Capítulo 5
"... Eu estranho muito toda aquela ousadia, mas confesso que estava animada com o que poderia estar por vir. Ele abre o zíper do seu jeans e me mostra toda a sua excitação... Eu estava com um vestido longo, então ele desce, sem deixar seus olhos desviarem dos meus, coloca sua mão em meu tornozelo a vai subindo devagar passando suas mãos em minhas pernas me provocando arrepio e excitação com o propósito de me seduzir e suspender meu vestido. Ele se ajeita por trás de mim segurando minha anca e eu logo me inclino para facilitar aquela loucura deliciosa... logo já podia sentir seu corpo invadir o meu... nós estávamos em um lugar público, aberto... aquilo pra mim era extremamente excitante e novo! Mas meu instinto de fêmea não permitiu que qualquer gota de juízo me atingisse... ele estava de um jeito que eu nunca tinha visto antes... me segurava pela cintura e me penetrava com muita força e vontade! Eu nunca havia sentido tanta pressão lá embaixo... enquanto ele penetrava uma de suas mãos apertava e massageava meus seios, se concentrando principalmente nos bicos... meninas... QUE DELÍCIA! Sua boca não parava de beijar meu pescoço e ele ia intercalando alguns gemidos baixos e palavras ordinárias ao pé do meu ouvido... aquilo estava me incendiando! A vontade era de gritar todo o tesão que estava sentindo em forma de gemido, mas o não poder gritar era extremamente excitante... ele me perguntava se eu queria mais... eu ordenava que ele não parasse! Uma das suas mãos começa a esfregar meu clitóris e esse misto de sensações estava me fazendo ter uma sequência de orgasmos e não podia sequer gritar... Nossa que agonia excitante! Quando eu chego ao ápice do meu prazer, meu corpo se contrai todo... sinto o corpo dele ser espremido pelo meu prazer intenso. Eu começo a derramar e ele intensifica seus movimentos em mim acabando por se deixar levar junto comigo... Olha... que delícia meninas! Difícil mesmo foi conseguir sair dali com aquele gostinho de quero mais. Senti seu gozo escorrer por minhas pernas e me sequei com um lenço de seda que tinha em minha bolsa. E para provocar ele, peguei um pouco do que ficou no lenço e lambi... ele ficou louco por mais! Me beijou intensamente e quando veio colocar as mãos por baixo do vestido novamente, escutamos algumas vozes. Não chegamos a ser flagrados, mas preferimos ir pra casa dar continuidade... No carro ficou aquela tensão sexual gostosa... eu fiquei no banco do carona enquanto ele dirigia e a cada sinal vermelho eu aproveitava para beijar seu pescoço e passar a mão por cima de sua calça... a mão dele alternava entre o trocar marchas e passar em minhas pernas e vulva... aquela vontade ia aumentando a cada minuto que se aproximava de casa... Quando finalmente chegamos, tivemos o nosso segundo round. Ele mostrou pra mim o quão alta a temperatura de um corpo é capaz de chegar... tudo aquilo que aconteceu no clube se repetiu, ele me pegou na mesma posição... mas dessa vez sem roupas e sem pressa! Todo aquele prazer agora livre de restrições... Sem sombra de dúvida daquele dia em diante a minha vida sexual tomou outro rumo! Que delícia! Só de lembrar desse dia eu já quero voltar pra casa!"
Todas na mesa tomaram um super gole de cerveja e a Fê de seu suco de laranja. Eu logo disparo:
- Nossa! Que arraso! Adoramos!
O grupo todo consentiu com minha afirmação e fazemos um brinde a mais uma história. Bem... é hora da conta e a Lú com lágrimas no olhos e muita dificuldade se despede de Patrick. Fomos para casa pois precisávamos nos livrar de toda aquela areia e nos entupir de hidratantes.
Depois dos banhos tomados o sol já se despedia na tardinha e nossos corpos precisavam de um pouco de descanso. Sessão filminho com pipoca iniciada novamente mas dessa vez sem performances loucas da Lu.
Tivemos uma noite gostosa, envolvendo filmes de comédia romântica, cafunés e um clima bem tranquilo. Comemos tanta pipoca que até dispensamos o jantar. Com a exceção da nossa gravidinha, que fez uma salada de frutas pra ela. Até que no fim das quantas, eu joguei um pouco de leite condensado no fundo de uma tigela e comi também. Meus olhos pesaram cedo e logo eu adormeço ali mesmo no sofá, mas depois sou intimada a ir pra cama pela Fê.
Todas dormíamos no conforto de nossas camas e com o arder na pele provocado pelo sol do dia anterior... Até que o sol reaparece na janela roubando a cena dos meus sonhos... eu me levanto e vou até a cozinha tomar um copo d'água. Aproveito pra dar uma olhada na despensa e vejo que precisamos comprar comida. Como ontem eu fui umas das primeiras a apagar, decidi ira ao mercado. Depois de me vestir vi a Fê voltando do banheiro. Ela resolveu me acompanhar pois disse que também estava sem sono. Ela até diz:
-Vamos no meu carro, só não tô afim de dirigir ok?
