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votem, comentem e digam oq estão achando.

dêem play na música: Teyana Taylor - Morning em: "Podemos fazer o que você quiser!"

boa leitura 💕
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Ouço a porta se abrir no andar de baixo e meu coração salta. Era incrível a forma como eu ainda ficava nervosa quando ouvia Ludmilla chegando, mesmo depois de oito meses juntas.

Dois meses haviam se passado desde que me mudei pra casa dela, que agora era minha casa também. Nossa relação ficava cada vez melhor a cada dia. No começo foi meio difícil me acostumar com toda a tecnologia que tinha desde o teto até os móveis da casa.

Flashback On

Abri os olhos sentindo o calor do sol e do corpo dela me envolverem. Lud havia esquecido de fechar as janelas noite passada e eu já estava dormindo a um bom tempo quando ela chegou.

Me levanto, com um pouco de dificuldade, já que ela me abraçava forte. Às vezes parecia que Ludmilla tinha medo que eu saísse correndo no meio da noite, visto a força que usava pra me manter perto de si.

Me sento na cama esticando meu corpo e toco o chão com as pontas dos pés. Um arrepio leve corre por minha pele por conta da superfície gelada. Me levanto calçando meus chinelos e vou até o banheiro.

Faço minha higiene matinal e volto ao cômodo observando minha namorada toda estirada na cama. Ela ressonava baixinho, seu rosto tinha uma expressão serena, parecia estar sonhando. Solto um suspiro bobo ao notar o quanto àquela mulher é linda. Ela usava somente uma cueca box branca e um top da mesma cor. Os lençóis da cama estavam embolados em seu corpo, o sol batia fazendo sua pele negra reluzir e as tatuagens ficarem ainda mais sexy. Mordo o lábio inferior notando o quanto ela é gostosa e trato de sair logo dali, antes que eu a atacasse.

Desço as escadas, ouvindo o canto dos pássaros e o trânsito lá embaixo. Abro as persianas da sala, permitindo o cômodo se clarear por inteiro e vou até a cozinha, afim de fazer algo pra comer, já que meu estômago já começava a dar sinal de vida.

Tiro uma frigideira de dentro de um dos armários e vou até o fogão. Minha cabeça da um nó ao olhar pra ele. Era somente uma placa de vidro com algumas marcas redondas em cima, não havia um local pra sair às chamas do fogo.

- Como diabos se liga isso?

Haviam alguns sinais na parte de baixo do vidro, aperto alguns tentando fazer aquele treco funcionar, mas nada parecia acontecer. Bufo, deixando a frigideira em cima da superfície e vou até a geladeira, afim de conferir o que tinha pra comer. Meus olhos brilham quando puxo a porta de aço e vejo o conteúdo dali dentro.

Havia comida o suficiente pra alimentar um batalhão.

Tiro de lá alguns ovos, frios e morangos de dentro da geladeira, colocando tudo em cima da bancada de mármore. Lavo as frutas colocando em uma tigela e tiro alguns pães do armário. Procuro uma bandeja afim de organizar tudo, de repente um cheiro estranho invade minhas narinas. Olho pra trás e vejo fumaça. Muita fumaça.

- Mas que p... - Corro até a frigideira e seguro no cabo de aço.

Minha mão arde e eu grito.

- Brunna! - Ludmilla aparece pulando da escada e em segundos está na minha frente. - O que aconteceu?

Sem esperar resposta ela pega um pano de prato e joga a frigideira dentro da pia, ligando a água da torneira logo em seguida. Seus olhos migram até minha mão ela segura meu pulso, colocando sobre a água gelada também. Gemo baixo, sentindo o ardor em minha palma.

- O que foi isso?

- Eu só tava tentando fazer café da manhã. - Digo choramingando.

- Botando fogo na minha cozinha? - Ela ri, mas eu sabia que estava brava.

- Desculpa... Eu só queria...

- Tá tudo bem, minha vida. - Ela me abraça, me aconchegando em seu peito e eu suspiro. - Eu deveria ter te ensinado como se mexe em tudo, é meio confuso mesmo.

