos logo atrás.

Jasper da partida no carro acelerando em uma velocidade desnecessária, e que me causa um pânico e frio na espinha.

— Você que nos matar? Diminui!_digo apertando o banco do carro com força.

— Por que? Está com medinho? _ele apenas sorrir.

Retardado

— Jasper diminui _sua irmã  fala em um tão autoritário.

Mas ele não obedece a mesma, pelo contrário, aumenta a velocidade me apavorando ainda mais quando as coisas fora do carro passavam como vulto.

— Jasper! _Andrew altera a voz.

— Ta bom, pronto, estão felizes agora?_ele diminui a velocidade.

Nós fomos em silêncio o caminho inteiro, e quando estávamos perto de virar a esquina para a escola, eu agarro minha mochila.

— Será que você poderia parar aqui ?_peço.

— Por que ?_Jasper pergunta sem me olhar.

— Só da pra parar por favor?_não tinha porque eu dar explicação dos meus atos a um estranho.

— Não !

Eu estava afim de insistir, porém eu acho que briguei demais por um dia.

Quando chegamos perto da escola eu me encolho, e fico abaixada para ninguém me ver, até que o carro para e eu congelo, e fico ali presa no transe.

— Você vai sair, ou eu vou te quer te puxar daí?_o loiro arrogante revira os olhos abrindo a porta.

— Não precisa_saio do meu transe momentâneo.

Desço do carro e corro para a escola, deixando os três irmãos ali plantados me olhando.

Quando entro na escola sou atropelada por um monte de músculos, e só não cai no chão porquê o ser que havia me atropelado me segurou.

— Matt!_digo tentando recuperar o fôlego, e tirando as mãos dele que me seguraram antes que eu caísse.

— Alice você está bem?, Você parece que estar com falta de ar_ele me olha preocupado.

— É claro que estou bem, eu só tive que correr um pouquinho_tento sorrir.

— Bom eu passei pela sua casa pra te dar uma carona como havíamos combinado, mas os seus pais disseram que você havia saido cedo, aonde você foi? _ele me olha curioso.

— É,eu...eu fui…eu tive que dar uma passadinha na lanchonete antes de vim para a escola, o Lucas queria falar comigo_sorri.

Caramba, eu minto bem mesmo em?

Seu olhar de desconfiança me faz agarra-ló pelo braço antes que ele abrisse a boca para perguntar mais alguma coisa.

— Vamos pra aula?

Ele assenti, e eu o puxo para aula de História.

O resto das aulas foi estranho, eu tive a sensação de que todos olhavam para mim e cochichavam um com os outros quando eu passava por perto, só não tive como confirmar porque Samilly e Jessily faltaram hoje, elas tem essa mania de faltarem juntas, e Matt estava ocupado com o time.

E o mais esquisito é que a professora de Biologia me barrou na saída da sala me abraçando, e sorrindo com um: "É tão nova, tão inteligente, tão bonita, acho cedo demais, mas meus parabéns, e que seja muito feliz "eu agradeci mesmo sem saber do que se tratava.

Talvez ela tivesse enlouquecendo ou me confundindo.

No término da aula, normalmente o Matt me dava carona até a lanchonete, mas hoje tudo que eu mais queria era ficar sozinha. Com meus fones faltava apenas dois quarteirões para eu chegar a lanchonete do Lucas, porém cruzo os braços entediada quando o carro preto para ao meu lado.

— Aonde você pensa que vai? _Jasper sai do carro se pondo a minha frente.

Tenho certeza que ouvi essa pergunta hoje.

— Eu não penso, eu vou para o trabalho, e sai da minha frente _digo empurrando ele pro lado.

Passo por ele, e quando estava indo embora, o ser desagradável me puxa me forçando a encara-ló.

Quando sinto a mão nele no meu braço parecia que eu estava tocando em gelo, e um arrepio passa pelo meu corpo inteiro, ele percebeu, mas não me soltou.

— Você não trabalha mais, e eu não vou discutir isso com você igual hoje mais cedo_ele declara.

Ele fala me arrastando (literalmente) paro o carro, me joga dentro e se inclina por cima de mim, colocando o cinto.

Eu fiquei na minha (mas se você caro leitor acha que eu vou deixar isso barato, haha está muito enganado).

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