Harry jamais pensou que teria tanta gente assim o apoiando em seu relacionamento.

Ele nunca teve ninguém o apoiando completamente em todas as suas decisões, a não ser, Draco.

Pouca gente sabia das únicas pessoas que Potter ficou em toda a sua vídeos e praticamente ninguém realmente ligava, mas isso era totalmente diferente de agora.

Um mês havia se passado depois da tão aguardada queda de Voldemort. Não haviam dias em que Harry e Draco não eram parados nos corredores por estudantes, que imploravam para saber da versão deles da história, já que haviam milhares de rumores e teorias de como realmente foi o ocorrido.

Malfoy negava, mas era óbvio que ele adorava a atenção e sempre dizia coisas sem nexo para os alunos do primeiro ao, que ficavam em êxtase ao ouvir as "sabias palavras" de Draco Malfoy. Harry insistia em fazer com que ele parasse de contar mentiras para os primeiranistas, mas era inevitável não rir ao ver as feições de alegria e surpresa deles.

Draco estava persistente em lutar para que eles entrassem com um processo contra a Rita Skeeter por ela ter invadido Hogwarts mesmo com o contrato feito com Hermione para que ela não atazanasse mais a vida deles. Potter permanecia dizendo que aquilo o daria muita dor de cabeça, mas ele gostaria de ter o gosto da doce vingança em seus lábios.

Harry ficou por somente mais uma semana na Ala Hospitalar, aguardando que a sua magia se regenerasse por completo, já que ele havia usado mais força do que Draco para enviar o feitiço para Voldemort. Poppy também insistiu que o loiro permanecesse na enfermaria durante esse tempo, somente por via das dívidas, o que deixou o sonserino radiante, pois assim, poderia ficar o tempo inteiro com o seu namorado.

Raramente as suas noites eram perturbadas por pesadelos e flashbacks sobre o tempo que os dois permaneceram presos nas masmorras da Mansão Malfoy, mas sempre que acontecia, Potter estava lá para Draco, e o loiro estava lá pelo moreno.

Harry estava passando as noites cada vez mais vezes no dormitório de Draco, o que ajudava-os a não estarem sozinhos durante noites complicadas, eles sempre se apoiavam em momentos difíceis.

No fim de janeiro — quando as coisas já estavam mais amenizadas e ninguém enchia o saco dos dois — ocorreria mais uma partida de quadribol. A disputa estava acirrada entre a Sonserina e Grifinória, as duas casas estavam disputando para ultrapassar a Corvinal — que estava em primeiro lugar no momento. A final ainda estava longe de acontecer, mas era crucial que eles permanecessem em uma posição razoavelmente boa.

Draco estava muito ansioso para a estreia de sua nova vassoura, que o seu pai o deu antes de ser preso em Azkaban, e ele estava decidido de que iria ganhar.

As arquibancadas de quadribol estavam lotadas. Os alunos montaram uma torcida programada dividindo a série de bancos em uma parte verde e outra vermelha. Até mesmo os alunos da Corvinal e Lufa-Lufa concordaram em usarem roupas das respectivas cores, assim, não estragaria o visual.

Harry estava sobrevoando o campo com a sua Firebolt, era inevitável não sorrir ao ver tudo o que fora planejado para essa partida, mas não conseguia entender o tamanho da animação de todos, afinal, nem era a final.

Seus olhos não conseguiam capturar nada muito pitoresco ao observar as arquibancadas. Luna estava com o seu usual chapéu de leão — o que não surpreendeu absolutamente ninguém, as pessoas usavam cachecóis e grossos casacos verdes ou vermelhos. Graças a Merlin não estava nevando naquele dia, então a partida não fora cancelada.

Draco vinha com todo o time da Sonserina em sua encalço, não demorou para que seus olhos encontrassem as íris esmeraldas de Potter, que expandiu o seu sorriso, olhando feliz para o seu namorado.

Madame Hooch instruiu que os capitães de cada time se encontrassem no meio da quadra enquanto os outros se posicionassem em seus devidos lugares.

— Você viu o que a Pansy e Hermione inventaram? — Draco indagou, falando baixinho, assim somente Harry conseguia escutá-lo. Mas, de qualquer forma, seria improvável que alguém conseguisse entender algo que eles estivessem proferindo, o barulho da animação de todos era predominante no ambiente, dificultando que alguém entendesse alguma coisa sem um feitiço de alto-falante.

