Opinião - Segunda Leva - #rodada04 (janeiro/2019)
Nosso projeto visa, além do concurso, ajudar os escritores. Então aqui está uma crítica construtiva de todos os livros que estavam competindo nessa rodada. Caso não gostem, peçam para retirar a crítica e jamais levem para o pessoal. Para alguns livros, fizemos algumas sugestões. Então não se sintam ofendidos, por favor, todos tem talento, nós só queremos ajudar. Algumas das avaliações foram feitas com a união de 2 avaliadores, algumas com 1 só, mas como somos bem diferentes, algumas avaliações ficaram enormes e outras curtinhas.
Coisas importantes que em quase todas as avaliações foram citadas. Desliguem o corretor. Ele só serve para atrapalhar a escrita. Muitos errinhos de português bobos. Falta de revisão ou atenção durante a escrita. Muitos erros no uso da vírgula. Cuidado com narrador Stalker - ele pode deixar a narrativa muito chata e repetitiva. Clichê é normal em qualquer livro, mas deixar de trabalha o enredo e enriquecer a trama é o que faz toda a diferença.
FICÇÃO GERAL
Nada como uma história inteira criada para desenvolver a imaginação e até pensar como uma novela mexicana rs
Livro: Sentimentos Geográficos SarahLSKarafiol
Capa: É muito poética. Alguns elementos da história podem ser encontrados na capa, como a materialização da bússola e os gatos das personagens. As cores da aquarela são belíssimas e harmônicas ao contexto, fazendo da composição imagética um conjunto extremamente poético. As fontes usadas para o nome da autora e obra arrematam de maneira brilhante a capa.
Entretanto, as frases em verde são pequenas e difíceis de serem visualizadas. Esse é o único ponto negativo que se pode encontrar nesse quesito e que pode ser melhorado caso o tamanho da fonte seja aumentado.
Sinopse: É extremamente chamativa. O mais interessante na estrutura geral do livro é a capacidade da autora de transformar todo o contexto da obra em um poema, sendo que na sinopse não foi diferente. O texto é lindo e há, inclusive, menção a um acontecimento da narrativa, a queima dos livros de autoajuda. Nos demais sentidos, foi bem escrita e não fere os quesitos ortográficos.
Foco no Tema (Ficção Geral/LGBT): Está plenamente dentro do tema em que foi inscrita.
Ortografia: Impecável. A obra foi muito bem escrita e poucos erros podem ser encontrados. Entretanto, nesse quesito, fica clara a inclinação da autora em sua escrita. Nos capítulos em que a linguagem poética se sobressai, como os primeiros, praticamente não é possível encontrar erro algum. Porém, quando se avança no enredo, o leitor é jogado em acontecimentos tristes e capítulos um pouco mais longos. Neles, a autora demonstra, talvez, não se sentir bem em narrar conjecturas melancólicas ou sentimentais e, nesse contexto, parte da rima se perde, bem como o preciosismo no texto. Isso significa que nesses capítulos os erros são mais fáceis de serem encontrados e geralmente estão em um aposto explicativo ou em uma vírgula não pontuada. Embora não conceitue erro ortográfico, é preciso apontar nessa avaliação as facetas da escrita da autora para que até ela esteja ciente de sua evolução. Nos primeiros capítulos, a escritora faz uso preferencial e dinâmico de advérbios de longa extensão, aqueles terminados em mente. Porém, com o passar da história, esse uso diminui e quase desaparece nos capítulos de alta carga sentimental. Talvez essa seja uma atitude proposital e, assim, demonstre preparo estilístico da autora em relação ao livro. Ou, ainda, seja completar a evolução natural de sua escrita em direção a frases mais concisas e diretas.
Criatividade: Trata-se de uma obra inovadora não pelo enredo, mas pela maneira como foi construída. O livro traz a história de duas lésbicas vivendo em conjunto. Mostra os dramas, vivências, histórias, devaneios e romantismos da narradora, lembrando que a obra é um relato. Não é uma história das mais emocionantes ou criativas por esse fator, mas não chega a ser um clichê. Porém, justiça seja feita, o chamariz e diferencial da obra estão em como ela foi estruturada e em sua linguagem tão tocante. Nesse sentido, o livro é extremamente criativo e singular dentre muitos outros, quase uma verdadeira obra de arte. Ao misturar elementos da geografia como parte de um poema narrativo, a autora transformou o amor e o sentido de amar em uma estrada, não em um efeito do acaso. As análises profundas e líricas deixam o sabor de um texto bem leve e macio, trazendo sensações e emoções ao leitor muito complexas e reflexivas. Assim, pode-se dizer que a obra é uma joia da plataforma.
Continuidade: É um livro ímpar, mas, para aqueles que não se interessam por passeios narrativos em comparações poéticas, é uma obra inadequada. Esse é, talvez, o único "porém" que se pode citar, pois a obra é bem construída e garante a continuidade da leitura.
Livro: Portugal com Twist Spicyfifas
Capa: Muito Portuguesa! A casa escolhida é típica de Portugal e sozinha já nos faz mergulhar numa viagem! Fontes bem escolhidas e elas não atrapalha a imagem da capa
Sinopse: sinopse simples, descontraída e convidativa.
Foco no Tema (Ficção Geral): Sim, uma ótima ficção geral
Ortografia: Como é de se esperar de uma portuguesa, português impecável, com todas as conjugações exemplares, em vários tempos verbais corretamente. Pena que a maioria dos brasileiros não fazem uso da boa língua e antiga portuguesa.
Criatividade: A vida de uma guia não é fácil (eu sei, já fui, mas aqui no Brasil rs), fazer o trabalho e a vida pessoal se equilibrarem é um tanto complicada. Aqui a autora não trás o lado glamoroso de viagens e conhecer pessoas do mundo todo e tal. Ela trás a pessoa por trás da profissional. Sua vida amorosa, sua relação com a avó, sua vida comum. Portugal é linda! Viajamos em suas palavras.
Continuidade: Um capítulo puxa o outro. Os capítulos estão de bom tamanho e se encerram com aquele ar de mistério, afinal, como vai acontecer com a Constança?
Livro: A vingança da raposa Diego_Nascimento
Capa: É simples, delicada, harmoniosa e, em tudo, belíssima. A imagem representa de uma maneira simbólica o título da obra. As cores usadas nas palavras e a fonte arrematam brilhantemente o resto da composição imagética. Não há luxúria desnecessária e o estilo final lembra um pouco o estilo japonês. Parabéns!
Sinopse: É uma pena que tantos erros de vírgulas puderam ser encontrados no texto, pois é uma sinopse de intenções perfeitas. O autor optou por chamar a atenção construindo uma linha temporal dos personagens e dos acontecimentos da narrativa. Entretanto, os erros no uso da vírgula permaneceram insistentes e impossíveis de não se notar. Usa-se vírgula para termos deslocados da oração, como quando se tira o adjunto, adverbial e adnominal, ou predicativo do fim da frase. Isso ocorre na primeira frase da sinopse. O autor usou vírgula em "Nascida no Japão,", mas não usou no termo seguinte "aos cinco anos", um termo deslocado. Esse equívoco pode ser notado em muitas das frases seguintes que se encaixam no quesito. Também se usa vírgula quando as orações não estão em posição direta, ou seja, quando a causa, efeito ou finalidade, vem antes da explicação. Por exemplo, o autor escreveu "Para encontrar Issa Keiko terá de voltar (...)". Percebe-se que, mesmo na fala, lemos a frase fazendo uma pausa entre Issa e Keiko. Isso ocorre, pois a oração está inversa e para tanto o uso da vírgula nesses casos.
Foco no Tema (Ficção Geral/Ficção Urbana): O livro é uma Ficção, Urbana e Geral, mas também poderia ser encaixado em Fantasia.
Ao usar elementos do folclore japonês como centro do enredo, o autor colocou sua obra também dentro do gênero Fantasia. Porém, deve-se lembrar de que as Kitsunes e os demais representantes da cultura japonesa são muito acreditados pela população. Isso significa que, por esse motivo, o livro está de acordo com o gênero em que foi inscrito. Pois, Ficção Geral e Urbana englobam as interações sociais como um todo, inclusive seus signos, história e crendices.
Ortografia: A obra foi muito bem escrita. Não há erros na escrita das palavras e poucos no quesito conjugação verbal. Entretanto, algumas frases tem seu entendimento prejudicado pelo uso incorreto da vírgula. Assim, sugiro ao autor revisar sua obra atento ao emprego dessa pontuação, em especial nos fatores apontados na sinopse.
Criatividade: Alerta de criatividade e planejamento para esse livro. É uma história bem pensada, ambientada e produzida. Os elementos que atuaram como estopim da narrativa foi muito diferentes e inesperados. Os personagens são bem construtivos e intrigantes, embora o leitor demore a se acostumar com eles. Entretanto, vingança da protagonista contra os seres perversos que arruinaram sua vida na infância é algo já bem retratado de uma maneira geral. Esse é o pano de fundo, motivação real do enredo e também a única parte não muito criativa.
Continuidade: O livro é muito intrigante e misterioso, assim, por si mesmo, garante a continuidade da leitura. O autor também se vale de parar o enredo em acontecimentos chave ou no momento de êxtase. Nesse sentido, age brilhantemente, pois o leitor lê quase compulsivamente a história.
Livro: DarknessShadow Kemi_d3ra
Capa: Capa sombria como o título pede. Uma floresta é meio clichê para temas sombrios, mas as sobreposições ficaram ótimas tornando-a chamativa. Fonte do Título é perfeita. No alto da capa lemos que faz parte de uma série de livros. Mas as palavras restantes não são totalmente legíveis.
Sinopse: Interessante e convidativa. Sem erros aparentes
Foco no Tema (Ficção Geral/sobrenatural): totalmente dentro do tema
Ortografia: Português praticamente impecável. Com palavras rebuscadas e muito detalhamentos. Só não precisava colocar todos os diálogos em negrito.
Criatividade: típica luta entre o bem e o mal, com seres sobrenaturais, mocinha movida pelo espírito da vingança e por aí vai. Mas colocada de uma forma interessante e instigante.
Continuidade: Os capítulos estão bem desenvolvidos e sempre encerram com aquela vontade de continuar a ler
LITERATURA FEMININA
Mulheres e seus traumas/dramas e desejos. Amor, traição, insanidade, sexo. Ser mulher às vezes é complicado.
Livro: Um cowboy em minha vida - RaquelTrindade3
Capa: É uma capa muito atraente para o gênero. Tem tudo a ver com a história, as fontes estão harmônicas com o restante da capa e o efeito meio deturpado e "empoeirado" mostra claro desempenho em demonstrar sobre o que a história irá tratar. Praticamente muito agradável a todos os olhos.
Sinopse: Simples, introduz levemente a história de modo que convence um leitor desse gênero: "literatura feminina".
Foco no Tema (Literatura Feminina): Perfeitamente focado no tema.
Ortografia: Não se usa ponto final no fim da fala se logo em seguida do travessão virá um comentário. Exemplo: — Não há tempo — disse ele, e logo segui em frente. Esta é a forma correta de escrever um diálogo. Note que a primeira letra da palavra em seguida vem em letras minúsculas, pois se trata de um verbo dicendi. Há outros erros de pontuação no decorrer da história.
A narração no tempo presente, quero dizer: "falo e sento na poltrona", tende a ser chata e irritante se for extremamente repetitiva, como é o caso... As falas são exaustivas de tão presentes. O capítulo um inteiro e desenvolvido por meio de falas, assim como o dois, o três e assim vai, excluindo narrações em parágrafos que poderiam reduzir e muito, tornando uma leitura mais rápido do que já é.
Criatividade: A forma com que ela decide aceitar a necessidade de ter que viajar para o Estado do Texas por seis meses, para que assim pudesse ter o domínio da herança deixado por sua avó, e convincente, embora seja, também, previsível. Tudo acontece de modo rápido, o que contribui para um desempenho bem melhor na narrativa e também da aproximação do leitor com a personagem. Emma age de um modo natural, o que faz com que muitos se assemelhem com ela. O restante é bastante empolgante, pois a narrativa é rápida, as coisas acontecem de modo ligeiro e não se perdem em narrações desnecessárias.
Continuidade: Os finais sempre estão conectando a história. Um puxa o outro de modo que constrói uma boa continuidade da história.
Livro: Aisha – Série Baltazzi LiliBakerAut
Capa: É uma capa maravilhosa. A composição final é belíssima, porém, a frase de efeito não é muito legível assim como "Série Baltazzi". Dessa forma, a fim de torná-la perfeita, sugiro à autora que aumente a fonte ou use uma cor mais destacada. Parabéns!
Sinopse: É eficiente no contexto, mas contém erros gramaticais.
A autora mostra o lado dos dois personagens principais e constrói um enlace entre eles para o leitor se apaixonar pelo livro num primeiro contato.
Quanto aos erros, a autora separa sujeito de predicado, colocando os nomes próprios entre vírgulas, como um vocativo. Por exemplo, em "Ainda criança, Heitor Baltazzi, aprendeu a conviver (...)", a primeira pontuação é justificada por se tratar de um termo deslocado da oração, mas a segunda separa o sujeito (Heitor Baltazzi) do seu predicado verbal, caracterizando um erro. No exemplo segundo "(...) decidida e amorosa, Aisha, conquista todos ao seu redor, sem esforço", a pontuação que separa Aisha está incorreta, porém aquela marcada em "sem esforço" pontua um aposto explicativo, a maneira como Aisha conquista a todos. Por fim, a autora esquece "Será que toda regra, realmente, existe uma exceção?", porém se faz necessário o uso de "para" visando estabelecer sentido ao contexto, de maneira idêntica ao que está escrito na capa.
Foco no Tema (Literatura Feminina/Romance): O livro está dentro dos gêneros em que foi inscrito
Ortografia: A autora comete deslizes específicos, mas nada que uma boa revisão não conserte. É preciso salientar que, apesar de se tratar de uma narração passada, todo o Prólogo ter sido escrito em itálico não é bem visto. Pois, o uso desse recurso é bem restrito e deve ser empregado com cautela.
Um erro insistente na narrativa é separar sujeito de predicado, algo já abordado na sinopse. Também deve-se destacar que algumas palavras foram escritas incorretamente, verbos não foram bem conjugados e alguns acentos foram esquecidos. Assim, sugerimos a revisão do texto que, fora esses aspectos, não apresenta muitos erros.
