sept
🥀
point of view of jin
Radiante.
Esse é o meu estado de espírito nas últimas semanas, se é que isso é considerado um estado de espírito.
Eu apenas nunca me senti tão completo, tão feliz e satisfeito.
Eu nunca me senti tão eu.
A sensação é de estar me redescobrindo a cada dia, do que gosto ou do que não me agrada, é apenas... libertador.
Chegar onde estou, com quem eu estou. Se existe alguma divindade nesse mundo, saiba que sou seu eterno devoto. Penso que o giro de 180° graus que a minha vida deu, foi em razão de algum ser maior, ou talvez, do universo. Namjoon gosta de acreditar em destino, ele crê que tudo acontece por que tem de acontecer, que mesmo tomando decisões opostas, certas coisas irão ocorrer de qualquer forma. É, meu homem tem um jeito único de encarar e enxergar as coisas.
E eu não poderia ser mais grato perante isto. Ele me enxergou.
Namjoon viu em mim um potencial que pensei nunca existir, ele me enxergou quando ninguém o fazia, nem eu mesmo.
Por mais que eu o desse milhares de razões para desistir de mim, para ir embora, para me descartar. Ele ficou. Ele ficou e me cuidou como nunca antes fui cuidado. Me encorajou, me incentivou, depositou em mim seu amor, cultivou flores em minha alma que antes se encontrava tão despedaçada, em ruínas. Namjoon me reergueu sem pedir nada em troca, com cada ação sua, cada palavra... apenas o que ele queria era o meu crescimento, minha realização.
E hoje eu posso afirmar com convicção, eu sou o homem mais realizado deste mundo.
Eu sei que este é um processo longo, uma nova vida, mas eu me esforço cada dia mais e mais. Eu não quero ser somente bom para mim. Eu quero ser bom para ele. Porque esse Namjoon ao meu lado, já sofreu demais, já chorou demais, por mim.
E eu lhe digo sempre que posso, nunca quero ve-lô derramar alguma lágrima por minha culpa. — exceto na cama, eu já lhe disse isso e Namjoon riu me chamando de bobo, não compreendi — Quero lhe proporcionar tudo o que ele me causa, a sensação de "Caramba! Que vida genuína do caralho. Como eu amo tudo ao meu redor!".
Vez ou outra me questiono "Como eu pude perder tanto tempo?", Namjoon apenas nega e diz que de qualquer maneira teríamos nos encontrado da mesma forma, o tempo foi necessário, talvez precocemente não iríamos ter construído metade da relação que temos hoje. Eu amadureci e cresci, junto de Namjoon.
Aprendi a me dar valor, a entender que sim, eu mereço coisas boas assim como as outras pessoas. Namjoon aprendeu a se cobrar menos, aprendeu a cuidar mais de si e não somente dos outros. E juntos enfrentamos lutas diárias, mas quer saber? Eu nunca me senti tão forte. Mesmo com derrotas, eu me sinto o maior vitorioso com esse homem incrível ao meu lado.
A nossa história não é a mais bonita, é longe de ser perfeita, nem mesmo parecida com os romances melosos e idealizados, também não é história mais fácil, ou a que contém dois mocinhos. Porque nós não somos mocinhos ou bonzinhos o tempo todo, somos falhos, erramos, culpamos e magoamos um ao outro. Somos egoístas às vezes e acima de tudo; somos seres humanos. E 'tá tudo bem, não temos que ser perfeitos. É claro que também nos arrependemos de várias coisas, existem situações que poderiam ter sido evitadas... mas elas colaboraram para o nosso amadurecimento pessoal e também como casal.
Aliás, casal. Palavra bonita essa, não?
Eu nunca pensei que poderia me encontrar nesse cenário atual. O antigo Seokjin que repugnava relacionamento sério, fidelidade, amor e compromisso, na verdade era só uma farsa. Como uma persona criada para se adequar a aquela realidade anterior. Um Seokjin tão vazio e quebrado.
É nostálgico lembrar de cada passo dado, até criar o caminho que me encontro hoje. Namjoon me lembra que não é correto somente me lamentar pelo que fiz, não é justo comigo mesmo, aos poucos venho compreendendo cada vez melhor isto.
E Kim Namjoon sabe que Kim Seokjin não saiu de um conto de fadas, mas insiste em me chamar de Príncipe e também a me tratar como um.
E é por isso que Namjoon se tornou o meu Rei.
De qualquer forma, o maior título de nobreza que eu poderia ter, já exerço. Namorado de Kim Namjoon.
