2.0


Os raios de sol que entravam pela janela aberta fizeram com que Louis despertasse primeiro que Harry. O rapaz suspirou enquanto coçava os olhos e se aconchegava melhor no travesseiro, tomando cuidado para não acordar Harry, que dormia em seus braços.

Estava acabado da viajem do dia anterior. Após a festa de boas-vindas, seguiram caminho para o designado hotel – que mesmo sendo magnifico, não superava o hotel cor-de-rosa de Oahu – e se aconchegaram em seus quartos. Louis e Harry ficaram com o melhor quarto do hotel, claro.

Sem celulares por perto, Louis supôs que fosse tarde e se espreguiçando, sentou-se na cama. Ajeitou o cabelo desgrenhado e fechou os olhos diante dos fortes raios de sol.

- Acha que pode me acordar e sair sem me dar um beijo de bom dia? – sorrindo ainda de olhos fechados, Louis apreciou o timbre rouco de Harry entrando pelos seus tímpanos e ecoando em sua mente.

Louis olhou para trás se deparando com um Harry sorridente de cara amassada e olhos baixos, os cabelos caindo em todo lugar. Voltou-se a deitar, puxando o para seu peito enquanto afagava seus cabelos macios.

- Bom dia, Harold. – selando seus lábios, Harry sentiu o menor aperta-lo em seus braços.

- Dia, Tommo. – Harry soltou uma risadinha. – Tommo no cu ontem a noite. – Louis mordeu o pescoço de Harry suavemente enquanto corava ligeiramente.

- Ha-ha. – colocando Harry por baixo de seu corpo, Louis sentou em sua cintura. – Se eu fosse você não me gabava muito.

- Sabe... – colocando as mãos na cintura do menor, Harry sorriu pervertido. – Lembra-se de quando disse que seria passivo por mim? – Louis revirou os olhos. – Não sei porque mas isso não sai da minha cabeça. – dando de ombros e apertando as coxas fartas de Louis sobre si, Harry direcionou um olhar carinhoso para o menor.

Louis sorriu enquanto inclinava o torso em direção à Harry, deitando sobre o maior. Selinhos evoluíram para beijinhos e beijinhos evoluíram para beijos e o que era um carinho inocente se tornou uma batalha perversa entre línguas e fôlegos.

Harry desceu sua mão até a bunda de Louis, agarrando um lado da cueca e puxando para cima, se deliciando ao ouvir os suspiros do menor contra seus lábios.

Com as mãos espalmadas no peitoral de Harry, Louis arranhava o local com vontade enquanto mordia o lábio inferior do maior, gemidos e suspiros para todos os lados.

Harry cansou de brincar com a cueca de Louis e se livrando por completo dela, os tombou na cama, abraçando o menor pelas costas e o puxando pela cintura, tirando-o de cima de si e o colocando ao seu lado.

Eram um emaranhado na cama, pernas entrelaçadas, lábios colados, línguas dançando e corações sincronizados. Puxando de leve o cabelo de Louis, Harry apertava as coxas fartas do mesmo contra si.

Estavam emanando calor e suas ações apenas intensificavam a situação. Gostando do poder e o querendo de novo, Harry deitou em cima de Louis, agarrando sua cintura enquanto mudava a trajetória dos beijos, marcando o pescoço do menor.

Louis revirava os olhos enquanto sentia os beijos quentes e ferozes que Harry depositava em sua clavícula, as fortes e enormes mãos apertando sua cintura, o pau já ereto do maior contra seu corpo, tudo se combinava em uma explosão de sensações eróticas.

Louis – querendo mostrar que também mandava ali – sentou no colo de Harry, os virando de novo, e mexendo o quadril lentamente, friccionou seus membros enquanto mordia os lábios.

Harry gemia baixinho enquanto apertava as coxas de Louis e quando foi virado de barriga para baixo, não compreendeu. O menor passou os dedinhos sobre a pele quente e macia da bunda de Harry, e rodeando uma nádega, estralou um tapa com vontade.

Harry gemeu em alto e bom som, e se Louis não estivesse sentado sobre suas pernas, teria se levantado; se contentando com os movimentos limitados, ergueu o tronco em êxtase, a região entrando em ardência imediatamente.

