Saída...
Essa angústia e esse abismo…
São paradoxos metafóricos do que sinto.
Mas como posso me sentir prisioneiro
Se minha prisão é este mundo inteiro?
E no entanto, há tanto o que ver
E tantas coisas a chamar minha atenção,
Que será que sou o que devo ser
Ou apenas vivo em dispersão?
E como são belos os mecanismos da persuasão!
Quem recusaria à corte que lhe faz a vida?
Mas se ela corteja é por sua própria razão…
E é por essa razão ser desconhecida
E por essa… E por haver tanta contradição
Que sigo sem propósito minha sina...
E se em cada momento vida nos é subtraída,
Por cada angústia que devora o coração,
O abismo assim não deixa de ser uma saída...
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