É, dá 'pra acreditar? Eu. Euzinho tenho um namorado. Tipo, um namorado de verdade, daqueles que a gente faz amor gostoso, briga e depois faz as pazes com palhaçada, dorme agarradinho, mora junto, desabafa, confio nele minhas inseguranças e defeitos, assim como ele faz comigo. Porque somos namorados, porquê ele é meu porto seguro.
Aliás, morar junto. Tópico delicado esse, por mais que eu tenha minhas economias, nada extraordinário, mas o suficiente para poder pagar um lugar para mim. Namjoon me pediu pra ficar com ele um pouco mais, primeiro ele começou a manhar com aqueles olhinhos pidões; uma semana, duas semanas, e assim por diante. Até que estou aqui, já se passaram quatro meses.
E sabe de uma coisa? Eu não me imagino mais em outro lugar senão com ele. Chegar em casa e ter ele para me receber com carinho e uma ducha juntos, ou quando ele precisa ficar até tarde na empresa e posso recebe-lô com beijos e uma comida gostosa — aliás, algo que venho desenvolvendo, minha aptidão pela culinária, descobri que realmente tenho jeito pra coisa e gosto muito! Sempre que tenho algum tempo livre, busco no YouTube receitas novas para que possa executa-las. Namjoon diz que esse é meu hobbie, sim, hobbie! Nunca me imaginei tendo um! E isso me faz tão bem! Algo que eu faço simplesmente porque quero e posso, e a maior recompensa é provar um prato novo e me deliciar, e também escutar os gemidinhos de apreciação de Namjoon enquanto come. —, mal acostumado, não me vejo mais sem isso, sem essa vida. E já falei isso 'pro Nammie.
— Daqui eu só saio contigo! — me joguei no seu colo com um bico teimoso nos lábios.
— E quem é que disse que você vai sair daqui, hein? — Namjoon semicerrou os olhos ao me encarar — Eu não deixo! — o maior passou a distribuir incontrolável e incontáveis beijinhos ao redor do meu rosto, fazendo-me cair na gargalhada. Bobo! Como posso amá-lo tanto?
— Que bom que não deixa. — acarinhei sua nunca, meu homem parece um gatinho quando faço isso, todo carente só 'pra mim — Nós dois só saímos dessa casa juntos.
E Namjoon concordou com essa sentença. Esses diálogos sobre nós e sobre futuro se tornaram rotineiros, mas a verdade é que não nos vejo em outra casa de não aqui. Ela é o estilo do Nam e agora o meu também, já que em cada cantinho da casa há um toque meu, a começar pelas almofadas cor de rosa no sofá preto.
Tudo é tão a nossa cara.
E eu absolutamente amo isso.
A cada sorriso de Namjoon, onde seus olhos se estreitam a ponto de quase se fecharem, eu percebo que estou no lugar certo. Eu me sinto pertencente. E é isso. Eu pertenço a este lar, pertenço a mim mesmo e pertenço a Namjoon da forma mais linda que uma pessoa pode pertencer a outro alguém.
Até mesmo em meu trabalho, sinto-me útil, no ambiente exato em que devo estar, como disse anteriormente; completamente realizado.
Hoje completo meus três meses de experiência. A data de hoje é importante para mim e para meu crescimento pessoal e profissional, bom, para o meu desenvolvimento de modo geral.
Deus sabe, que tudo o que mais quero, é que esse contrato de experiência seja substituído por uma contratação definitiva — Namjoon e também a minha colega de setor Jiah, dizem que baseado em meu desempenho certamente serei admitido, mas o frio na barriga é enorme, este é meu primeiro emprego de verdade, e tive a sorte grande de ser selecionado para um grande empresa, com uma boa remuneração. —, meu supervisor avisou-me que necessita de minha presença em seu escritório para que possamos tratar deste assunto.
E o bendito, simplesmente não me deu mais nenhuma informação, apenas para ir à seu encontro após o fim de meu expediente, o que foi definitivamente o suficiente para que eu roesse todas as minhas unhas em ansiedade e aflição.
Se a empresa estivesse satisfeita com meu serviço, não teria motivos para tanto suspense, certo? Por que protelar tanto uma resposta? Com a cabeça tonta de tanto pensar, e com a possibilidade de ser demitido, não vejo outra solução que não seja ligar para o meu homem.
E então disco o seu número.
— Oi, príncipe. — ouço seu inconfundível timbre rouco ecoar pelo celular — Está tudo bem?
— Eu vou ser demitido! Sei que vou. — acabo disparando de uma só vez — Meu expediente acabou agora e meu supervisor me solicitou em seu escritório... amor, eu gosto tanto desse emprego, você sabe... Eu sei que tive sorte em... — Fui cortado.
