𝐎ne

Jeon Jimin

Montreal, Canadá. 📍

— Vamos rápido, Jin. — bati com força na porta de seu quarto. — Nossa investigação tem que começar cedo.

— Você quer mesmo fazer isso? Tem certeza que não é paranóia sua, Jimin? — ele disse depois de abrir a porta de seu quarto com a maior cara de cu.

— Claro que tenho. — falei com firmeza.

— Jungkook não está te traindo, Ji, coloque isso na sua cabeça. — avisou, voltando para dentro do quarto e seguindo em direção ao banheiro.

Dois dias atrás...

— Minha cabeça está doendo de tanto que eu estudei. — comentei com Jeon, enquanto eu me jogava em nossa cama.

— É, nem sexo nós fazemos mais. — comentou, enraivecido.

— Não começa, Jeon. — o repreendi. — Eu vou ter prova a semana inteira, preciso focar nos estudos, não estou mais no ensino médio, a dificuldade das coisas se multiplicaram agora. — expliquei, esperando que ele compreendesse, mas Jeon era cabeça dura demais para entender algo tão simples.

— É, eu percebi isso há uma semana atrás quando comecei a me satisfazer com minhas próprias mãos. — a irritabilidade em sua voz era nítida e confesso que até senti uma vontade de rir. — Vou tomar um banho. — disse, jogando seu celular na cama e indo em direção ao banheiro. — Você vem? — perguntou, como quem não quer nada, mas eu sabia o que aconteceria se eu fosse.

Entendo que nossa vida sexual não estava ativa e que ele estava com sede de sexo, já que Jungkook não consegue passar dois dias sem enfiar seu pau em um buraco, especificamente, meu buraco. Mas eu tenho que prezar meu descanso, a faculdade está me consumindo e ele tem que entender isso.

— É que... — nem consegui dar uma desculpa para que não entrasse no banheiro com ele, pois fui interrompido.

— Ok. — entrou, batendo a porta com força.

Mamãeeeee. — Taehyung veio correndo e se jogou na cama. — Tio Hoba me buscou hoje.

— Oi, meu lindo! — beijei sua bochecha. — Como foi a escolinha? — perguntei, o aconchegando nos meus braços.

— Foi bem legal. Quero mostrar o que fiz hoje. — se remexeu todo para que eu o soltasse e ele corresse até a mochila, que foi jogada no meio do quarto quando ele entrou correndo. — Eu fiz um desenho pra você, olha. — tirou uma folha de ofício da mochila e correu até mim novamente.

No desenho estavam desenhados sete bonecos de palito: ele, eu, Jungkook, Seokjin, Namjoon, Hoseok e Yoongi. A cabeça do último citado estava parecendo um balão, de tão grande.

— Que lindo, meu amor! — exclamei animado. — Mas por que a cabeça do tio Yoongi está enorme desse jeito?

— Porque uma vez ele disse pro papai que só a cabecinha dele já era enorme. — Taehyung explicou inocente e eu me engasguei com a minha própria saliva.

Ainda bem que ele era uma criança ingênua.

— Tá tudo muito lindo, igual à você. — falei.

— Aqui é o tio Jin. — ele apontou para o bonequinho que tinha asas. — E aqui é suas asinhas. — Taehyung disse todo animado, como se estivesse orgulhoso de si mesmo.

— Taehyung, não quero você chamando o tio Jin de barata, está entendendo? — adverti. — Droga, como eu vou fazer você parar de ir na pilha do idiota do seu pai?

— Onde tá o papai? — perguntou, com uma carinha confusa.

— Tomando banho e daqui há pouco quem fará isso é você.

— Não! — pulou do meu colo e saiu correndo para fora do quarto.

Eu tinha que ter mais cuidado com Taehyung, ele já tinha aquela esperteza toda com apenas três anos de idade.

Fiquei esticado na cama por alguns minutos e quando joguei minha cabeça para o lado meus olhos pararam no celular de Jungkook que estava ao lado do seu travesseiro. Uma curiosidade me percorreu. Eu era seu esposo, eu tinha esse direito.