Rodando mais um vez na cama, em mais uma rodada na disputa pelo poder, Harry pegou Louis pelas coxas fartas e o jogou na cama com força enquanto deitava sobre seu corpo e arranhava suas pernas.

"O próximo passeio será daqui uma hora e meia, favor comparecerem ao Hall em noventa minutos."

Gemendo em frustração, Harry saiu de cima de Louis, ambos se sentando na cama. Ficaram alguns segundos respirando fundo, não haviam feito nada muito alarmante que os deixasse sem fôlego mas qualquer contato físico entre esses dois já era motivo de êxtase.

Olhando um para o outro, sorrisos apareceram em suas faces e puxando Harry pela perna, Louis juntou seus corpos novamente. Sem tirar as mãos das coxas do maior, Louis começara a falar.

- Eles tinham que chamar a gente logo agora. – as covinhas de Harry tomaram conta.

- Ainda temos noventa minutos. – Louis sorriu pervertido.

- Não gosto de fazer nada com pressa, sr. Styles. – apertando as coxas do maior, Louis piscou.

- Então que tal um banho? – rindo, Harry levantou-se da cama, soltando-se de Louis gentilmente. O maior foi para a janela aberta do quarto. – A vista daqui é tão linda.

- Daqui também.

Olhando para Harry encostado na janela, nu e com a marca de sua mão estampada na bunda, Louis não podia evitar em sorrir. Harry, percebendo, sorriu enquanto rebolava sua bunda até o banheiro.

- É o que dizem, salve o planeta, tome banho com um amigo. – parando na porta do banheiro, Harry massageou a bunda, onde a marca se localizava. – Venha Lou, vamos salvar umas árvores.

A banheira era grande, cabia os dois, e mesmo se fosse pequena, não iriam separar seus corpos. Deitado de um lado da banheira, Harry observava o corpo esbelto de Louis encostado do outro lado.

- Pare de me olhar assim. – rindo sem graça, Louis brincou. Ele adorava ter a atenção total de Harry, nunca iria reclamar sobre. O maior entrelaçou suas pernas por baixo da água quente.

- Só temos mais alguns dias aqui... – suspirando, Harry mudou de assunto, os longos dedos tirando os fios molhados de cabelo do rosto. – Como acha que vai ser quando voltarmos para Londres?

Louis pareceu cair na realidade. Novamente, ele se pegava pensando em como tudo isso poderia ser uma fase. Aconteceu tão rápido e eles queriam tanto que nem se importaram em discutir os termos. Raquelle ainda moraria com Harry? Fred ainda dividiria a casa com Louis? Iriam mesmo levar a adoção de Anna para frente? Iriam ter um futuro fixo desta vez?

Harry encarava Louis, o menor descansava a cabeça na beirada da banheira, a água entre eles esfriando gradativamente. O clima não estava pesado, pelo contrário, estava mais leve que seus corações, sabiam exatamente o que queriam, e Louis iria deixar isso bem claro naquele momento.

- Não é apenas uma fase. – Harry encarou Louis confuso. O menor se pôs a explicar. – Não vou deixar esse relacionamento cair na rotina, nunca, eu prometo. – Louis avançou na banheira, e em segundos, estava sentado no colo de Harry, os dedinhos nas bochechas frias do maior. – E não vou deixar nada nos impedir, não desta vez.

- Lou... – Harry o encarava sorrindo, não podia se conter, o coração acelerado, as mãos na bunda do menor, os olhos fixos no azul a sua frente. Ele era o homem mais feliz do mundo.

O beijo que se seguiu foi intenso, o mais intenso que já tiveram. As línguas se entrelaçavam como se nunca quisessem se separar, e de fato não querem; os braços faziam com que o contato corporal seja completo e em segundos já estavam deitados na banheira, a água fria já não causando efeito algum em seus corpos, seus corações sincronizados sendo o suficiente para aquecer o lugar de dentro pra fora.

Quando seus lábios – infelizmente – se soltaram, mantiveram o contato de forma que ficassem abraçados. Harry beijava carinhosamente o lóbulo da orelha de Louis, sussurrando coisas sem nexo mas que faziam todo o sentido pro menor.

- Harry... – Louis murmurou, os lábios contra o braço de Harry, os olhos fechados. – Prometo que vou te dar a melhor vida que alguém poderia querer.

- Você está aqui comigo. Já tenho a melhor vida que poderia querer. – sussurrando no ouvido de Louis, Harry sorriu.