— Não, o que elas fizeram dessa vez? Outro meme brasileiro? — Harry riu, fazendo um movimento imperceptível em sua vassoura que o deixasse mais próximo ao corpo do loiro.

Draco negou com a cabeça rindo, apontando para as cadeira da Corvinal, onde Hermione, Pansy e Luna estava, sentadas juntas, as três segurando um cartaz gigantesco, que tinha escrito "DRARRY IS REAL" em letras vermelhas e verdes. O cartaz também estava repleto de glitter — obviamente ideia da Luna —, as letras eram grandes e chamativas, fazendo ser praticamente impossível alguém não notar aquilo.

— Você precisa de novos óculos, Potter, acho que o seu grau aumentou — Malfoy riu, vendo Harry virar-se para ele com uma expressão de que tinha o melhor argumento para alfinetá-lo de volta, mas foi impedido pela juíza, que os mandou apertarem as mãos para a partida iniciar.

Potter sorriu maroto, inclinando-se para mais perto do sonserino, deixando um selinho singelo em seus lábios, ao invés de apertar a sua mão. Todos os alunos — principalmente Pansy — gritaram em êxtase, batendo palmas e mais palmas, fazendo Madame Hooch suspirar impacientemente, apitando novamente o seu apito:

— Eu falei para apertarem as mãos! — exclamou, seu rosto adquirindo uma tonalidade vermelha por conta da raiva que estava sentindo no momento.

— Dessa vez eu ganho — Harry sorriu ladino, afastando-se do loiro, subindo o mais alto possível, esperando o pomo ser solto.

— Pode ter certeza — Draco replicou sarcástico, voando para a direção contrária.

A torcida parecia aumentar progressivamente o volume da voz, capturando a atenção da maioria das pessoas para o banner das meninas.

A essa altura do campeonato, todos já sabiam do relacionamento entre Draco e Harry e quase ninguém pareceu ter algo contra convivência dos dois. É claro que sempre teria uma pessoa homofóbica ou outra, mas nada que demasiava a opinião alheia.

Pansy balançava aquele cartaz como se isso dependesse de sua vida, sua feição demonstrava que ela realmente estava feliz fazendo aquilo e aquele momento era bom. Genuinamente bom.

Hermione ria da animação eufórica da sonserina, mas não estava muito diferente, que se deixou levar pelo clima animado de Luna, adentrando na grande animação.

O chapéu de Lovegood urrava a cada minuto, atraindo mais ainda a atenção do público para aquelas três, mas elas realmente não estavam se importando com tamanha atenção recebida.

O pomo fora liberado e os olhos ágeis dos apanhadores puseram-se a trabalhar, procurando pela pequena bola dourada.

Harry sentia o vento gélido batendo contra o seu rosto, era algo libertador. A sensação de voar era com toda a certeza do mundo uma das melhores coisas de sua vida. Você tinha o controle de escolher para qual direção ir, como se a sua vida fosse praticamente somente aquilo e nada mais. Um momento no qual poderia desfrutar lentamente, levantando todo o tempo que precisasse para aproveitar o momento único.

Quando a sua vida anteriormente era resumida em matar Voldemort e salvar o mundo bruxo, Potter vivia monotonamente, sem nenhuma expectativa anterior. Somente matar Voldemort e pronto. Não conseguia visualizar o seu futuro, não fazia ideia do que realmente gostaria de fazer com a sua vida, não tinha tempo para parar e pensar nisso.

Mas voar mudava tudo isso.

Voar o permitia ser livre, ser um adolescente normal onde todas aquelas responsabilidades não se aplicavam a ele.

Harry estava prestes a entrar em uma crise existencial naquele momento. Depois que ele e Draco mataram Voldemort, ele passou a maior parte do tempo pensando no que faria depois, mas nada vinha a sua mente.

Bom, "nada" era uma palavra muito ampla.

Uma pessoa vinha a sua mente quando Harry pensava em seu futuro. Draco Malfoy.

Perdido divagando em seus pensamentos, Potter não notou quando viu Draco passar por sua frente em alta velocidade — provavelmente tendo avistado o pomo — e ele subia cada vez mais.

