0.2
oioi galera :)
espero que estejam bem!
para aqueles que estão ansiosos para ler, espero que gostem, mas também gostaria apenas de fazer um adendo antes:
eu escrevi essa fanfiction há muito tempo atrás e vendo alguns feedbacks recentemente, fiquei meio abalada (?) se me permitem pois algumas pessoas perderam o caráter - de brincadeira - do enredo, considerando que essa história foi escrita e publicada no início da boyband, e eu não era muito madura (talvez ainda não seja). É ótimo ser conhecida como a fanfiction que o Harry coloca a marcha no cu e tudo mais, eu sinceramente acho sensacional a exponencialidade que isso tomou, principalmente nas adaptações (acredito que a maior seja de 2,7M), e nem acredito que escrevi isso em algum momento da minha vida (haha), porque nunca jamais imaginei que a fanfiction chegaria a esse nível, mas também sei que algumas coisas retratadas tanto nesse como no primeiro livro são irrealistas, vergonhosas e até mesmo erradas. Marchas, guarda-chuvas, problemas com masturbação... era um momento de descontração onde valia de tudo para se arrancar uma boa risada em meio ao caos, e na época funcionou, tanto pra mim quanto para os leitores. Mas os tempos e as pessoas mudaram (ainda bem!). E seria inconsequente da minha parte como escritora postar esse conteúdo sem antes me explicar, pelo menos sinto que devo. Eu era mais nova quando escrevi e não entendia de muita coisa, quase nada pra falar a verdade, e se fosse reescrever, mudaria muita coisa nos livros, tantas coisas que é capaz de mudar até mesmo o enredo principal. Mas ao mesmo tempo sinto que isso é um registro da minha evolução e sinto muito que o reconhecimento que nsfw e porn receberam seja para um conteúdo que não me identifico mais. Tem comentários machistas, homofóbicos, até mesmo desconexos com a realidade postos nas entrelinhas, mas também não me sinto confortável alterando algo que representou uma era tão marcante pra mim, é preciso reconhecer isso (e eu reconheço) e mudar (espero ter mudado). Eu não tinha noção de nada e foi minha primeira experiência como escritora, logo ela é sim carregada de um caráter emocional. Então antes de lerem, peço que me desculpem, primeiramente, pois não vou alterar nenhuma linha do que escrevi há 3, 4 anos atrás, e também lhes faço um convite para ler outras fics no meu perfil, para que, caso me deem outra chance, eu possa mostrar que não acredito mais na maior parte dos conceitos que retratei aqui.
Once Upon a Plug mesmo é uma fanfiction densa que mostra meu amadurecimento como escritora, que serei eternamente grata por terem me dado a chance e voto de confiança para lhes mostrar isso, e espero sinceramente me redimir :)
De qualquer forma, esclarecendo isso pois sei que muitos leitores de primeira mão irão ler isso (oi!), embarquem nessa aventura que é porn, a fanfiction que arrancou lágrimas dos meus olhos em cada capítulo publicado. E para aqueles que estão relendo (oi de novo!), obrigada por não desistirem de mim :)
boa leitura
amo ocês
Resumo: Dez anos se passaram e Louis e Harry não se viram desde o dia do banco, sem manter contato ou saber de algo da vida do outro, dez anos de Louis sem Harry e dez anos de Harry sem Louis. Coisas mudam e em dez anos bastante coisas mudaram para esses dois. O Louis está com trinta e quatro anos e o Harry trinta e dois.
Londres ensolarada dava bom dia à Harry. Em sua casa, ele se olhava no espelho. Ajeitou sua blusa florida e abriu os três primeiros botões, mostrando seu peitoral semi-definido coberto por tatuagens. As botas douradas destacavam-se pela calça justa preta. Os cabelos longos com cachos na ponta estavam soltos e jogados para o lado sedutoramente, batiam no ombro já. Ajeitou o relógio carérrimo de diamantes com as iniciais H.S.J na pulseira e saiu corredores à fora.
Ao chegar em sua cozinha, abraçou sua noiva por trás, colando o nariz em seu pescoço e beijando suavemente ali.
- Bom dia, querida. – Raquelle sorriu virando-se de frente e beijando suavemente o futuro marido.
- Bom dia, amor. Jana fez panquecas. – sorrindo de lado, Harry assentiu e se sentou à mesa, comendo a comida que sua cozinheira havia preparado,
Ao terminar, beijou suavemente a testa de sua noiva e dirigiu para a garagem, onde Christophe, seu motorista particular, o esperava de prontidão.
- Bom dia, sr. Styles. – sorrindo ao chefe, Christophe abriu a porta do Audi preto para que Harry entrasse, já de óculos escuros.
