Toda vez que eu te vejo,
O meu coração que só sabe pulsar,
Hesita de tanto bater no meu peito,
Como se pudesse verdadeiramente amar… 

Mas nada sabe disto o pobre coitado
É um órgão tão valioso à vida,
Mas que se excede demasiado 
Quando te pões à minha vista.

O amor é algo de que pouco se entende,
Mas que chega a iludir o coração de sua batida,
E até mesmo  lhe quebra o ritmo frequente…

Fazendo pulsar como se fora a cantiga
Do poeta que o canta tão docemente 
Para desse canto morrer logo em seguida…