Peguei minha habilitação e fomos. Ao chegar no mercado, a Fê avista a sessão de biscoitos e chocolate, me pede um minuto e volta com mais guloseimas do que barriga. Eu me atenho a comprar os mantimentos faltantes e aproveito pra levar uns refrigerantes, vinhos e cerveja. Pagamos as compras, deixei a Fê em frente ao mercado com o carrinho enquanto eu vou buscar o carro no estacionamento. Quando eu estou me aproximando, vejo que um louco sai correndo disparado e quase atropela a Fê! Ela cai no chão, pois na tentativa de desviar ela tropeça. Começa a gritar de dor! O desespero bate, eu desço do carro, a ajudo, coloco ela no carro. O gerente veio, verificar o que houve, colocou as minhas compras no carro e em seguida eu corro pra levar ela pro hospital mais próximo. No caminho ela me diz que sente sua barriga se contrair e que está com muita dor. Nunca pisei num acelerador com tanta força! Chegamos no hospital e ela é atendida imediatamente. Graças a Deus não há sinais de trabalho de parto prematuro e nem de risco com o bebê. Mas ela teve um pequeno sangramento, o médico lhe passa uma medicação, coloca ela no soro e pede que aguardemos por um tempo até o medicamento fazer efeito e as dores cessarem. Ufa! O susto passou. Agora é só esperar. Escuto meu celular vibrar na bolsa e vejo várias mensagens das meninas preocupadas conosco e algumas ligações perdidas. Resolvo explicar a situação no grupo, mas aviso que agora está tudo bem e que o bebê está fora de perigo. Muitas mensagens de "graças a Deus" e até o Patrick chega a oferecer ajuda, pois a Luiza comentou com ele, mas realmente não era preciso. Tiro uma foto nossa, a Fê com a mão no barrigão colocando um linguão pra fora. O soro acaba, a Fê melhora e o médico a libera mas receita alguns remédios e repouso. Vamos pro carro, passamos na farmácia para comprar os remédios e nos direcionamos pra casa. No caminho a Fê faz uma chamada de vídeo com o Rômulo, seu marido. Eu aproveito pra dar um "oi" mesmo ao volante. Como ele está diferente! Ele é um fofo com a Fê. Ficou muito preocupado com o acidente, mas se acalma em saber que está tudo bem. Pergunta se a Fê quer voltar pra casa ou se ela quer que ele venha pra cá. Ela quase surta e diz que em uma casa com tanta mulher junta ela estará pra lá de bem cuidada! E ela estava com razão. Falei pro Rômulo que qualquer coisa eu mesma o avisava. Ele se despede de nós, diz a Fê que estava com saudades e desliga.
Chegamos em casa e a cara de pânico das meninas até nos assustou. Descobrimos que a Patrícia foi ao mercado, pediu ao gerente que tivesse acesso as câmeras do estacionamento e viu a placa do carro. Foi pra delegacia e fez um B.O. Confesso que meu sentimento de gratidão foi enorme, pelo menos agora aquele louco iria pagar pelo o que fez. Bem... coloquei a Fê de perninhas pro alto, levei pra ela as medicações e ela se apossou de uns três sacos de biscoitos diferentes e um litro de suco de maracujá. Me pergunto se ela está grávida do Rômulo ou de um brontossauro. Graças a Deus estamos em paz!
Arrumo as coisas na cozinha, tomo uma ducha fria, afinal estava precisando. Desço e me junto as meninas. Com essa confusão toda eu nem café da manhã tomei. Me sento, como um pouco e já é possível ouvir as risadas em alto volume vindas da sala e logo um: "Carlaaaaaaa!" respondo:
- Já vou mulherada! Ô fogo no rabo! Kkk
Chego na sala e todas estão em cólicas de tanto rir com as histórias da Patrícia revoltada no mercado e na delegacia. Ela fez inúmeros escândalos mas depois saiu dando beijinhos no rosto do gerente do mercado e ainda por cima pegou o número do telefone do delegado que fez o B.O! Resultado... eles já estavam trocando mensagens, pois a intensão dela era ficar com ele no fim das contas! Muito fogo naquele rabo dela! Ela tinha um corpo mais carnudo, cabelo curto, pele morena. Era baixinha... então imaginar ela armando aquele circo todo foi engraçado. Mas a causa real era muito mais importante. Ela estava verdadeiramente revoltada com tudo aquilo. Até que depois de três copos de água ela se volta pra nós e fala:
- Cara brincadeiras a parte, eu me revolto muito com essas coisas que fazem com pessoas que não tem como se defender muito bem. Com vocês sabem o Cláudio aquele namorado que eu tive era cadeirante. Eu o conheci numa situação bem parecida com a da Fê. Ele estava atravessando a rua e na hora de subir a rampa para deficientes, a roda da cadeira dele prendeu e ele não conseguia subir. Aí o babaca do motorista que estava perto gritou: "Anda logo com isso! Não tenho o dia inteiro!" Eu como sou uma pessoa muito "zen" virei pra ele com todas as letras: "Ô seu desgraçado, desprovido de educação e com vida sexual inativa... respeito é algo essencial para não tomar um soco na cara e nem uma pedrada no vidro do carro!" Peguei a cadeira dele e empurrei pra cima da calçada. O babaca do motorista arrancou com o carro e acabou que com isso eu e o Cláudio ficamos por quase dois anos juntos. Pena que não deu certo, ele morava muito longe.
A Nath se vira pra ela e faz a pergunta inevitável:
- E como era o sexo entre vocês?
A Patrícia responde com toda tranquilidade:
Olha... por incrível que pareça era MARAVILHOSO! A mobilidade que ele não tinha nas pernas, ele tinha no resto do corpo! Inclusive... a melhor noite da minha vida foi com ele!
A Nath puxa uma cadeira, coloca no meio da sala e dispara:
- Pode começar a contar querida!
Pati pega uma água, dá umas três goladas, se senta e começa...
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