+
O sol batia diretamente no enorme e brilhante letreiro do prédio. Louis sorriu ao ver as iniciais encrustadas de pedras brilhantes por seus óculos escuros. Um prédio magnífico, alto e pintado em branco com classe, vidros na vitrine mostravam diversas joias, provavelmente as mais caras de Londres.
Louis virou-se e depositou um leve selinho em seu namorado, Fred, sorrindo em seguida e sentindo as mãos fortes em sua cintura.
- Te vejo mais tarde. – sorrindo, seu namorado beijou-o novamente. E logo, Louis deu meia volta, encarando o letreiro de novo. Pelo canto de olho, reparou seu namorado entrando na Range preta e sumindo nas ruas a fora. Suspirou e seguiu em frente.
As portas do enorme prédio o receberam rapidamente. O letreiro brilhante ficando para trás.
H.S.J
+
Uma secretária simpática conduzia Louis pelos corredores longínquos e requintados do lugar. Enquanto andava, ajeitou seu terno. Passou os dedos, erguendo o cabelo em um quase topete, e desceu a mão, deslizando rapidamente pela barba rasa.
Quando, finalmente, pararam, a secretária virou-se para Louis sorrindo, sempre.
- Aguarde aqui, sr. Tomlinson. – assentindo, Louis sentou em um sófa confortável em veludo que havia na sala. Bem decorada, parecia uma sala de espera, propriamente. Erguendo a perna direita e a cruzando sobre a esquerda, pegou seu celular e entrou em um site de notícias, como sempre.
Nunca fazia mal ver as notícias da tão renomada Londres. Nada melhor que o jornal britânico para o irformar.
A primeira notícia gritava em letras garrafadas: Roubo à uma das maiores joalherias de Londres causa grande prejuízo à H.S.J
Suspirando, Louis fechou o aplicativo. Era para isso que estava ali, certo?
Outra secretária o chamou a atenção, sinalizando para outro corredor. Suspirando novamente, Louis a seguiu, dessa vez por um caminho menor que dava em uma porta preta.
Batendo suavemente duas vezes, a secretária abriu a porta e enfiou a cabeça no vão por uns segundos, retornando e sorrindo gentil para Louis.
- Entre.
Louis assentiu e entrou na sala imensa, uma vidraça cobrindo maior parte da parede. Uma mesa larga em mármore e várias estantes de vidro, cobertas em joias e peras preciosas. Sentou na cadeira branca a gente da mesa e esperou. Algum tempo depois, passos foram ouvidos, salto contra mármore. E logo, uma figura apareceu a frente de Louis. Uma figura que tirou seu fôlego, secou sua garganta e parou seu coração.
Os olhos verdes elétricos. Os lábios finos rosados. O cabelo enrolado mais comprido. A camisa desabotoada. O rosto com traços marcantes, a mandíbula sempre travada, a testa franzida atuava os olhos e por fim, as covinhas que pareciam melhorar com o tempo. Era... ele.
- Harry.
O empresário mordeu o lábio, os olhos indecifráveis ao encarar o homem a sua frente. O cabelo para trás e o pelo facial mais denso. A pose máscula. O rosto marcante. As ruguinhas ao redor dos olhos já denunciavam a casa dos trinta, não mais o sorriso. Mas o azul permanecia o mesmo. O mesmo tom forte e ao mesmo tempo suave, levemente selvagem com um toque de vivacidade.
- Louis.
Minutos de quietude desconfortável se passaram, não sabiam o que falar, apenas se analisavam, contemplando os dez anos que se passaram. Harry finalmente se sentou. E deu levemente, um pigarro.
- Quem diria. – Louis se mexeu cautelosamente na cadeira branca, os olhos azuis não desviaram dos verdes desde o momento que se encontraram. Harry continuou, o cenho franzido, como se pensasse antes de dizer cada palavra. – Após tanto tempo, nos encontramos novamente.
- Sempre separados por uma mesa de escritório. – surpreendentemente, Louis o completou. Harry assentiu lentamente, ainda fixo aos olhos azuis. Louis ergueu o queixo, ainda mantendo contato visual e sentou mais para frente. – E ainda precisa de mim. Dez anos depois.
Harry repuxou o lábio para a esquerda, mostrando uma covinha apenas. Louis desviou, pela primeira vez, dos olhos verdes para se focar nos lábios rosados.
- O destino nos ama.
- Ou nos odeia. – foi a vez de Louis sorrir, hipnotizando Harry por segundos. Louis voltou a encarar os olhos verdes.
