A tragédia é saber que quanto mais fugimos,
Mais vamos de encontro a nós mesmos!
Quiseram os deuses este destino 
E que irremediavelmente nos condenemos!
 
Quem pode atingir a solidão tão fria
Que era hermida dos heróis antigos? 
Pois nem eles, em brônzea revelia,
Fizeram de si o que era seu arbítrio…
 
Apenas crucificamos à nossa sepultura, 
Como a guirlanda das flores mais belas,
Os sonhos e nossas esperanças puras...
 
E tão inúteis quanto sempre, ainda erram 
As crenças néscias de uma ilusão insepulta,
Ao passo que  rejeitamos o que vida nos desvela...