Nine | CLEO
Após pegar emprestado um dinheiro na bolsa da minha irmã sem ela ver – ah qual é, eu vou devolver – abro a porta da lanchonete adentrando o lugar, que não estava muito cheio.
Me sento em uma mesa vazia com bancos estofados e começo a mexer no celular até a garçonete vir fazer o meu pedido. Assim que ela vem, eu peço uma batata frita e um milkshake, ela anota o meu pedido e sai.
Volto a mexer no celular e entro em minhas redes sociais.
– Vejamos se não é o amor da minha vida. – uma voz masculina fala.
Olho pra cima e assim que vejo a pessoa reviro os olhos.
– Você ta me seguindo? – pergunto.
– O mundo não gira em torno de você, anjinho. – reviro os olhos ao escutar o novo apelido que ele me deu.
Volto a mexer no meu celular pra ver se assim ele me deixa em paz, Fico mexendo no mesmo por uns dois minutos e quando eu acho que ele já foi vejo que ele está sentado na minha frente.
Ninguém merece.
– Até que você fica bonitinha concentrada. – diz juntando os ombros.
– Eu sou bonita, Stefan. – sorrio convencida e ele concorda.
A garçonete trás meu pedido fazendo nossa atenção voltar a ela.
Depois que ela coloca o meu lanche em cima da mesa agradeço a garçonete que sorri e se retira.
Sammy estica o seu braço para pegar uma batata e eu sou um tapa na sua mão.
– Você não vai me deixar comer? – nego pegando uma batata e a comendo.
– O que você achou? Que iríamos fazer a cena de a dama e o vagabundo usando uma batata frita? – digo com um sorriso sarcástico e ele revira os olhos.
– Mas eu to com fome, me da só uma? – faz um bico.
Bufo e dou logo uma batata, talvez assim ele pare de encher o meu saco.
– Chega, se não fica sem pra mim. – falo e ele me olha.
– Mas ainda tá cheio! – diz, indignado.
– A batata é de quem mesmo? Ah, pensei. – pego uma batata e molho no milkshake, a levando até a boca.
– Que nojo, anjinho! – faz uma careta ridiculamente engraçada.
Reviro os olhos.
– É bom. – falo de boca cheia. – Quer experimentar?
Ele assente e levanta, sentando ao meu lado e logo abrindo a sua boca.
– Achou mesmo que eu ia te dar na boca? Deus te deu duas mãos pra que?
– Porque você é tão grossa? – ele faz um bico e coloca a mão no peito.
– Não te interessa! Olha só, eu estava aqui buscando a paz interior, e você vem me encher, ainda querendo comer minhas batatas. Será que você poderia, por favor, me deixar em paz? – ele nega, me fazendo bufar e xingá-lo de todos os nomes possíveis.
– Não, eu não posso te deixar em paz. – cruzou os braços e se virou, olhando nos meus olhos.
– Qual é o seu problema? – cruzei os braços assim como ele.
– O meu problema é você. Afinal, nunca vai deixar claro os seus sentimentos. Morre de medo de se machucar e prefere se fingir de durona. Você é daquelas que cria milhares e milhares de barreiras para evitar contato com pessoas. Mas sabe, Cleo, você tem que parar de deixar o seu passado te afetar, nem todas as pessoas são iguais. – deu de ombros e olhei para o lado, assim ele não veria meus olhos marejados. – Só porque alguém te machucou e decepcionou no passado não quer dizer que todas que se aproximarem irão fazer a mesma coisa. Amor na medida certa cura, e você deveria dar uma chance a ele.
Que filho da puta, conseguiu me descrever completamente.
É, ele me descobriu, e agora não tem jeito, não posso fazer nada pois ele já entendeu o meu truque.
As lágrimas insistiam em cair, então eu peguei o meu skate e sai o mais rápido que pude dali.
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coe cambada, sentiram saudade? rsrs
votem e comentem para o próx cap sair mais rápido bbs
ps: postei uma nova fanfic e se chama secrets, vão lá ler q tá demais szsz
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