XXIX
— Você vai ficar em Hogwarts para o Natal? — Harry perguntou, afastando-se dos lábios do loiro, sessando o beijo.
— A princípio, sim — a voz de Draco ressoou entre Potter. — Se o senhor Lucius não mudar de ideia, é claro — revirou os olhos ao citar o nome de seu pai.
— Mas você quer ficar? — o moreno inquiriu, arrancando um sorriso do outro.
— Quero — sorriu para o moreno, olhando dentro de seus olhos, o azul no verde.
— E qual o motivo, hm? — Harry perguntou dengosamente, aninhando-se para esconder o seu rosto no pescoço do loiro.
— Estou olhando para ele agora — Draco respondeu em meio ao sorriso, colocando a mão na cintura de Potter, fazendo um cafuné em sua cabeça com a mão livre.
Harry sorriu contra o pescoço dele, fazendo os pelinhos brancos do outro se arrepiarem.
Aquele ato fez com que o sorriso de Malfoy alargasse e ele continuou com o carinho no cabelo, bagunçando mais ainda os fios rebeldes.
— Falando no seu pai — o moreno quebrou o silêncio entre eles, capturando a atenção do loiro. — Ele já respondeu a sua carta?
— Respondeu, sim — Malfoy respondeu, mantendo o seu contato visual com o moreno. — Não falou nada demais, só que me mandaria uma vassoura nova o quanto antes e me perguntou como estavam indo as coisas em relação ao Lorde das Trevas, sobre ele me dar uma segunda chance em ser um comensal e essas coisas.
A expressão de Potter rapidamente mudou para um olhar preocupado — ele tinha esquecido desse pequeno detalhe —, sem quebrar o olhar, pediu para que Draco continuasse a explicar.
— Também disse que se precisasse de alguma ajuda sobre esse assunto, ele estaria lá e poderia me ajudar em como conquistar a confiança de Voldemort, mas eu recusei, dizendo que estava tudo sob o controle — explicou, sem parar de fazer carinho nos cabelos do moreno.
— E está tudo sob controle mesmo? — Harry indagou desconfiado, suave como a madrugada.
— Bom... — uma resposta sem tomar fôlego, que Potter não consegui decifrar, talvez tivesse abordado o assunto de modo errado.
— Dray... — pediu por uma resposta, a boca contraída.
— Claro, é só nós conseguimos matá-lo antes que o meu pai dê um jeito de que ele nos mate — a resposta veio tão facilmente aos seus lábios que ele pensou que, no íntimo, sempre soubera.
— Ah, então é fácil. Nem precisamos nos preocupar — Harry respondeu, uma nota de sarcasmo em sua expressão.
Um silêncio invadiu o ambiente e o moreno deitou a sua cabeça no peito do loiro, pedindo novamente por um cafuné, que logo foi recebido.
— Nós vamos conseguir vencer isso, juntos — Potter o assegurou, a voz ficando mais próxima a cada palavra.
— Juntos — Draco repetiu, sorrindo ao ver que o moreno estava feliz de estar com ele.
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Os dois continuaram naquele grude — como se não tivessem nada para fazer — até que Harry espreguiçou-se e levantou do peito de Draco, onde estava com a cabeça deitada.
— O que nós vamos fazer para aproveitar o fim de semana? Não podemos ficar aqui no seu quarto o dia todo — o moreno perguntou, afastando-se um pouco, somente para conseguir ver o rosto inteiro de Draco. — Mesmo que eu goste de ficar aqui com você fazendo nada, também quero sair — explicou.
Malfoy montou um semblante pensativo, parecendo pensar em algo que os dois poderiam fazer nesse dia. Sua expressão mudou para uma animada, como se tivesse tido a melhor ideia do mundo.
— Já sei o que vamos fazer! — gritou em êxtase, levantando-se da cama, puxando a mão de Harry para ir junto com ele.
— O quê? — o moreno perguntou curioso, deixando ser levado pelo loiro.
— Surpresa — respondeu, um sorriso puxando entre seus lábios ao ver a cara irritada do moreno. — Prometo que você gostar — assegurou, abrindo a maçaneta de seu quarto.
— Está bem, confio em você — concordou ao fechar a porta do quarto do loiro, passando despercebido pela comunal da Sonserina.
