XXXIV
A viagem no trem para a casa dos Weasleys foi tranquila. Ginny permaneceu o tempo inteiro dizendo o quão feliz estava por ter reatado o namoro com Luna e sempre ressaltava o nível de sua raiva que sentia com Blaise.
Hermione estava ao lado de Ron, sem tirar os olhos das páginas do livro que estava lendo e o ruivo estava dormindo em uma posição muito curiosa, mas não chegava a atrapalhar a leitura da morena, então ela não se importava em servir de travesseiro.
Luna — como sempre — continuava lendo O Pasquim, e às vezes fazia comentários aleatórios sobre o que havia acabado de descobrir, como uma nova planta falante ou um animal mutante, sempre capturando a atenção completa de Ginny. A namorada sempre gostava de certificar-se que Lovegood não se sentisse excluída, por isso sempre dava o máximo de atenção possível a ela.
Harry ficou na maior parte da viagem, divagando perdidamente em seus pensamentos ou observando cada mínimo detalhe da foto que havia levado do Draco, que estava guardada em seu bolso. Aquele dia havia sido incrível, os dois estavam genuinamente felizes com o que estava acontecendo, precisavam fazer isso mais vezes, talvez depois das duas semanas de férias, se eles tivessem algum tempo sobrando.
Logo foram recebidos pela Senhora Weasley na estação de trem. Ela estavam muito feliz e animada em revê-los, passar praticamente o ano inteiro fora de casa poderia às vezes ser bem desafiador, mas todos sempre conseguiam lidar bem com isso.
A Senhora Weasley correu para abraçar a sua filha, Ginny, e olhou com uma feição confusa para Luna, sem desgosto ou adversidade, somente a confusão.
— Ginny, você havia falado que iria trazer a pessoa com quem estava namorando para passar o Natal conosco — Molly lembrou, sussurrando para a filha ao mesmo tempo que enviava um sorriso acolhedor para a corvina, tentando não deixá-la desconfortável.
— Sim, mãe, é ela — Ginny confirmou, entrelaçando os seus dedos na loira, trocando um sorriso genuíno com a namorada.
— Prazer em conhecê-la, Luna — deu um abraço acolhedor nela, passando a mão de leve em seu longo cabelo loiro como a neve e cacheado. — Qual é a sua cor favorita, querida? — Molly queria fazer um suéter de natal para ela, por isso precisava saber.
— Eu gosto de todas as cores, mas acho que prefiro azul — Lovegood respondeu gentilmente, sorrindo grandemente para a Senhora Weasley, que assentiu rapidamente e andou em direção ao carro.
A viagem até a Toca foi rápida, todos estavam apertados no banco de trás do carro, mas nada com que eles não conseguissem lidar.
O tempo todo eles ficaram contando sobre as aulas e como as matérias eram complicadas. Ginny falava muito sobre quadribol e como gostaria de se tornar artilheira profissional quando saísse de Hogwarts. Também estava com medo dos N.O.M.S, mas Hermione a acalmou, afirmando que ela iria bem e que não tinha com o que se preocupar. Lovegood e a ruiva ficaram mais calmas com esse comentário, mesmo Hermione sendo a aluna mais inteligente que elas conheciam, ter uma confirmação que a prova não é tão difícil assim, já ajudava em um nível extraordinário.
O tempo passou em um piscar de olhos e logo eles chegaram na Toca, sendo recebidos por mais uma das pegadinhas dos gêmeos. Eles haviam colocado uma jarra de água em cima da porta, e quando Molly abriu, sentiu a água gelada entrar em contato com a sua pele, a assustando. Fred e Jorge escolheram fazer essa pegadinha no estilo trouxa porque a mãe deles já estava familiarizada com as mágicas e ela iria perceber, porque a magia pode ser sentida no ambiente.
— Fred e Jorge! Parem com essas pegadinhas já! — a Senhora Weasley bradou, irritada ao ouvir o riso vindo dos gêmeos, que aparataram logo em frente da mãe, a dando outro susto.
— Mas, mãe! — resmungaram em protesto. — Era para dar as boas vindas ao Harry, Luna, Ginny e Hermione — argumentaram, aproximando-se de Molly, em uma tentativa em vão de encostar em seu cabelo molhado.