Merda! A Grifinória precisava estar com no mínimo 30 pontos antes de Harry capturar o pomo, pois assim, ultrapassariam a Corvinal e estariam em primeiro lugar no pódio. Potter precisava atrasar Draco e fazer com que Ginny — de longe a melhor artilheira do time — fizesse mais três acertos, e assim, estaria livre para capturar o pomo.

Potter firmou as duas mãos no cabo da vassoura e a inclinou para cima, seguindo Malfoy, que aumentava a velocidade cada vez mais.

O loiro parecia andar em zigue-zague, nitidamente com a intenção de confundir Harry no que ele estava fazendo, aquilo já estava o deixando irritado.

Mesmo ainda sendo inverno, o tempo estava milagrosamente bom, com um sol escaldante no céu, mas sem fazer com que tanto calor irradiasse para a terra, somente uma quantidade necessária para que eles não congelassem.

Harry estava estranhando, Draco estava subindo mais do que o normal, mas ele deve ter avistado o pomo, então valeria a pena. Potter tentava dividir a sua atenção entre ouvir Lino Jordan narrando o jogo — assim ele poderia saber se já estava liberado para capturar o pomo — e focando em Malfoy, tentando não fazer muitos movimentos bruscos e arriscados. Não queria perder o equilíbrio da vassoura.

— Draco! O pomo está aí em cima? Você está subindo muito — não custava tentar, Harry poderia receber alguma resposta do namorado. Suas expectativas não foram arruinadas, já que Potter não recebeu nenhuma resposta do loiro, provavelmente estava muito concentrado na busca da bolinha dourada.

Potter ouviu Lino Jordan dizer alguma coisa, parecida com um "Ginny concebe à Grifinória mais 10 pontos!", o que o deixou mais calmo, o seu tempo enrolando Draco estaria mais curto.

O loiro aparentemente não dava ouvidos para nada que vinha ao seu redor, somente prestando atenção na única coisa que importava para ele no momento.

Harry bufou irritado. Ele não podia estar dando mais atenção para um bola do que para ele!

E, não, não era ciúmes de um estúpido pomo.

Potter tencionou o seu corpo para frente, inclinando a vassoura mais para cima para conseguir atingir uma velocidade maior e ultrapassar o loiro. Agora mesmo que ele não o deixaria ganhar.

O corpo de Draco estava ficando cada vez mais próximo do seu. Harry havia estabilizado uma maneira de voar que o deixava firme e sem riscos de cair. Malfoy estava praticamente atingindo as nuvens, mas o grifinório e fez uma manobra perigosa — mas realizada com sucesso — que o fez entrar na frente do sonserino, o forçando a parar para não atingir Harry com a vassoura e machucas os dois.

Potter sorriu ladino para Draco, que estava sorrindo e com o olhar fixo em algo acima dele, parecendo estar mais concentrado em outra coisa muito mais importante no momento.

O moreno balançou a sua cabeça para os lados, suspirando levemente irritado. Bom, mas assim ele teria mais chances de ganhar, o que era ótimo.

Harry estava olhando para todos os lados, mas não conseguia enxergar a pequena bola de jeito algum. Draco poderia tê-lo enganado e subido nessa velocidade em pura estratégia.

Não proferiu nem uma única palavra, somente girou a sua vassoura, ficando feliz ao notar que ali era um lugar com uma vasta visão de todo o campo, o facilitando a procurar pela bola, mesmo ela sendo tão pequena.

Um largo sorriso surgiu em seus lábios quando Harry notou uma pequena coisa cintilante do outro lado do campo de quadribol, onde infelizmente haviam dois batedores da Sonserina perto até demais da bola.

De qualquer forma, ele não havia tempo a perder, já que Katie Bell havia feito mais um ponto, restando apenas mais um para a Grifinória ficar em primeiro lugar no momento.

Voou até onde estava a bola sem muitas dificuldades, conseguindo desviar de todos os balaços que eram desferidos para si com agilidade.

Enquanto esperava pela confirmação de Ginny para que ele pudesse capturar o pomo — sem deixar de manter os olhos fixos na bola — notou que Draco estava aproximando-se, o que tornariam as coisas mais complicadas.

O pomo de ouro parecia querer sair daquele lugar e foi para cima, fazendo com que os dois apanhadores olhassem para cima ao mesmo tempo, e logo seguindo a bola dourada.