+++

O passeio de hoje era de longe o preferido de Louis – iriam jogar futebol em um campo de verdade.

Era o campo. Louis, como um verdadeiro fã de futebol, estava super animado, não calava a boca e quase saltitava por ai. Quando chegaram no estádio onde jogariam, quem não iria jogar foi para as arquibancadas, e quem iria jogar foi para o vestiário. Harry puxou Louis segundos antes de seguir para a arquibancada e o selou.

- Vou fazer um gol pra você. – falando entre selinhos, Louis sorriu. Harry estava o apertando contra si, as enormes mãos em sua bunda.

- Não quero um gol, quero que ganhe o jogo pra mim. – revirando os olhos, Louis entrou na brincadeira enquanto via Harry jogando os cabelos para trás dos ombros dramaticamente. – E é melhor não ir pros pênaltis.

Rindo, Louis beijou Harry mais uma vez antes de ser puxado para o vestiário por Niall.

+++

Louis não estava radiante, estava o sol inteiro.

Ainda mais porque conseguiu fazer com que Harry usasse um uniforme igual ao seu, mesmo não jogando. Couple goals.

Corria pra lá e pra cá, chutava bola aqui e lá, trombava com outros vira e mexe e já estava em seu segundo gol. Os times eram compostos por membros da família e para não ter muita segregação, misturaram-se parentes da família de Raquelle e da de Harry.

Louis estava em um time onde Niall, Raquelle e Liam jogavam. O outro time era composto por Fred, Gemma e o padrasto de Harry, entre outros familiares.

Na arquibancada, a gritaria era muita. Harry torcia tanto que quase ficava sem voz, Anne estava dividida e toda vez que torcia para Gemma ou seu marido, Harry lhe lançava um olhar feio.

- Vai Loueh! – pulando que nem um grilo na cadeira da arquibancada, Harry agitava a torcida junto com Anna e Lottie, Fizzy jogava.

- Chuta, Gem! – Harry lançou outro olhar feio para sua mãe, que o encarou rindo. – Não comece, Harold, eu que deveria estar lhe olhando feio, agora pare de frescura antes que eu mande torcer por sua irmã.

Rindo de Harry, Anna batia palmas. O maior ficou de bico mas ao perceber que estava torcendo contra sua irmã e padrasto, compreendeu sua mãe e parou de provocar, mas claro que continuou torcendo por Louis.

- Vai, Quelle! – uma voz suave gritou atrás do maior e chamou sua atenção. Quelle? Seria Raquelle a quem estavam gritando?

Harry olhou para trás e algumas fileiras atrás de si, uma loira alta e esbelta gritava por Raquelle. Literalmente de costas para o jogo, Harry analisava a garota sem pudores, o olhar crítico obvio estampado na cara.

- Se conheceram na festa de boas-vindas, ontem. – Lottie encostou ao lado de Harry, o braço escorado em seu ombro. Harry assentiu enquanto ainda olhava para a loira.

- Sabe o nome dela?

- Raquelle a chama de Steph, então deve ser Stephania ou Stephanie, algo do gênero. – Harry assentiu. – E elas dormiram juntas.

As pessoas da arquibancada começaram a gritar mais alto e ainda encarando a garota, Harry teve sua atenção. Sorrindo – sem saber o que fazer ao ser pego olhando a menina – recebeu um sorriso de volta.

Iria conversar com Raquelle.

Voltando a atenção para o jogo, viu que Niall havia passado a bola para Louis que assim fez um gol. Os rapazes se abraçavam enquanto comemoravam.

Louis estava contentíssimo, sorria e ria para todos e quando viu Harry descendo da arquibancada, correu e pulou no colo do mesmo, sendo afagado carinhosamente.

- Parabéns, foi um ótimo jogo. – Louis ofegava em seu pescoço e sorrindo, apertava as fartas coxas em sua cintura.

- Ganhei ele por você. – rindo, Harry beijou o menor com alegria. – Agora vamos almoçar que estou faminto.

+++

Louis iria fazer uma surpresa para Harry.

Aparentemente, Raquelle arranjara uma "paquera" e sendo o bom pai protetor que é, Harry foi procurar saber mais. Louis achou graça da curiosidade do rapaz e escutou a história toda, até Lottie estava no meio. E acabou que Harry, Lottie, Niall e Gemma foram procurar saber do assunto – saber ainda mais – e saíram logo atrás de Raquelle e a tal Steph, que iriam para um encontro na praia.