— E eu? — Ron perguntou inconformado, cruzando os braços e olhando para os irmãos com uma feição irritada.
— Ah, Roniquito — deram ênfase no apelido, tirando um grunhido do irmão mais novo, parecendo que a sua raiva somente aumentava. — Você já é de casa, não precisa de balde de água para ser recebido.
— Mas a Ginny também já é de casa! — protestou, encarando com um semblante perplexo para eles.
— Você tem um ponto — Fred afirmou, sendo completado pelo irmão.
— Um ótimo ponto — Jorge reconheceu, olhando de lado para o gêmeo.
Ron encarou os irmãos orgulhoso.
— Se você quiser, nós jogamos outro balde de água em você — Fred ofereceu, sorrindo com a ideia, transfigurando outro balde para enchê-lo de água.
— Assim, terá a recepção mais especial do mundo! — Jorge exclamou, pegando a sua varinha para conjurar um aguamenti.
Ron arqueou o cenho e encarou os irmãos, andando para trás o mais rápido possível, fugindo da água. Hermione estava se segurando para não rir, mas vendo o semblante assustado de Ron, fez um breve feitiço que tirou a água do balde, o acalmando rapidamente.
— Obrigada, Hermione, tem vezes que eu não consigo controlar esses dois — Molly agradeceu, voltando a prestar atenção no que estava acontecendo com seus filhos. Ela tinha ido até um lugar mais calmo para fazer um feitiço que limpasse as suas vestes sem ser incomodada ou atrapalhada.
Granger falou um breve "não há de quê" e logo subiu com Ron com as mochilas, o ajudando a guardar tudo em seus quartos, acomodando-se nos lugares.
Os dias na Toca passaram-se rápidos. Eles jogaram várias partidas de quadribol, passaram noites em claro colocando a conversa em dia e Harry, Ron e Hermione ficaram de vela o tempo inteiro. Sempre que podiam, Luna e Ginny trocavam beijos inusitados em todos os cantos da casa. Se beijavam toda hora e em todos os lugares. Quando faziam um ponto no quadribol, elas se beijavam em comemoração. Quando alguma das duas ganhava alguma partida nos jogos de tabuleiro, elas se beijavam. Nos mínimos atos elas demostravam o quanto se amavam.
É claro que eles não estavam reclamando. Somente odiavam casais felizes, até serem o casal feliz.
Enfim a hipocrisia.
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O tempo até chegar o Natal passou com uma velocidade absurda e quando eles menos perceberam, a casa estava repleta de decorações natalinas e a árvore transbordando de presentes.
Remus estava na Toca para passar as festas. Ele ficou um pouco afastado de todos por conta da morte de Sirius, mas achou que seria bom para ele encontrar com a sua única família restante. Iria animá-lo.
Harry pensava em como Draco estava quase o tempo inteiro. Sentia saudades do seu loiro. Não uma saudades dependente e que ele sentia que necessitava de Draco para viver, não. Mas uma saudade natural, a qual ele sentia quando pensava que o loiro ficaria feliz ao estar junto com eles.
Ele estava sozinho em Hogwarts — de qualquer jeito é melhor do que na mansão Malfoy com Lucius — mas ainda assim era deprimente ter que passar as festas de Natal sozinho. Ansiava que ele pudesse estar ali ao seu lado.
A mesa da ceia estava repleta de comidas, um peru assado que aparentava estar suculento, batatas assadas e cozidas, travessas de salsichas, terrinas de ervilhas passadas na manteiga, molheiras com uva-do-monte em molho espesso e bem temperado e, a pequenos intervalos sobre a mesa, pilhas de bombinhas de bruxo.
Molly distribuía os mesmos suéteres de todos os anos, para Harry, um verde musgo com um "H" escrito de dourado no meio. Ron recebeu o mesmo de sempre, com uma tonalidade marrom que se parecia mais com um tijolo, ele odiava com todas as suas forças essa cor, mas a sua mãe insistia em continuar tricotando para ele, afirmando que essa definitivamente era a sua cor, o que o filho plenamente discordava.