Criatividade: A obra é um clássico do Wattpad em conteúdo, sendo um Romance que beira ao clichê. O amor entre chefe e subordinada, as consequências e a periculosidade em assumir esse romance são características comuns aos livros da plataforma. O que há de novo que pode ser destacado é o cenário, a força de uma protagonista negra e o contexto narrativo suave e intimista que a autora desenvolve em sua obra narrada em primeira pessoa.
Continuidade: A obra suave e feminina, sendo, portanto, de fácil leitura.
Livro: O preço da Traição IsabelaBandeira
Capa: simples, mas muito bonita e atrativa.
Sinopse: o característico "só lendo para saber" se encaixou muitíssimo bem apesar de um clichê de traições, aparenta ter tantas coisas inovadoras que realmente a vontade de ler aparece. Fora que está muito bem escrita.
Foco No Tema (Literatura Feminina/Romance): no início, nos primeiros capítulos pra ser mais exata, por a personagem principal estar contando a história tem alguns comentários que atiçam a vontade de terminar a história. Condiz com a sinopse, título e gênero perfeitamente.
Ortografia: há nenhum erro de ortografia na maioria dos capítulos, porém senti falta de algumas pontuações.
Criatividade: a traição está muito presente em grande parte dos romances de hoje em dia, porém nessa história tem sim suas novidades e o que eu mais achei criativo, foi a forma de tratar os clichês ao longo da trama.
Continuidade: Os capítulos estão num bom tamanho e eles terminam puxando o outro.
Livro: Cinza ao Azul FanhyRibeiro
Capa: Linda. Elementos harmoniosos, excelente escolha de fonte, título e nome do autor, bem visíveis e distribuídos.
Sinopse: Gostei muito! Sem erros, bem estruturada, com início, meio e fim. Sintetizando bem a questão inicial da história. Um bom abre alas para o livro.
Foco no Tema (Literatura Feminina): Eu não acho que se adequa exatamente em literatura feminina. Acho que se encaixa mais em ficção adolescente, ficção geral ou romance.
Ortografia: Há muitos erros de pontuação, principalmente com o uso das vírgulas e inadequação no uso do travessão. A volta da narrativa após o diálogo dos personagens deve acontecer no mesmo parágrafo, não se começa a narrativa com um travessão. Há também alguns poucos erros de coesão. Alguns erros constantes de grafia se reptem ao longo da história.
Narrativa deixa a desejar, talvez pelas inadequações que vão aparecendo ao longo da história. A estrutura dos parágrafos não está organizada, há mais travessões do que é necessário. Isso melhora no decorrer, o que foi bom; mas alguns diálogos não estão muito bons e os erros de português tiram um pouco do brilho.
Criatividade: Premissa bem atual e interessante, mas o desenvolvimento e rumo que a história tomou não foi muito criativo.
Continuidade: Os capítulos não estão bem desenvolvidos e não encerram de forma que faz o leitor continuar a ler
Palavras de um dos avaliadores: Eu sempre acho que esse quesito é bem pessoal, haha, mas devido ao quadro atual da história, eu não fiquei muito presa e imersa, não senti aquela vontade inebriante de continuar a leitura e querer saber o que acontece depois.
ROMANCE
O que seria a vida sem um bom romance? A paixão nos enlouquece, mas sem nos entristece!
Livro: A Renúncia do Desejo sotnassawchess
Capa: A capa é simplesmente linda. Lembra-me a forma como uma amiga faz as capas. Tem sim o desejo presente no título. As fontes são boas e a imagem também.
Sinopse: A sinopse fala sobre um suposto amor que sobreviveu com o tempo. Fala sobre uma mulher que teve a síndrome do Estocolmo e acabou esquecendo-se de seu antigo amor. Trás mistério e mostra que quando Deodora entra novamente na vida de Chistopher, seu antigo amor, uma fase complicada reaparece de forma inesperada. É uma boa sinopse. Dá aquela vontade e pular logo para o primeiro capítulo.
Foco no Tema (Romance): A história não foca inicialmente no romance dos dois, mas dá a entender a suposta ideia. Claro que ainda tem muito a acontecer depois dos capítulos iniciais. O amor que se paralisou no tempo aos dois protagonistas.
Ortografia: A escrita é boa, porém não é impecável. O uso do hífen ao invés do travessão atrapalha um pouco, pois a autora faz uso do mesmo em várias palavras. Falta um pouco de construção dos parágrafos. Os parágrafos acabam por não ficarem simétricos, ou pelo menos bem desregulares um com o outro. Algumas palavras com letra maiúscula. Gosto de como fez o uso correto do itálico. Em alguns momentos aparecem letras ao invés do espaço. Nada que não possa ser resolvido. A autora colocou bastante empenho no enredo, trama. Acredito que não será complicado depositar empenho também na revisão. A leitura é até bem gostosa e detalhada.
Criatividade: A autora foi bem criativa em várias partes da história. Planejou bem a personagem principal. Deodora. Talvez não o tempo, mas os sentimentos no coração de Christopher foram paralisados entre os sete anos nos quais Deodora estava sobre os cuidados doentios do ex-jardineiro de sua casa. Deodora era só uma jovem menina, quando foi sequestrada. O seu retorno é perturbador para ela, e não se lembrar de se torna ainda mais cruel. Porém a história falha no quesito que prometeu na sinopse. Não acredito fielmente que a personagem fosse apaixonada pelo sequestrador, apesar de todo o esquecimento. Se ela inicialmente acreditasse nesse amor, tão cedo já o esquecera por seu antigo amor, do qual nem se lembra de ter o amado. Como alguém que passou anos sendo violentada por um homem, pode simplesmente se curar ao ponto de beijar outro depois de uns dois meses fazendo uma espécie de terapia que ela mesma diz não resultar em nada??? Mas também acredito que o amor supera as barreiras do tempo, e que possa permanecer em nós. A personagem superou rápido, pois confia nas pessoas em sua volta com facilidade. Mesmo com todo o comportamento de Ethan, ela aceita ir para sabe se lá onde com ele??? Acho que o esquecimento possa ter a ajudado. Mas nem tanto.
Continuidade: Deodora voltará à vida de Christopher e com certeza viverá todo o desejo que foi apagado com um tempo. Os dois sentem as chamas que emanam dos mesmos, e acredito que com muito respeito à Deodora, logo os dois poderão ser felizes e usufruir de todo esse amor e desejo.
Falta Ar Livro: Herdeiros da Dívida - ElizandraMoreno
Livro: Amor que Habita BeeMabery
Capa: É uma capa simples, mas funcional. A imagem está de acordo com a temática intimista da obra e faz uma correlação harmônica com a fonte usada no título. O nome da autora, entretanto, está um pouco ilegível por estar mesclado ao fundo da composição imagética.
Sinopse: A introdução feita pela autora põe o leitor num abismo profundo e sentimental, logo trata-se de um sinopse bem feita.
Dado o caráter da narrativa, o texto da sinopse é implacável e beira à perfeição. Objetivo e direto. Foi construído de maneira ímpar entre poucas palavras. Infelizmente, no entanto, a autora se esqueceu de pontuar o acento na palavra "nós", sendo esse o único erro de toda a construção.
Foco no Tema (Romance): O livro é um Romance e também um Drama Psicológico, fato que não foi pontuado pela autora no momento da inscrição.
É preciso lembrar que o Projeto Wattpad 10 dá total liberdade para que os autores encaixem suas obras nos gêneros amplos que as abraçam. Assim, a autora optou por colocar sua obra apenas em Romance, quando, na verdade, o Drama se faz tão presente ou até mais que o primeiro gênero citado. A análise das emoções da personagem, por vezes, ultrapassa o sentido do enredo e toma as rédeas da história por completo, fazendo do livro um Drama Psicológico.
Ortografia: A autora revisou bem seu livro de forma a deixá-lo quase impecável.
Não há muitos erros ao que concerne estrutura gramatical da narrativa, as relações semânticas foram respeitadas e os verbos bem conjugados. Entretanto, alguns deslizes, provavelmente advindos do uso do corretor de celular, foram detectados. Por exemplo, no Capítulo 5 está escrito "Então deixo-me fazer (...)" quando fica claro no contexto a necessidade da forma verbal "deixe-me". Fora isso, algumas poucas vírgulas foram empregadas de maneira incorreta. Porém, como a narrativa é veloz e as frases enxutas, os erros de pontuação são realmente pouquíssimos.
Nota da Avaliadora: Os diálogos estão em sua maioria sendo iniciados por caractere minúsculo. Isso não é algo interessante por transgredir as normas, mas não foi considerado para fins desta avaliação por agregarem sentido ao contexto da obra.
Criatividade: Um drama psicológico é difícil de manter a qualidade, a intensidade e o enredo. Às vezes está em baixa, às vezes está perfeito. Muitos livros e filmes falam sobre um relacionamento abusivo, família desestruturada, pessoas que se dizem amigos, mas pouco importa com o seu drama e por ai vai. Mas como não ficou com pontas soltas, transformou esse livro clichê em algo interessante de ler.
Continuidade: A obra é veloz e fácil de ser lida. Muito intimista, é sedutora aos olhos de quem se interessa pelo enredo.
Livro: Tell Me You Love Me Shewantsdinah
Capa: É uma capa com bons propósitos, mas que poderia ser melhorada quanto a qualidade das imagens. As duas mulheres representadas estão achatadas e isso não agrega muita beleza e harmonia ao conjunto. Além disso, o nome da autora está quase ilegível, sendo que uma das funções assumidas pela capa é justamente identificar quem escreveu o livro. Assim sendo, sugiro que as imagens sejam aplicadas em sua forma alongada, mesmo que parte precise ser cortada, e que o nome da autora esteja mais explícito.
Sinopse: A maneira como o livro foi apresentado ao leitor é muito instigante e positiva. Objetiva e incisiva, a sinopse arremessa o leitor no mundo abordado pela obra e deixa uma pergunta a ser respondida no decorrer do enredo. É uma estratégia interessante e bem aplicada no contexto.
Foco no Tema (Romance/Fanfic): O livro está dentro das temáticas em que foi inscrito.
Ortografia: A construção da narrativa, objetiva e com frases curtas, deixou o texto enxuto o bastante para que quase nenhum erro fosse detectado quanto pontuação das frases. Entretanto, algumas palavras foram escritas erroneamente, como "câmera" e "divórcio" sem acento no Capítulo 5 e 6 respectivamente, evidenciando descuido da autora. Também houve a troca do verbo "haver" por "a" em muitos casos, como pode ser observado em "(...) trabalhar a mais de dez anos (...)" no Capítulo 6 e "(...) na casa de Dinah a uns meses atrás (...)" no Capítulo 7. E, muito provavelmente, a autora usou o corretor ao escrever seu livro, pois, em algumas frases, efeitos análogos ao seu uso foram encontrados, como em "(...) eu quero muito tá beijar (...)" no Capítulo 9. Assim sendo, sugiro a revisão da obra a fim de eliminar tais incorreções.
Criatividade: Ao que concerne criatividade, o enredo é baseado num jogo de ciúmes e desejos entre as protagonistas que é, por vezes, previsível.
O foco da narrativa converge ao enlace proibido entre as personagens principais e as consequências caso ele seja assumido. É como pensar em um clássico amor entre pessoas que, de início, não podem ou devem superar diversos e massivos obstáculos antes de ficarem juntas. Não é, por esse motivo, um enredo muito criativo. :
Continuidade: Prende bem aqueles que gostam do tema.
Livro: Entre dois lados braz_515
Capa: É uma capa intuitiva e agradável. A imagem dá um ar de suspense à obra e a composição de diferentes fontes transmite a sensação de cautela, em especial dado ao uso do vermelho. Tudo que foi abordado na capa está legível e bem enquadrado.
Sinopse: É interessante de se ler e constrói um panorama eficiente do enredo, porém possui erros de gramática. A narração do texto assemelha-se a uma introdução de um trailer. É interessante perceber o quanto as pausas feitas são encadeadas com a respiração de quem lê. Isso, entretanto, leva a autora a cometer alguns erros na pontuação.
Por exemplo: "Escolhas, isso define nossas vidas e o que somos, Amara é uma jovem de vinte e dois anos que viu seus pais serem assassinados brutalmente aos seis anos de idade, se tornou uma pessoa traumatizada, que em toda sua vida, nunca soube o que é ter paz, por ainda ser presa aos traumas do passado." Esse parágrafo foi bem construído, mas une informações demais, algumas explicativas e outras introdutórias, sem, no entanto, nada que justifique esse elo forçado. Para torná-lo mais suave, seria preciso que a escritora usasse o ponto final e conectivos, fragmentando-o em, pelo menos, duas frases distintas. Já em "Mas ao longo de tudo ela irá conhecer os dois lados da lei, e a do amor (...)", a vírgula separa elementos que respondem a "dois lados", sendo de mesmo valor. Assim, o uso da vírgula que os separa está incorreto. Um ponto positivo a se destacar foi o uso de um diálogo do livro na sinopse, algo que algumas obras físicas fazem com frequência. Essa técnica fisga o leitor ao dar uma amostra do conteúdo e estilo de escrita da obra que está sendo vendida, sendo, por fim, uma jogada inteligente.
Foco no Tema (Romance/Fanfic): O livro está dentro do gênero em que foi inscrito.
Ortografia: A autora escreveu uma obra singular, mas que precisa ser revisada. Logo de início, há um erro quanto ao uso dos porquês. Em "(...) nem ao menos sei o porque (...), o porquê é substantivado sendo necessário o emprego do acento. Além disso, alguns verbos não foram devidamente conjugados em sua forma no infinitivo, como pode ser observado no Capítulo 1 em "tento disfarça". As relações com a pontuação oscilam entre quase perfeitas e medianas. A autora parece ter revisado melhor algumas partes de seu texto melhor que outras e, assim, não o deixou uniforme. Alguns parágrafos quase não possuem ponto final e são uma longa descrição ou análise do jogo de cintura da personagem dentro da obra. Sendo assim, sugiro à escrito que reestruture suas frases a fim de deixá-las mais intrincadas e suaves.
Criatividade: A obra traz uma busca pela vingança e um quê de amor proibido, algo bem retratado em obras de romance. Ao que se diz clichê, a obra se encaixa naqueles romances de amor impossível, armas e uma narrativa sedutora com detalhes íntimos, não sendo, portanto, muito criativa. O contexto também não é dos mais inovadores e as personagens são um pouco previsíveis. Entretanto, a malevolência da autora ao narrar seu enredo e estruturar as percepções de Amara em primeira pessoa são muito interessantes e nobres.
