0.4

Oioi

Boa leitura!

Queria publicar dois caps hoje, que tal?

Harry andava cumprimentando o máximo de pessoas possíveis, aparentemente sua noiva convidara a família inteira de ambas as partes e claro, com direito a três convidados por pessoa, no mínimo. A blusa alaranjada de renda que mostrava claramente todo seu peitoral esbelto e suas tatuagens, marcando seus mamilos, a calça apertadíssima e as botas marrom fechavam o visual, o longo cabelo jogado para o lado.

Sua noiva andava a seu lado, sorrindo abertamente para todos e Harry tentava acompanhar seu passo mas ao localizar um ser baixinho de olhos azuis vestido com uma blusa preta de mangas longas arregaçada nos cotovelos e uma calça jeans que estava dobrada nos tornozelos, os cabelos e barba impecáveis como sempre, simplesmente teve que agarrar a mão de Raquelle e leva-la até ele.

Ao se aproximar deles, reparou que Gemma, sua mãe e sua avó conversavam com Louis, que parecia petrificado enquanto o homem ao seu lado segurava o riso, assim como Gemma.

- Querida, seu namorado é mesmo um charme, aonde se conheceram? - a avó de Harry dizia animada para Louis, que apenas tentava emitir algum som ao invés de gaguejar, como estava fazendo.

- Vovó! - Harry disse enquanto encarava assustado para a senhora, que nem pareceu perceber o tom do rapaz. - Creio que está envergonhando nosso convidado.

- Que isso Harry. Louise é uma ótima garota, deveríamos ter nos conhecido antes! - a noiva de Harry segurou o riso, se juntando á Gemma, Anne e Fred. - Mas que bom que chegou, querido, estava prestes a perguntar à Louise da época em que namoravam. - Louis não aguentou e riu, Fred estava quase tendo convuções com Gemma.

- Mãe, leve vovó para falar com o James, ele estava louco para reencontrá-la! - Harry fingiu animação e sua avó seguiu sorrindo como se nem tivesse percebido a mentira. Anne e Gemma, ao saírem, deixaram Harry e Raquelle, finalmente sozinhos com Louis e Fred, em um clima desconfortável. - Bom, agora que estamos sozinhos, esta é Raquelle, minha bela noiva.

Harry sorriu realmente contente ao encarar sua noiva. Por mais que Louis odiasse admitir, Raquelle era realmente bela. Os cabelos loiros dourados estavam ondulados nos ombros, os belíssimos e escuros olhos azuis estavam em contraste com a pele perfeitamente bronzeada, os lábios carnudos bem vermelhos e as maçãs do rosto marcantes combinavam com o enorme e caloroso sorriso. Nem tão magra nem tão curvilínea, Louis a achou linda. E isso o incomodou profundamente. A calça jeans casual de cintura alta e uma blusa branca de renda, embora sejam uma roupa totalmente simples, se tornaram uma roupa carérrima e chique, se combinadas com o salto fino preto.

- É um prazer, Raquelle. Sou Louis. - sorrindo, ela abraçou carinhosamente o rapaz. Um sorriso genuíno. Raquelle estava realmente contente em conhecer Louis.

- Que bom finalmente conhecê-lo. - a voz levemente profunda de Raquelle era extremamente sedutora, mais uma coisa para acrescentar na lista de perfeições dela. A lista na qual Louis já estava se arrependendo de ter criado.

- Este é Fred, meu namorado. - Louis abraçou a cintura de seu namorado, que sorriu lindamente para Harry. Louis pensou, orgulho do papai.

Fred, com seu rosto marcante, tanto maçãs do rosto como queixo, tinha incríveis olhos castanhos e um sorriso largo, com direito a lábios carnudos. Os ombros largos e peitoral definido, era o homem perfeito. E Harry não gostou nada disso.

- Um prazer, Fred. - a voz rouca de Harry soou forçada, mas Raquelle sorria animada.