— Primeiro, nós teremos que passar para ver um amigo, mais para fã, seu — Draco pediu, rindo ao ver que Harry já sabia de quem ele estava falando.
— Por que precisamos do Colin Creevey? — perguntou curiosamente, vendo que Malfoy só riu abafadamente em resposta.
— Você verá, agora só precisamos achá-lo — comprimentou o único sonserino que estava na comunal, sentando na poltrona lendo um livro.
— Ele provavelmente está na sala comunal da Grifinória, ou está junto com o seu irmão andando por aí, esses dois não se desgrudam — Harry voltou a pensar em mais lugares onde ele poderia estar.
— Então vamos até lá procurá-lo, só espero que não esteja ocupado — Draco disse, saindo da sala comunal.
— Acho que não precisaremos procurá-lo por muito tempo — Potter falou rindo, vendo que Colin e seu irmão, Dennis, estavam na porta das cozinhas, tentando entrar lá.
Os dois foram até eles, ainda de mãos dadas, por conta que não haviam muitas pessoas nas masmorras para atrapalharem.
— Harry! — Colin exclamou feliz ao ver o amigo. — Estamos tentando entrar nas cozinhas há horas e não conseguimos de jeito nenhum, você sabe como? perguntou, parecendo não notar a presença do sonserino no ambiente.
— Olá, Colin — o grifinório respondeu entusiasmado. — Eu sei sim, é só você fazer cosquinha na pera que tem no quadro ao lado da porta, e pronto — respondeu simplesmente, lembrando do momento em que ele, Ron e Hermione descobriram a entrada no quarto ano.
— Muito obrigado! — os irmãos Creevey agradeceram em uníssono, o mais novo indo fazer cosquinha na pera no quadro, vendo que a porta realmente se abriu.
— Agora que nós os ajudamos — o tom de voz de Draco provavelmente capturando a atenção de todos, porque imediatamente se viraram para ele. — Preciso da ajuda de você, Colin — pediu, o olhar direcionado para o irmão mais velho.
— Ahn, é claro! — respondeu, deixando que o irmão entrasse nas cozinhas e aproximando-se do loiro. — Do que você precisa? — perguntou.
Malfoy fez um gesto com a mão pedindo para que fosse junto com ele até um local mais vazio, onde ninguém pudesse escutá-los. Harry não conseguiu ouvir muito bem do que eles estavam falando, mas nem chegou a prestar tanta atenção. Draco queria que fosse surpresa, então ele respeitaria aquilo, mesmo que estivesse se corroendo de curiosidade internamente.
— Voltei — o loiro disse, aparecendo com nada nas mãos, colocando uma por volta da cintura do moreno, o puxando para perto. — Vamos? — indagou, olhando para Harry, que estava vendo Denny com uma cesta de rosquinhas nas mãos.
— Vamos — afirmou, dando tchau com as mãos para os irmãos, que comiam alegremente junto com alguns elfos.
Infelizmente, Dobby não estava lá naquela hora, então eles não poderiam visitá-lo. Harry sentia saudades do antigo amigo, mas essa saudade seria preenchida em outra hora, agora ele iria ver o que Malfoy estava aprontando.
Os dois andaram de mãos dadas pelo castelo, indo pelos lugares que eram menos habitados, para que eles possam ficar juntos sem serem incomodados. Pelas janelas era possível ver que já estava escurecendo, a luz que vinha de fora sendo quase nula.
Os dois continuaram andando e andando, nenhuma palavra saindo da boca de ambos, somente o som de passos podendo ser ouvidos no ambiente, mas o clima entre eles estava confortável.
Harry tentava reparar ao máximo os caminhos que Draco pegava, tentando adivinhar para onde o loiro estava os levando. Os dois passaram por praticamente toda Hogwarts, até que chegaram no Corredor Gunhilda de Gorsemoor — o qual ficava a passagem da bruxa de um olhos só — que levava à Hogsmeade, a vila embaixo de Hogwarts.
Malfoy esbravejou a senha — Dissendium. Uma vez que a senha foi dada, a corcunda da bruxa se abriu para revelar uma pequena descida até um túnel que passa por baixo da escola até chegar na loja de doces.