Continuidade: A obra é veloz e fácil de ser lida.
Livro: as quatro pétalas Contando_Historias
Capa: Não é harmônica e poderia ser melhorada. A edição de imagens não resultou em um produto final muito agradável. Os personagens retratados e a maneira como foi colocada à disposição dos rostos em relação ao fundo difuso não contribuem para o encontro do foco narrativo. Sendo assim, sugiro procurar um único ponto atrativo e então abordá-lo na capa, algo que seja genuinamente provocante, para que o leitor logo se identifique. Nesse sentido, ainda deve-se mencionar o fundo composto por vermelho e uma lua. Essa união de elementos na qualidade e lugar em que se encontram não contribuiu para tornar a composição bela. Assim, deu à capa uma sensação de confusão entre o foco e o fundo. Portanto, vale ressaltar a máxima do clichê minimalista: "às vezes, menos é mais". Outro fator não muito agradável na capa são as fontes e cores usadas para o nome da obra e autora. Além de simples e não harmônicas ao contexto, a cor preta não agregou em nada o valor estético da capa, misturando a informação ao fundo. A fonte usada para o título, em especial um pouco rebuscada em contraste com uma composição de imagens muito elaborada, dificulta a entendimento do nome em um primeiro olhar.
Sinopse: É muito intrigante. Não oferece resumos do livro e está em uma ordem não cronológica de fatos muito interessante. Entretanto, apresenta erros ortográficos. Em frases estruturadas de maneira inversa, é preciso usar vírgula entre a oração principal e a secundária. Também não é indicado o uso de reticências na sinopse, pois é um tipo de texto objetivo, chamativo e, geralmente, curto, sem espaços para pausas desnecessárias. Portanto, sugere-se à autora que pontue a primeira frase em "Quando a lua vermelha brilhar, o destino de dois amantes será traçado e o sangue de ambos trará à vida uma flor cheia de amor." Por fim, "através" deve ser usado apenas quando for sinônimo de "atravessar", mas não de "por meio de", sendo sugerida a troca.
Foco no Tema (Romance/Ficção): É uma obra que circunda vários temas, como Romance e Ficção. Porém, a premissa do livro é inteiramente Fantástica e deveria ter sido assinalada no momento da inscrição. Uma obra de Ficção é aquela em que não há compromisso com a realidade e verossimilhança dos fatos. Nesse sentido, o livro está de acordo e dentro da temática. Há um ligeiro Romance na narrativa o qual é composto pelo núcleo de personagens, portanto, não havendo uma jornada amorosa do casal principal. Em determinado momento da narrativa, a história ganha ares completos de Ficção Adolescente e isso também não foi assinalado pela autora. Entretanto, a maior ausência foi a indicação do tema Fantástico. Pois, o enredo é inteiramente embasado em uma maldição e eventos sobrenaturais inexplicáveis. Há um reino, um príncipe e uma bruxa que controla a natureza e os animais, sendo, em primeiro momento, uma Fantasia Medieval. Na segunda parte da história, o livro salta para a contemporaneidade, mas os eventos permanecem, ou seja, continua a ser uma Fantasia.
Ortografia: Alguns deslizes foram encontrados. Assim como na sinopse, incorreções no uso da vírgula foram encontradas em orações em ordem inversa. Ademais, na grande maioria das frases, a vírgula substitui o ponto final e torna os parágrafos muito grandes e cansativos de se ler. Nesse sentido, sugiro à autora que revise seu livro a fim de fragmentar as frases e torná-lo mais aprazível à leitura.
Muitas palavras e verbos foram encontrados escritos errados, bem como digitação e ausência de conectivos e preposições, evidenciando pouco cuidado ou ausência de uma revisão antes da publicação. Nesse sentido, sugiro, novamente, a revisão do livro pela autora para que esses pequenos erros sejam consertados. A autora usa de maneira errada o negrito em sua narração, pois ele não deve ser usado para indicar ações marcadas pelo travessão, hífen no caso. O itálico, em algumas ocasiões, também era dispensável. Assim, sugere-se que esses apontamentos sejam revisados.
Criatividade: É uma história interessante. O que há de amor, ficção adolescente e preceitos fantásticos não são de todos os mais criativos, mas são suficientes e agradáveis. A história das quatro pétalas e a sina da maldição são uma jogada arriscada e muito eficiente. Entretanto, as demais características adjacentes ao enredo, como história dos personagens e acontecimentos secundários, perdem o brilho da criatividade em algumas ocasiões. No mais, seguindo a cronologia da narrativa, o livro deixa quase que completamente de ser Romance e passa a ser uma completa Ficção Adolescente. Nesse caso, fora a perspectiva fantástica, é uma obra que aborda temas comuns dentro desse gênero.
Continuidade: É um livro não muito atrativo na questão de leitura rápida. Nesse sentido, o leitor preguiçoso tende a desistir facilmente da história. Também é preciso destacar a evolução lenta e gradual dos fatos o que diminui a sensação de êxtase do leitor e o induz, inconscientemente, a deixar a leitura.
Livro: Aconteceu no Carnaval passado Cristal-de-gelo
Capa: Três divididas (mal divididas), poderia ter fundido elas, não deixando claro que é uma colagem de imagens, pois também não parece ter sido essa a intenção. Outro ponto é a não tão boa qualidade das imagens. As fontes não estão bem posicionadas e não tem destaque algum. Resumidamente, não é uma capa que atrai o leitor.
Sinopse: Está repleta de erros ortográficos e de concordância gramatical, tanto que são até incontáveis, mesmo assim consegue passar a mensagem esperada. O final é instigante, pois trás algo inusitado que convence a dar uma chance a história.
Foco no Tema (Romance/Ficção): Totalmente focado no tempo que propõe.
Ortografia: No início do primeiro capítulo, acreditei que seria uma escrita limpa (livre de erros ortográficos simples), mas não é totalmente limpa como imaginei, pois logo começam a aparecer erros como: "porque" explicativo quando se está fazendo uma pergunta; vírgulas faltando; "(...) que?" (este "que" deveria estar com acento circunflexo por estar em posição anterior a uma interrogação).
Há uma verdadeira destruição de parágrafos... Isso, sem dúvidas, é o pior dos erros, pois é sempre necessário destacar um parágrafo do outro, normalmente, no wattpad, deixando um espaço abaixo um do outro, ou um espaço maior no início da primeira linha de palavras. Isso acontece no capítulo 3 e 5. E o capítulo 4... o que dizer? Ele é extremamente curto e conta com dez tópicos. Devido ao tamanho comum dos demais capítulos, não sei se este deveria ter sido considerado como um capítulo. No entanto, traz uma narrativa simples e facilmente compreensível a todos, sem incomodar tanto os erros de grafia que traz no decorrer de cada capítulo.
Criatividade: Alguns pensamentos da personagem principal são infantis demais para a idade dela, é algo, às vezes, muito pré-adolescente demais para alguém que já trabalha em uma empresa e que possui um perfil de liderança sua equipe de trabalho, isso atrapalha a empatia do leitor com o personagem em alguns momentos.
Sugestão de um dos avaliadores: Diria que para a história ganhar o ar que merece, algumas situações mais fidedignas à realidade deveria ter sido inclusa.
Continuidade: Estão interligados, mas os fins não mostram o que pode levar uma pessoa a ir ao próximo capítulo, mas sim toda a conjuntura de cada capítulo do começo ao fim.
Livro: A guardiã das estrelas GabrielaSouza152
Capa: não é necessariamente condizente com o gênero, a imagem e a fonte estão mais para o lado fantasia quando na verdade a história é sobrenatural. E segundo o título, porque "A Guardiã Das Estrelas" remete a realmente uma guerreira com armadura e tudo que tem direito, mas não é bem o que realmente ocorre.
Sinopse: rever tanto pontuações, palavras escritas erradas e os acentos que confundem os sentidos das palavras estando ou não ali. E dependendo das palavras, espantam futuros leitores por ser erros básicos que chamam muito a atenção.
Foco no Tema (Romance/Sobrenatural): no sobrenatural o comum clichê de caçador, vampiro, lobos, bruxas; há sim. Porém, na parte de romance até o 9°capítulo não há nada, simples comentários de "esse cara sabe ser gato", "anjo gostoso" e coisas do tipo. O título e a capa remetem à uma mistura de ficção científica ou algo que lembra à Guardiões Da Galáxia, com tema reinado futurístico, algo que na verdade não tem nada haver com a história escrita.
Ortografia: tanto a grafia, pontuação e concordância verbal precisam ser revisadas, em alguns pontos o sentido das palavras ficam extremamente confusos. Tem muitos comentários da própria personagem que chegam a ser infantis e não condizem com a personalidade de mulher adulta e poderosa que ela deveria ter. A narrativa poderia ser definida com mais precisão, e não é aquela coisa que você lê e quer mais por erros básicos, principalmente a confusão da personalidade dos personagens.
Criatividade: a ideia é boa, PORÉM, como a personagem chegou tão longe na vida profissional? A ilha que tem uma mistura bem bagunçada de estilos que atravessou os anos realmente existe? Onde ela fica? Como ela é fisicamente? Algumas descrições básicas mesmo com a história em andamento fica difícil de responder porque não tem nem uma descrição da personagem; mas tem muita descrição desnecessária de como é o local, como é cada objeto do ambiente, e são nessas horas que o escritor deveria deixar umas vagas pra imaginação do leitor fazer a trabalho.
Continuidade: Os capítulos se encerram sem puxar o outro, sem instigar o leitor a continuar.
Livro: Um Viking em Minha Vida Brunabergamini0
Capa: Simples e bela. As fontes estão bem colocadas e até no tamanho certo, completando a capa. A imagem de um homem verdadeiramente com a aparência e a fisionomia de um Viking faz com que não haja erros, como poderia acontecer se utilizada uma imagem quem não tem algo a ver com a história. Capa a exemplo de como a simplicidade pode dar certo.
Sinopse: Carrega uma premissa bastante interessante: um cara que jura ser um viking. Então, vê-se que a história não irá se passar antes do século XV, até onde foi a Era Viking.
Foco no Tema (Romance/Sobrenatural): Vikings não são figuras mitológicas, eles existiram, portanto, não tem fantasia nisso. É uma história de romance, sendo esse o primeiro é principal gênero, nisso, sim, há grande e o devido foco.
Ortografia: Não se usa ponto final dentro de travessões se em seguida virá um comentário em explicação ao que foi dito, pois o ponto é transferido de lugar para o final, quando a fala realmente termina, isso vale para vírgulas também, a exceção é para o ponto de exclamação e interrogação, pois ambos têm objetivo de marcar a entoação ou se o que está sendo dito é uma pergunta ou afirmação. "disse" é um verbo dicendi. "disse ele", sempre virá em letra minúscula após a fala, assim como qualquer palavra que venha para explicar o que foi dito na fala, pelo simples motivo de que não deve haver ponto final dentro dos travessões como no caso que já foi dito. Há o uso errado de vírgulas, no entanto, não é um erro frequente, aliás, não existem erros frequentes, existem erros, mas passageiros e discretos, exceto esses da fala.
Criatividade: Os capítulos são bem longos e a muitas informações que podiam ser retirada ou reduzida. Não precisava ter citado mais do que uma vez que o personagem fala de um modo difícil de ser compreendido por ser de Oxford. A concisão de detalhes daria um ar maior de criatividade na história que trás um viking diferente do que estamos acostumados a ver em livros de ficção histórica, isso, certamente, deve-se ao fato de que a história não se passa no tempo em que os Vikings realmente existiram. Há momentos em que as falas são desnecessárias, trazendo um diálogo muito extenso.
A extensão da narrativa e tudo que a torna cansativa, de resto, a história tem muito potencial de cativar os leitores.
Continuidade: O fim de um capítulo puxa o outro. São muitas informações jogadas no decorrer do capítulo, isso torna algo bastante equilibrado, não contendo tudo, ou boa parte, em um só lugar.
Livro: Annie LeticiaTyga28
Capa: tão simples porém tão linda, condizente com a delicadeza de uma personagem com personalidade.
Sinopse: há pequenos erros de ortografia e pontuações que faltam, porém o sentido e o que ela passa da história tem uma boa idéia.
Foco No Tema (Romance/Ficção Adolescente): tanto a capa quanto o título estão envolvidos com o enredo, avaliando pela parte de romance adolescente, sim tem, porém nem sempre romances adolescentes têm que ser aquela coisa dramática e tals, pode sim ter emoção, demonstrar que quando ainda somos adolescentes podemos ter uma certa liberdade que depois se torna difícil de retomar, e eu senti certa falta disso neste livro, mesmo a personagem já ser livre de várias coisas.
Ortografia: tem muita coisa errada, pontuações que não existem em alguns pontos e exageradas em outros; concordâncias e coerências é outra coisa que eu notei bastante falta; fora os parágrafos não padronizados, as imagens meio bagunçadas com os recados finais, é difícil de se ler uma fic assim.
Criatividade: maior parte da história é relembrando o passado da personagem, e em como ela lida com perdas, é um tanto quanto deprimente e não há grande empolgamento ao se ler, pois quando a personagem da um passo pra frente ela logo em seguida da dois para trás. Não é muito empolgante em geral. Em lados depressivos ate que é uma boa fic.
Livro: A última estação _Eita_Jack
Capa: simples, com detalhes delicados e femininos, que remetem a bons personagens, deixando o título em harmonia com as imagens.
Observação de um dos avaliadores: a capa aparenta ser de uma relação de amizade não romance heterossexual.
Sinopse: bem escrita, porém na área onde muda sobre os personagens fica meio confuso e há algumas palavras a concertar.
Foco No Tema (Romance/Ficção Adolescente): condizente com categorias inscritas.
Ortografia: as personagens tem personalidade, e mostra-se ao decorrer da história como essa personalidade foi alternando com os maus e bons momentos; nas pontuações e concordâncias precisam ter revisões, pois há pelo menos um erro por capítulo.
Criatividade: esse tema de superação por ser agredido ou ter perdido o amor sua vida e tudo mais está na moda literária atualmente, porém pela história não ter sido concluída não sei se pode ser algo muito inovador.