- Sejam bem vindos a nossa casa, sintam-se a vontade. - Louis mais uma vez desejou que ela fosse repugnantemente falsa, mas o sorriso lindo que ela exibia era verdadeiro. - Vou cumprimentar os outros convidados, mas prometo que tomaremos um champanhe mais tarde, apenas os quatro. Aproveitem, garotos.

Raquelle pegou Harry pela mão e o puxou para outro canto, falando sorridente com outras pessoas enquanto abraçava seu noivo. Fred passou o braço pelo ombro de Louis, feliz.

- Vamos achar um lugar para sentar, quero que me explique tudo, srta. Louise.

+++

A festa estava bombando, aparentemente Harry e Raquelle são ótimos anfitriões. Louis estava sentado ao lado de Fred no canto exterior da festa, perto da piscina, enquanto alguns adultos conversavam alegremente com copos de licor na mão, taças na verdade.

A mão de Fred estava repousada na coxa farta de Louis, que se escorava no peito do namorado, rindo de algo que ele contava.

- Olhe ali, aquele homem está fingindo que está ouvindo o que aquela mulher está dizendo, mas na verdade ele está olhando pros peitos dela. - Louis riu ao encarar o que seu namorado dizia.

Gemma encostou ao lado dos dois, sorrindo.

- Louis, querido, pode me ajudar aqui? - Louis assentiu, sabendo que Gemma apenas queria conversar e seguiu a loira pelos campos floridos e bem cuidados da mansão Styles/seja lá qual for o sobrenome de Raquelle. - Perdoe-me pela vovó.

- Como se você não tivesse amado. - Louis ironizou enquanto ria. - Mas foi bom rever você, mesmo que não tivéssemos nos conhecido pessoalmente antes.

- Louis, vou ser invasiva. - Louis riu ao encarar a loira. Gemma era bela, genuína e simpática, definitivamente a segunda melhor pessoa da Família Styles, só perdendo para Vovó.

- Obrigada por avisar. - Gemma revirou os olhos, brincalhona.

- O que aconteceu entre você e meu irmão? - Louis mordeu o lábio. Os dedinhos se embolando em um ato nervoso enquanto Gemma arrancava uma flor amarela dos campos bem cuidados daquela enorme mansão.

- Não vou falar mal do seu irmão pra você. - Gemma bufou. Louis aceitou de bom grado a flor estendida pela mulher, e a colocou atrás da orelha, fazendo graça.

- Me disse isso dez anos atrás e depois estava gozando através de uma tela com o meu irmão.

- Por que as pessoas sempre lembram das piores coisas? - Louis fingiu indignação enquanto Gemma gargalhava.

- Na época não pareceu achar a pior coisa. - Louis revirou os olhos. - E pra ser honesta, prefiro você do que aquela mulher perfeita. - Louis gargalhou. Melhor rir do que chorar, pensou.

- Ela realmente é linda. Mas bem que poderia ter um defeito, quem sabe aquelas falsas que sorri demais, fala forçado demais ou que se acha demais. Essa garota é Miss simpatia.

Gemma riu enquanto voltavam para a piscina. As pessoas estavam animadas, dançando e conversando ao som de Ramones, provavelmente escolha de Harry. Louis sorria feliz, mas ao bater o olho na cena confusa a sua frente, petrificou ao ver Harry e Fred conversando animadamente.

- Ex bofe e boymagia atual. Tá podendo em, Louise. Me ensina seus truques. - Gemma caçoou enquanto empurrava Louis pelas costas para o banco onde os homens conversavam.

- Uhrum, estou atrapalhando? - Louis disse sem graça enquanto sentava ao lado de Fred, que automaticamente colocou a mão em sua coxa, uma mania.

- Amor, Harry convidou a gente pra jantar qualquer dia desses, e ofereci nossa casa. Tudo bem pra você? - Louis encarou seu namorado e viu que ele realmente estava gostando da companhia de Harry e Raquelle e então, sorriu. Se Fred estava gostando na companhia de Harry e Raquelle, então ele deve mesmo ser louco, meu louco, Louis acrescentou mentalmente.