Peguei o celular e desbloqueei com facilidade por já saber sua senha. De primeira olhei sua galeria e vi várias fotos sua, nossa e outras besteiras. Em seguida, eu fui olhar suas mensagens. Comecei a ler uma por uma, até que eu vi um contato que me chamou bastante atenção.

O contato se chamava "Mano", mas a mensagem não parecia ser de um homem, pois continha o seguinte conteúdo: "Adorei ter me encontrado com você ontem, espero que isso possa se repetir mais vezes. Beijos, Victória."

O ciúmes me consumiu por inteiro e eu tive que segurar a porra do choro quando ouvi o barulho da porta do banheiro. Joguei o celular para o mesmo lugar onde ele estava antes.

Jeon saiu do banheiro já vestido, enquanto secava o cabelo com a toalha. Seus olhos pousaram em mim e o vi franzi o cenho quando notou minha expressão séria em sua direção. Portanto, nenhum de nós dois trocamos uma palavra.

Dias atuais...

— Eu quero saber quem é essa filha da puta, e ninguém melhor do que você para me ajudar à descobrir. — eu conversava com Jin enquanto nós descíamos as escadas.

— Eu devo me sentir lisonjeado? — Jin perguntou irônico.

Assim que chegamos na sala, encontramos Namjoon e Hoseok. O primeiro citado não perdeu tempo e foi até o namorado. — E aí, meu príncipe. — em questão de segundos os dois estavam se atracando.

Revirei os olhos e fui até Hoseok, que estava sentado no sofá com o controle do videogame em mãos, jogando Street Fighter.

— Onde está Jeon? — perguntei, como quem não quer nada.

— Foi resolver uns negócios, Canadians está se aliando à uma gangue aqui de Montreal, descobrimos que os caras são fodas. — respondeu, sem desviar os olhos da tela.

— Nessa gangue tem alguma mulher chamada Victória? — soltei direto.

— Até onde eu sei, só tem homens.

— Hm... — balancei a cabeça em afirmação enquanto olhava pra tela, vendo os bonecos se socando.

— Algum problema? — Hoseok arqueou as sobrancelhas, desviando por segundos seu olhar para meu rosto.

— Não. — menti. — Vamos de uma vez, Jin. — o chamei. — Larga o Namjoon um pouco, pelo amor de Deus.

— Onde vocês vão? — Hoseok perguntou curioso, agora virado em minha direção, me olhando para a saída da casa.

— Ji quer des...

— Ao shopping. — impedi que Jin falasse a verdade e o puxei pelo braço, para finalmente sairmos.

Entramos no meu carro que estava parado em frente a garagem e fomos para um restaurante um pouco longe da casa, apenas para conversar sobre o plano em ordem e sem preocupação de descoberta.

— Ligue para o número. — Jin disse. — Você tem, não tem?

— Sim. Peguei ontem depois que Jeon dormiu. — falei.

Estávamos sentados em uma mesa colada à parede, afastados da maioria das pessoas que estavam comendo por ali.

— Ok, então ligue. Mas não diga de imediato que é casado com Jungkook, primeiro faça perguntas. — avisou.

— Eu acho que ela não iria responder algo para um estranho.

— Liga de uma vez, Jimin! — Seokjin insistiu, batendo levemente na mesa.

— Só faltou bater na minha cara. — peguei o celular que já estava em cima da mesa, o desbloqueei e fui até a agenda telefônica à procura do número que eu havia salvo e assim que achei, liguei.

Chamou umas três vezes até que uma voz feminina soou no telefone: Alô?

Respirei fundo e tentei me controlar.

— Oi, tudo bem? Aqui é... — tentei pensar em algo para dizer.

— Irmão. Irmão de Jeon. — Jin sussurrou baixo o suficiente para que a mulher do outro lado da linha não pudesse escutar sua voz.

— Aqui é o irmão do Jeon. — franzi o cenho, estranhando aquela ideia.