Ginny recebeu um azul escuro com um "G" em amarelo no meio e a Luna um azul claro repleto de detalhes, combinando com o da namorada. E Hermione recebeu um vermelho escuro, parecido com bordô, com alguns flocos de neve em volta do "H", deixando ainda mais bonito.
— Harry, querido, você não falou nada sobre estar em algum relacionamento — Molly quebrou o silêncio de somente comidas serem engolidas e bebidas descendo pelas gargantas, proferindo uma pergunta constrangedora para Potter, que quase se engasgou com o pedaço de frango que estava na sua boca.
— Me passa a água, por favor — o moreno pediu para Ron, que percebeu que o amigo estava prestes a engasgar e o entregou um copo cheio de água.
— Está tudo bem, querido? — Molly mostrava-se preocupada, colocando as duas mãos na mesa para o caso de precisar levantar e ajudá-lo.
— Está, sim, eu só me engasguei com o frango, nada demais — tentou permanecer com o assunto desvencilhado, mas viu pela expressão da Senhora Weasley que ela não cederia tão fácil assim. — Mas, sim, eu estou namorando — Harry respondeu simplório, permanecendo com o olhar para baixo, focando a sua atenção em seu prato de comida.
— Oh! — exclamou alegre, atraindo a atenção de todos no ambiente. — Por que não nos contou, querido? Você poderia tê-la chamado para passar o natal aqui conosco, que nem a Ginny trouxe a doce Luna com ela — sorriu para a corvina, que abriu um sorriso ao ser mencionada.
Hermione e Ginny engasgaram quando ouviram a Senhora Weasley pronunciar "tê-la" chamado, contendo o riso.
— Eu ficaria muito feliz em conhecê-la ou conhecê-lo. Ginny me explicou agora sobre esse negócio de lgbtqiap+ e eu ainda não entendo muito bem, mas obviamente respeito a sexualidade da minha filha, não entendo como podem existir pais que decidiram ter filhos e nem estão dispostos a apoiá-los em qualquer circunstâncias.
Harry sorriu ao ouvir as palavras de Molly. Ele estava nervoso em relação a isso, como ela iria reagir. Molly era praticamente a sua mãe e ele não queria desapontá-la ou magoá-la de forma alguma, por isso estava se sentindo receoso sobre contar ou não, mas ficou demasiadamente aliviado quando ela falou que não via nenhum problema em relação a isso.
— Mas então, querido, com quem você está namorando? — a Senhora Weasley perguntou, parecendo realmente interessada na vida amorosa de Harry.
Potter a encarou. Ele não poderia dizer com quem estava namorando, poderia causar um grande problema nos dois ou Molly nunca mais o aceitaria em sua casa. Mas também não seria justo mentir. Pelo menos, ele tinha certeza que nenhum dos seus amigos iria contar nada para eles. De qualquer forma, a Senhora Weasley havia dito que não via nenhum problema em relação a lgbtqiap+, mas ainda assim havia aquela insegurança dentro de si.
Bom, ele tinha orgulho de namorar Draco Malfoy, não queria parecer que tinha vergonhar de falar para as pessoas que o namorava. Por isso, não pensou em mais nada e simplesmente falou a verdade.
— Draco Malfoy.
Um silêncio constrangedor se instalou no ambiente, todos os adultos olhavam perplexos para Harry, que se encolheu defensivamente na cadeira, encarando todos com um olhar receoso, nitidamente com medo da resposta.
— Sirius ficaria furioso — Remus quebrou o silêncio desconfortável, rindo com o seu próprio comentário, voltando a sua atenção em tomar um gole de vinho.
Potter sorriu para Lupin, vendo que o mesmo tinha um semblante triste e nostálgico presente em seu rosto, pensando no antigo namorado, que infelizmente não estava presente e nunca mais estaria.
— Sim, ele ficaria mesmo — Harry concordou, imaginando o escândalo que o padrinho iria fazer se descobrisse que os dois estavam juntos. Provavelmente o ameaçaria dizendo que iria deserdá-lo, mas todos sabem que Sirius nunca seria capaz de fazer algo assim.