Harry não tirava os olhos da bola nem por um segundo. Estava concentrado em manter o seu braço em riste, pronto para capturar a bola que estava perto. Malfoy pareceu perder a velocidade e estava um pouco abaixo do moreno, nada muito grande, mas ainda assim, abaixo.

Potter prestava atenção em cada palavra que o narrador pronunciava, precisava aguardar por mais alguns segundos, e então ele teria o pomo em mãos e a casa dos leões venceria. Já estava perdendo a paciência com isso, os jogadores da Sonserina pareceram perceber o que eles usavam como estratégia e estava dificultando o jogo mais ainda para a Grifinória, se tornando praticamente impossível de marcar um ponto.

Não poderia esperar por muito mais tempo, Draco poderia chegar e capturar o pomo antes dele, o que traria muito mais prejuízo do que somente 10 pontos perdidos. Ainda relutante, voltou a posição inicial de voar, usando toda a velocidade possível para chegar perto do pomo, que não estava muito distante.

Seu braço estava ficando dormente, sendo um desafio mantê-lo esticado por muito tempo, mas Harry não desistiria.

Potter subia e subia tantos metros que ele não conseguia contar. A sua única missão no momento era capturar o pomo e pronto, depois ele se concentraria em outra coisa.

— Cuidado! — a voz conhecida de Draco foi escutada. Harry sabia que ele não falaria algo de tamanha importância somente para sabotá-lo no jogo.

O moreno olhou para o lado, ainda com o braço esticado, vendo um balaço vindo em sua direção.

A única opção viável seria ir para frente e depois para baixo, mas uma torre da Grifinória estava muito perto, o que dificultava a manobra.

Bom, ele não havia muito tempo para pensar, então inclinou a sua vassoura para frente e para baixo, fechando os olhos, se preparando para o impacto que provavelmente viria.

Mas não veio.

Harry havia perdido o controle de sua vassoura, sim, mas ele sentia algo contra o seu peito, que não o permitiu cair.

Abriu os olhos hesitante, um sorriso inevitável surgiu em seus lábios ao ver que ele estava — novamente — atrás de Draco em sua vassoura.

Harry olhou para os lados em busca da bolinha dourada, mas não foi preciso fazer muito esforço.

No exato momento em que sentiu a pequena bolinha dourada em seus dedos, ouviu o grito de exclamação alegre vindo de Ginny, dizendo que ela havia feito mais um ponto.

— Você tem um costume estranho de cair em mim, não acha? Já é a terceira vez — Draco riu, ajeitando a sua mão estrategicamente atrás das costas do moreno, o ajudando a se reconfortar na vassoura.

— Só quando você está lá para me segurar — passou as mãos pelo tronco do loiro, deitando a sua cabeça nas costas dele, passando o pomo entre os dedos, lembrando do pedido de namoro que Malfoy havia o feito há um tempo.

— Grifinória ganha, ficando em primeiro lugar no placar! — Lino exclamou, notando a bolinha dourada entre os dedos do grifinório.

— Ei! Eu tenho algo a negociar — Draco lembrou, ainda sentindo Harry apertando a sua cintura, segurando-se firmemente nele. — Harry pegou o pomo, mas eu peguei o Harry — disse orgulhoso, sorrindo ladino.

— Malfoy, eu não ligo para as suas relações românticas ou quem você deixa ou não de pegar, mas Harry capturou o pomo e a vitória é da Grifinória — explicou de modo ríspido, sentindo a sua paciência dissipar-se.

— Não é esse jeito de pegar! Ele estava caindo, de novo, e eu o peguei, impedindo que caísse no chão. Ou seja, eu tecnicamente também capturei o pomo.

Jordan revirou os olhos, rindo com o pensar estranho do sonserino.

— Isso não vale, Malfoy! Nem tente.

— Mas...

— Não.

— Vamos, Dray, não fique muito triste, pelo menos você poderá me pegar a noite inteira, sim? — a sua voz era rouca e as palavras foram pronunciadas de forma lenta. Harry moveu a sua mão para a calça do loiro, a ponta de seus dedos encostando levemente na virilha do sonserino.

— Harry! — Draco levou a mão esquerda para cima da do namorado, tapando o seu membro e qualquer volume a mais que poderia surgir, no caso dele ficar duro, o que era muito provável.