Irmão de Jeon? Não sabia que ele tinha irmão. — dla disse. — Algum problema com ele?

— Seu nome é Victória, não é? — perguntei e coloquei o celular no viva voz para que Seokjin escutasse também.

Sim, por quê?

— Ah, Jeon me falou muito bem de você. — menti. — E então, pretende entrar para a família?

O que? — soltou uma risadinha, parecia sem jeito.

— Sim. Vocês estão saindo, não estão? — ao mesmo tempo que eu falava suavemente, eu apertava o celular com força tentando controlar-me.

Bom, saímos umas duas vezes. Ele realmente é um cara muito legal e generoso.

— Que tipo de generosidade? — perguntei curioso.

— Acho que isso não é algo que eu possa falar. — céus, acho que não estou preparado.

— Ah, fala. Quero conhecer bem minha cunhadinha. — soltei uma risada falsa.

Calma, esse é o próximo passo. — ela riu. — Nós ainda não temos algo sério. — confesso que esse "ainda" me pegou.

— Mas vocês tem algo? — droga, eu estava com um puto nó na garganta.

Bom... não totalmente, mas ele é um cara incrível. — Jungkook não era incrível.

— Você sabe, eu sempre gosto de conhecer as garotas que meu irmão sai e fazia um tempo que ele não saía com alguma garota, mas agora eu vejo que ele realmente está feliz. Então me diga, qual foi a mágica? — dei um riso forçado, mesmo com a porra do coração apertado.

Não fiz nenhuma mágica. — ela gargalhou. — Mas pretendo fazer, amanhã mesmo, nós iremos sair. — disse naturalmente. — E eu pretendo fazer com que aconteça algo a mais.

— Tipo?

Você sabe... Talvez alguns beijos ou... — ela deixou aquilo no ar, como se a próxima coisa que ela diria fosse: "uma foda muito boa"

— Vocês ainda não se beijaram? — sinto que meu coração vai parar a qualquer momento e eu irei morrer.

Bom... temos que ir com calma. Não nos conhecemos há muito tempo, mas eu sei que seu irmão realmente se sente atraído por mim, só pelo jeito que ele me olha.

— Que jeito?

Como se estivesse me analisando, com aquele olhar atraente. Seu irmão é um galā. — ela riu e eu passei o celular para Jin.

Passei as mãos no rosto e as levei até o cabelo, apertando afim de descontar toda essa raiva e mágoa. Eu não estava aguentando mais.

— Que horas e onde vocês vão se encontrar? Talvez eu dê uma passada rápida lá para conhecer você. — Seokjin tentou imitar minha voz, o que na minha percepção não ficou nada parecido. Enquanto meu olhar estava fixo em qualquer lugar e meu pensamento estava longe, as lágrimas já começavam a dar sinal de existência. — É bem perto do meu trabalho. - disse após Victória dizer o lugar.

Eles conversaram mais algumas coisas importantes e logo a ligação foi encerrada.

— Ji... — Jin disse com a voz mansa. — O Jungkook é....

— Um vagabundo! — gritei, recebendo a atenção das pessoas que estavam no restaurante. — Eu não acredito nisso, Jin... — as lágrimas escorriam em meu rosto. — Ela deve ser muito melhor do que eu. Muito.

"Eu sempre serei seu pai, se um dia Jeon falhar, você sabe à quem recorrer."

A frase que meu pai me disse, há uns quatro meses atrás, quando eu resolvi ligar para ele, ecoou em minha cabeça. Eu o deixei para ficar com Jungkook, tendo a certeza de que Jeon nunca mais falharia. Mas... ele falhou.

Meu pai fez um puta drama, me pediu desculpas e implorou para que eu voltasse. Perguntou onde eu estava morando, fez um interrogatório do caralho, mas eu não podia responder verdadeiramente a maioria dessas perguntas, eu tinha medo que ele fizesse algo, que ele me tirasse novamente de Jungkook. Ultimamente, meu pai era a pessoa que mais me aterrorizava.