Livro: Além da Tradição FannyeRay
Capa: A capa é bem convidativa e impactante, relembrando um pouco obras de Romance Histórico. A concepção artística final é muito harmônica e condiz com a temática central da obra. Os nomes das autoras, título e frase de efeito receberam bom enquadramento e estão todos legíveis. Assim, a capa cumpre bem sua função. Parabéns!
Sinopse: Foi moldada de maneira interessante, mas, no conjunto, não é muito agradável.
As autoras optaram por escrever uma sinopse direta em convite ao leitor. Porém, a repetição de vocábulos a torna insistente no mesmo recurso e desagradável de se ler. Por exemplo, a palavra "aqui" foi repetida cinco vezes fazendo referência a um mesmo comando, que seria: ao ler esse livro, irá se deparar com tais situações. O emprego forçado de uma mesma ideia para fins de eloquência demonstra pobreza quanto a elaboração do texto. Sendo sugerido, portanto, que as autoras revisem a mensagem que desejam passar para o leitor ou diluam os meios que utilizam para isso.
Foco no Tema (Romance/Ficção Adolescente): O livro está dentro das categorias em que foi inscrito.
Ortografia: A obra possui um grau considerável de riqueza de vocabulário, mas peca em outros quesitos. As autoras não empregam corretamente o uso do infinitivo verbal em inúmeras ocorrências. Por exemplo, no Capítulo 2, as autoras escrevem "Bela não parava de se pergunta (...)" e "Bela viu seu mundo ruí" quando se faz necessário o uso da forma verbal "perguntar" e "ruir" respectivamente. Além disso, o "afinal", que exprime sentido de conclusão, foi confundido por "a final". Para explicar melhor sobre "a final", eis um excerto do site Dicio: "A final é uma expressão usada unicamente em linguagem jurídica para indicar algo que ocorre no fim do processo. É sinônima de ao final ou no final." Também é provável que a narrativa tenha sido feita sob o uso do corretor de celular. Em algumas ocasiões, trocas de palavras semelhantes, mas de sentidos opostos, ocorreram na narrativa. "9 luas foi o tempo que espero para soube que (...)", no Capítulo 2, é o maior exemplo dessa observação, pois a troca também prejudica a compreensão da mensagem. Também não houve a correta marcação por vírgula do vocativo, como ocorre no Capítulo 1 em "Vejam meu povo como se ensina(...)" em detrimento de "Veja, meu povo, como se ensina(...)", além do fato de que a concordância numérica deve ser, nesse caso, para sujeito no singular (meu povo). O uso incorreto da vírgula antes da conjunção "e" e para marcar termos deslocados da oração também foi detectada. É preciso lembrar que há três casos em que a conjunção "e" aceita a vírgula: quando ela é sinônimo de "mas" ou assume caráter de oposição; quando unir orações de sujeitos diferentes ou ainda quando for repetida várias vezes.
Quanto aos termos deslocados da oração, são, basicamente, adjuntos adverbiais que aparecem no início da frase e indicam modo, lugar e assim por diante e que devem estar separados do restante da frase por vírgula. Dessa maneira, sugiro às autoras que procure revisar seus capítulos atenta a essas ocorrências.
Criatividade: Este é realmente um livro interessante. O romance é um básico café com leite em que o casal precisa superar uma barreira quase intransponível para então ficar junto. Mas o contexto e a criação do reino, cultura e toda trama secundária moldam um contexto atrativo o suficiente para tirar o livro do básico clichê da literatura romântica.
Continuidade: É um livro que tende a se tornar confuso mediante informações de parentesco e uso pronominais excessivos e, por vezes, rebuscados demais. Porém, recomendável para quem gosta de tramas majestosas e amores quase impossíveis.
Livro: Under Water 2 nabyguly5
Capa: A capa aqui está sim mais atraente e tem o nome do autor visível, mas várias fontes usadas não combinam e quebram um pouco da estética.
Sinopse: A sinopse é interessante e sucinta, bem elaborada e sem erros que dificultem ou atrapalhem a leitura.
Foco no Tema (Aventura /Fantasia): Dentro do tema
Ortografia: A narrativa melhora neste segundo livro, mas continua bem informal. Algumas más construções de frases atrapalham a leitura. Mesmos erros se repetem. Há também uma constante mecanização das ações ( ando, levanto, caio, pego minhas coisas, saio, caminho...).
Erros de conjugação, preposição, repetição próxima de palavras e de fatos também. Teve erros de concordância quanto a conjugação do verbo também.
Criatividade: Criatividade é inovar, é criar algo original e interessante, cativante e atraente. Esse segundo livro foi mais criativo, mas ao mesmo tempo, mais confuso ( por motivos de escrita). Muitas coisas acontecem, muita informação e novidade. Há uma evolução nítida em relação ao primeiro.
Continuidade: Sem grandes chamariz para a leitura.
Livro: Mundo entre mundos - DouglasPeccine
Capa: A capa cumpre bem sua função, mas não é de todo atrativa, ainda mais em se tratando de um livro de fantasia. O nome da obra, do autor e frase de efeito estão bem demarcados e podem ser lidos em sua completude. Entretanto, em aspectos gerais, a capa carece de um ponto atrativo mais profissional, pois assemelha-se bastante a uma colagem.
Sinopse: É muito instigante e objetiva, mas possui erros gramaticais. A maneira como foi estruturada fornece um apanhado geral da obra sem, no entanto, entregá-la ao leitor de bandeja. Funciona, primordialmente, como um gancho bastante eficaz que introduz o espectador no mundo criado pelo autor. Entretanto, a palavra "extrema" foi grafada como "estrema", configurando como um erro. Além disso, na frase "(...) mundos incríveis e únicos, faça parte dessa aventura, e salve os mundos junto (...) a vírgula foi aplicada incorretamente antes da conjunção "e" quando há indicação de soma. Também é preciso mencionar o fato de que a palavra "mundo" foi repetida duas vezes em um curto intervalo de tempo, gerando um desconforto na leitura. Assim, sugiro ao autor que procure uma reescrita que anule a repetição, mas que garanta a permanência do efeito causado pela frase.
Foco no Tema (Aventura/Fantasia): O livro está dentro das categorias em que foi inscrito.
Ortografia: Trata-se de uma obra, no geral, bem escrita, porém falta ser revisada. A escrita do autor oscila entre um rico vocabulário, mas que não se utiliza de sinônimos em sua construção. Assim, muitas palavras são repetidas e de forma desnecessária quando poderiam ser trocadas por outras de valor semelhante, em especial se tratando de adjetivos e a palavra "mundo". É preciso destacar também o emprego incoerente de verbos no presente quando há clara indicação de tempo passado, como ocorre no Prólogo da obra. Ao fazer esse uso, o autor quebra a cronologia da narrativa e induz o leitor a fazer um paralelo entre o que foi narrado antes e aquilo que será narrado depois, no exemplo do Prólogo havia, a princípio, uma narrativa descritiva sobre os mundos seguida de uma narração onipresente de fatos já ocorridos sem nenhum elemento que justificasse o uso temporal dos verbos.
O autor aplica incorretamente a inserção de diálogos na história, pois o faz dentro do parágrafo usando o travessão, no caso o hífen, mas aplicando o verbo dicendi. Vale lembrar que, ao usar o verbo dicendi, por exemplo "então ele disse", é preciso colocar dois pontos e iniciar a fala por um travessão em outro parágrafo. Ou, mantendo a preferência por inserir a fala dentro do parágrafo, deve-se usar as aspas sem, no entanto,iniciar outro parágrafo ou frase. O uso do corretor do celular também foi identificado, em especial no Capítulo 1 quando o autor escreve "(...) logo me assusto e Caio na água (...)" dando a entender a substituição do verbo "cair" pelo nome próprio entre outras passagens mais discretas. O autor também não revisou bem seus capítulos, pois o ponto final foi trocado por vírgula em alguns casos, como ocorre também no Capítulo 1 em "(...) passando dentro de mim, Nem mesmo a criatura (...)". No geral, o restante da pontuação foi bem feita e demais palavras foram bem escritas.
Criatividade: Este é realmente um livro exuberante em tamanha criatividade. As criaturas, os mundos e todos os detalhes, como os nomes dados às coisas e seres, são provas irrefutáveis do interessante universo criado pelo autor. Entretanto, como o livro é edificado em pontos de vista diferentes, é complicado para o leitor imaginar tudo nos mínimos detalhes e bem o suficiente para se apaixonar perdidamente pelo enredo, sendo esse o maior entrave da trama. Contudo, o contexto de guerras e a jornada do herói estão presentes com bastante força na obra, o que a torna parte de um clichê quase impossível de se desviar em uma obra e Fantasia.
Continuidade: É um livro de fácil leitura que possui um ritmo de narrativa suave, tornando-o agradável. A mente não tem limites para uma fantasia e sempre somos bombardeados com mais ideias a cada momento. Existe um gênero mais fascinante que esse? (risos)
Livro: O Diário de Zoran-Ergástulo DeyvidArthur1998
Capa: A capa é bonita. As fontes estão nítidas. Não é muito chamativa, mas convidativa e misteriosa. O título trás um ar de mistério. Não apresenta erros ortográficos. O Zoran teria escrito neste diário?
Sinopse: A sinopse apresenta alguns mínimos erros de português. O autor trouxe mistério à sinopse. Fala primeiramente sobre o amor, e quem ama. Acredito ser uma citação. O restante da sinopse fala sobre um adolescente ( Zoran), que deixa sua vidinha no jantar e descobre um mundo novo onde está o caos e pessoas que esperam um salvador há milênios. A última pergunta deixa um ar interessante. Seria o mundo misterioso, cheio de bruxas, e demais criaturas, salvo pelo filho do homem?
Foco no Tema (Fantasia): Talvez pela história ainda não ter uma quantidade boa de capítulos, não tenha focado 100% no seu gênero. Mesmo tendo todas aquelas ações fantasiosas, com uma bruxa que se torna serpente e um rato falante. A história me lembra de mais um conto, do que uma fantasia.
Ortografia: Apresenta erros ortográficos. Algumas frases com palavras repetidas, ou com letras trocadas nas palavras. Falta pontuação e apresenta má construção de parágrafo. Gosto do jeito como são as falas, porém me lembra de um pouco o português de Portugal. Gostaria que o autor revisasse sua história.
Criatividade: O autor poderia ter sido mais criativo ao elaborar tantos acontecimentos. Conta sobre um rapaz que foge no meio de uma noite, onde discute com o pai, e diz não aguentar mais. Ainda não vejo na história o prometido na sinopse. Zoran tenta fugir de um, intitulado: "marmita", alguém responsável por deixar as ruas vazias durante a noite, já que é proibido estar até mais tarde nas ruas. O marmita o persegue, e Zoran acaba entrando em uma casa de número sete, onde mora Sabatha. Sabatha é uma bruxa, responsável por uma maldição daquele local onde não havia mais residências. Após perder de vista o marmita, o jovem caí em uma realidade completamente diferente e peculiar da sua. Esperava ver mais espanto pelo personagem, porém, ele aceitou bem todos os fatos e logo conversava com seu rato de estimação que antes se chamava Tinto e agora disse se chamar Godah...
Continuidade: A história continua com Zoran travando uma batalha com um ser assombroso e perturbador aos olhos humanos. Uma mulher completamente deformada e suja. À princípio pensei ser a morte, mas, mesmo carregando uma foice e com a aparecia parecida, era apenas uma bruxa. O jovem recebe auxílio do seu antigo rato de estimação. É até engraçado alguém ganhar um rato de estimação de sua mãe... Bem peculiar. Mesmo sem saber por qual luta estava travando, o jovem escuta os conselhos telepáticos de Godah, e assim consegue derrotar a Sabatha. Zoran sempre menciona a bruxa como uma canibal. Espero que o rapaz consiga entender o desenrolar dos fatos e descobrir esse mundo novo. Quem sabe Zoran não é o salvador? Seria essa história seu diário?
Livro: Kayvrel Vodmont Antonia_Rosa
Capa: A capa é escura em sua totalidade, algo não muito harmônica. A imagem somada às cores utilizadas no título da obra e nome da autora dá um aspecto muito escuro e opaco. Não é positivo, pois a composição fica apagada sem um ponto de foco para chamar atenção dos leitores.
Sinopse: Foi moldada de maneira interessante, mas, no conjunto, não é muito agradável. Não é muito interessante o uso repetido de reticências na sinopse. Pois deixa muito em aberto determinadas afirmações que não podem nem devem ser vagas na concepção do leitor.
Foco no Tema (Fantasia): O livro está dentro da categoria em que foi inscrito.
Ortografia: A obra peca em aspectos básicos. Faltam plurais no decorrer de toda a narrativa, como ocorre no Capítulo 1 em "É engraçado ver todos aqueles segurança (...)" sendo que o correto seria "seguranças". Também é preciso lembrar que não se usa, em hipótese alguma, o underline para marcar diálogos, sendo uma evidente falha da escritora. Como no Wattpad, não podemos usar o travessão, sugerimos deixar os diálogos entre aspas. As frases são muito curtas e uma parte expressiva é marcada pelo uso de reticências. Assim, é preciso que se recuse a obra a fim de eliminar tais quesitos pontuados.
Criatividade: Este é um livro que beira ao clichê. O clássico "bad boy" que não vê barreiras em nada e, de repente, é confrontado por uma mulher que o mostra certo, errado, breves concepções normatizadas é algo bastante retratado em obras da plataforma. Sendo assim, o livro não é crítico por esse ângulo. Entretanto, a autora criou uma gama secundária que, apesar de não ser o foco narrativo, é interessante de se compreender.
Continuidade: É um livro que satisfaz quem gosta do enredo.
Livro: Dois Lobos: Ventos Uivantes JotaCrazzy
Capa: "Dois lobos", mas onde está o outro? A sobreposição de imagens não agrada a primeira vista, pois o lobo branco não chama a atenção como deveria. As fontes estão perfeitas para o estilo da capa.
Sinopse: Nenhum mistério, nenhuma emoção. Em uma visão geral não é chamativa. Muito simples e singela ao falar exclusivamente de um lobo que vive uma espécie de confinamento interno, isolamento dos demais.
Foco no Tema (Fantasia): Totalmente focado na fantasia.
Ortografia: Há muitas palavras e frase completas escritas de modo errado, seja em grafia ou concordância. O tempo da narração nas palavras é outro fator que gera confusão na leitura em determinados pontos, pois se usa palavras no tempo passado quando anteriormente a narração está em tempo presente. Em questão de pontuação, diria que é exagero em exclamações nas falas, pois nem sempre é necessário dar a entoação de grito em cada frase dita, afinal, ninguém fala sempre gritando, nem mesmo lobos...
