Pesadelo
E eu só pensava
em quando fosse acordar do pesadelo.
Mas acordaria para qual realidade?
Que curso haveria de seguir o mundo
Quando meus olhos estivessem abertos?
E minha mão, desgarrando-se do laço
A que sempre esteve atada,
Não se elevaria até o céu
Ainda incapaz de tocar as núvens?
Será que a manhã me receberia
Com luz e novidade?
Ou ao despertar — quem sabe? —
a manhã ainda pesasse o mesmo
Peso no meu peito?
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