- Eu nunca vi um fogão que não sai fogo. - Minha voz sai abafada e ela ri. - O próprio nome já diz, fogão! É um fogo grande!

- Eu sei vida, esse é um fogão meio moderno. Foi feito pra não ocorrer acidentes e as pessoas se queimarem.

- Então liga no PROCON porque esse aí tá com defeito.

Ela gargalha alto e eu sorrio, esquecendo um pouco da dor.

- Vem, deixa eu cuidar disso.

Subimos até o quarto novamente e ela me leva até o banheiro. Lud me levanta, sem esforço nenhum, me colocando sentada na pia, o que me faz perguntar mentalmente quantos gramas eu estava pesando. Ela abre o armário e tira de lá uma pomada. Abre o tudo, espalhando um pouco na palma de minha mão.

Sinto o local refrescar e subo meus olhos, afim de observar seu rosto, enquanto ela cuidava de mim. Seus olhos tinham um misto de amor e preocupação, seu rosto estava sereno. Seus lábios eram tão convidativos...

Brunna do céu, para de maliciar tudo o tempo todo. Parece até que tá no cio.

- Tá melhor assim? - Ela pergunta, ainda encarando minha mão, e fazendo movimentos circulares com o dedo médio sobre ela.

- Bem melhor... - Minha voz sai em um sussurro entrecortado enquanto observava a cena.

Deus... Tá quente aqui né?

- Daqui a alguns minutos você não vai sentir mais nada.

- Eu duvido...

- Como?

Assim que seus olhos fitaram os meus, puxei seu pescoço e colei nossos lábios. Eu não sabia o que estava acontecendo comigo, mas ela não pareceu se importar, quando retribuiu meu gesto desesperado.

Enlacei sua cintura com minhas pernas, trazendo-a pra mais perto de mim e suas mãos automaticamente pousaram em minha cintura. Abri ligeiramente os lábios e arfei, quando nossas línguas se tocaram.

Deus... Eu amo os beijos dessa garota.

- Amor... - Ela diz entre o beijo e minha mão livre escorrega por sua barriga, sentindo a pele quente. - Vida...

Aperto seu membro por cima da cueca, sentindo ele pulsar em minha mão e Ludmilla solta um grunhido. Mordo seu lábio inferior, arranhando levemente a pele de sua nuca.

- Brunna... O que deu em você? - Ela ri.

- Vontade de você, amor!

Ela sorri, maléfica e suas mãos infiltram a regata justa que eu usava.

- Você é insaciável.

- Isso é um problema pra você? - Sussurro em seu ouvido e ela morde o lóbulo de minha orelha, me fazendo choramingar.

- Nunca!

Seus beijos vão ganhando espaço em meu pescoço e eu arranho a pele de suas costas. As mãos dela sobem, vagarosamente pela minha barriga e agarram meus seios. Ludmilla segura os bicos, já entumescidos, com o dedão e o indicador e os aperta, puxando levemente. Solto um gemido alto, abrindo mais as pernas e ela cola mais ainda seu corpo no meu, fazendo nossas intimidades roçarem uma na outra.

Eu já estava bêbada de tesão, minha pele se arrepiando ao menor toque. A respiração ofegante de Ludmilla só fazia minha vontade triplicar ainda mais. Uma de suas mãos desceu pela minha barriga e seus dedos se infiltraram na barra do meu short. Lud subiu minha blusa e me encostou no espelho, fazendo minhas costas se arquearem por completo e então sua boca envolveu meu seio com vontade. Eu gemia baixo, tentando controlar o orgasmo que já começava a dar as caras. Senti minhas pernas estremecerem quando ela começou a fazer movimentos circulares em meu clitóris, ainda por cima da calcinha. Abri mais minhas pernas, me arreganhando por inteira, e seus dedos driblaram o elástico do tecido.

- Eu amo a forma como você tá sempre pronta pra mim. - Ela diz em um tom muito rouco e sua voz sai banhada em luxúria. 