Potter começou a estimular o membro do loiro, iniciando com uma massagem lenta e torturante, fazendo com que Draco usasse todas as suas forças para manter os dois firmes na vassoura, sem se entregar a todas aquelas sensações.

Malfoy voou o mais rápido possível para o vestiário da Sonserina, estava necessitado. O loiro esperou com que Harry saísse da vassoura, o que aconteceu no instante que eles adentraram no vestiário, e jogou a vassoura em qualquer lugar, pressionando Potter contra a parede, tomando a sua boca rapidamente para um beijo.

— Quero só mais um abraço — Harry pediu no meio ao beijo, sua voz não saindo completamente com clareza.

— Só um abraço? — Malfoy o encarou confuso.

Antes que eles pudessem perceber, suas pernas estavam entrelaçadas com firmeza na cintura de Draco.

A língua quente do loiro pediu permissão rapidamente e Harry se sentiu afundar cada vez mais naquele cheiro, o suor que os dois dividiam estava cada vez mais presente no ambiente, mas eles não se importavam. O beijo era forte e rápido, as línguas lutavam por dominância ferozmente. Era intenso, firme e seguro.

Harry segurava na nuca do loiro, entranhando seus dedos nos fios loiros, puxando o seu cabelo para si, se segurando.

Malfoy levou uma mão até a cintura do moreno, e a apertou firmemente, colando seus corpos e o pressionando com mais afinco contra a parede.

— Harry! Você não vem para a festa de comemoração na Grifinória? Vai estar lotada de gente — Ron exclamou, o som saindo abafado por conta dele estar do lado de fora. Fez uma pausa, já que provavelmente estava pegando um copo com uma bebida suspeita que era carregada por um grifinório.

— Não, prefiro comemorar de outro jeito — Potter disse com dificuldades, não gostando da sensação de vazio que sentiu ao remover a sua boca dos lábios do loiro. Olhou de lado para Draco com um sorrisinho de lado, pegando na sua mão e entrelaçando seus dedos. O loiro já havia entendido o que ele queria dizer e sorriu em resposta, apertando a sua mão firmemente. — Obrigado, Ron, não me espere acordado.

— Vamos dar o fora daqui — Draco exigiu, a sua voz saindo em um tom que não permitia negação ou questionamentos, somente cabia afirmações para o que ele proferiu.

Os dois saíram praticamente correndo pelos corredores, com muitas dificuldades eles não tropeçavam a cada segundo, pois suas bocas se mantinham coladas em um beijo urgente e afoito, refreando os passos ágeis.

As suas línguas tentavam se manter coladas na maior parte do tempo, somente se afastando quando escutavam algum barulho de alguma pessoa que poderia vir, mas mesmo assim eles não se importavam, continuariam com o beijo desesperado a qualquer custo.

Com muita objeção, eles chegaram ao quarto do loiro, rapidamente fechando a porta atrás deles com um baque. Draco foi rápido em segurar firmemente nas coxas do moreno, sentindo elas entrelaçarem a sua cintura com firmeza.

O loiro levou a sua mão até a bunda farta de Harry, a apertando. O movimento fez o grifinório arfar e deixar um gemido baixinho escapulir.

Malfoy — segurando firme em Potter — foi até a sua mesinha ao lado de sua cama, procurando por sua varinha, murmurando rapidamente abaffiato para que eles não fossem escutados e muito menos interrompidos.

Harry tinha as duas mãos em cima dos largos ombros de Draco, seus olhos não se desviando por nenhum segundo. Potter tomou a sua boca novamente para um beijo. Malfoy chupou a pele de seu maxilar, deixando uma marca ali, apertando seus dedos na carne bronzeada da bunda de Harry.

E, no momento que Draco o deitou na cama, com a respiração irregular como a de Harry, no momento que parou, deixando que ele decidisse o que fazer, até onde levar aquilo, Potter o beijou de novo ferozmente e sussurrou:

— Mostre tudo para mim.

Então ele mostrou.

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Fiquem calmos que o próximo capítulo vai ter os detalhes do smut certinho, só aguardar até semana que vem.

Aí, aí, que Harry serelepe...

Não se esqueçam de votar <3

2 capítulosss

Até terça que vem!