XVII
Draco estava tão perto que podia sentir a respiração ofegante do outro. Ele estava com as mãos sob o peito nu do moreno e o pressionava contra a cama. Suas mãos ágeis passavam por todo o corpo do menor lhe dando arrepios, fazendo com que todo o seu corpo tremesse.
Malfoy puxou Harry bruscamente para um beijo e apertou a coxa de Potter com a outra mão. O moreno passou os braço ao redor do pescoço do loiro e arranhou sua nuca deixando marcas em seu pescoço.
Draco beijou todo o corpo de Potter, deixando diversas marcas por ele todo. Ele pegou Harry no colo, que passou suas pernas por volta da cintura do maior.
Ele roçava os lábios nos dele, provocando-o. O loiro mordeu o lábio inferior do moreno e apertou sua bunda. Harry os juntou de uma forma na qual eles não podiam estar mais colados. Estavam com as testas coladas e respiravam ofegantes juntos.
O maior estava quase tirando sua calça, colocando a sua ereção para fora, quando uma luz forte incomodou seus olhos e ele acordou sem entender nada.
Em uma hora, ele estava transando com o Potter e na outra estava em seu quarto particular dos monitores da Sonserina. Olhou para baixo e viu que tinha um líquido branco no meio de suas pernas sujando a sua cama.
Ele rapidamente se levantou e fez um breve feitiço limpando a sujeira, não queria que ninguém invadisse seu dormitório e visse aquilo. Foi até o banheiro para tomar um banho e terminar de se aliviar.
Enquanto se masturbava, pensava no sonho que teve com Harry.
Pereceu tão real...
Não que ele não queria que talvez tornasse real futuramente...
"Draco pare de pensar nessas coisas, isso não é algo que se pense sobre Potter", advertiu-se mentalmente.
Ele colocou a mão em seu membro e levou para cima e para baixo.
Não conseguindo parar de pensar no moreno, ele estava estranhando o fato de que onde, quando Potter descobriu que Nott tinha o drogado, eles estavam "brigados" e Harry nem ligou para isso, só o defendeu.
Draco tinha feito uma brincadeira sobre a mãe dele, mas não tinha percebido isso. Foi no impulso e ele já estava acostumado em o xingar, mas nesse ano. Já que percebeu o quão sentido Potter estava, em perder Sirius e todos os outros problemas que Harry tinha o contado, não queria fazer com que o menor ficasse mais triste ou bravo por causa de uma coisa boba como essa.
Draco ficou chateado e com medo deles perderem toda a relação pacífica que tinham construído nesse meio de ano.
Mas era muito orgulhoso e nunca admitiria que estava errado, nunca.
Talvez se Potter viesse se desculpar primeiro, ele iria aproveitar e dizer seus erros. Mas de primeira não.
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Luna tinha acabado de sair de um encontro com Ginny nos arredores de hogwarts e ela saiu saltitando pelos corredores. Com suas roupas únicas e chamativas.
Foi até o salão principal pegar um pouco de pudim, já que estava com um pouco de fome.
Ela cumprimentou seus colegas, mesmo eles a chamando de estranha ou maluca. Mas a loira não gostava de deixar ninguém sem receber um "bom dia", por isso não se incomodava muito.
Depois de comer o seu tão amado pudim, que por sinal estava muito bom, foi em direção a casa de seu amigo Hagrid. O meio gigante não recebia visitas há muito tempo, mas sempre que algum aluno ia o ver, ele fazia os seus biscoitos. Não podiam ser considerados biscoitos, pois eram duros como uma pedra. Mas para não fazer desfeita, os alunos nunca rejeitavam, só davam para o canino e torciam para o cachorro não ficar com dor de barriga.
A corvina estava passando pela grama e encostando com as pontas dos dedos as flores que cresciam naquela região. Pensando no seu mundinho, nem percebeu que tinha um sonserino sentado no banco em baixo de uma árvore.
— Olá, Draco! — Luna exclamou colocando uma mexa de cabelo atrás da orelha.
— Oi, Lovegood, o que faz aqui? — perguntou, tirando uma sujeira do banco.
— Pode me chamar de Luna, nós somos amigos — disse. — Mas eu estava indo visitar o Hagrid, você quer ir comigo?