- Claro, vai ser um prazer. – Fred retirou a flor de trás da orelha de Louis e a colocou atrás da sua, fazendo graça para o namorado. Raquelle sentou-se ao lado de Harry, vindo de lugar nenhum e surgindo do nada. Essa vadia linda, Louis segurou o desejo de revirar os olhos para a beleza daquela mulher. - Raquelle, nos conte um pouco sobre você. Não posso negar que estou curioso.

- Ahn, tudo bem. - sorrindo envergonhada, ela encarou Harry, que com um sorriso de covinhas, a encorajou. Louis já se arrependeu de ter perguntado. - Sou formada em Relações Internacionais e também tenho graduação em Negócios.

- Nossa, tem alguma empresa? - Fred perguntou curioso e Louis sorriu, pensou que poderia ter uma conversa sobre negócios com ela, realmente construir uma amizade empresarial, mas as próximas palavras dela acabaram com a possibilidade.

- Coordeno a H.S.J com Harry. - sorrindo, Raquelle virou o rosto e deu um selinho em Harry, que sorria verdadeiramente feliz. Louis encarou seus dedos, entrelaçados com Fred. - Mas tenho uma empresa de exportações. Foi assim que conheci Harry.

- Sério? - Louis disse, singelo, enquanto encarava Harry. Os olhos azuis fixaram nas belas esmeraldas que Harry insistia em chamar de olhos, e sentiu as palavras silenciosas que o maior desejava falar em alto e bom som penetrarem sua pele, a arrepiando. Sinto muito, Louis encarou o céu, desejando que Harry não queimasse o olhar em si, para assim, poder ter um descanso.

- Sim, ele já tinha a H.S.J quando me contatou para mandar uma jóia para alguém, mas como ele não tinha a localização da pessoa, acabou mantendo contato, para quando descobrir, poder realizar a entrega, e nos entrosamos e, bem, estamos aqui hoje. - Louis assentiu com um sorriso sem dentes enquanto Fred começava uma conversa animada sobre negócios com Raquelle.

Os olhos verdes focados nos olhos azuis. Ambos compartilhando palavras que nenhum dos dois tinha coragem de dizer. E então, Harry sorriu de covinhas para Louis, que sem entender, franziu o cenho. Harry continuou sorrindo, e por instinto, Louis seguiu o ato do maior. E então entendeu.

Se Harry sorrisse, ele sorria. Se Harry estava feliz, ele estava feliz. E encarando seus dedos, Louis percebeu que se Raquelle fazia Harry feliz, então ele estaria feliz.

Mesmo que seu coração já não batesse na mesma intensidade dentro do peito.

+

Em um dos andares de cima da casa de Harry e Raquelle, Louis prensava seu namorado contra a parede branca, beijando seus lábios fervorosamente, as mãos passeando pelos braços e abdômen definidos do rapaz. O rapaz entrelaçava os dedos nos cabelos grandes e lisos de Louis, as línguas acariciando-se a todo instante, um fervor descendo para seu baixo ventre.

O ambiente parecia encolher e borrar, os corações acelerados batiam descompassados, as mãos tremiam em desejo e os olhos estavam fechados em prazer. Louis estava extasiado. A mente não funcionava e tudo que sabia fazer era arfar, seus sentidos desfocados e atordoados, queria fundir-se com o homem a sua frente, apreciar suas curvas e suas qualidades. Abrindo o olho, Louis ansiou ver os olhos castanhos de seu namorado, brilhando em luxúria, mas assim que ergueu a cabeça, avistou algo assustador.

Os olhos verdes profundos estavam marejados, a boca fina e rosada estava entreaberta, o peito subia e descia rapidamente, as mãos em punhos e o coração, quebrado.

- Harry. - movendo os lábios sem conseguir emitir som algum, Louis tocou o rosto a sua frente, as maçãs do rosto e o maxilar com traços fortes, as pintinhas espalhadas pelo rosto, os enormes cilios claros que atenuavam seus olhos verdes, os lábios finos e rosados, quase escarlates, entreabertos devido aos beijos quentes ou o choro compulsivo... Espera, olhos verdes? Lábios rosados? Harry?