Potter enviou um sorriso maroto para Draco e entrou na passagem secreta, o sonserino o seguindo logo depois.
Um barulho de "click" foi ouvido e bem na hora que Harry virou-se de costas em supetão, Malfoy havia capturado uma foto dele olhando diretamente para a câmera. A imagem saiu por baixo da máquina e Draco logo a pegou, balançando o papel para que logo revelasse a imagem.
— Então era isso que você queria com o Colin — Potter concluiu, aproximando-se do sonserino, vendo que a imagem estava começando a se formar.
O mais alto logo esbanjou um sorriso sem dentes, vendo que a foto já tinha aparecido e ficou feliz ao ver a imagem do moreno em suas mãos.
— Estava tão difícil assim de notar? — riu, assim que levou um tapa no braço do outro, que fingia estar bravo. — Calma, calma, não precisa partir para agressão. Mas agora vamos, Hazz, tenho várias coisas para te mostrar — falou pegando novamente na mão dele, gostando de sentir os dedos do outro entrelaçados nos seus.
Depois que andaram por cerca de uma hora pelos túneis de Hogwarts, finalmente chegaram no porão da Dedosdemel e entraram por baixo da capa de invisibilidade, já que a loja estava quase fechando por conta do horário.
Por sorte, eles conseguiram sair antes que a loja efetivamente fechasse, mas não seria nenhum problema, um simples Alohomora resolveria o problema rapidinho.
As ruas estavam vazias para uma noite de sexta-feira. Somente alguns casais estavam aproveitando o tempo, observando as estrelas que apareciam no céu. Como ninguém pareceu notá-los, tiraram a capa de invisibilidade que os cobria e saíram juntos pelas ruas de Hogsmeade, os dedos continuando entrelaçados entre eles.
A única iluminação que tinha era dos postes de luz antigos da cidade e das próprias estrelas, que eram várias, já que a poluição não era algo tão presente naquele lugar.
Em algum momento ou outro, Draco tirava fotos espontâneas, sempre pegando o moreno desprevenido e assim, as fotos normalmente saiam "zoadas", mas nada poderia ficar "zoado", já que Harry era um dos seres mais belos do mundo. O moreno sempre ria espontaneamente quando ouvia o som da máquina tirando uma nova foto. Já havia se cansado de contar quantas vezes pegou a imagem que saía da câmera e ficava a abanando.
Draco parecia não se importar com o tanto de cartuxo que gastava, provavelmente havia combinado com Creevey que os daria cartuxos infinitos para a sua câmera se ele a emprestasse por um tempo.
— Mas agora eu não estou entendendo — Potter disse, capturando a atenção do loiro. — Como você escondeu a câmera, sendo que estava com as mãos vazias? — perguntou confuso, o encarnado.
— Hazz, as vezes eu acho que você esquece que é um bruxo — o sonserino desatou a rir, Harry logo se juntando com ele.
— Não julgue o meu alzheimer precoce! — bradou, sorrindo internamente ao ver que Draco só ria ainda mais. — Isso é bullying! Pode já ir parando aí, mocinho — não pode se conter em rir, as risadas tomando conta das ruas desertas.
Ter um pouco de liberdade era glorioso. Os dois adoravam os momentos em que poderiam ficar sozinhos como outras pessoas comuns. Sem se preocuparem em serem vistos juntos, porque Voldemort poderia vê-los e ansiar usar Draco para chegar em Harry, o que aconteceria se os dois não tomassem o devido cuidado.
Mas no momento, só os dois existiam no mundo. Sem Voldemort. Sem Lucius. Sem provas. Sem homofobia. Sem preconceito. Só... eles. Simplesmente isso. E já bastava.
Os dois passaram por vários lugares, andando de mãos dada, os dedos entrelaçados sem se desvencilharem, como se fossem um só. Decidiram não entrar em nenhum bar ou restaurante, pois estavam sem fome e queriam aproveitar aquele momento a sós, sem ninguém por perto. As luzes das estrelas refletiam sobre eles, conduzindo um ar calmo para a superfície.
Tiraram milhares de fotos, algumas se beijando, trocando olhares, várias aesthetic — como a Pansy adorava falar, da paisagem e das estrelas. As vezes trocavam algumas palavras, mas nada muito longo, pois estavam degustando daquele momento entre os dois.
