Ex Nihilo!
De desviar-se de um caminho
Se vai direito a um rumo outro,
Que se parecesse um desvio
Não era, todavia, um caminho torto…
De um beijo dado no silêncio ingente,
No lapso do ruído da estação de trem,
O paradoxo de o querer sem leme
Apontar o rumo a seguir-se além.
Não era saudação nem despedida,
Mas circunstância que o acaso dava
Ao amor prescindido de razão fria,
Porque enleio de lábios — à voz calada!
Era o beijo que a tudo cria
Pelo qual amor nascia, desde o nada!
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