Louis disse que estava cansado e que iria deitar, e Harry, acreditando, disse que quando voltasse iria se juntar ao menor para descansar. Só que não era bem isso que iriam fazer.

+++

- Tabom, querida, iremos lá depois. – sorrindo para Anna, que correu para o elevador, onde Niall e Gemma se encontravam, Harry seguiu em direção a seu quarto, o sono tomando conta.

Anna queria que Louis e Harry vissem seu desenho – aparentemente ficaram a tarde toda desenhando, ela e as irmãs de Louis. Harry só queria dormir um pouco e quem sabe quando acordar mais tarde, esteja se sentindo mais disposto.

Ao abrir a porta do quarto, se espantou.

Louis, completamente nu, deitado na cama de barriga pra baixo. As janelas fechadas, as cortinas cerradas e as luzes baixas, o ambiente estava tenso, mas ao mesmo tempo desafiador.

Harry fechou a porta atrás de si e encarando o corpo esbelto a sua frente, teve a certeza de que olhos azuis o miravam. Nenhum som saía de sua garganta e tudo que conseguiu fazer foi observar, devorar cada pedaço do corpo de Louis, mais bronzeado devido ao sol do Hawaii.

O menor finalmente se moveu e, sentando de joelhos na cama, sorriu. Harry, com o máximo de esforço possível, desviou o olhar das curvas de Louis e fitando seus olhos, pôde sentir cada canto de seu corpo se arrepiar apenas com a hipótese do que poderia fazer.

Como um olhar pode ser tão submisso e tão dominante ao mesmo tempo?

- Você demorou. – a vozinha melodiosa do rapaz ecoou nos ouvidos de Harry, e subitamente, o maior sorriu, ainda estacado na porta. Louis olhou para seus dedinhos cruzados em seu colo, seu pau ereto entre as coxas fartas. – Me fez esperar por tanto tempo. – encarando Harry novamente, o menor suspirou.

- Desculpa. – sem gaguejar ou fraquejar, Harry respondeu com a voz firme, profunda e melodiosa. Louis tombou a cabeça para o lado, os olhos ainda fixos no verde.

- O que faço com isso agora? – levando os pequenos dedinhos para a base de seu pau, Louis suspirou. Harry não se atreveu a tirar os olhos do azul a sua frente.

- Posso te ajudar. – cuspindo as palavras para fora da garganta, Harry puxou o ar para dentro dos pulmões, sentindo-se queimar da cabeça aos pés. Louis estalou o céu da boca em quem diz não.

- Não preciso da sua ajuda. – com a voz séria, Louis não soava com uma criança, pelo contrário, falava com ímpeto de adulto.

Harry desenraizou os pés da porta e caminhando lentamente, focou o olhar na poltrona a frente da cama. Ela estava lá antes? Sem raciocinar direito, apenas sentou-se, o contato visual com Louis já obrigatório.

O menor levantou-se e, indo até o guarda-roupa, abriu a porta da parte de Harry. Sua bunda dançava enquanto andava e assim que parou, a luz bateu em suas curvas, deixando Harry atordoado.

Louis passou os dedinhos pelas calcinhas de Harry e escolhendo uma, fechou a porta do guarda-roupa, o fino tecido em mão. Caminhou em direção a cama novamente mas parou na metade do caminho, de frente para Harry.

- Não deveria ter demorado tanto.

Louis virou de costas para Harry, seus calcanhares batiam nos dedos do pé do maior, de tão próximos que estavam; se Harry esticasse seu braço poderia pegar na bunda de Louis.

O menor curvou suas costas, mantendo os joelhos retos e a bunda empinada, passando a calcinha lentamente por entre os calcanhares de forma a provocar o maior.

Harry mal piscava, a visão da entrada pulsante de Louis se abrindo para si era demais, seu pau duro marcando no tecido fino era tentação além do limite.

Louis terminou de colocar a calcinha e acariciando a própria bunda, suspirou. Harry não tardou em esticar a mão para ajudar o menor no carinho mas foi rapidamente afastado.

- Não preciso da sua ajuda. – repetindo a frase mais uma vez, Louis andou até a cama, onde subiu na mesma de quatro, lentamente.