A descrição de cenário é sucinta e por esse motivo é um ponto positivo, pois se prende nessa questão apenas quando é necessário, quando o leitor precisa saber onde as coisas estão acontecendo, que lugar é aquele e como certas coisas funcionam, no entanto, algumas palavras e expressões estão escritas de modo controverso, nem sempre é possível entender algo sobre o cenário e/ou sobre o que o personagem principal, no caso o lobo branco de patas pretas, está a fazer.
Criatividade: Não é uma leitura cansativa, pois como já dito, no prende-se em narrações desnecessárias. Por os personagens verdadeiramente serem lobos e não lobisomens como muitos estão acostumados a ver, diria que há certa barreira que o escritor deve quebrar entre a história e o leitor. É difícil imaginar de imediato àquilo que está sendo lido, por esse motivo deveria haver algumas informações mais específicas perdidas no meio da narração, de preferência no início, assim faria com que houvesse logo uma aproximação entre leitor e livro.
Observação de um dos avaliadores: Há algum problema com o primeiro capítulo, ele fica em branco quase sempre. Não imagino o porquê, aviso, pois pode ser algo na edição.
Continuidade: Se há momentos em que a leitura torna-se brevemente cansativa, estes monstros são na maioria dos finais. Contudo, alguns capítulos terminam de modo convidativo.
Livro: Os guardiões – Parte I: Correntes de fogo LeonardoRamos25
Capa: Capa bonita. Não entrega muito da história. Fontes harmonizadas e cores também. O único problema é o nome do autor está um tanto pequeno demais e não ser tão chamativa como os livros de fantasia costumam ser.
Sinopse: Sinopse muito bem escrita, breve e sucinta! Instiga o leitor a querer saber o que acontece na história, sem entregar absolutamente nada sobre as aventuras que estão por vir.
Foco no Tema (Fantasia): Dentro do tema!
Ortografia: Teve alguns problemas de pontuação. Períodos longos demais acabam levando ao uso excessivo da vírgula, dificultando a leitura... Alguns usos inadequados passam batidos, no entanto, alguns são frequentes. Observe também as pontuações nos diálogos com o uso do travessão. Alguns problemas de coesão como pronomes indevidos e alguns erros de conjugação, bem como mal escolha de algumas palavras em algumas frases, atrapalhando a coesão e entendimento da frase. Teve repetição de palavras próximas. Texto coerente e boa concordância. Algumas letras maiúsculas a toa, erros de digitação, erro no uso da crase e na forma de usar os vários porquês.
O que dizer sobre essa narrativa? É bem densa e, ao mesmo tempo, imersiva. Boa seleção de palavras e ótimo clima ao redor da história, fazendo com que o leitor seja totalmente inserido no cenário descrito. Diálogos bem escritos e divertidos! Ótimas definições de detalhes, sem deixar a narrativa pesada demais. Embora, em alguns momentos pareça um pouco mecânico a passagem de informações. Os personagens são bem estruturados, com personalidades individuais. O livro é bem divertido de ler.
Criatividade: É muito difícil ser criativo hoje em dia, mas o modo como a história foi se destrinchando foi bem impressionante e a excelente descrição de personagens também foi muito interessante, como os personagens principais serem guardiões de dragões, pássaros e necromantes! E ter essa fome pela justiça, o jeito que a história iniciou foi ótimo. Araron usa seus poderes e habilidades pra investigar seu chefe, algo relativamente comum, sem nem imaginar o que iria se desenrolar pela frente e os mistérios que ele teria de descobrir. Muito legal também a representatividade LGBT no personagem principal, quebrando os tabus de uma forma natural. Além de todo um clima sinistro de mistério. Para quem gosta de uma boa fantasia, magia e personagens carismáticos, eu recomendaria com toda a certeza!
Continuidade: Os capítulos são muito bem escritos, com início, meio e fim. E o final costuma sempre despertar aquela curiosidade e interesse pelo próximo. E foi bom ver que o autor não perdeu aquele ritmo com o passar dos capítulos. De todos os livros até agora que eu avaliei, este aqui é o que mais me manteve com interesse para continuar. Tudo muito amarradinho, muito bom trabalho.
Livro: o mundo dos feiticeiros Jovenzinha
Capa: Estranha... Como um todo, não chama a atenção. O símbolo ou simplesmente desenho representativo não se destaca de modo negativo. Referente à ideia do que o livro pretende passar, vê-se semelhança única entre aquele desenho da capa, que ao que parece é uma porção ou gota de água, contudo deveria buscar algum desenho mais destacado e agradável em visão do contraste, talvez fazendo com que não seja o único foco da capa. O desenho é simples e ainda sim deformado, "uma gota torta", o que não é ruim se visto que se trata de feitiços.... Além do mais, o título diz "O Mundo..." algo que estivesse referente a essa palavra certamente ficaria mais condizente com a história. As fontes estão bem colocadas, mas devem ser mudadas se algo mais for inserido na capa.
Sinopse: Excelente! Trás uma espécie de profecia sobre quem será o protagonista deste livro e dos próximos. É instigante, embora comum para fantasias, mas mostra que é algo novo com a formação inicial de um mundo que aparentemente foi destruído - distopia - e uma criança que poderá restaurar a paz. Isso nos leva a pensar em "como?", a pergunta perfeita para embarcar na história.
Foco no Tema (Fantasia): Totalmente focado no tema de fantasia e também na aventura inserida no desenrolar dos capítulos. Não há deslize para outros gêneros, e um dos poucos livros avaliados que não ocorre esse tipo de erro.
Ortografia: Há bem poucos erros, alguns pontos faltando em poucos lugares, mas são dificilmente encontrados. O "e" nem sempre irá substituir ou eliminar a necessidade da existência de uma vírgula atrás dele, pois se a oração seguinte não tem o mesmo sujeito e, portanto, não se refere a mesma coisa que a frase anterior diz, deve haver uma vírgula de separação ainda que precise de um "e" entre elas para completar o parágrafo. Antes da conjunção "e" só se justifica em alguns casos básicos:
- Indicando contraposição;
- Quando não pertence ao mesmo sujeito;
- Ou quando faz parte do termo deslocado da frase.
Contudo, é um tanto quanto raro isso acontecer, por esse motivo os erros desse tipo no livro são quase inexistentes. Utilize os dois pontos ":" quando for citar algo, mesmo que esse algo esteja dentro de aspas.
Não utilize o tempo passado da narração para descrever características físicas dos personagens. "Os cabelos dela eram pretos", está errado, deve-se usar o presente. A pontuação em diálogos logo se organiza e torna-se quase perfeita se não fossem os hifens substituindo os travessões, que certamente foram causados pelo próprio Wattpad.
Palavras de um dos avaliadores: Imagino que copie e cole o traço "meia-risca" quando escreve, que é semelhante, porém menor, que o travessão, então se já faz isso, por que não faz com o próprio travessão que é o correto para se usar em diálogos?
Criatividade: A escrita é cativante, de fato. A fantasia está sempre presente. Nota-se desempenho por parte do autor para construir de forma rápida o contexto da história, por isso não se prolonga em narrações desnecessárias que muitas vezes são comuns em livros do tipo "elementos, feitiços e guerras mágicas". Um mundo mágico com suas peculiaridades, mas obviamente não é original em todos os seus aspectos, o que não deixa de ser uma narrativa envolvente.
Continuidade: Nem todos os capítulos terminam de forma lenta e, digamos, normal. Alguns têm finais interessantes, como o do capítulo quatro, no entanto, a maioria não é muito diferente do restante de cada capítulo, a emoção não fica no final, e muitas vezes, nem mesmo tem que ficar, por esse motivo não há nota nesta categoria.
Livro: Artefatos de Sangue - RebecaGSilva
Capa: uma capa básica, mas muito linda, bem feita, condizente ao título, a sinopse e a história.
Sinopse: que deixa a curiosidade no ar, bem escrita, não denuncia muita coisa da história deixando realmente uma parte curiosa; muito bem escrita também.
Foco No Tema(Fantasia/Suspense): não foge do tema central, condiz com sinopse e capa, condiz também com o gênero, mas na minha opinião é mais puxado pra um lado fictício.
Ortografia: Um ou dois erros ao longo da história, aqueles que acabam escapando as vezes, concordâncias sempre ok, muito bem escrita a história em sí.
Criatividade: uma história, que eu particularmente não tinha lido nada parecido ainda, muito única, bem feita; condizente com a sua cronologia, é algo fixo, que os leitores não precisam ficar indo e vindo pra ver se mudou ou não de século por exemplo.
Continuidade: Cada capítulo puxa o outro prendendo o leitor.
Livro: Under Water - nabyguly5
Capa: Nome da capa visível, mas não há sinal do nome do autor. A capa não é esteticamente atraente, sinto muito, mas tirei pontos por isso também. Ela é a primeira coisa que o leitor vê ao encontrar sua história e precisa ser atraente e cativante. Infelizmente, julgam livros pelas capas.
Sinopse: A sinopse é interessante e instiga a pessoa a ler, principalmente os curiosos que gostam de ter suas perguntas respondidas, mas há alguns erros de vírgula, crase e concordância já ali. Nada que uma revisãozinha não resolva.
Foco no Tema (Fantasia/Aventura /Romance): Dentro do Foco
Ortografia: A narrativa é bem informal e tudo passa rápido demais, não prende quem está lendo. Algumas más construções de frases atrapalham a leitura.
Excessiva repetição de uníssono, má construção de diálogos e personagens.
Fulano on fulano off
Sub on sub off (subconsciente)
Instagram on instagram off
Isso deu um certo incomodo, porque quebrava a narrativa desnecessariamente. As observações podem ser colocadas no final da história, sem que haja essa quebra na narrativa.
Teve problemas com pontuação – vírgulas, travessões, reticências e pontuações nas vírgulas bem como problemas de coerência (redundância) e concordância nos verbos. Alguns erros de conjugação foram encontradas.
Criatividade: Sobre a fantasia em si, há criatividade, mas a relação entre os adolescentes e algumas situações, como as partes iniciais e diálogos não são muito criativas. Senti que precisou ser mais trabalhado em alguns pontos, principalmente na premissa clichê, trabalhar com isso pode ser perigoso, mas acho que vale a pena, pois ficaria interessante.
Continuidade: Os capítulos, em certo ponto, puxam o outro.
Livro: Uma menina em minha Vida StephanyeMottaa
Capa: Parece que tinha a intenção de ser algo bem montado, no entanto, o resultado final não ficou tão bom quanto poderia ser. As imagens estão apenas coladas uma em cima da outra, se tivesse apagado a parte em que as três se unem (uma a outro), certamente teria um resultado melhor, pois iria às fundir ao invés de apenas colar uma sobre a outra é assim formar o tamanho da capa.
Sinopse: Há erros de português claros, é muito longa e dividida de modo errado. Pouco chamativa, porém, para o gênero em específico, está dentro do foco.
Foco no Tema (Fantasia): Sempre focado na fantasia. A narrativa passa por discrição muito rapidamente, mas nota-se claramente a fantasia.
Ortografia: Há erros de pontuação como o mau uso do ponto é vírgula em locais onde deveria haver um ponto final ou simplesmente uma vírgula. Há palavras escritas erradas por não estarem conjugados corretamente, como "está" quando deveria ser "estar". Tem hífen onde deveria ser travessão, mas como existe um bug irritante de conversão desses sinais, não foi levando em conta o erro, no entanto, dê espaço entre o travessão e a palavra, NUNCA deixe sem espaço. Outra coisa: se haverá um comentário posterior à fala, não se pontua com ponto final entre os travessões.
O tempo da narrativa é opção do escritor e não é um erro escrever no presente ou no passado. "Me levanto e corro", "Me levantei e corri", entretanto, é muito mais comum que a narrativa em tempo presente torne-se algo chato e cansativo do que a narrativa em tempo passado. Muitas vezes há repetição de palavras, por isso é importante a utilização de sinônimos.
Criatividade: Seguia uma linha rápida de desenvolvimento da história, tudo vai acontecendo de modo que trás logo a intenção da história, no entanto, os detalhes de lugares onde determinadas cenas acontecem nem sempre devem ser reduzidos... Precisa de algo sintético, sim, para detalhar o lugar são também os personagens, no caso, muitos dos anjos. Às vezes não é suficiente que as paredes são de ouro e o piso de cristal quando se está em um palácio supostamente no céu... não é o caso específico, mas nota-se falta de detalhes, principalmente no protagonista.
Continuidade: A maioria dos finais não são tão instigantes quanto poderiam ser, mas isso não é um obrigação. Os capítulos se completam como um todo, é o que importa
Livro: O guardião de Kurios EliasPontesSchuindtD
Capa: Escura, com um cavaleiro prostrado, talvez cansado de lutar.
Sinopse: curiosa, bem descrita, dando a essência do livro, mas sem novidade. A famosa luta entre o bem e o mal, entre anjos e demônios.
Foco no Tema (Fantasia): Totalmente focado em fantasia.
Ortografia: Poucos erros aparentes, mas tem algumas conjunções erradas e palavras com grafia errada. Mas como no começo do livro, o autor fala que está em constante revisão, sempre arrumando algo, ele pede que caso o leitor encontre um erro, o avise. Acaba fazendo o leitor relevar os errinhos. Não tem erro tão grave a ponto de parar a leitura.
Criatividade: História sobre o bem e o mal, Anjos e demônios, sempre existiu, mas essa declaradamente foi inspirada na Bíblia. (Nárnia foi baseado na Bíblia e ficou incrível). Foi uma interpretação livre e muito detalhada. Como deve ter sido a expulsão do Causador do Pecado e como será seu castigo no fogo eterno. Muitas hierarquias e os reles mortais no meio disso tudo.
Mas as frases finais dão um toque poético de ser um ancião proferindo cada palavra.
Continuidade: Claro que cada capítulo puxa o outro e assimvocê devora esse livro, facilmente
Livro: Ária de Yu - Os talismãs de jade PaulaCarminatti
Capa: As cores da capa são interessantes, mas, a meu ver, tem muita informação. As cores vivas do fundo e o medalhão grande não funcionaram. Tem uma frase em baixo que não dá pra ler. O nome do autor também está muito pequeno e fica difícil de enxergar.