— Não foi sorte. — Namjoon declara — Você está onde chegou por mérito seu! Porque é competente e um bom profissional — ouço seu suspiro, e confesso que o bobo do meu coração dispara freneticamente — Não foi sorte, meu príncipe. Entenda que você é merecedor. Quem tem sorte são eles por terem encontrado um funcionário exímio e dedicado como você é. Não se desespere, amor. Respire fundo e vá até seu supervisor, será o que tiver que ser.
Fala sério. Com ou sem esse emprego, eu continuarei sendo o homem mais sortudo do mundo, somente por ter Kim Namjoon na minha vida.
Mas Deus, por favor, me deixe ser ainda mais sortudo e me conceda este emprego!
— Como você consegue, hm? Como é possível que você possa me acalmar tão facilmente, Nammie? — indago e posso ouvir seu riso abafado pelo microfone.
— Eu gosto desse Jin manhoso — declara e posso ouvir ainda seu tom risonho — aposto que agora mesmo está com um biquinho lindo nesses lábios.
Maldito seja! Como ele pode saber disso?
— Não 'tô nada! — informo-o emburrado por ele acertar, mas á quem eu quero enganar? O fato de Namjoon me conhecer e me reconhecer mesmo de longe é o suficiente para que um sorriso grande substitua meu biquinho. — Preciso ir agora, amor.
— Certo, príncipe. Me mantenha informado, você quer que eu lhe busque? — seu tom genuinamente preocupado acalenta meu peito.
— Não é necessário, Nam. Vou enfrentar isso, como você disse: será o que tiver que ser. — suspiro mais conformado — Claro que quero continuar aqui mas se não for para ser... sei que terei outras oportunidades.
— Você me transborda de orgulho quando fala assim todo maduro, sabia? — Namjoon eu lhe peço; pare de derreter meu coração até mesmo em meu ambiente de trabalho!
Bom, é isso que penso em lhe dizer mas é claro que o que deixa a minha boca, são palavras que demonstram o quão rendido sou por esse homem.
— Eu tenho orgulho de ter você do meu lado. Eu te amo, Namjoon. Você é minha força e também meu ponto fraco. — ouço-o suspirar baixinho — Meu rei.
— Não irei lhe desejar boa sorte porque sei que não necessita disto. Lembre-se sempre; de cabeça erguida, meu príncipe. Te amo. — De repente sinto toda a confiança de suas palavras me atingirem.
— Te vejo em casa, amor.
E assim encerro a ligação.
Olho para o relógio em meu pulso que Namjoon me presenteou meses atrás e confiro o horário. Está na hora.
Vamos em frente, Jin. Você já enfrentou desafios maiores. Eu consigo. Repito isso para mim mesmo como um mantra.
No caminho percorrido até o escritório, esbarro com Nam Jiah, esta que sorri entusiasmada em minha direção. Jiah é uma boa colega de trabalho, me auxiliou demais em meus primeiros dias, dando-me concelhos e dicas. Além de ser uma boa companhia, a mulher está sempre de bom humor, com um sorriso contagiante nos lábios, seu cabelo longo e preto natural, lhe dá um toque ainda mais genuíno.
É impossível não se simpatizar por ela.
— Você tem feito um bom trabalho, SeokJin. Está vaga é sua! — Ela pontua com empolgação.
— Obrigada, noona. Espero que esteja certa...
Nos despedimos com um aceno e então eu adentro a sala de Kim Shin, meu supervisor.
— Boa tarde, senhor. — curvo-me em sinal de cumprimento e respeito, ato que imediatamente é reproduzido pelo outro Kim no recinto.
— Boa tarde, Seokjin.
Cruzo minhas mãos em frente ao corpo em sinal de espera e também de nervosismo. Sigo um pouco mais confiante após a ligação com Namjoon mas é impossível manter-me completamente sereno.
— Por favor, sente-se, Seokjin. — Meu supervisor pede.
Assinto brevemente e me sento na cadeira posta à frente de sua mesa e poltrona.
E então ele prossegue:
— Você com certeza deve saber que hoje completam-se os seus três meses de experiência na empresa.
Aí, que frio na barriga.
— Sim, senhor. Sei sim.
— O contrato de experiência é uma regra da nossa empresa, Seokjin. — Ele pausa enquanto abre uma pasta e retira de dentro uma série de papéis. — A sua real finalidade é para que o empregado e o empregador analisem mutuamente se decidirão pela efetivação.
Observo-o atentamente, enquanto ele segura os papéis com sua canhota e agora apanha uma caneta preta com sua não livre.