Esticando o braço para o travesseiro, Louis alcançou o brinquedo que ali se escondia. Ainda de quatro, o menor rebolou enquanto cantarolava um ritmo aleatório.

Quando a luz bateu no objeto, Harry engasgou com a própria saliva. Um plug anal dourado.

Com um rabo de gato.

O contraste do plug dourado com o rabo preto era tão prazeroso quanto o contraste dos olhos azuis eletrizantes de Louis e seu corpo bronzeado.

- Oh... – ofegando apenas pela imagem que surgiu em sua mente de Louis se penetrando com o plug, Harry se remexeu desconfortável na poltrona.

- Oh... – sentando de lado na cama, Louis encarou Harry fixamente enquanto colocava a língua pra fora e lambia o plug.

Harry sentia-se atordoado, confuso e excitado – mais do que jamais esteve em toda sua vida. Louis lambeu toda a ponta do plug e quando o maior achou que estava em seu limite, ele abocanha todo o objeto dourado, os olhos azuis se revirando em prazer.

Harry levou a enorme mão para a calça, onde sua ereção já marcava sem pudores. Louis encarou sua ação e negou com a cabeça, tirando o plug da boca em um ploc.

- Contente-se, Harold.

Harry recolheu a mão enquanto agoniava em silencio. Louis sorriu e se pôs de quatro novamente. A calcinha marcava o que ele tinha entre as fartas e bronzeadas coxas, Harry podia ver o contorno das bolas perfeitamente.

Louis levou o braço para as costas e colocando o plug em cima do tecido fino da calcinha, moveu o rosto pra longe do campo de visão de Harry. Ele vai mesmo fazer isso?, pensou Harry, e como se lesse seus pensamentos, Louis começou a esfregar o plug em sua entrada, por cima da calcinha fina.

Se os testículos de Louis marcavam antes, agora marcam mais ainda. Aproveitando que o menor não estava vendo – já que sua cabeça estava virada para a cabeceira da cama – Harry retornou sua mão para sua ereção, enfiando os longos dedos dentro do jeans para aliviar um pouco da rigidez da região.

- Awwn... – como um gato, Louis gemia enquanto se curvava e retorcia diante do contato do plug com a calcinha, já molhada. Claro, a glande do pau de Louis estava para fora do tecido, de tão excitado que o menor estava.

- Por mais que adore te ver com essa calcinha, por que não a tira? – quase sussurrando, Harry manteve a voz firme, e sorrindo, viu Louis abaixar o tecido gentilmente, sua entrada sendo exposta sem pudores. – Oh, assim está melhor...

- Está? – rebolando ligeiramente, Louis empinou mais a bunda, pulsando sua entrada propositalmente. Harry murmurou em confirmação. – Ainda não preciso de você. – Harry podia ouvir o sorriso de Louis pela sua fala. Um sorriso pervertido.

- Estou vendo, baby boy. – a cabeça de Louis se curvou e olhando para Harry com um sorriso de lado, franziu a testa.

- Sabe o que eu estou vendo... daddy? – provocando Harry com o olhar, Louis mordeu os lábios. – Estou vendo que não está se contendo. Como havia lhe pedido. – sorrindo com todos os dentes, Louis cuspiu sua ironia em Harry, que sorriu de covinhas em resposta.

- Acho que não vou atender ao seu pedido, baby boy, não hoje. – e como se quisesse provocar, e queria, Harry tirou seu pênis para fora, masturbando sua glande discretamente.

Louis prendeu o olhar nas mãos de Harry por um instante e tombando a cabeça para o lado de forma a continuar vendo a cena e ainda ficar com a bunda virada para o maior, suspirou.

Harry continuou se masturbando, ofegando um pouco mais alto agora. Louis, com a calcinha abaixada, voltou a mexer com o plug, já o forçando em sua entrada sem enrolações.

- A-aww... – curvando as costas ainda mais, Louis apertou os olhos, ainda olhando os movimentos rápidos que as mãos de Harry faziam.

O plug tem mais pressão que uma penetração e ao sentir essa pressão em seu baixo ventre, Louis não pôde conter os gemidos. Assim que colocou o comecinho do plug, sua entrada fez questão de o puxar para dentro lentamente.

Harry nunca esqueceria aquela cena.