Sinopse: Eu amei essa sinopse, achei muito bem escrita. No segundo parágrafo achei o período um pouco grande demais, mas ela está muito bem elaborada e chamou minha atenção. Acho que pode estar entre uma das melhores sinopses.
Foco no Tema (Fantasia/Alta Fantasia): Dentro do foco
Ortografia: Okay, vamos falar sobre a narrativa. Ela foi muito bem executada em alguns pontos. Algumas passagens acho que faltou um pouco de aprofundamento; mas os diálogos são interessantes e bem elaborados. As palavras foram muito bem selecionadas e tudo muito bem detalhado. O prólogo foi muito bem escrito e estruturado. Sem nenhum erro de ortografia. Os capítulos seguintes possuem alguns erros. A autora optou por dividir os capítulos em partes para que não ficasse muito longo e eu acho que isso teve um ponto negativo, mas torna a leitura mais dinâmica.
Alguns erros persistentes de pontuação, embora haja algumas faltas de vírgulas em algumas passagens (na presença da antecipação do adj.; adv.; gerúndio; elementos e coesão). Faltou o uso do travessão, para sinalizar a ação em um ponto específico da fala. E alguns períodos um tanto longos DEMAIS em várias passagens, atrapalharam a leitura. Problemas com coesão: Algumas vezes houveram repetições em excesso, como uso de conjunções bem próximas (e, e, e...). Tente evitar muita repetição muito próxima. Use pontuações, ou até mesmo reformule a frase.
Criatividade: A jornada do herói. O descobrimento e o chamado do destino. Achei muito interessante a forma como ela abordou o início da história, bem arquitetada e desenvolvida. O apego familiar e o mistério. A personalidade dos personagens e as mensagens que a história passa. A busca pelo destino e a realidade em alguns assuntos. As criaturas mágicas e as filosofias e a construção do mundo de Lamana. Achei muito bom.
Continuidade: É tão interessante, dá vontade de ler tudo descobrir os mistérios que Yu desconhece junto com ela.
Livro: Mistério de Allishya – Eleita GabbeAlburquerque
Capa: Há coisas escrita na parte inferior da capa. Não dá pra ler o que está escrito ali. Na capa só aparece visível: "O MISTÉRIO DE ALLISHYA" como título. O "eleita" não aparece. Fonte bonita e condizente, imagens em harmonia e boa escolha de cores.
Sinopse: Bem escrita e cativante. Alguns pouquíssimos erros de vírgula, nada que dificulte o entendimento, ou atrapalhem a leitura. Achei uma ótima sinopse. Bem convidativa e sucinta.
Foco no Tema (Fantasia/Romance): Acho que o livro deveria estar classificado em young adult/fantasia. É muito mais focado na relação adolescente.
Ortografia: PONTUAÇÃO: Há vários erros de vírgula. Alguns até dá pra deixar passar, mas outros acabam se tornando um empecilho pra fluidez da leitura e também entendimento do texto. Falta de pontos finais ao finalizar a frase. Há palavras repetidas na mesma frase.
Problemas de coerência: Muitas passagens e informações são exploradas desnecessariamente, não acrescentando em nada no enredo da história. Há letras maiúsculas no lugar errado e alguns erros de digitação.
Sobre a narrativa: Leve e rápida, mas não prende tanto... sendo uma narrativa bem inexperiente. No entanto, o uso dos focos da narrativa foi bem feito. O prólogo foi narrado em terceira pessoa, com um narrador observador onisciente, enquanto os outros capítulos têm a personagem principal como narradora personagem da história. Sabemos e vimos somente o ponto de vista e entendimento dela, o que faz a gente entender melhor o que eu a personagem está sentindo. Mas, a atenção aos acontecimentos e algumas passagens ficaram mecânicas demais, além de desnecessárias para o enredo da história. E alguns diálogos não estão muito bem elaborados, sendo nada diferente de várias outras histórias. Isso é ruim porque torna a leitura cansativa.
Criatividade: Começo bem clichê, bem clichê mesmo. A menina que não pode ser criada pela família, mora com pais adotivos, encontra o "bad boy" — nem tão bad boy a princípio — no corredor escolar e sente um ímpeto de raiva desconhecido. Fora o cenário e as cenas também não conterem muita inovação. E a história em si demora MUITO pra se desenrolar. O foco está mais presente nas relações adolescentes, no contexto família, o fato da personagem principal ainda estar na escola e ter todo aquele cotidiano repetitivo. Me pareceu que a autora estava tentando inserir os outros elementos aos poucos, mas o foco excessivo nas coisas desnecessárias acabou cortando a progressão.
Continuidade: Pessoalmente, não achei que os capítulos prendessem e despertassem aquele gostinho de quero mais, a narrativa me pareceu muito imatura ainda, mas para quem gosta...
Todo mundo já deve ter dado algum outro final para o filme mais visto, mais querido. Ou quem sabe aquele casal deveria ter outros parceiros, ou até uma união melhor entre os vilões. (risos)
Livro: Only You My Love Biancabiber17
Capa: perfeita, exceto por aquelas letras no canto superior esquerdo, que não dá para saber se é parte de alguma informação da história ou algo da imagem usada. As fontes estão no lugar exato em que deveriam estar e simples, sem detalhes sobre o título, e que fica em harmonia com o estilo da capa.
Sinopse: Quase o capítulo da história... Bastante extensa quando apenas aquele primeiro parágrafo já seria suficiente para uma sinopse muito boa, mas o resto tirou a oportunidade de ser uma das melhores já lidas nesta edição.
Foco no Tema (Fanfic): Ficção adolescente, mas sobre pessoas que existem, realmente uma Fanfic, mas precisaria ter especificado de que ou do que era. Isso excluiria a chance de ser confundida com ficção adolescente.
Ortografia: Não usei o estilo itálico para escrever um capítulo inteiro! Isso não é bonito ou agradável, é desnecessário. É como escrever uma vírgula exatamente após cada palavra, entende? É desnecessário. O itálico se usa para demarcar palavras de língua estrangeiras em uma obra escrita em um idioma em específico. Outro modo de utilizá-lo é em pensamentos do personagem, ou também em falas de alguém que não está lá, uma lembrança do que alguém disse. Antes de "mas", "porém", "entretanto" e todos os seus sinônimos, exceto, em alguns casos, o "porque" de resposta, deve haver uma vírgula.
A narrativa marca sempre a característica de ficção adolescente, isso não devia ser sinônimo de algo ruim ou chato, mas, infelizmente, muitas das vezes é o que acontece. É muito comum a falta de vírgulas no decorrer da história.
Criatividade: A menina que conhece o menino novo na sua sala de aula e já o odeia de cara. Esta é a conhecidíssima premissa de muitos livros com a temática adolescente. Se ocorresse algo fora do comum, seria criativo, mas no início, simplesmente não ocorrer, o que NÃO quer dizer que a história não tenha criatividade. É uma Fanfic, como diz, não necessariamente precisa ser parte original de tudo, assim como nenhuma história consegue ser completamente inovadora.
Continuidade: Diria que é típico, pois não há outro termo. São finais comuns se comparados, seguem uma linha da história e obviamente se completam como um todo.
Livro: Infinity Bughead_silve
Capa: Poderia já ter pegado uma imagem onde nele estivessem os dois personagens, Jughead e Betty, assim não teria que usar uma montagem que não agrada a primeira vista. Há um erro ortográfico na frase em baixo, o correto seria: "Porque, garota, eu te amo até o infinito".
Sinopse: Contém vários erros ortográficos. Pela forma como está escrita, não atrai, pois não tem algo novo, mantém-se na mesma linha de muitas histórias, e nem mesmo é como na série Riverdale, de onde os personagens saíram. O final é bem confuso, as palavras parecem não funcionar entre si, porém, ainda é possível entender o que aquele final quer dizer.
Foco no Tema (Fanfic/Romance): Dos personagens foi retirado apenas o nome e a aparência, em personalidade não são nem perto os conhecidos Jughead e Betty de Riverdale.
Ortografia: Talvez um dos maiores erros ortográficos seja a falta de vírgulas em locais essenciais, como: antes do nome de algum personagem quando se fala diretamente com ele, antes de palavras como "mas", "porém", "entretanto", "no entanto" e entre outras que são sinônimos delas. Mas também há erros como de palavras substituídas, talvez por conta do corretor do teclado, ou por falta de atenção.
Descrição exagerada... O leitor não precisa saber que o protagonista está escovando os dentes, que horas ele acordou e foi dormir, o que está comendo, que tomou café, que pegou isso ou aquilo, quando em nada isso contribui para o desenvolvimento do enredo principal. Sejam sempre sucintos nessas partes, elas nem sempre devem ser ignoradas e não feitas, mas sempre devem ser breves, afinal, não há tanta importância ou nenhuma.
Criatividade: Jughead é bem diferente do que acompanhamos aqui, Betty também não. As atitudes, maioria, não tem sequer explicação, é como se os personagens não tivessem uma motivação verdadeira para fazer determinadas coisas. Uma pessoa pensa antes de realizar algo... A cidade não é Riverdale. A narrativa é rápida e sem detalhar muitas coisas, por isso não convence o leitor na maioria das situações.
Continuidade: Finais terminando de modo comum entre si. Todos eles acabam se puxando, isso é fato, mas não há surpresas ou convencimento ao leitor para ir ao próximo, não exatamente no final, mas do decorrer do capítulo como um todo.
Livro: Moon Lovers - Scarlet Heart Seul ilaaNara
Capa: Vamos lá, a fonte escura do título fica escondida por causa do galho da árvore atrás. Tem algo escrito que não dá pra ler. Tenha cuidado em colocar frases na capa do livro, porque a resolução no Wattpad fica um pouco ruim. Se não tem como ler, não tem porque estar na capa. O nome do autor está um pouco apagado e pequeno. Eu sugiro diminuir o contraste da imagem e aumentar o nome do autor e usar outra cor para o título.
Sinopse: Sinopse bem curta e simples. Sucinta, resumindo bem a premissa da história.
Foco no Tema (Fanfic): dentro do tema
Ortografia: A narrativa é bem dinâmica, mas em alguns momentos algumas coisas impedem a fluidez da história, por exemplo, alguns diálogos confusos. E outras questões que irei citar abaixo. Ela criou bem uma nova característica para os personagens do Kdrama nessa fanfic, ficou bem interessante. E os detalhes as expressões culturais e alimentos típicos da Coreia... Ficou muito bom. Pontuação, aqui é que a coisa pega! Vamos lá, tem alguns probleminhas com as pontuações ao longo da história. Alguns períodos estão ENORMES. O parágrafo inteiro praticamente, somente dividido por vírgulas. Não faça isso! E isso se repete frequentemente. O que leva a usar a vírgula de maneira incorreta. Às vezes tem vírgulas de mais no lugar errado e poucas no lugar certo, como: na presença de Adjetivo e Advérbio, vocativos e gerúndios. Use outros pontos para separar e finalizar as frases. Preposições onde não deveria ter, tirando o sentido da frase. Coerência e concordância ok, mas algumas palavras estão escritas erradas.
Criatividade: Ela continuou a história de onde o Kdrama terminou. Foi criativa na elaboração dos personagens e no desenvolvimento.
Continuidade: os capítulos se encerram sem deixar aquela vontade de continuar a leitura.
Fazer Livro: Aposta shewantsdinah_
Capa: É um pouco confusa em sua totalidade. É preciso lembrar que a principal função da capa é trazer informações primordiais na compreensão prévia da mensagem da obra. Nesse caso, o nome da autora e título do livro estão mesclados com o fundo e não agregam valor positivo à composição final. As imagens usadas não estão em boa qualidade e se apresentam também misturadas ao fundo.
Palavras de um dos avaliadores: Assim, sugiro à autora que procure um foco visual e chame atenção para ele, escolhendo imagens mais independentes entre si. É necessário deixar o nome da obra e autora bem destacados, pois são, em suma, a parte mais importante de uma capa.
Sinopse: É interessante, mas contém erros ortográficos.
Foco no Tema (Fanfic/Romance): O livro está dentro das categorias em que foi inscrito.
Ortografia: Em alguns pontos da obra, erros básicos foram detectados e podem ser resolvidos por meio de uma boa revisão. Entre eles está a repetição de palavras, como ocorre no Prólogo em "Talvez ela só admire a forma como eu (...)", demonstrando um descuido da autora. Também se pontuou a conjunção "e" por meio da vírgula de maneira incorreta durante a narrativa. É preciso lembrar que há três casos em que a conjunção "e" aceita a vírgula: quando ela é sinônimo de "mas" ou assume caráter de oposição; quando unir orações de sujeitos diferentes ou ainda quando for repetida várias vezes. Dessa maneira, sugiro à autora que procure revisar seus capítulos atenta a essas ocorrências.
Outro erro ao usar a vírgula foi encontrado quando a pontuação separa sujeito e predicado, tendo como exemplo outra frase do Prólogo "(...) já que a mulher por quem sou apaixonada, era a escolhida para (...), sendo necessária sua retirada. Além disso, o uso do corretor foi detectado por diversas vezes ao longo da narrativa ao trocar palavras de escrita próximas e de significados diferentes ou que não se adequam ao contexto. Um exemplo dessa observação está no Capítulo 1 quando a autora traz "Ela desde do meu colo (...)" em detrimento de "ela desce do meu colo".
Criatividade: O tema central da obra é algo bem retratado no universo das fanfics em geral e por isso não muito original. A paixão, o jogo sedutor e a aposta se mostram como testes de uma provável condição em que se inserem as duas personagens principais. O desenrolar da trama é muito veloz e intuitivo, algo que o torna bastante questionável do ponto de vista cronológico e quanto a solidez dos fatos. Entretanto, prende o leitor ao dispor de cenas bem descritas, algo que favorece a imaginação de quem lê.
Continuidade: É um livro atraente para quem possui predileção pelo tema.
Livro: Battle Royale Itália Raiden_Lord
Capa: Não é harmoniosa, aparentemente tem muita informação com o brasão em cima de fotos de pessoas, com o título quase na mesma tonalidade do brasão não dando tanto destaque quanto o necessário para ser uma capa realmente boa. Obs: o nome do autor tem mais destaque que o título
Sinopse: muito bem escrita, e tem o que a maioria das pessoas procuram que é aquele toque de ser convidativa.