Será que ele não pode agilizar isso? Estou prestes a ter uma síncope.
Me mantenho em silêncio para que ele continue.
— Portanto, Seokjin-ssi, nós da empresa avaliamos seu serviço ao longo desses meses de trabalho. — É agora, meu Deus. — O nosso dever é acima de tudo satisfazer nossa clientela e sempre agregar mais e mais. Você deve ter aprendido isso durante esse período.
— Sim, senhor. — afirmo — Nós lidamos com algo muito específico que é a área da beleza, que está ligado diretamente à autoestima de nossos clientes. Um tópico delicado que deve ser explorado com cautela e dedicação, buscando sempre fornecer o que nos é pedido.
— Excelente, Seokjin. — Kim Shin exibe um sorriso verdadeiro — E é por isso que nós da empresa avaliamos seu compromisso para conosco e honestamente não poderíamos estar mais satisfeitos. Esses papéis que tenho em mãos são o seu contrato. Mas agora definitivo, sem datas limites estabelecidas. Entendemos que você é um profissional competente e imaginamos que tenha outras propostas em vista. Por isso pergunto; você gostaria de continuar conosco, Seokjin?
— Sim! Meu Deus, sim!
Pane no sistema.
Isso é mesmo sério?
Eu literalmente pulei da cadeira. Será que minha reação foi exagerada demais? Meu Deus.
— É dessa empolgação de precisamos, Seokjin-ssi! — Meu supervisor acaba por rir do meu pequeno descontrole. — Gostaria se assinar o contrato agora? Para que possamos encaminha-lo para o RH o mais rápido possível.
— Sim, supervisor! Imediatamente. — sento-me na cadeira e Kim Shin entrega-me a caneta e os papéis. Assino e leio um por um com a maior felicidade do mundo, tenho certeza que meu supervisor pode ver isso, visto que há um sorriso praticamente rasgando meu rosto de tão esticado. — Pronto, senhor!
Devolvo-lhe os papéis. Meu contrato.
Aí, Deus. Obrigada.
Um homem assalariado não quer guerra com ninguém.
— Ótimo, Seokjin. Então, muito obrigada e até amanhã.
— Eu que agradeço, senhor! Obrigada, Obrigada! — curvo-me em despedida assim que me levanto da cadeira — Até amanhã, senhor Kim Shin-ssi.
Ele apenas acena.
Será possível que o dia de hoje possa melhorar?
Após sair da empresa, respiro fundo. A vontade que tenho é de sair saltitando pela rua! Eu nem acredito que consegui...
Dou-me o luxo de hoje optar por pegar um táxi, minha consciência reverbera dizendo; você merece.
Eu mereço.
Até porque ninguém merece pegar ônibus todo dia, chacoalhar para lá e para cá, e de quebra sentir o odor alheio.
Mas no fundo farei isso com gosto à partir de agora!
Aliás, à partir de amanhã.
O fato de quase cair durante as freadas bruscas do motorista, e todo o restante. Nada mais pode me abalar.
Já no interior do táxi, rumo à casa. Resolvo mandar uma mensagem à Namjoon.
Eu: Me espere em casa, amor. |
Assim que envio-a, bloqueio o celular. Tamborilando meu dedos nas coxas.
Estou ansioso para contar à ele a novidade. Estou ansioso para ve-lô.
Muito. Demais.
— Está entregue. — ouço a voz senil do motorista soar baixa.
Após efetuar o pagamento da corrida, desço do carro. Ainda completamente extasiado. E algo me faz acreditar que esse sentimento não será meramente passageiro.
Antes mesmo de adentrar a casa, com as chaves na mão, a porta se abre.
— Escutei você chegar.
Minha respiração acelera. De repente o ar parece mais pesado.
Eu não sei explicar em palavras o efeito que esse homem tem sobre mim. Sinto-me dele. E apesar de tudo, até mesmo do tempo. Sempre parece a primeira vez.
Seus cabelos estão curtos. Alinhados. Namjoon veste uma camiseta larga no tom de azul marinho, a gola canoa deixa que seu pescoço e clavícula, fiquem perigosamente expostos.
Uma tentação.
E aquele vago pensamento que tive momentos atrás, retorna com uma resposta.
Sim, esse dia poderia melhorar ainda mais. E melhorou.
O responsável por este feito? Está bem na minha frente. Kim Namjoon.
— Hm. Que saudade. — murmurro baixinho antes de acabar com a distância entre nossos corpos. Beijo-lhe a boca, calma e suavemente. Apenas desfrutando de seu gosto. — Vamos entrar.