Mas depois de uns trinta minutos que nós estávamos conversando, eu vi sua voz ficar calma e ele dizer que deixaria eu seguir a minha vida, que não faria nada para interferir em minhas escolhas, aliás, houve até um pedido de desculpas, algo que eu pude sentir que era verdadeiro, e em seguida, um "eu te amo, meu filho" me fez cair em choro.

Eu disse que nas férias eu arranjaria um tempo para ir até Seul e lhe fazer uma visita, falei sobre isso com Jungkook e ele só permitiu se eu fosse com ele. Jeon disse que tinha medo que meu pai me tirasse dele, mas também disse que isso não adiantaria nada, porque ele iria atrás de mim seja onde for.

— Ji, você não pode acreditar em qualquer uma que diz que sai com Jungkook. — Jin tentou me tranquilizar.

— Mas ela está falando a verdade, eu sei! — exclamei. — Eu só não entendo por que ele está fazendo isso... Tenho quase certeza que é porque ele quer sexo, coisa que nós não estamos tendo muito tempo para fazer, por causa dos meus estudos.

— Eu acho que Jungkook não procuraria outra pessoa para fazer sexo só porque vocês não estão fazendo isso com frequência.

— Qual é, Jin? Vai defender ele, agora? Logo você? — perguntei indignado.

— Não é isso, Ji. — negou. — É que Jungkook fez de tudo para vocês ficarem juntos, vocês até casaram. Ele foi longe demais com esse relacionamento de vocês e acho que ele não faria uma merda dessas.

— Vou pegar eles no flagra. — disse decidido. — Você tem o horário e o endereço, não tem?

— Sim.

— Então é isso, eu vou até o local onde eles vão se encontrar, você vindo junto ou não.

— É no horário da sua aula.

— Eu faltarei.

O vi respirar fundo. — Eu estou com você. — disse. Percebi seu semblante meio triste, como se não quisesse que as coisas se estragassem desse jeito.

— Bom saber. — falei e em seguida levantei a mão, chamando a atenção do garçom mais próximo, que logo se aproximou da mesa com um caderninho em mãos. — Quero uma vodka com limão, por favor.

[...]

Chegamos em casa e Jungkook se encontrava jogado no sofá junto com os garotos jogando naquela porcaria de videogame.

— Onde você estava? Eu liguei, você não viu? — Jungkook largou o controle e se levantou. Ele estava irritado com meu desaparecimento.

Não me importei e continuei andando até as escadas, o ignorando com sucesso, mas logo pude ver que ele vinha atrás de mim.

— Onde você estava, caralho? — Jungkook perguntou alterado, após puxar meu braço, me fazendo parar no lugar.

— Me solta, Jeon. — tentei me soltar do seu aperto, mas falhei miseravelmente.

— Que cheiro é esse? — cheirou o ar. — Você andou bebendo, Jimin?

— Por quê? não posso?

— Você sabe muito bem que eu não gosto que você saia e faça esse tipo de coisa. — o vi travar a mandíbula.

— Meu pai se encontra em Seul, Jeon. Aliás, eu fiz a merda de deixar ele para ficar com você. — me soltei quando senti que ele havia afrouxado o aperto no braço e comecei a subir as escadas correndo. Jeon, lógico, que veio atrás de mim.

— Por que você está falando isso? Você tá maluco? O que aconteceu? — entrei no quarto e tentei bater a porta, mas Jungkook foi mais rápido e impediu.

Eu não podia entregar o jogo desse jeito, eu tinha que ir de acordo com o meu plano de pegar os dois no flagra, por enquanto eu não queria que Jungkook soubesse que eu havia descoberto sua traição, eu iria deixar ele achando que eu era um garoto idiota e então, eu pegaria os dois no ato.

Respirei fundo e olhei para Jeon.

— Me desculpa, amor. — amansei a voz, afim de tentar enganá-lo. — É que eu ando meio estressado por causa da universidade, é muita coisa para a minha cabeça.

— Isso é muito mais do que uma droga de estresse por causa da merda da sua universidade, Jimin. Você acabou de dizer que fez a merda de deixar seu pai para ficar comigo. — ele disse com decepção na voz.