Sentaram embaixo de uma árvore, Draco tirou um livro — que tinha usado um feitiço encolhedor — do bolso e começou a ler. Harry deitou a sua cabeça no ombro do mais alto e fechou os olhos, aproveitando o que estava sentindo na hora.
— Por que você gosta tanto de tirar fotos, Dray? — o grifinório perguntou alguns minutos depois, levantando a cabeça do ombro, olhando na direção dos olhos do loiro.
— Fotos guardam lembranças, momentos, vivências... uma foto diz mil palavras. As vezes uma simples foto consegue expressar coisas que palavras são incapazes de fazer. Eu só quero guardar esses momentos para sempre, e quando estiver velho, olhar para essas imagens e lembrar de cada detalhe dos acontecimentos. Lembrar o porquê de estarmos rindo, lembrar o que estava acontecendo conosco, lembrar de você. — Draco colocou a mão na bochecha de Harry, fazendo carinho com o dedão.
Potter ficou sem palavras, apenas enviou um olhar apaixonado para o loiro, apoiando a sua cabeça nas mãos do loiro, gostando do toque.
— Jamais imaginaria que você tem esse lado, Dray — o moreno admitiu, sorrindo de um jeito fofo.
Malfoy corou com essas palavras, deixando um beijo casto nos cabelos do moreno.
Os dois levantaram da árvore onde estavam encostados, voltando a andar calmamente pelas ruas da vila.
— Vamos, Harry! — Draco bradou, apontando para um muro baixinho que tinha ali perto. — Suba ali em cima que eu já estou indo, só vou posicionar a câmera aqui — pediu, arrumando um lugar que pudesse ser visível os dois, as estrelas no céu e o ambiente em volta deles.
O moreno fez o que o outro pediu, deixando um espaço ao seu lado para que o sonserino conseguisse ficar lá e começou a mecher as pernas para frente e para trás, esperando pelo loiro.
— Pronto! — exclamou, correndo até o muro, subindo desajeitadamente até que ficou do lado do grifinório e o colocou sentado em seu colo, com as mãos em volta de sua cintura, o segurando firmemente para que ele não caísse.
— Diga: Xís! — Harry bradou, abrindo um sorriso contagiante.
O barulho de "click" foi ouvido, mas os dois não se importaram em mexer um músculo sequer. Potter virou o seu corpo na direção do loiro, assim podia olhar para o seu rosto por inteiro. O menor apoiou as suas mãos nos ombros do sonserino, que continuava com as mãos na cintura do moreno, mantendo o contato entre os dois.
Harry passou uma mão por volta do pescoço do maior e puxou o seu rosto para perto, juntando os seus lábios em um beijo repleto de sentimentos. Ele aproximava cada vez mais os seus corpos, entrelaçando suas pernas firmemente ao redor da cintura do loiro, tentando fazer com que ficassem o mais próximos possível.
Potter deu alguns selinhos curtos nos lábios de Malfoy. Espalhando beijos por todo o seu rosto, como se quisesse conhecer cada pedaço dele. Beijos curtos, mas repletos de sentimentos e paixão.
Os dois voltaram a juntar seus lábios para um beijo mais demorado e estavam degustando daquele beijo com afinco, mas o moreno inclinou-se um pouco demais para trás, fazendo com que Draco se desequilibrasse e o levasse junto, caindo atrás do pequeno muro.
Por sorte, havia um arbusto do outro lado do muro e os dois caíram ali, desatando a rir no instante que notaram o que havia acabado de acontecer, explodindo em risadas.
Estavam dividindo gargalhadas gostosas de se ouvir, até que outro som pôde ser ouvido, que era parecido com um miado de gato. O miado vinha de perto deles, parecendo mais com um miado sofrido, como se estivesse pedindo por ajuda.
O corpo de Harry enrijeceu quase imperceptivelmente e ele pôs-se de pé, procurando a direção de onde vinha os miados.
— Eu acho que está por aqui — Malfoy afirmou, apontando para uma moita atrás de Potter.
O grifinório assentiu e foi até o lugar direcionado procurar pelo possível gato.