Louis tombou a cabeça para o lado, confuso, a mente a mil, os dedinhos fofos e macios tocavam a pele pálida a sua frente, os olhos azuis não crendo no que estava a sua frente, mas era real. As enormes mãos de Harry estavam em sua cintura, apertando com firmeza a carne quente, os lábios cometiam o pecado de se curvarem para a esquerda, em um sorriso nada inocente mesmo que chorasse, e os olhos verdes, brilhavam ao olhar a imensidão azul.

Não era possível. Louis beijando Harry? Harry estava noivo de Raquelle, Louis estava namorando Fred.

E por que Harry estava chorando?

- Louis... - a dor na voz de Harry era quase pecaminosa, o coração apertado de Louis estava se quebrando lentamente enquanto ele via os olhos verdes derramarem quentes lágrimas, que caíam sob a pele macia e perfeita, morrendo nos lábios escarlates. - Sinto muito... Eu... Sempre foi você, mas... Eu não pude aguentar... Era muita dor... Eu... - As lágrimas caíam com mais intensidade, agora em ambos. Louis estava desesperado, o que estava sentindo ultrapassava os limites de dor e sofrimento. Harry tocou os lábios de Louis, os dedos longos e cobertos de anéis tremiam. - Eu não podia aguentar a dor de... - Harry suspirou, a voz trêmula incapaz de completar uma frase. Encostando suas testas, Harry juntou seus narizes. - A dor de não ter você.

Louis fechou os olhos, a garganta fechada, o coração doía no peito, as mãos soavam e os lábios tremiam. Ele apertou Harry contra si o mais forte possível, derramando as mais dolorosas e poderosas lágrimas que jamais havia pensado que poderia derramar. E então, ao abrir os olhos, prestes a dizer as esperadas palavras para Harry, não viu ninguém.

Louis franziu o cenho, confuso demais, atordoado demais. Piscou várias vezes e continuou vendo a mesma coisa: pessoas conversando animadamente e ele, sentado em um dos bancos no meio da festa, sozinho. Suspirando, Louis passou a mão pelo rosto, tentando se recompor.

Estava ficando LOUCO. Imaginado coisas. E que sonho foi esse! Encarando a taça de champanhe em sua mão, a repousou na mesa ao lado e negou com a cabeça, repudiando a bebida.

Louis decidiu andar e procurar Fred, queria ir embora, sair daquele lugar. Assim que levantou, trombou com alguém, mãos fortes seguraram seus braços, o impedindo de cair.

Quando ergueu o olhar, viu um homem com cabelos rasos e castanhos claro, os olhos da mesma cor e barba rasa, o sorriso amigável.

- Desculpe. - voltando a posição normal, Louis assentiu. O rapaz estendeu a mão para ele. - Sou Liam.

- Louis. - embora sorrisse, Louis percebeu que a expressão do rapaz a sua frente mudou completamente.

- Você é o Louis? - a voz de Liam parecia sombria, até tensa. Louis encolheu, estranhando a reação.

- Sim. Sou eu.

- Aquele Louis? - perdido, Louis olhou para os lados, procurando alguém conhecido e encontrou os olhos verdes, inesquecíveis. Harry franziu o cenho para o menor e ao ver quem estava ao seu lado, arregalou os olhos. Em segundos, se encontrava ao lado dos homens, a mão instintivamente nas costas de Louis, que não recolheu, embora arrepiasse com o toque.

- Liam. - a voz profunda de Harry estava tensa.

- Este é aquele Louis? Aquele que me disse que estava sentindo coisas? - Harry abriu a boca mas nada saiu. Louis ignorava Liam, apenas focava em Harry, que não sabia como reagir, os dedos apertando as costas de Louis, que rapidamente se afastou. - Aquele que usou para me enganar? - Harry suspirou e assentiu lentamente, os olhos verdes focados em Louis, que não tinha expressão. - Nossa, cara, estou impressionado.