- Enfim, - balançando, lentamente, a cabeça, Harry mudou de assunto. – Suponho que saiba do acidente. – Louis assentiu. Harry, satisfeito, pegou alguns papeis e estendeu para o menor, que após vários anos, ainda era mais baixo que ele. – Não sendo evasivo, mas, pedi a minha secretária que contratasse o melhor advogado financeiro de Londres. E pelo que sei, sr. Tomlinson, é apenas um contador.
Louis sorriu enquanto pegava os papéis da mesa e os analisava.
- Dez anos se passaram, sr. Styles. E embota não seja da sua conta, eu fiz faculdade de direito.
Harry o encarou, mas Louis olhava para baixo, diretamente para os papéis.
- Não justifica o porque é o melhor. – sorrindo para o chão, Louis ergueu o queixo, encarando-o novamente.
- Durante a faculdade de direito, em um trabalho, reparei um erro em um processo parlamentar. E então, avisei ao Parlamento, que me pediu que o concertasse, desde então, sou conhecido e renomado pelas autoridades. – Harry assentiu novamente. – E o senhor, a que deve sua empresa de sucesso? – Louis estava provocando. Harry sabia disso. Mas não ia deixar-se cair na dele. – Há tanto não nos vemos, mentiria ao dizer que não estou curioso em saber o que aconteceu depois daquele dia no banco.
Harry pesou o olhar em Louis, que o sustentou. O clima ficou tendo, mas Harry apenas entortou o lábio.
- Te deixarei na curiosidade, sr. Tomlinson. – os olhos verdes ferozes. Louis deu de ombros. Pigarreando, Harry continuou a falar com sua voz firme e lenta. – Voltando ao verdadeiro motivo desta reunião, suponho que já seja de seu conhecimento que houve um grande roubo em uma das minhas unidades. Oo grupo levou cerca de duzentas joias, incluindo relíquias da corporação.
- De quanto estamos falando? – Louis anotava coisas em um papel, os cabelos lisos e grandes caíam sobre os olhos, deixando Harry atordoado.
- Estamos falando de meio bilhão de libras, sr. Tomlinson. – Louis ergueu o olhar dos papeis e firmou os olhos azuis nas orbes verdes, que como já dez anos atrás, demonstravam desespero. – Mais de setenta por cento da loja foi roubada, estou com as mãos atados.
- Preciso do nome e valor das joias e pedras preciosas, para ontem. Farei um levantamento de tudo que foi roubado e encontrarei cláusulas na lei para que, se não acharmos os ladrões, receba uma indenização do seguro. Falando nisso, preciso do nome da empresa que assegurava o local e o telefone de contato do gerente, marcarei uma reunião.
- Gostaria de estar presente. Na reunião, digo. – Louis encarou Harry, um olhar indecifrável. O maior lubrificou os lábios com a língua e sorriu. – Não quero correr o risco de deixar você tomar decisões sem o meu consentimento, desta vez, há muito mais que setenta mil libras na mesa.
Louis não sorriu, mas não desviou o olhar. Harry, passando os longos dedos pelos cabelos, os jogou pro lado, prendendo a atenção de Louis por segundos.
- Apesar de tudo, - Louis limpou a garganta, contornando o clima pesado. – Fico contente que...
- Sr. Styles, - uma secretária com vestido branco colado apareceu à porta, cortando a fala de Louis e tendo a atenção de ambos na sala. – Sua noiva ligou, almoço às treze horas.
Louis desviou o olhar da secretária, encostando as costas na cadeira e afundando o olhar nas costas que antes pareciam vogais de fáceis e no momento se tornaram indecifráveis aos olhos azuis do menor. Sentia o olhar de Harry em si, mas no momento, a única coisa que pensava era na dimensão da palavra noiva.
Harry estava noivo? Tudo bem, dez anos se passaram e ele já passou dos trinta, tinha que continuar sua vida. Mas com uma mulher? Louis se sentia traído, violado e apunhalado.
Harry limpou a garganta claramente desconfortável e apenas sinalizou com os dedos para que a secretária saísse imediatamente. Louis não o encarava, mas parecia entretido em brincar com os dedinhos da mão.
- Louis. – a voz profunda e lenta de Harry nunca soou tão cautelosa. O menor não levantou o olhar, tudo o que fez foi levantar-se e juntar suas coisas, os olhos verdes acompanhando cada movimento sem ousar protestar.
- Manterei contato. Não se esqueça do número da assegurado. – quase na porta, Louis virou para Harry, os olhos azuis buscando os verdes. – Harry. – o maior mordeu os lábios, o contato visual era intenso. – Qual o nome dela?
Surpreso pela pergunta, Harry franziu o cenho.
- Raquelle.
Louis nada fez, apenas deu meia volta e fechou a porta atrás de si.
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