— Não foi isso que eu quis dizer, desculpa. — cheguei perto e selei meus lábios rapidamente nos deles. — Pode voltar lá pra baixo com os garotos e jogar seu videogame. — me afastei e fui até a penteadeira, tirando meus brincos e guardando no meu porta-jóias. Eu estava de costas para Jeon, mas podia ver ele pelo espelho, ele se mantinha parado me analisando, como se não estivesse entendendo porra nenhuma.

— Jimin... — ele tentou acalmar sua voz. — O que aconteceu? Eu fiz algo errado? — Não, apenas me traiu.

— Não. Tem algo que eu não saiba? — me fiz de idiota, enquanto arrumava meus cabelos. — Com licença, quero trocar de roupa. — disse friamente.

— Você vai me explicar que porra está acontecendo. — ele quase gritou. — E desde quando eu preciso sair para você mudar de roupa? Eu sou seu marido, Jimin. Marido, porra!

— É, eu sei. — fiz pouco caso enquanto tirava o pouco da maquiagem que havia em meu rosto.

Eu via todas as expressões confusas de Jungkook por aquele espelho, pude ver até a hora que ele veio até mim rapidamente e me virou para ele, em seguida, numa força bruta, ele rasgou a blusa que eu estava, me assustando.

— Olha aqui, Jimin, eu não tenho tempo para a porra dos seus enigmas. Ou você seja direto e me diga se tem algo errado, como você sempre faz, ou eu não vou responder pelos meus atos. — ameaçou.

— Vai me bater, Jeon? Vai voltar a ser o "badboy" violento comigo? — fiz aspas com os dedos, falando tudo aquilo no maior deboche. — Só quero entender porque você rasgou minha camisa, caralho. Olha isso, idiota. — peguei a blusa que agora era só uma pano rasgado.

— Porque eu sou seu marido, e sim, eu posso te ver totalmente nu, então nem vem com essas merdas de que eu tenho que sair para você mudar de roupa. — disse rude, o típico Jeon Jungkook.

— Acabou o show. Você pode sair agora.

— Esse quarto também é meu. — rebateu.

— Sabe, Jeon... — resolvi inventar uma desculpa. — Eu estou assim porque... você não para em casa. — era um bom motivo. — Só quer saber da sua gangue, mas eu nunca falei nada antes, porque sei o quanto isso é importante para você.

— E você só quer saber dos seus estudos. — ele disse, me observando pôr uma roupa leve qualquer. — Eu sinto falta de fazer amor com você, Jimin.

— Espero que você não procure outro alguém para te satisfazer, quem sabe uma amante. — soltei uma indireta e sua expressão ficou tensa.

— Eu nunca te trairia. — era doloroso ouvir Jungkook mentindo desse jeito, eu estava com vontade de quebrar tudo que havia naquele quarto, nele.

— É, eu sei. — minha voz saiu um pouco trêmula, mas consegui me recompor.

— Vou ficar mais em casa, eu prometo. — ele suavizou sua expressão e me juntou ao seu corpo, em seguida me beijou, eu correspondi, mas não estava sendo um beijo bom, pois o fato de eu estar sendo traído vagava em minha mente.

Rompi o beijo.

— Você não está bem, tem algo à mais. — Jungkook deduziu, sua feição agora era de preocupado.

— Vou dormir, estou cansado. — me afastei de seu corpo e fui andando até a cama. — Não esqueça do leite do Taehy e o coloque na cama cedo, por favor. — Jungkook não disse nada, apenas saiu do quarto.

Me joguei naquela cama enorme e caí em prantos, era uma dor insuportável. Com certeza uma das piores dores que já senti, é a dor de ser traído por alguém que você ama tanto e lutou para que dessem certo juntos.

[...]

ESTOU DE VOLTA 🎆🎇🎆

e aí, o que vocês acharam do capítulo?

será que o jeon não largou a vidinha de vagabundo?

até o próximo !! ❤️

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