- E eu estou confuso. - Louis disse alto, chamando a atenção dos dois. - Alguém pode me explicar?

- Cara, Harry me pregou uma peça há dez anos atrás. Hilária. Ele não te contou? - Louis negou com a cabeça, atordoado. Harry que pesava o olhar em si agora. Liam mal pareceu perceber. - Faz muito tempo, nós nos reencontramos no aniversário da Gem, ele me disse que estava gostando de uma cara chamado Louis, e aí rimos porque ele, apaixonado por um cara? O quão ridículo isso soa?! - Liam gargalhou, sozinho. Louis encarou os olhos verdes de Harry, olhos que emitiam desculpas sem palavras, e então, Louis sorriu falsamente.

- É, ridículo. - a voz fina de Louis já sem emoção, os olhos azuis vazios. - Devia ter me contado Harry, gostaria de estar ciente da próxima vez que brincar com a minha pessoa. - Harry abriu a boca para se justificar quando Liam continuou a falar, sem perceber o clima tenso.

- Achei que soubesse já ligou para ele, eu me lembro bem. Achei que fosse combinado. Ele dizia que era gay e você, o suposto cara, ligava bem na hora e ele te chutava. - Louis negou com a cabeça, o olhar pesando em lágrimas nas quais ele se recusava em derramar. Harry mordia o lábio inferior, que tremia junto com as mãos, os olhos verdes dando espaço à vermelhidão devido ao choro preso.

- Não, eu não estava ciente de nada. - Liam deu de ombros, talvez estivesse percebendo o clima estranho e apenas não ligava mas a voz falha de Louis era nítida e o desespero óbvio de Harry era notável.

- Bom, achei hilário. - Batendo no ombro de Harry, amigavelmente, Liam deu um aceno para Louis. - Bom conhecer você, nos vemos por aí. - Saindo, deixou Harry e Louis sozinhos, ambos se encarando.

- Louis...

- Você tentou contar sobre a gente e ele riu. Aí entrou em pânico e decidiu brincar com a minha pessoa? Me usar como piada? - Harry fechou os olhos. Não queria que fosse assim, mas agora tinha que aguentar. As mãos soavam e os olhos marejavam, ele não queria que Louis soubesse desse jeito.

- Desculpe, eu... Eu surtei, Liam foi a primeira pessoa na qual eu me assumi e ele... Riu. Aí tive que...

- Me humilhar? Entendi. - Louis encarou os olhos verdes, incrédulo, o mar azul estava turbulento. - Poderia ter me dito antes, ou depois, mas me dito.

- Eu tentei, mas você não me deu chance! - Harry estava tentando manter o tom baixo, mas o coração acelerado o deixava mais nervoso. Quando Louis ia responder, Anne apareceu ao lado do filho, encarando de Louis para Harry e de Harry para Louis, a mão no ombro do cacheado.

- Está tudo bem aqui? Gemma e eu estávamos observando de longe e bem, vimos Liam. - Harry assentiu enquanto jogava o cabelo para o lado e apoiava uma mão na cintura, suspirando. Gayzão, Anne pensou. - Bom, Raquelle estava te procurando, querido. Acho melhor ir atrás dela. E Louis, amor, Fred está conosco, venha, vamos nos sentar.

Louis encarou Harry uma última vez e seguiu Anne, sentando ao lado de seu namorado e o abraçando, tentando ao máximo não pensar no que ocorreu nos últimos minutos, as mãozinhas tremendo e fazendo uma força imensurável para não derramar-se em lágrimas. Harry saiu do salão e embora devesse procurar Raquelle, foi para o jardim, vazio. Pegando uma flor amarela na mão, igual àquela que Louis tinha atrás da orelha, a cheirou e a prendeu no cabelo, o coração falhando ao bater.

E percebeu.

Raquelle não era a pessoa certa para ele, mas talvez... Fred venha ser a pessoa certa para Louis.

Jogando a flor no chão, Harry pisou em cima dela e se dirigiu para o salão a procura de Raquelle, sua noiva.

Espero que tenham gostado

Até a próxima

Amo ocês

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