Foco no Tema (Fanfic/Romance Psicológico): Está dentro da categoria/gênero, um comentário que deixo aliás, que esta fic é para quem gosta de coisas bem detalhadas mesmo, capítulos compridos realmente bastante conteúdo, só tem um lado negativo que em alguns trechos perdia um pouco o foco pra explicar algo e depois, quem não ta acostumado a ler tanto conteúdo fica perdido
Ortografia: Apesar da quantia de conteúdo, que deixa a leitura um pouco cansativa ao meu ver, está bem escrita!
Criatividade: Trata-se de uma longa e detalhada narrativa, que nos motiva a ler e ler, para logo chegar ao desfecho e realmente lembra-se a um programa de tv o que da um toque especial a história.
Continuidade: Um capítulo puxa o outro que puxa o outro e assim prendendo o leitor
Livro: Crônicas Ninja: O último Byakugan RayCostaBrito
Capa: Trata-se de uma composição interessante que talvez possa falhar. Ao olhar a capa em miniatura, não é possível distinguir bem as duas silhuetas, pois elas se misturam ao fundo. Entretanto, ao carregar a leitura da sinopse, podem-se notar as formas que, provavelmente, são de Neji. É uma capa funcional e muito convidativa, mas que apresenta esse defeito. Assim, eu aconselho ao autor separar as silhuetas por um contorno branco, procurando destacá-las do resto da composição imagética. O nome da obra e do escritor estão em harmonia, no quesito fonte e cor, com a imagem de fundo. Portanto, estão legíveis e destacados. Porém, se algo será retratado na capa, devem estar aparentes ao leitor, mesmo as menores informações. O autor colocou "Naruto" e "Crônicas Ninjas" com letras muito pequenas e se estão lá, é por agregarem sentido à obra. Assim, sugiro que aumente o tamanho da fonte ou retire as informações.
Sinopse: É convidativa e elegante. Não foram encontrados erros de português, nos quesitos amplos, no corpo da sinopse. Entretanto, visando apenas estilística, algumas mudanças podem ser feitas. O autor repetiu "era" duas vezes em um curto intervalo de tempo e, talvez, em alguma das ocasiões essa palavra poderia ser substituída por um termo de valor semelhante. Na frase "Muitos acreditam (...)", o autor pode aplicar uma pausa intrigante, fazendo uso do ponto final e da vírgula antes do termo de oposição: "(...) erradicou-se no tempo. No entanto, outros (...)". Essa mudança também diminuiria o tamanho da oração, transparecendo um escritor confiante. O autor também pode modificar a próxima frase para evitar a repetição da palavra "dois". Sugere-se a seguinte opção: "Na luta pela sobrevivência, dois irmãos despertam um poder oculto e, a partir disso, têm sua determinação e coragem posta à prova".
Foco no Tema (Fanfic/Ação): É uma Fanfic de Naruto com absoluta qualidade na qual a Ação demora achegar de fato. Por ambientar muito bem a história, a Ação demora a aparecer. Contudo, tal fato não retira o livro dos gêneros em que foi inscrito.
Ortografia: Está à beira da perfeição. Apenas uma única palavra foi escrita errada, provavelmente um erro de digitação, e os verbos estão conjugados de maneira esplêndida. O autor escreve bem e dá boa continuidade em cada cena. Assim, o texto é uma corrente de água ao ser lido. Em pouquíssimas vezes a vírgula foi usada de maneira incorreta e na maioria desses casos substituindo o ponto final. Isso ocorreu principalmente em descrições de cenas ou ações dos personagens. O autor pareceu ter dificuldade em fragmentar as frases e fazer atos sequenciais mais concisos. Nesse sentido, sugiro a revisão dos capítulos a fim de eliminar essas incorreções. Esse texto também é capaz de fazer os olhos de qualquer avaliador brilharem ao usar o travessão corretamente e os pontos de exclamação e interrogação sem exageros. Nesse quesito o autor está de parabéns!
Criatividade: Tendo como base a história original de Naruto, é possível se dizer que esse livro não é uma cópia e tudo nele expresso, fora o imaginário ninja, é de autoria do autor. É impressionante o enredo, pois qualquer fã de Naruto odiaria saber que de fato a era ninja acabou, como acreditava a senhora no prólogo. A maneira como o autor embasou o acontecimento central e os seus personagens é extasiante. Tudo tem imensa profundidade e explicação. Entretanto, se retiramos o contexto, fica claro que a guerra na quais alguns têm poder e os outros não, em que pessoas são corrompidas e perseguidas por serem diferentes é algo já retratado em animes e mangás. Um exemplo seria o contexto do surgimento do primeiro Avatar e, dentro de Naruto, quando aqueles que comeram do fruto da árvore foram consumidos pelo poder que despertaram. De fato, não é um clichê severo, mas vale destacar nessa avaliação, até mesmo para que o autor fique ciente.
Observação de um dos Avaliadores: "Eu li todo o mangá de Naruto e aprovo esta Fanfic como uma das melhores já lidas por ela. Também notei que o nome dado aos capítulos são as nomenclaturas dos numerais em japonês e achei muito interessante, criativo e delicado por parte do autor. Irei acompanhar, portanto, ilustre escritor, não se esqueça de fazer tempo na sua faculdade para atualizar essa história, pois estarei esperando".
Continuidade: É um evento em cascata no qual cada acontecimento leva a outro e, quando o leitor menos esperar, já leu todos os capítulos disponíveis. É uma obra bem escrita e que também se vale das perguntas e frases reflexivas ao fim de cada capítulo. Assim, havendo afinidade do leitor com o tema, será satisfação na certa.
Livro: Hanami, 365 dias de primavera etthereall
Capa: É bem simples, mas muito harmônica. A imagem usada para agregar identidade à obra é muito fácil de ser compreendida em um primeiro olhar e isso favorece o interesse do leitor. O fundo amarelo é agradável e está em sintonia com as flores desenhadas pela capa. A junção de duas fontes diferentes para delinear o título da obra foi uma artimanha interessante que deixou ainda mais sútil o conjunto final.
Palavras de um dos avaliadores: Não conseguiu compreender o porquê de "365 Dias de Primavera" não ter sido gravado na capa se é algo que soma tanto sentido à obra. Assim, sugiro que a autora adicione essa informação e, de preferência, a centralize no foco de leitura. Ademais, o nome da escritora está legível e as fontes estão adequadas ao contexto.
Sinopse: É muito profunda e escrita de tal maneira que causa agonia sentimental no leitor.
Essa é, talvez, a sinopse mais poética da Quarta Edição do Concurso. A forma como os elementos descritivos e o discurso saudosista são adotados resultam em uma compilação final muito intimista, sem, no entanto, ser forçada. O efeito mencionado é muito complicado de se atingir e demonstra domínio da escritora em fazê-lo. Há apenas um erro ortográfico em "(...) um simples prelúdio, mas para ele, eu fui (...)". Deve-se lembrar que "para ele" assume função de aposto especificativo, assim é preciso que apareça entre vírgulas. Sugere-se, portanto, a reescrita da seguinte maneira: "(...) um simples prelúdio, mas, para ele, fui (...)". Ainda sobre pontuação, esta avaliadora não entendeu o porquê do uso de ponto e vírgula em diversas partes da sinopse. Embora não estando errado, o sentimento de agonia seria fortalecido caso houvesse o emprego do ponto final, sendo essa a minha dica pessoal.
Foco no Tema (Fanfic/Romance): O livro está dentro das categorias em que foi inscrito.
Ortografia: Alguns erros ortográficos foram encontrados e podem ser melhorados. O livro foi muito bem escrito, as relações gramaticais estão praticamente perfeitas. Há, no entanto, algumas incorreções no uso do verbo haver sendo grafado como "a" em detrimento de "há". A autora também pontuou a conjunção "e" por meio da vírgula de maneira incorreta em muitos casos. É preciso lembrar que há três casos em que a conjunção "e" aceita a vírgula: quando ela é sinônimo de "mas" ou assume caráter de oposição; quando unir orações de sujeitos diferentes ou ainda quando for repetida várias vezes. Dessa maneira, sugiro à autora que procure revisar seus capítulos atenta a essas ocorrências.
As relações entre períodos foram encadeadas de maneira satisfatória. Porém, talvez por ter sido bem feita por meio de conjunções e pronomes relativos, a autora construiu períodos longos demais. Isso significa dizer que a vírgula substitui o ponto final em um número considerável de casos. Sendo assim, sugiro a revisão dos capítulos a fim de pontuar corretamente as frases, evitando o uso de períodos longos.
No restante, as normas da boa ortografia foram respeitadas. É preciso, por fim, chamar atenção para a uniformidade dos diálogos. A autora inseriu frases como se fossem citações em um belo poema lento e romântico. Entretanto, algumas delas não foram formatadas como as demais. Nesse sentido, sugiro à autora que revise esse ponto a fim de tornar o texto mais uniforme.
Criatividade: É um relato muito envolvente e íntimo. A autora conseguiu tornar os personagens seres quase materiais ao ponto de vista do leitor, abordando, de fato, sua verdadeira essência. Entretanto, em vários momentos, a história passou a ter um quê de ficção adolescente contemplativo, como se o par romântico da personagem não fosse de fato seu. Essa característica aproxima a condição dela àquela em que se encontram as fãs e esse foi, talvez, o maior acerto da escritora. A maneira como o enredo foi construído o torna bastante envolvente, mas tímido ao mesmo tempo, passa a sensação de um divã. Assim, é uma obra muito diferente das demais.
Continuidade: É um livro muito gostoso de se ler e por isso atrai quem gostar de sua temática.
Livro: The Game of Life: START annyWboo
Desclassificado por ter trocado a capa, sinopse e até o título do livro (talvez mudando o próprio livro) sem nos avisar.
Livro: Verdades de Sangue Thayene1421
Capa:
Tamanho da fonte muito pequeno, não dá para ler o que está escrito embaixo.
Imagem bonita, mas a tipografia não está combinando muito.
Sinopse: Está "grandinha", o que não é 100% ideal, mas muito bem estruturada. Apenas um erro de pontuação. Está cativante e convidativa. Está uma boa sinopse, mas ficaria melhor se fosse reduzida e sintetizada, revelando o mínimo possível.
Foco no Tema (Fanfic/Fantasia): Dentro do Tema
Ortografia:
Narrativa maravilhosa envolvente, atrativa, mesmo com alguns errinhos, consegui mergulhar na história, ótima descrição, leitura dinâmica, bons diálogos, boa seleção de palavras. Excelente.
Alguns poucos erros de vírgulas (frequentes no uso do "mas"). Em algumas passagens, há erro na estrutura de alguns diálogos. Alguns problemas com coesão - colocação pronominal, frases mal estruturadas, conjugação errada. Perda de sentido, repetição de informação e alguns erros de concordância. erros de grafia também aparecem constantemente, principalmente crase e letras maiúsculas indevidamente após reticências. Quando o a frase que vem a pós a reticências é um complemento da primeira, deve-se usar letra minúscula.
Criatividade:
Eu sempre acho muito difícil dar nota para a criatividade de alguém, ainda mais falar sobre a criatividade de alguém, mas partindo que é uma fanfic, não precisamos entrar tanto aqui no quesito " originalidade", então eu achei que foi bem criativa sim.
Continuidade: Para quem gosta de O Senhor dos Anéis, é uma fanfic com escrita excelente e os capítulos dão sempre aquela vontade de saber mais.
ESPIRITUAL
A fé nos faz mover montanhas e seguir caminho pelo desconhecido!
Livro: Amor Real
Capa: Simples, mas bonita, que deixa em destaque tanto o título da história quanto o nome da autora.
Sinopse: convidativa, utiliza palavras simples que nos chamam mais ainda para a história.
Foco no Tema (Espiritual/Romance Cristão): Tem o gênero envolvido, mas não de uma forma tediosa, pelo contrário, só da mais vontade ainda de continuar a ler a história.
Ortografia: Praticamente impecável. Sem erros aparentes, nem de pontuação.
Criatividade: Todos sabem que existe livros por ai que abrangem o tema de uma menina que não quer ser princesa, mas acontecimentos a tornam isso, e ela até acaba gostando, mas neste livro a um toque especial que o torna diferente e incrível. (390 PONTOS)
Continuidade: Um capítulo puxa o outro e assim prende o leitor.
Livro: Passos de Fé VictorieLopes
Capa: Além de estar em sintonia com a mensagem do livro, a imagem é intuitiva, romântica e fofa. O livro aborda uma história romântica e isso está muito evidente na imagem usada para a capa. O conjunto, de maneira geral, está agradável e funciona muito bem. Todas as informações que deveriam ser lidas e notadas pelo leitor estão de fácil visualização, salvo as letras menores que requerem um pouco mais de esforço. Ainda sobre elas, ao usar "através" como sinônimo de "por meio de", a autora cometeu um pequeno deslize ortográfico pela ótica do português formal. Pois, "através" faz menção a "atravessar" apenas, sendo usado de maneira incorreta no cotidiano. Porém, esse ponto não será descontado por registrar uma composição informal, a capa.
Sinopse: É bastante intuitiva e poética. Partindo de uma ótica de gradação, a autora busca fazer com que o leitor se veja na vida da personagem principal e se afeiçoe a ela para se interessar pelo livro. Essa estratégia foi muito bem desenvolvida, pois não possui repetições desagradáveis, tampouco erros ortográficos.
Foco no Tema (Espiritual/Romance): O livro está dentro dos temas em que foi inscrito, mas, por vezes, em algumas partes da narrativa assemelhou-se muito a uma Ficção Adolescente.
Ortografia: Certamente, é um livro que passou por minuciosas revisões. É possível dizer que nenhum erro foi encontrado, apenas algumas vírgulas fora de lugar. Aqui pode-se destacar cuidado no emprego da vírgula em frases onde o complemento nominal foi marcado como aposto ou frases em ordem direta foram separadas da oração principal. As palavras e construções frasais estão quase impecáveis e não há outras incorreções.
Criatividade: É uma história rápida, mas sem um brilho diferente. O enredo é muitíssimo agradável e fácil de acompanhar. E, apesar de trazer uma visão bem centralizada na fé, o desenvolvimento dos personagens é rápido demais, algo que o torna um tanto superficial. Num primeiro momento, Lizzie é adepta a um estilo de vida nada religioso, logo depois sofre o acidente e não há uma repercussão profunda dos acontecimentos, como o coma e as sequelas. Até mesmo a reação dos profissionais do hospital quando descobrem que ela era capaz de ouvir tudo ao seu redor foi bem reduzida. Entretanto, com o passar dos capítulos, a abordagem emocional fica mais intensa, talvez pelo florescer do esperado romance. Os personagens principais também não são dos mais criativos, oscilam entre extremos e depois convergem para um ponto em comum por meio da fé. Deve-se dar um grande destaque para a figura do médico, uma raridade entre os hospitais e simplesmente perfeito, a qual seria quase impossível de se encontrar na prática. É, portanto, como escreve a autora na sinopse, "um clichê".