Ela me penetra com um dedo, bem devagar, quase parando e sinto que estava prestes a enlouquecer. Meu gemido sai longo e torturante. Ludmilla sorri enquanto repete o movimento, bem devagar, uma, duas, três vezes.

- Me come direito, caralho! - Digo entredentes e ela sorri ainda mais, com os olhos escuros de tanto tesão.

Ela tira sua mão de mim e então puxa meus short, junto com a calcinha, de uma vez só, quase me derrubando no chão. Eu arfo, sentindo o sangue em minhas veias correrem mais rápido e então sinto seus dedos centrais me penetrarem com tudo. Gemo alto, gritando e agarro seus braços.

- É assim que você gosta, baby? - Ela pergunta baixinho, mordendo minha orelha.

- Sim...

- Geme pra mim, minha putinha. - A forma carinhosa como aquela frase saiu fez meu estômago se revirar.

Ludmilla conseguia me levar a loucura quando queria. Seus movimentos foram ficando cada vez mais fortes, mais fundos, mais precisos. Ela fazia um movimento ritmado de vai e vem com seus dedos, enquanto a palma de sua mão fazia uma forte pressão em meu clitóris. Seus lábios começaram a alternar entre beijos e chupadas em meu pescoço, descendo pela clavícula e chegando em meus seios. Eu gritava, gemendo, arranhando suas costas e tomando cuidado com a mão queimada.

Não foi preciso mais que um minuto sentindo suas investidas e meu corpo inteiro foi tomado por um forte tremor. Minhas pernas perderem o sentido, minha garganta queimava com o gemido gritado e minha cabeça parecia ter explodido. Uma forte pressão se fez em meus ouvidos e então senti uma enorme sensação de anestesia me tomar.

Minha respiração estava completamente descompassada. Sinto seus dedos sendo retirados de mim e então seu corpo se abaixa. Dou um solavanco quando sinto seus lábios em minha intimidade e Ludmilla começa a me chupar, me levando pra um abismo sem fim. Eu sentia que podia desmaiar a qualquer momento, meu corpo estava sem controle e eu já não tinha mais voz. Quando estava prestes a chutá-la, ela se afasta. Me puxa pelo pescoço, sem cuidado algum e então me beija, me fazendo sentir meu próprio gosto. Após alguns segundos ela se afasta, abro os olhos e vejo ela lambendo os dedos.

- Vem. - Ela diz me segurando pela cintura e me colocando no chão, enquanto arrumava minha roupa. - Vamos fazer seu café da manhã.

- N-não sei se c-consigo... Andar... - Minha voz sai com muita dificuldade.

- Tudo bem. - Ela me pega no colo, assim, de repente e vamos novamente até a cozinha.

Eu só queria fazer um omelete, acabei queimando a mão e nunca iria imaginar que o remédio seria tão bom.

Flashback Off

- Oi amor! - Digo me levantando da cama e indo até ela, assim que passa pela porta.

- Oi. - Seu tom é grave e cansado.

Franzo o cenho quando ela me dá um beijo rápido e passar direto pro banheiro.

- Tá tudo bem? - A sigo até o cômodo.

Lud suspira alto soltando um gemido frustrado.

- Meu dia foi meio merda hoje.

Ela tira a camisa preta e a joga no cesto de roupas sujas. Tira os tênis ao mesmo tempo que abre a fivela do cinto e tira sua calça junto da cueca.

Deixo um suspiro baixo sair entre meus lábios ao vê-la completamente nua.

- O que houve? - Pergunto desviando meus pensamentos impuros.

- Me fizeram uma proposta de 10 mil reais.

- Uau! E isso é ruim por quê...

- Porque era pra cobrir fofoca! - Ela exclama ligando o chuveiro. - Eu teria que tirar fotos comprometedoras de duas famosas. Desconfiam que são um casal...

- E isso é ruim? - Me sento sobre a tampa da privada e ela limpa o vapor do vidro pra me encarar.