Louis abriu a boca mas nenhum som saiu, os olhos ainda cerrados, os dedinhos apertando o lençol com força enquanto suas pernas tremiam levemente.

- Uhn... – murmurando baixinho, Louis parecia um gatinho. Ainda mais com o rabo. Harry gemia consideravelmente alto, a masturbação se tornando inútil àquela altura do campeonato.

Louis suspirou e se sentou de quatro novamente, os olhos já virados para a cabeceira da cama. Harry prendeu o folego ao ver o rebolado lento e vagaroso do menor, o rabo indo de um lado para o outro.

Louis curvava as costas e rebolava a bunda, passava os dedinhos suavemente no rabo, flexionando as pernas e os braços. Ronronava igual a um gato, a língua passando ao redor dos lábios e nas mãos. Ele estava deixando Harry louco.

Parando de rebolar, Louis levou suas mãos para as coxas fartas, levantando o tronco mas permanecendo de joelhos na cama. A calcinha foi colocada no lugar lentamente, e quando Louis terminou, se deitou na cama, a bunda ainda virada para Harry.

A cada segundo, Harry via a melhor imagem da sua vida, apenas para tê-la substituída por uma melhor ainda.

- Miaw. – ofegando, Louis sorriu de costas para Harry, o estava provocando ao máximo, e nem havia começado. Seu sotaque sendo notável em seu miado.

Harry estava sem palavras, queria levantar e toca-lo mas sabia que ainda havia mais por vir, e estava disposto a controlar seus instintos.

- Tire essa calcinha, baby. Deixe-me ver esse rabo. – cuspindo o duplo sentido da palavra "rabo" enquanto falava, Harry sorriu ao ver Louis tirar a calcinha tão lentamente quanto a colocou.

Deitado de costas para Harry, Louis abriu as nádegas, pulsando o plug lentamente enquanto miava, segurando os gemidos no fundo de sua garganta.

- Miaw, daddy. – Louis sorria, o sorriso mais pervertido do mundo, a garganta ardia por segurar gemidos, a pressão do plug aumentando sua entrada cada segundo mais.

- Já não estou aguentando, baby... – a voz de Harry aumentou dois tons enquanto ele ofegava, a mão trabalhando rápido em seu pau.

Louis virou de frente para Harry, a mãozinha trazendo o rabo para sua cintura, o acariciando. Os olhos azuis encontraram os verdes, e em segundos, o quarto ficou um borrão.

Se não fosse por Louis quebrar o contato visual, teriam continuado por horas e horas. O menor fixou o olhar no pau de Harry e colocou a língua para fora, o dedinho chamando o maior sedutoramente.

As pernas de Harry não tinham forças, mas ele arranjou apenas o necessário para se levantar e caminhar até Louis, a calça e a calcinha já no joelho.

Louis virou-se de barriga para baixo, a língua ainda para fora e os olhos ainda fixos no pau de Harry. Com as costas arqueadas e a cintura para cima, rebolava a bunda e o rabo, sabendo que Harry o observava.

Lambeu a base do pau de Harry lentamente, os olhinhos vidrados nos olhos do maior. Subindo a língua vagarosamente, abocanhou o topo, esfregando a língua ali.

- Oh... – Harry gemia enquanto mantinha o olhar no rabo de Louis, sabendo que o mesmo o encarava.

Gradativamente, o menor foi abocanhando toda a extensão de Harry até a base, e quando começou a engasgar, tirou-a por completo, voltando a suga-la em segundos.

Harry tinha a visão dos sonhos, mais uma vez.

A bunda bronzeada de Louis com um rabo saindo do meio dela, as costas arqueadas do menor e a cabeça erguida para abocanhar seu pau era a cereja do topo do bolo.

E foi com essa visão que Harry teve a sensação no fundo do estomago, a sensação mais não-desejada no momento, Harry queria que durasse para sempre.

Louis percebeu que o maior iria vir e colocando a língua para fora, masturbou o pau de Harry rapidamente, esperando os jatos. Com uma visão como essa, quem não teria um orgasmo?

Em vários jatos, Louis foi atingido no rosto e sorrindo, lambeu tudo com orgulho. Harry estava com a garganta ardendo após tantos gemidos e ofegante, se afastou um pouco de Louis.