Continuidade: É muito bom de se ler e contém capítulos pequenos que favorecem a leitura. A maneira como o texto foi escrito, enxuto e linear, torna a experiência ainda mais prazerosa.
Livro: Orei por você Kell2Carvalho
Capa: É, na visão desta avaliadora, a melhor capa da categoria Espiritual desta edição no concurso. A imagem usada na composição se encaixa perfeitamente no contexto da obra. Não é muito rebuscada e o trabalho técnico é suave na medida certa. O título do livro e nome da autora estão bem destacados e em harmonia com a proposta central da mensagem.
Sinopse: Contém algumas repetições da palavra "oração" como maneira de ênfase, mas, no geral, atende muito bem às expectativas. As repetições não são desagradáveis partindo do pressuposto que fazem parte do discurso da autora. Entretanto, é preciso salientar que se repetida mais uma vez, a palavra tornaria a sinopse levemente chata.
Há uma incorreção na frase "Oração nos coloca em (...) todo-poderoso, e devemos esperar (...)", pois nesse caso a vírgula foi colocada de maneira incorreta. Deve-se lembrar que somente há vírgula antes da conjunção "e" em dois casos, sendo o mais comum quando houver clara indicação de oposição. Também é preciso deixar claro que a conjunção "ou" não aceita vírgula e essa é empregada para dar ênfase em frases de alternância, uso comum na Constituição Federal. Assim, tendo como base essa ótica, a vírgula em "(...) negar o que pedimos, ou até mesmo se Ele (...)" estará correta, mas é preciso ter muito cuidado nesse quesito.
Foco no Tema (Espiritual/Romance Cristão): O livro está dentro das temáticas em que foi inscrito.
Ortografia: Um livro muito bem escrito e revisado, pouquíssimos erros foram detectados. A maioria das incorreções está no uso da vírgula nos quesitos abordados na sinopse. Mas os demais empregos foram respeitados, como a marcação do aposto, vocativo e advérbio de grande extensão deslocado. A maioria das palavras foi escrita corretamente e a flexão verbal foi respeitada com quase nenhum deslize.
Criatividade: É uma história muito agradável de ser lida, mas, como diz a autora, é bastante clichê. O casal, inicialmente, diverge em seus caminhos, mas logo se encontram num baile e conversam, entrelaçando suas trajetórias por meio de uma aposta. Depois há uma lavação de pratos sujos entre o personagens principais, um salvamento heróico, um conflito na vida da amiga mais próxima, tudo bem característico de Ficção Adolescente e romances água com açúcar. Mas, apesar disso, o enredo secundário e a maneira como ele foi estruturado é muito satisfatória e prende o leitor com facilidade.
Palavras de um dos avaliadores: O rigor em descrever corretamente as estações e datas é algo que chama muito a atenção. Isso demonstra uma pesquisa prévia da autora para escrever o enredo. E a maneira como ela trouxe a guerra para história também foi algo muito fascinante e um grande ponto positivo na obra.
Continuidade: É um livro instigante e, sendo bem escrito, garante uma leitura prazerosa e calma. Assim, basta que o leitor goste da temática da obra para que se torne um fã.
Livro: Filhos Amados DeboraVitorio
Capa: É bem simples, mas não muito chamativa. A imagem usada como plano de fundo está um pouco embaçada, assim não é possível identificar exatamente o que ela apresenta. Provavelmente, são algumas pessoas à noite com um carro à frente ou duas fogueiras, mas nada fica claro. Isso não é muito bom, pois deixa a identidade do livro muito vaga. A composição escolhida para o título da obra é bem harmônica, mas se perde no fundo da imagem por não haver um foco central. Dessa forma, é possível dizer que o leitor não é atraído pelo conjunto final, uma vez que não há chamariz. O nome da autora está bem legível, mas a fonte se destaca de maneira negativa daquelas escolhidas para o nome do livro.
Sinopse: É suficiente, mas não apresenta nenhum diferencial que a torne extremamente chamativa. Não há erros de ortografia, exceto pela não marcação por vírgula do advérbio de longa extensão "primeiramente" deslocado na frase. A sinopse não assume caráter resumitivo, mas quase por pouco.
Foco no Tema (Espiritual/Ficção Adolescente): É um livro que parece ter uma premissa religiosa, mas, como o modo de avaliação do concurso está na leitura dos dez primeiros capítulos, está quase totalmente fora da categoria Espiritual em que foi inscrito. Assim sendo, é apenas uma Ficção Adolescente. Talvez, a espiritualidade esperada pelo leitor apareça mais adiante no decorrer do enredo, porém, para fins desta avaliação, não serão considerados os capítulos posteriores ao décimo.
Ortografia: Alguns erros ortográficos foram encontrados e podem ser melhorados. O livro foi, relativamente, bem escrito, mas os capítulos possuem um apego à ortografia diferente em sua evolução. A escrita da autora é bem simples e gostosa de se entender, as frases não demonstram rebuscamentos desnecessários no decorrer do enredo e isso torna a obra bem juvenil. Entretanto, os primeiros capítulos possuem qualidade técnica um pouco inferior aos demais, demonstrando a evolução nítida da escritora, ainda que os últimos, em alguns casos, não tenham passado por revisão. Os erros são referentes ao não uso da vírgula e crase em diversos casos. Sendo assim, sugiro à autora revisar seus capítulos a fim de eliminar tais incorreções. Sobre a vírgula, a maioria do erros está nas orações subordinadas em ordem inversa. Deve-se lembrar que, quando a partícula que faz a ligação aparece iniciando o período, a oração principal virá logo em seguida, o que significa período em ordem inversa. Nesse tipo de ocorrência, é obrigatório o uso da vírgula. Também é preciso usá-la na marcação dos apostos e vocativos.
Criatividade: É uma história que se assemelha bastante a outros enredos de Ficção Adolescente, não sendo, portanto, muito criativa. A obra mergulha o leitor em um mundo adolescente de classe média alta e em todas as suas peculiaridades. A escola, os conflitos internos e externos são bem elaborados em profundidade, mas comuns. A maior vitória da escritora foi ao aproximar o discurso da personagem principal, Sofia, aos dramas dos leitores, algo fácil de se perceber nos comentários do livro. Contudo, isso mostra domínio, não criatividade. Os demais personagens são quase estereótipos, o perfeito, a perfeita, os deslocados, os subordinados, mãe que cobra muito da filha e assim por diante.
Continuidade: É um livro que atrai quem gostar da temática, pois foi bem estruturado.
Livro: O Cordeiro que venceu SilvanaFranca4
Capa: É intuitiva e chamativa, portanto muito eficiente.
A imagem usada como fundo é desafiadora e imponente, está em boa resolução e faz menção ao livro. Assim sendo, é uma escolha perfeita para o contexto. A fonte e as cores usadas para o nome do autor, título do livro e frase de efeito estão em sincronia com o sentimento repassado na obra. Portanto, conclui-se que a capa cumpre fielmente sua função.
Sinopse: É longa e um pouco cansativa, mas suficiente. O primeiro parágrafo da sinopse é muito instigante e confronta o leitor a conhecer seus próprios limites. Porém, as partes seguintes entregam um pouco o enredo principal, não tanto para torná-las um resumo, mas de forma lenta e gradual, ou seja, um pouco cansativa. A sinopse recupera o brilho no último parágrafo, novamente, em uma conversa direta com o público alvo, sendo assim muito convidativa. Entretanto, alguns erros estilísticos e ortográficos foram encontrados e podem ser melhorados.
Em "É nesta salva africana (...)", o autor escreveu "salva", e não "selva", sendo um erro que precisa ser corrigido. Logo depois, não há o acento agudo em "capturá-lo". No último parágrafo, a única frase que o compõe pode ser fragmentada para que não fique tão grande. Sugere-se a seguinte modificação: "(...) tenta destruí-los. Se emocione (...)".
Foco no Tema (Espiritual/Aventura): É um livro de aventura e contexto espiritual muito forte, abordando boa parte das faces da religião.
Ortografia: Alguns erros ortográficos foram encontrados e podem ser melhorados. O livro foi bem escrito, porém uma incorreção insistente durante a narrativa foi o emprego de advérbios de longa extensão, aqueles terminados em "-mente", no início da frase sem o emprego da vírgula. Deve-se lembrar que nesse contexto o advérbio estará deslocado na frase e precisa ser bem pontuado. Exceto nessa ocasião, todos os demais pontos foram bem empregados sem maiores deslizes. (Descontos: - 35 pontos) As palavras e períodos foram bem escritos, beirando, portanto, a perfeição. Mas, em alguns momentos esparsos, a ausência da crase foi detectada. Assim, sugiro uma revisão minuciosa do livro a fim de eliminar esse pequeno erro.
Criatividade: É uma história incrível e cheia de reviravoltas. O enredo foge totalmente da mesmice e traz um apanhado religioso muito forte nas premissas de resistência pela fé e perdão. A mãe foi, de todos, o personagem mais clichê. Já os filhos e os demais são cheios de brilho e profundidade. Toda a história traz um apanhado social e referencial muito bom, sendo um livro que assemelha sua qualidade a um material de distribuição física.
Continuidade: É um livro que, no início, mostra um possível desenvolvimento lento e desagradável. Mas logo o leitor é surpreendido por qualidade técnica e narrativa veloz no tempo correto.
Livro: Celestiais SantoSerafim
Capa: Capa bela. Bem produzida. Talvez a fonte do título pudesse ter algum relevo, algum brilho ou destaque.
Sinopse: Bastante curta. Se convence ou não, seria por o ponto de vista de cada pessoa, pois usa breves palavras que podem cativar imediatamente, ou ser totalmente incompreensível.
Foco no Tema (Espiritual): Totalmente focado em Anjos, humanos e a relação que ocorre após a queda daqueles que desertaram o reino dos céus (cidade Celestial).
Ortografia: No início estava tudo muito bem organizado, e na realidade não deixou de ser, mas no capítulo dois se encontra uma certa porcentagem de erros ortográficos. O capítulo um não é impecável, no entanto encontrei pouquíssimos erros. Que são eles: vírgulas mal colocadas e palavras escritas de modo errado. Veja: nem sempre haverá vírgula antes ou depois do nome do personagem. Vírgulas devem quase sempre vi antes do gerúndio. No capítulo dois, três e quatro há erros de concordância, porém, definitivamente não são frequentes, o que deu a entender que pode ter sido por conta do corretor ortográfico automático ou simples erro de digitação.
Criatividade: A descrição está perfeita, tanto de cenário quanto de contextualização geral de onde se passa a história. A narrativa não é cansativa em momento algum. Os acontecimentos são bem detalhados e fazem com que o leitor realmente entre dentro daquele mundo e se envolva com aquilo que acontece. O fato dos anjos terem se rebelado é um pouco desmotivado, ou, talvez, não facilmente compreensível. Mas a rebelião de anjos é um fato que a própria Bíblia Sagrada aponta, portanto, é considerável que uma contextualização de tudo é impossível.
O desenvolver da história trás certos acontecimentos memoráveis para o leitor, como é o caso da ida do Celestial Thell ao templo do anjo caído Amazarak, pois é onde ocorre o massacre das quinhentas bruxas e tamanha facilidade que o único Celestial teve para acabar com aquele "covil de monstros". (Como eu, leitor pensei, haha).
Palavras de um dos avaliadores: "No mais, sua história é incrível! Pessoalmente, fiquei admirado pelos poucos capítulos, e não sou um tipo de pessoa que procura por leituras deste tipo, portanto, posso dizer que seu livro abriu portas para mim a este gênero".
Continuidade: São finais instigantes, certamente por motivos de serem poucos capítulos.
DIVERSOS
Aqui temos assuntos variados, onde qualquer coisa pode ser o tema
Livro: Destrinchando Wes_Souza
Capa: muito interessante e coerente com a ideia do livro descrito em sua sinopse. Fontes bem escolhidas, pois se harmonizam entre si.
Sinopse: extensa por ter a explicação sobre a ideia da essência do livro, portanto bem explicativa. Termina com uma frase bem convidativa à leitura.
Foco no Tema (Diversos/Crítica literária): Como categoria "Diversos", aparece muitos assuntos por aqui, mas um livro de crítica literária foi a primeira vez que apareceu.
Ortografia: Como crítico literário, espera-se que seu português seja impecável, coisa que ocorreu. Sem problemas de grafia, pontuação e coesão. Com um grande detalhe! o Autor ainda dá dicas de português, elaboração de livro, de forma descontraída e leve.
Criatividade: Muito interessante a ideia de destrinchar um livro. Pontuando os pontos positivos e negativos, e também dando possíveis sugestões e declarações pessoais. Informando todos os dados necessários para a leitura do livro em questão, bem como a sinopse original. Entre as resenhas destrinchadas, leremos capítulos importantes sobre como criar capa titulo, sinopse, como começar uma ideia, como criar os personagens e aprofunda-los entre outras coisas.
Continuidade: Como a ideia central do livro é resenhas, não tem continuidade nisso. Mas como existe os capítulos teóricos, o leitor, que aqui no Wattpad, é autor também, prende-se a leitura, ainda mais quando acompanha as resenhas e percebe que as resenhas melhoram a cada capítulo.
ROMANCE ADULTO
Um romance com toques carnais é muito bom de ler também.
Livro: Prenda-me a ti - _Stark_
Capa: não é muito atrativa, os escritos chamam muita atenção e a imagem quase não tem destaque.
Sinopse: precisa colocar termos que atraíam a atenção do leitor, não somente descrever uma base do livro, porque querendo ou não, a sinopse é o que chama um leitor, juntamente a capa.
Foco No Tema (Romance Adulto): há um bom foco no tema só que a história não é muito convidativa, e enjoa muito porque são capítulos compridos e não sai do lugar, a história não evolui só depois de alguns capítulos e enjoa.
Ortografia: há pequenos erros que precisam de revisão na parte de concordância, que pode deixar os leitores confusos.
Criatividade: a ideia é excelente como todas, só tem um desenrolar que pode cansar um pouco, por demorar a vir acontecer algo na história.
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