— Tudo bem, mas eu não quero ficar lá por muito tempo — disse levantando-se e limpando a neve de sua calça.
Draco e Luna eram amigos há três anos. Ele a conheceu antes mesmo de Harry e seu grupinho grifinório. Ela estava presa em um buraco procurando pelos gravetos perambulantes do outono e Malfoy a ajudou a sair de lá.
Desde então, os dois criaram uma amizade muito bonita. O sonserino não gostava de falar para ninguém, pois na época tinha um pouco de vergonha de dizer que era amigo da "menina doidinha da Corvinal".
Por sorte, Luna o entendia muito bem e não se importava deles serem amigos as escondidas. Para ela, ter alguma companhia que não seja seus animais já estava de bom agrado. A loira também o ajudou a se descobrir gay e o mesmo explicou as sexualidades para a mais nova, que se identificou como pansexual.
Os loiros andaram até a casa de Hagrid, que abriu a porta para eles com uma expressão de surpresa mista de felicidade e dúvida. Ele estava muito feliz com a visita de sua amiga corvina, mas estranhou a presença de Draco em sua casa.
Malfoy não gostava nada dele, até insistiu que executassem o hipogrifo Bicuço no terceiro ano. Mas o sonserino não parecia ser o mesmo de antes, claro que ainda tinha aquela máscara que omitia suas emoções presentemente. Porém alguma coisa estava mudada, mas o gigante não perdeu muito tempo pensando nisso e abriu a porta para eles entrarem.
Os alunos sentaram-se nas cadeiras e poltronas que eram o triplo do tamanho deles, fazendo se afundarem. Quando Canino, o cachorro, viu que tinha gente na cabana, veio alegremente e lambeu o rosto de Luna, que o abraçou e começou a rir das brincadeiras que o enorme cachorro fazia.
Malfoy só revirou os olhos e ficou percebendo os detalhes da cabana de Hagrid. A casa era bem bonitinha, tinham vários animais pequenos que Hagrid criava e eventualmente viravam seus amigos.
O meio gigante veio com um prato repleto dos seus biscoitos duros como pedra e três xícaras de café.
— Aqui, peguem alguns. Acabaram de sair do forno — Hagrid disse os entregando a bandeja que estava quente.
Malfoy olhou desconfiante para aquilo, mas pegou um biscoito o levou a boca. Tentou morder um pedaço, mas parecia que se fizesse mais força com os dentes, era capaz de quebrá-los. Então só pegou a xícara de chá e tomou um gole para tirar aquele gosto ruim da boca.
— O que acharam? — O meio gigante perguntou, sentando-se alegremente em sua cadeira e acenando para alguns tronquilhos que se penduravam em suas ferramentas de cozinha.
— Estão tão duros que são capazes de quebrar meus dentes — Draco respondeu sem olhar nos olhos do guarda-caça e percebeu que foi um pouco rude demais.
— Eles estão ótimos, Hagrid! — Luna disse tentando fazer com que Hagrid não ficasse chateado com o que Draco falou.
— Que bom que gostou, Luna. E Malfoy, da próxima vez eu faço um melhor. Pelo menos o chá está uma delícia — fez carinho na orelha do cachorro.
Eles continuaram conversando e brincando com Canino, que por incrível que parece gostou de Malfoy e sempre queira receber atenção do mesmo. Luna também conversou do jeito dela com os pequenos animais que ficavam na casa de Hagrid e todos amaram muito a corvina. A maioria já a conhecia, pois a mesma sempre quase o visitava, mas eventualmente surgiam novos bichos.
Enquanto estavam no meio de uma conversa sobre porcos voadores, que Luna acreditava cegamente e estava quase fazendo Hagrid acreditar também, ouviram um barulho vindo do lado externo da casa.
Malfoy olhou para a janela e viu que no começo da colina tinham três cabeças grifinórias vindo em direção a cabana do guarda-caça. Era nem mais nem menos do que o tão famoso trio de ouro.
Harry vinha na frente, Hermione estava quase o alcançando e Ron vinha aos tropeços tentando não derrubar ninguém.
Draco levantou-se depressa o que fez Canino assustar-se e soltar um curto latido. Luna olhou para o loiro com uma cara de desentendimento e o puxou pelo braço fazendo com que ele voltasse para a cadeira.