- Eu sou uma profissional, Brunna! Faço fotos pra grandes marcas, conheço grandes nomes do ramo, seria me rebaixar muito tem que cobrir matéria de fofoca, ainda mais de um casal que nem se sabe se é real ou não. Eu estaria ganhando dinheiro sem saber se estaria arruinando a vida de duas pessoas e as expulsando do armário. Isso é sujo!

Respiro fundo, agora entendendo seu desapontamento.

- Entendo. Você recusou, de certo.

- Claro que sim! Não preciso do dinheiro e tenho uma reputação. Inclusive, foi difícil construí-la. Eu ralei muito pra chegar aonde estou hoje e seria burrice voltar a esse nível.

- Você fez bem, meu amor. Sua integridade e caráter devem sempre vir em primeiro lugar.

Ela bufa, cansada.

- Sim! - Desliga o chuveiro, terminando o banho e abre a porta do box. Lhe entrego a toalha e ela se enrola. - Eu não vejo a hora de finalmente abrir meu próprio estúdio.

Franzo o cenho expandindo meu olhar. Ela disse aquilo mais para si do que para mim.

- Você quer isso?

Seus olhos sobem e me encaram. Sua expressão é de desconcerto.

- É mais um sonho bobo... Deixa pra lá.

- Não, vida. Me conta.

- Você vai rir de mim. - Diz saindo do banheiro.

A sigo até o closet.

- Claro que não, vida! Eu tô aqui pra te apoiar, os seus sonhos também são os meus.

Ela suspira vestindo a cueca, depois de se enxugar.

- Eu sempre tive vontade de abrir meu próprio estúdio fotográfico e talvez uma galeria, aonde poderia expor meus trabalhos. Não quero ficar trabalhando pra revistas a vida toda. Meu emprego é mais um plano B, que uso pra poder fazer o plano A acontecer. - Ela finalmente me encara depois de vestir a camisa e o short.

- Uau! Isso é incrível, amor!

- Você acha?

- Tenho certeza! - Vou até ela, enlaçando meus braços em seu pescoço. - Eu sei o quanto é difícil lidar com isso, também abri meu próprio negócio, lembra?

- Mas é diferente... - Ela abraça minha cintura, correndo seu nariz pelo meu pescoço.

Minha pele se arrepia e eu fecho os olhos apreciando o contato.

- Não é amor, todo sonho começa sendo algo bobo, mas não deixa de valer a pena. Você é ótima no que faz, e deveria investir no plano A. Saiba que sempre terá meu apoio!

Ela se afasta e volta a me encarar, um sorriso lindo brilhando em seu rosto.

- Você é perfeita, sabia?

Sorrio também.

- Sim. - Digo dando de ombros e ela me dá um selinho demorado. - Mas falo sério, o que você precisar, basta me dizer. Eu estou aqui pra te apoiar e te ajudar!

- Eu te amo tanto!

Meu coração salta ao ouvir seu tom em pura devoção.

- Eu também te amo, meu amor. Muito!

Ela volta a me abraçar. Seu rosto encaixado na curva de meu pescoço. Faço um leve carinho em suas costas e ela suspira.

- Vida, não sei quais eram seus planos pra hoje, mas eu tô cansada.

Sorrio.

- Meu planos eram somente ficar com você, independente de como seria.

- Eu também não via a hora de chegar em casa e me jogar em seus braços.

A aperto um pouco mais e então ela começa a nos guiar até a cama, sem se desgrudar de mim.

- Tem algo que eu possa fazer por você? - Minha pergunta sai inocente, meu tom de voz baixo.

- Pode fazer aquela massagem maravilhosa? - Ela pergunta assim que nos deitamos. - Meus ombros estão me matando.

- Claro! Senta na cama, vou pegar o hidratante.

Me levanto e volto ao banheiro, abro o armário e pego o tubo branco na mão. Fecho a porta me encarando no espelho. Eu estava bonita, meu cabelo ligeiramente bagunçado, meus lábios vermelhos devido ao frio que fazia no quarto, por conta do ar condicionado.