— Oh, Draco Malfoy? — Molly voltou do seu pequeno transe após alguns segundos, percebendo repentinamente o que estava acontecendo somente agora.
— Sim, e antes que vocês comecem com comentários atacando o meu namorado, eu vou deixar algumas coisas bem claras agora. — Harry começou na defensiva, sem dar espaço para ninguém interrompê-lo. — Draco mudou. Ele não é mais aquele menino arrogante que vocês conheciam. Ele reconheceu os seus erros e eu reconheci os meus. Nós chegamos a uma conclusão que o que fazíamos era infantil e que já estamos maduros o suficiente para parar com as brincadeiras de mal gosto ou os comentários implicantes um com o outro. Ele também parou de chamar os nascidos trouxa de sangue ruim e não fala mais coisas maldosas sobre vocês. Lembro que no começo do ano eu achava que ele era um comensal da morte — riu com escárnio sobre si mesmo. — Eu o dei outra chance e peço que vocês façam o mesmo. Se não pelo Draco, então por mim. Todos merecem uma segunda chance. — Potter falou tudo em um único fôlego, tomando um gole de água para tentar tirar todos os olhares invasores de si.
Remus olhava para Harry com um sorriso no rosto, orgulhoso dele. Arthur e Molly tinham feições pensativas. Estavam analisando tudo o que Harry havia dito, pensando detalhadamente em cada palavra que saiu de sua boca, repensando as ações de Malfoy.
A Senhora Weasley foi a primeira pessoa a quebrar novamente o silêncio constrangedor:
— Está tudo bem, Harry. Se você diz que ele mudou, eu acredito em você, e acho que as outras pessoas também, sim? Nós daremos uma segunda chance a ele, fique tranquilo — as palavras carinhosas saíram da boca de Molly, acalmando instantaneamente Potter.
Os olhos de Harry encheram-se de lágrimas e ele sentiu vontade de abraçá-la, mas não iria dar uma volta completa na mesa somente para fazer isso, então estendeu a mão — que logo foi recebida com um carinho — a agradecendo silenciosamente.
— Ele poderia passar o Natal conosco, seria uma chance de nós conhecermos esse "novo Draco" — Molly sugeriu, cortando um pedaço do peru e colocando em seu prato.
— Seria incrível, mas eu estava inseguro sobre o que vocês iriam achar sobre isso, mas com certeza no próximo ano ele passará conosco — Potter respondeu com um sorriso no rosto, sentindo-se muito mais tranquilo. Era como se um peso que ele carregou por tanto tempo tivesse sido removido de seus ombros, o deixando mais leve, livre.
— Bom, então eu irei tricotar um suéter verde para o seu namorado e você o entrega quando as aulas voltarem — a Senhora Weasley ofereceu sorrindo, vendo o rosto de Harry encher-se de alegria. Draco com certeza ficaria emocionado ao ver o presente.
O resto do jantar foi repleto de alegria e piadas dos gêmeos, sempre animando o ambiente. Luna fez uma amizade com Fleur — que estava acompanhando Gui, seu namorado — e ela estava muito mais a vontade no ambiente, feliz em estar ali.
Molly foi buscar as cartas que Pichitinho havia trazido hoje de manhã, mas ela estava tão ocupada com os preparativos para a ceia que nem se deu conta de ao menos passar o olho nelas, vendo se havia alguma muito importante para ser lida com antecedência.
— Harry, você recebeu uma carta de Snape e no envelope diz que é assunto sério, acho melhor você ler e ver o que ele quer — disse com uma pilha de cartas demasiadamente grandes, a maioria com mensagens de feliz Natal ou Ano Novo.
Uma tensão nervosa percorreu o corpo rígido de Harry ele se levantou abruptamente, indo em direção a Senhora Weasley, pegando rapidamente a carta nas mãos, indo até um lugar privado ler a carta.
Prezado Potter,
eu não gostaria de estar te mandando essa carta, mas foi preciso. Draco não está mais em Hogwarts, ele estava animado em relação a ceia e sobre abrir os presentes, mas eu não o vi desde ontem. Achava que ele estava na comunal da Sonserina esse tempo todo, mas, não. Ele não está mais em Hogwarts e ele parecia bem feliz em estar aqui, então provavelmente foi tirado a força. Eu gostaria de poder ajudar o meu sobrinho, mas não posso fazer nada daqui sem chamar muita atenção ou levantar suspeitas. Por isso, estou lhe escrevendo essa carta, espero que você consiga ajudá-lo. Qualquer coisa contatar,
Severus Snape.