— Já conversamos sobre isso, você não pode fugir toda vez que Harry chegar perto ou muito menos insultá-lo. Agora fique aqui e escute sobre os porcos voadores, eu ainda vou achar onde eles se escondem. — Luna falou voltando a falar, fazendo gestos com as mãos.
Os grifinórios bateram na porta, que logo foi atendida e se surpreenderam ao ver Draco Malfoy, Luna Lovegood e Rúbeo Hagrid no mesmo ambiente. Não era coisa que se via todo dia, não mesmo.
Já que o inverno estava começando, eles estavam com roupas de frio e Harry, na opinião de Draco, estava muito fofo com aquelas bochechas ruborizadas por conta do frio. Ele ainda por cima estava com as mãos que tinham luvas, nos bolsos.
Hermione acenou com a cabeça para Luna, que a cumprimentou com um sorriso grande no rosto e deu tapinhas no assento ao seu lado para a grifinória sentar-se lá.
Ron encava Malfoy, que o olhava dentro dos olhos parecendo que leria a alma dele só pelo olhar. A cena era parecida com duas crianças jogando o jogo no sério. A diferença era que Malfoy conseguia manter a sua máscara e Ron não.
Potter percebeu o clima ruim que estava e empurrou Ron para o lado, fazendo o ruivo cair ao lado de Hermione, que ouvia atentamente a conversa da corvina. As duas estavam finalmente se entendendo.
— Então, o que fazem aqui? Eu diariamente não recebo visitas e hoje vieram cinco para me ver? Não estou reclamando, claro, mas tem algum motivo especial? Da próxima vez que vierem em um número maior, me avisem, para que eu possa fazer mais dos meus biscoitos, esses já estão acabando — avisou.
— Nós só estávamos com saudades, tem tempo que não o vemos — respondeu Hermione, sorrindo para o meio-gigante.
Harry aparentemente não estava mais chateado com Malfoy, pela brincadeira sem graça que o outro fez. Claro que era uma brincadeira boba e ele já estava acostumado. Porém Hagrid resolveu tocar no assunto das detenções:
— Harry, o que você anda fazendo que te resultam em várias detenções? Já sei que você tem um histórico gigante com elas, mas duas semanas seguidas é novidade — Hagrid perguntou em um tom de voz curioso.
— A que eu vou cumprir amanhã não é nada de mais, só porque eu bati em um sonserino, nada com o que se preocupar.
Draco nessa hora soltou um risinho, que logo tapou com a mão e voltou a olhar para a neve caindo lá fora.
— E por que o Malfoy está aqui? Ele nem gosta do Hagrid — Ron perguntou de mau humor.
— Primeiro, não é da sua conta. E segundo, eu não odeio o Hagrid.
— Draco, pare de mentir. Você veio aqui porque eu pedi e porque somos amigos — disse Luna distraída.
O loiro a olhou com uma expressão de pura raiva, mas ele tentava se controlar para não explodir com a corvina. Não tinha tanto problema eles saberem de sua amizade com Luna, ou tinha?
Achou melhor não pensar nisso e sair dali, já estava ficando tarde e nem era para o sonserino estar lá por começo de conversa.
— Eu já vou indo, tenho algumas coisas para fazer — disse abrindo a porta o que fez vir uma forte rajada de vento em seu rosto. Pequeno flocos de neve, tão brancos quanto seu cabelo, caiam e sua roupa preta ficava com pequenas partes brancas por conta da neve.
Os quatro alunos que sobraram ficaram colocando as novidades em dia e depois foram embora para suas respectivas casas quando estava anoitecendo. Hagrid não queria que eles fossem pegos como ocorreu no primeiro ano ou em outras diversas vezes quando tinham ido ver o guarda-caça.
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O "hot" do início não tava detalhado, mas não era para ser mesmo. Mas, BEM mais para frente vai ter lemon de verdade para vocês
E eu AMO a amizade da Luna e do Dray. Nunca vi em nenhuma fic e resolvi trazer para essa :)
Esse capítulo foi meio blé, mas o da semana que vem promete...
Não se esqueçam de votar <3
Até semana que vem!
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