Deixo minha bolsa em cima da mesa de centro e jogo-me no sofá. Bato com minha destra no assento ao meu lado, indicando para sentar-se juntinho de mim.
E ele vem.
— Como foi, meu príncipe? — Nammie indaga genuinamente preocupado e carinhoso.
Sinto meu coração derreter mais ainda.
Ofereço-lhe meu melhor sorriso, jogo meus braços por cima de seu pescoço e olho no fundo de seus olhos antes de contar.
— Você estava certo... — mordo meu lábio inferior e posso sentir como Namjoon está tenso para descobrir — Eu consegui, Nam!
A reação seguinte de Namjoon não poderia ser mais adorável; ele simplesmente me empurra suavemente contra o sofá e passa a distribuir pequenos selares por todo o meu rosto.
Na boca, na testa, nas bochechas, em minhas pálpebras fechadas, na ponta do nariz.
Eu simplesmente me desmancho em um riso genuíno e Namjoon me acompanha com sua risada gostosa.
Quero ouvi-lá para toda a eternidade.
— Eu sabia, Jin. — Ele me olha daquele jeito, com tanto carinho. Um carinho que eu nunca havia conhecido ou recebido antes — Aposto que seu supervisor deve ter te elogiado um monte!
Rio tímido.
— Um pouquinho.
— Então deixa que eu te elogio o restante. — Ele diz seriamente. É um bobo mesmo — Estou tão orgulhoso. Sempre acreditei no seu potencial, meu príncipe... Você é centrado, competente, dedicado, não haveria como não ser aprovado. Lindo desse jeito, todo esforçado e autêntico.
Eu estou... ruborizado?
Não acredito.
— Kim Seokjin está vermelho? — Nam me provoca — Que tom lindo você alcança quando fica assim tímido.
— Nammie... para.
Para não, eu já estou com os quatro pneus arriados mesmo.
— Não paro não. — Ele sela minha boca.
— Eu estou tão feliz, amor... — confesso — Sei que boa parcela disso é mérito meu... Mas eu não teria conseguido chegar aqui sem você, sem o seu apoio... Obrigada, Nammie. Por tudo.
— Você não precisa me agradecer, Jin. Estamos juntos. Nos apoiamos. É recíproco. — Ele afaga meu cabelo — Eu sempre vou estar aqui pelo meu príncipe.
Sempre.
— E eu sempre vou estar aqui pelo meu rei.
Namjoon parece afetado. E eu continuo:
— Então me deixa oficializar isso, amor. Seja meu rei para sempre.
Meu coração está palpitando tão forte. Como solavancos. Mas eu sei onde quero chegar, e preciso manter-me firme.
— O que quer dizer com isso, príncipe? — Namjoon acaricia meu rosto enquanto me observa com olhos confusos e ansiosos.
Eu respiro fundo, seguro sua não que descansa em meu rosto e levo-a até meus lábios. Deixo um beijo em sua palma.
Repleto de ternura e paixão.
— Você quer se casar comigo, meu rei?
Nossos olhos lacrimejaram. Juntos.
— É o que eu mais quero, meu príncipe.
Um noivo. Sim, eu vou me casar.
— Isso é um sim? — ainda atordoado, indago. Mas no fundo, só quero ouvi-lô dizer de novo.
— Sim, é um sim. Mil vezes sim. — Namjoon sana qualquer dúvida restante.
— Eu te amo. — declaro-me mais uma vez.
— Eu te amo. — Namjoon me olha daquele jeito. Antes de me reivindicar para si.
Nos amamos pela primeira vez como noivos.
E nossas juras de amor, só intensificaram o que já era descomunalmente gostoso.
E assim somos Kim Namjoon e Kim Seokjin.
Imperfeitos. Falhos. Egoístas às vezes.
Mas acima de tudo, somos nossos.
Pertencemos um ao outro.
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olá, príncipes e princesas! quanto tempo, hm?
sentiram saudades da nossa vermelhinha privé? porque eu sim! muitaaaa saudade!
p.s.: somente emojis vermelhos, ok?
chegamos ao fim dessa história, é difícil dizer adeus eu sei... mas pensem que nossos meninos evoluíram, cresceram e estão bem agora! confesso que tenho orgulho desses dois
deixem aqui seu feedback, por favor!
e somente mais uma coisinha... gostariam de um bônus com nosso príncipe e nosso rei na vida de casadinhos? digam aqui pra mim o que acham dessa ideia!
é isso, um beijo a todos, obrigada por acompanharem até aqui! ❤
nos vemos em outras obras!
de sua nix.
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