- Gostosa pra caralho... - Digo pra mim mesma e saio de lá, apagando a luz.

Lud já se encontrava na beira da cama, sentada, sem a camisa. Suspiro inaudível ao notar que ela não usava sutiã. Caminho até a cama e subo de joelhos, engatinhando até ela. Fico de frente para suas costas, abro o hidratante colocando uma boa quantidade na palma da mão, o cheiro de rosas e leite se espalha pelo quarto. Espalhos nas duas palmas e então começo a massagear seus ombros. Ludmilla assume uma postura melhor, ficando com as costas eretas e relaxa os braços. Meu dedos vão desfazendo os nós de seus músculos e ela geme baixo, satisfeita, a cada aperto estratégico que faço.

- Hum, você é muito boa nisso. - Sua voz sai baixa, relaxada.

Sua pele é quente e extremamente macia, seu perfume natural, misturado ao perfume do creme, me deixando embriagada. Minhas mãos descem alguns centímetros indo até o topo de suas costas aonde aperto as pontas dos dedos ali, sentindo toda sua tensão. Ludmilla estava realmente cansada e nervosa. Mais alguns minutos depois, me afasto, engolindo a vontade de lhe agarrar loucamente. Guardo o tubo de volta no armário e volto pro quarto. Ela já estava devidamente vestida, e deitada na cama. Somente a luz de meu abajur iluminando o cômodo.

- Vem cá. - Ela me chama, manhosa. Sua voz rouca saindo em um timbre quase sexy.

Vou até a cama, me infiltrando embaixo do grosso edredom branco e ela me enlaça, ainda de olhos fechados. Ludmilla estava deitava com as costas estiradas no colchão, suas mãos me puxam pra mais perto e então me deito, com metade de meu corpo sobre o dela. Minha cabeça sobre seu ombro, minha perna direita sob a sua e meu braço direito segurando firme seu ombro esquerdo. Eu amava dormir com ela nessa posição, o famoso bebê coala.

- Se sente melhor? - Pergunto baixo.

- Bem melhor! Suas mãos são milagrosas.

Rio baixo.

- Obrigada.

- Não, obrigada você!

Levanto a cabeça afim de encará-la.

- Pelo quê?

- Por ser tão incrível! - Sua voz branda e sonolenta indicam que ela estava na borda. - Você sempre me ajuda, me apoia, faz de tudo por mim! Eu não poderia ter escolhido alguém melhor!

- Acho que fui eu quem te escolhi. - Meu tom sai divertido.

- Tem razão. - Ela sorri, linda. - Obrigada!

- Não há de que meu amor. Obrigada você por ser tão maravilhosa.

Ela se ajeita melhor sob o travesseiro.

- Boa noite, meu amor. - Me dá um selinho rápido, roçando nossos narizes em seguida.

- Boa noite, minha vida, eu te amo.

- Eh te amo!

{...}

Uma semana depois...

- Tem certeza de que está tudo bem?

- Já falei que sim Brunna! - Seu tom extremamente grosseiro esgota a última gota de paciência que eu tinha.

- Você quem sabe então.

Encerro a ligação e jogo o celular em cima da mesa, de qualquer jeito. Na hora da raiva a gente até esquece o quanto foi caro.

Me jogo na cadeira, bufando, enquanto minha cabeça está a milhão. Já fazia dois dias que Ludmilla estava estranha. Falava comigo usando poucas palavras, as vezes nem me respondia direito, quando o fazia era extremamente rude e grosseira. Parecia querer me esconder algo e usava a grosseria como escudo pra me afastar dela.

Aquele comportamento nunca foi algo dela. Ludmilla sempre me tratou tão bem, de uma forma tão delicada, tão única. Eu me negava a acreditar que aquela era sua verdadeira versão.

Tratei de espantar aqueles pensamentos quando o último cliente entrou na floricultura.