Potter sentia o ar faltando em sua garganta e ele sentia como se não conseguisse mais se manter em pé, apoiando-se na parede mais próxima, evitando cair. Algo tinha acontecido com a sua Lua e ele não estava lá para ajudá-lo. Se ele não tivesse concordado em vir passar o Natal na Toca, nada disso teria acontecido e eles ainda estariam seguros em Hogwarts. Mas, não, Harry tinha sempre que fazer as piores escolhas possíveis. Ele estava se sentindo horrível por isso, a culpa começando a consumi-lo, como sempre acontecia.
— E-eu vou me retirar — Harry falou mais como um murmuro para as pessoas da mesa, sem confiar na sua voz no momento.
— Está tudo bem, querido? — Molly perguntou preocupada, colocando as duas mãos ao lado da cadeira para ir até a direção do moreno.
— Está, sim — Potter confirmou ainda com a voz trêmula. — Eu só estou cansado, acho melhor dormir, tudo bem?
— Claro que sim — confirmou a Senhora Weasley com a sua voz carinhosa. — Qualquer coisa nos avise, sim? — Harry assentiu com a cabeça rapidamente, querendo sair o mais rápido possível daquela sala. — Ah, e antes que eu me esqueça — Molly começou a procurar algo em suas coisas. — Aqui está o suéter para o Draco, espero que ele goste — sorriu, entregando o embrulho para o jovem.
— Obrigado, tenho certeza que ele irá amar — agradeceu sucinto, indo para o seu quarto.
Ele precisava ser um pouco egoísta pelo Draco. Iria dormir um pouco para não levantar suspeitas e partiria para o único lugar onde ele poderia estar, a Mansão Malfoy.
Queria poder deixar a Toca naquela hora, mas todos iriam achar muito estranho e os seus amigos obviamente implorariam para ir, mas Harry não queria que eles fossem. Isso poderia ser perigoso, e se eles se machucarem, Potter nunca se perdoaria por permitir algo assim, nunca.
Tirando esses pensamentos de sua mente, desejou boa-noite e um último feliz Natal para todos e foi o primeiro a ir para o quarto dormir, alegando estar muito cansado para estar lá por mais tempo. Arrumou uma mochila rápida com tudo que ele precisaria para a sua busca, sem esquecer do suéter que a Senhora Weasley tricotou em uma velocidade assustadora para Draco.
Olhou mais uma vez para a foto que eles tiraram em Hogsmeade. O acontecimento segundos antes deles caírem contra aquele muro e encontrarem o Ash. A luz da lua iluminando os dois. As estrela acima deles, formando uma das mais belas vistas. O beijo mais clichê e romântico que Harry havia visto e presenciado em toda a sua vida. As pequenas folhas caídas no chão. Eles.
Colocou a bolsa na cadeira ao lado de sua cama e fechou os olhos para tentar conseguir cair no sono, esperando que Draco estivesse bem.
Draco. Voldemort. Ron. Hermione. Ginny. Luna. Pansy. Lily. James. Sirius. Lupin. Harry.
Tudo aos berros em seus sonhos nessa noite.
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Desculpem pelo capítulo meio merda, mas era preciso para os próximos acontecimentos da fic. A mesma coisa com o próximo, mas não pulem porque fará uma grande diferença para a fanfic inteira :)
Feliz natal atrasado e feliz ano novo adiantado KKKKKK. Os fans de young royals e all for the game choram, enfim.
E como não podemos quebrar a tradição... Happy Christmas, Harry!
Aviso spoiler Miranha - No Way Home (sem volta para casa): coloquei gatilho de segunda chance da tia May yeyyy /*
Ah, e a mídia é uma fanart que eu achei parecida com a noite deles em Hogsmeade, então coloquei aqui para compartilhar com vocês também <3
Não se esqueçam de votar <3
Até semana que vem!
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