- Coloque sua calcinha, baby. Ainda não acabou. – Harry voltou a se sentar na poltrona, e para a surpresa de Louis, sorriu.

O menor colocou a calcinha, mesmo agoniado de excitação e vontade de ter um orgasmo, sabia que a brincadeira ainda iria durar. Harry o encarava com os olhos fixos, brilhando em tesão.

- Estou duro, daddy. – suspirando, Louis abaixou os olhos para seu pênis, para fora da calcinha de tão ereto que estava.

- Estou vendo, baby boy. – sorrindo, Harry sentou-se mais relaxado na poltrona, abrindo as pernas ainda mais. – Venha. – Harry bateu em sua coxa, chamando Louis.

Louis saiu da cama e se ajoelhou no chão, os olhos azuis eletrizantes fixos em Harry. E então, começou a engatinhar no chão, a bunda empinada enquanto ia em direção ao maior. O rabo ia de um lado para o outro, e o rabo de gatinho também.

Parando na frente de Harry, ainda de quatro, Louis miou lentamente. O maior sorriu e se curvou para o corpo bronzeado a sua frente, colocando a fina calcinha para o lado apenas para mexer no plug.

Louis se remexeu desconfortável, e sorrindo, Harry continuou mexendo, até que o forçou para sair.

- Aww... – Louis fechou os olhos. Harry sorriu e puxou o plug lentamente, vendo a entrada vermelha de Louis cuspir o objeto dourado para fora. – O-oh, daddy...

Colocando o plug no chão, Harry passou a ponta de seu indicador no queixo de Louis, sorrindo ao ver a boca entreaberta do menor, os olhos azuis intensos.

Estampando sua mão na bunda do menor, Harry sorriu. Apertava a carne suculenta de seu corpo sem pudores, a calcinha já no lugar.

Puxando o menor para seu colo, definitivamente, Harry juntou seus peitorais, tirando qualquer tecido que impeça o contato carnal. Louis passava os dedinhos pelos mamilos do maior, os lábios indo em direção aos de Harry.

- Ainda está duro, baby boy? – afastando os lábios dos de Louis, Harry acariciou a bunda do pequeno em seu colo, sentindo-o se remexer.

- Sim. – encarando os olhos verdes com seriedade, Louis mordeu os lábios. – Daddy.

Harry sorriu e pegando os lábios de Louis com os seus, levantou da poltrona, dirigindo-se para a cama bagunçada. Quando as costas de Louis atingiram o lençol macio da cama, ele soltou os lábios de Harry.

- E o que quer que eu faça em relação a isso? – Harry sorriu ao ver o corpo farto entregue a si, a alma implorando pela sua e o coração sincronizado com o seu.

Passou a ponta do indicador na boca de Louis, descendo até sua clavícula, os lábios salivando pelo homem a sua frente. Apenas aquele homem e nada mais no mundo.

Voltando com o dedo para a boca de Louis, o menor lambeu o mesmo até que o sugou para dentro da boca, os olhos fixos nos de Harry.

- Me come. – saindo abafado pelo dedo em sua boca, Louis mesmo assim passou o recado.

Harry sorriu. Masturbou algumas vezes seu pau e o posicionando na entrada já arrombada de Louis, segurou uma perna do menor em sua cintura.

Olhando no fundo dos olhos de Louis, Harry apenas enfiou. Foi de uma intensidade que sua glande doeu, mas Louis pareceu não se importar. Harry ia e vinha, mas o importante era fazer Louis gozar.

Levou sua enorme mão para o pau duro de Louis, e o masturbando, continuou metendo na entrada do menor sem dó. Louis gemia alto e só não gemia mais alto que aquilo porque o prazer era tanto que os gemidos se atropelavam na garganta e saiam como um emaranhado de murmúrios.

O pau de Louis estava inchado, mas não um inchado de orgasmo, de excitação. Harry continuou metendo até que sentiu a entrada de Louis se contrair mais que o normal.

Tirou seu pau da entrada de Louis, levantando da cama e procurando o plug que havia deixado no chão. Quando o achou, retornou para o menor, que o encarava frustrado.

Harry colocou o plug na entrada de Louis gentilmente e quando o objeto estava devidamente colocado, deitou de forma a ficar de frente para o pau do menor.