Os miados foram ficando cada vez mais altos, mas logo o grito de Potter os abafou:
— Achei! — exclamou alegre, colocando as plantas de lado, para poder ter uma visão melhor do pequenino.
Draco foi até o seu lado, agachando-se para vê-lo também.
Era um gato bem pequeno e magro — por conta da falta de comida — e completamente branco como a neve, tirando a pinta preta que tinha na ponta do nariz, que dava um charme para ele.
O moreno pegou o gatinho com as duas mãos — tomando cuidado para não encostar em nenhum machucado — e analisou, procurando locais onde ele poderia estar lesionado.
— Ele está machucado? — o loiro perguntou, fazendo um leve carinho na cabecinha dele, sorrindo ao ver que ronronou em resposta.
— Acho que um pouco, não consigo ver nada com essa iluminação, melhor não usar tanta força nele.
— Eu quero segurá-lo — Draco pediu, olhando com um sorriso bobo para o gatinho.
Harry o colocou delicadamente nos braços do outro, vendo que gostou de ficar lá, se esfregando na mão dele.
— Qual pode ser o nome dessa fofura? — Draco perguntou, segurando o gatinho carinhosamente no colo, acariciando as suas costas de um jeito gentil, quase sem botar peso.
— Rato — Harry afirmou.
— Um gato chamado de Rato? Quem colocaria essa porcaria de nome? — Draco inquiriu, abafando o riso.
— Rato é um ótimo nome!
— Eu acho melhor... Ash — Malfoy opinou, com um olhar presunçoso.
— Mas Rato ficaria incrível! — o moreno insistiu, vendo o gato mudar de olhar de um para o outro, como se estivesse acompanhando a conversa.
— Não ficaria, não — afirmou, puxando o gato para si.
— Por favor — fez uma carinha típica de cachorro e pidão e Draco quase não conseguiu se resistir.
— Os dois, então — opinou. — O nome dele é Ash, mas podemos chamá-lo de Rato, para confundir as pessoas ou apelido, aceita?
— Aceito — Harry deu um sorrisinho satisfeito. — Gostou do seu nome, Rato? — acariciou a orelha branquinha dele.
— Vou fazer alguma feitiços para fechar esse ferimento na barriga e consertar essa patinha quebrada — Malfoy falou, vendo que o gato realmente estava com alguns ferimentos. — Então poderemos ir.
Harry assentiu, uma expressão de pena batendo em seu rosto.
— Mas nós poderemos levá-lo conosco, né? — o moreno perguntou, subindo o olhar para Draco, fazendo aquele olhar pidão novamente.
— Não sei... daria muito trabalho ter que cuidar dele, e o que diríamos se alguém perguntasse onde eu arranjei um gato? — Malfoy argumentou, sentindo-se mal no mesmo instante em que viu a feição de Harry mudar. — 'Tá bom, 'tá bom, mas você terá que me ajudar a cuidar dele.
— Mas é claro, o Ash será nosso, não só seu — Potter disse, vendo Malfoy assentir e murmurar alguns feitiços de cura.
Depois de que eles certificaram-se de que o gatinho não estava mais sentindo tanta dor, Harry o pegou no colo em um braço só — já que ele era pequeno — e Draco o puxou pela cintura, para os dois caminharem lado a lado de volta à Hogwarts.
— Esse dia foi muito especial, Dray, obrigado — agradeceu sinceramente, um sorriso esboçado em seu rosto.
— Eu que agradeço por te ter em minha vida para compartilhar esses momentos.
Eles estavam felizes.
Tudo ficaria bem.
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Oii, desculpas pelo sumiço de novo. Mas eu estava com um bloqueio criativo gigante nessa fic, mas pelo menos uma fiz att maior para recompensar vocês.
Eu prometo que nunca vou desistir da fanfic, mas só peço para que vocês não fiquem me cobrando atualização, por favor, eu tenho uma vida, né.
E já aviso que a próxima atualização vai demorar um pouco também, a minha vó faleceu recentemente e eu estou digerindo essas coisas ainda, mas já vou melhorar, só preciso de um tempo para mim.
Enfim, espero que tenham gostados desse capítulo boiola, eu amo eles!
Não esqueçam de ler a two-shot que eu postei para o especial do Halloween.
Não se esqueçam de votar também <3
Um beijo e até!
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