Capítulo 4: Uma noite do passado



          Durante a noite, um inseto ficou preso no filo que, como um dossel de renda, envolvia a cama. Não foi divertido. Sempre que tentava levantar voo o vento o jogava contra o cortinado; e de novo, mais uma vez, preso a um véu quase invisível que sugava sua vida enquanto a noite soprava e soprava. Se parasse, como de fato o fez, estava perdido; mas entendia como era difícil levantar quando a própria natureza o deixa atado a uma armadilha.

        Só talvez, fosse melhor se deixar esmagar.

        Pensava isso toda noite. E como o sol, toda manhã, tentava me erguer. Para ser atado e pisado até depois do entardecer. É quando sei que sou fraco e covarde. 

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