Harry soprou a glande, e quando a viu expelir pré-gozo, abocanhou-a sem mais delongas. Louis gemia tanto que seu rosto estava vermelho, agarrou os cabelos de Harry e os forçou até que o maior abocanhasse todo seu pau.

- O-oh, daddy...

Louis esfregava as coxas, tentando causar mais alivio e agoniado, empurrava e puxava a cabeça de Harry de seu pau, que sem reclamar, fazia com orgulho.

Com mordidinhas, Harry achou o jeito certo de fazer Louis gozar. Ele fudeu com sua garganta, mas iria valer a pena. Até o talo, sugou o tanto do pau de Louis que podia, e indo e voltando só um pouquinho, enfiava a glande de Louis além de sua garganta.

Louis não aguentou.

Foram tantos jatos que Harry engoliu alguns sem nem perceber, afinal, o pau de Louis estava enfiado em sua garganta. A cintura do menor tremia, assim como as pernas, mas Harry segurou bem seu pau dentro de sua garganta.

Engolindo tudo, Harry se pôs de pé, sorrindo para o menor, que ofegava tanto que até soltara algumas lágrimas. Harry virou Louis de costas, a bunda do menor virada para ele.

Tirou o plug e a visão da entrada de Louis aberta e pulsante foi o suficiente para Harry começar a se masturbar. Louis estava quieto, apenas regularizando sua respiração, e então sentiu a glande do pau de Harry contra sua bunda.

- Aww... – Harry gemia enquanto se masturbava rapidamente, seu pau contra a bunda de Louis, a centímetros da entrada pulsante.

- Goze pra mim, daddy. – com o fiasco de voz que tinha, Louis abriu sua própria bunda para Harry, que não aguentou.

Não penetrou Louis, apenas encostou sua glande na entrada do menor até o orgasmo acabar. Quando acalmou-se dos espasmos e já havia quase regulado sua respiração, sorriu ao ver a quinta melhor visão da noite.

A entrada de Louis, aberta pelo plug, molhada por seu esperma. Harry era um cara de sorte.

Bateu na bunda do menor, sua garganta ardia pelo boquete profundo que havia feito em Louis mas estava orgulhoso de si mesmo.

Louis virou de barriga para cima, os olhos fixos nos olhos verdes de Harry. Esticando os braços, pediu colo. Harry nunca negaria um convite desse, e com as mãos nas coxas do menor, ergueu Louis em seu colo, até que ele entrelaçasse seus braços em seu pescoço.

- A melhor, de todas. – suspirando, Louis encostou o nariz no de Harry.

- Não, podemos fazer melhor, não acha?

Louis apenas riu enquanto ofegava. Harry posicionou seu pau na entrada de Louis, que já aberta, facilitou a penetração. Louis ainda empinou a bunda e tudo que sobrou para Harry fazer após isso foi segurar o menor pelas costas enquanto ele rebolava em seu pau.

Harry juntou seus lábios em um beijo carinhoso. Após toda essa ação e esse jogo de Daddy-baby boy, tudo que queria era seu Loueh em seus braços. Mas iriam repetir essa brincadeira, com certeza.

Sua língua acariciava a de Louis com avareza e soltando a força que fazia para juntar seus corpos, Harry colocou Louis na cama, apenas para ficar em cima do menor.

Colocou as pernas de Louis em sua cintura e continuou penetrando o menor sem piedade, o barulho de sua coxa contra a bunda de Louis era quase tão alto quanto seus gemidos.

Louis os virou na cama, sentando sobre o colo de Harry rapidamente, o estalo dos corpos se chocando ecoando na mente dos dois. Harry segurou Louis pela cintura enquanto ele rebolava em seu colo, se esfregando em seu pau com vontade.

A mãozinha de Louis foi para seu próprio pênis, se masturbando. Harry acertava tão rápido que a pele bunda de Louis começara a doer.

Louis rebolou em sincronia com sua mão e quando Harry veio em um forte e intenso jato, apertou seu pau com força, se desmanchando em sua mão instantes depois.

As respirações estavam tão ofegantes que Louis só saiu do colo de Harry e deitou ao seu lado, o menor rapidamente se ajeitando em seu peitoral. Era madrugada? Noite? Manhã? Não sabia, mas sabia de uma coisa.

- Te amo, Harold.

- Te amo, Tommo.

E o maior sacrifício da noite seria ter que levantar para tomar banho, não iriam dormir daquele jeito.

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