Queria um arranjo de rosas, comum. O fiz em menos de vinte minutos, eu já tinha pego a prática. Assim que pagou, saiu da floricultura e eu fui atrás, afim de informar que estava fechada, através da placa na porta.

Junto todas as minhas coisas, guardando-as na bolsa. Saio dali trancando a porta da floricultura e guardo a chave na bolsa. Caminho rápido até o carro, que estava estacionado na esquina e o destravo. Entro, me sentando no banco, bufando e fecho a porta com tudo. Jogo minha bolsa no banco do passageiro e dou partida, saindo dali ouvindo os pneus cantarem. Era incrível a forma como Ludmilla me afetava, se ela não estava bem eu automaticamente também não estava, e logo tudo ao meu redor ficava uma merda.

Eu não sabia o que diabos estava acontecendo, mas estava disposta a tirar essa história a limpo o mais rápido possível. Ludmilla não podia ficar me tratando daquela forma rude sem motivo algum. Que merda ela tava achando? Quem ela pensa que é pra me tratar daquele jeito?

Durante o caminho fui praguejando alguns xingamentos e montando meu texto na cabeça. Ludmilla iria ouvir poucas e boas e ainda hoje, eu sairia de seu apartamento. Já que ela estava tão incomodada assim, lhe daria de volta sua tão importante privacidade. Eu quem não iria ficar aguentando patadas dela sem motivo.

Estaciono o carro em minha vaga na garagem e desço pegando minha bolsa. Aperto o botão da cobertura no painel do elevador e conforme vai subindo, minha coragem vai crescendo. Gosto de ser prática e objetiva, se algo não está agradando e minha presença não está mais sendo bem vinda, me retiro pra não causar mais problemas. Finalmente chego ao apartamento e entro. Tudo estava da mesma forma como havíamos deixado ao sair, mas tinha algo diferente. A atmosfera do ar me indicava que alguma coisa estava acontecendo.

Passo pela sala entrando no quarto, enquanto meu olhos varrem tudo ao redor.

- Ludmilla? - A chamo entrando no closet mas ela não está lá.

Vou até o banheiro e nada. Volto até a sala, passo na cozinha, na varanda. Não havia um simples sinal de vida ali.

Estava pronta pra voltar ao quarto e arrumar minhas coisas, até que ouço o barulho da porta. Volto pra sala mas não havia nada ali, quando me dou por vencida, ouço uma melodia vindo da parte de cima. Franzo o cenho e caminho em direção a escada que levava para o terraço. Eu havia esquecido daquela parte da casa.

Subo as escadas, me tremendo dos pés a cabeça. Não sei ao certo porquê estava assim. Quando finalmente chego no último degrau, meu coração dispara batendo forte contra meu peito. Minhas mãos tremulam fortemente e meus olhos se enchem de lágrimas.

Havia um caminho de velas no chão que levavam até uma mesa redonda, perto do parapeito. A música agora tocava mais alto, Marry Me do Bruno Mars. Procuro por ela até que sinto sua presença atrás de mim. Me viro encarando-a e Ludmilla tinha um lindo sorriso no rosto.

- O que é isso? - Pergunto com a voz falha já começando a embargar.

- Vem comigo. - Ela estica a mão pra mim.

Encaro seus dedos nervosamente e coloco minha mão sobre a dela. Ela começa a andar, segura suavemente minha cintura e me leva até a mesa. Reparo que no caminho entre as velas, haviam pétalas de rosas e algumas fotos nossas no chão. Ela puxa uma cadeira e eu me sento, sentindo que minhas pernas poderiam ceder a qualquer momento. Ela dá a volta e se senta a minha frente.

- O que é tudo isso? - Pergunto recuperando a voz e ela sorri.

- Algo especial que preparei pra você.

- Pra mim? O que... - Ela olha por cima do meu ombro e estala os dedos.

Franzo o cenho e então ouço o som de algo se aproximando. Uma figura se faz presente ao nosso lado, um homem elegante, vestido com uma camisa social branca e uma calça social preta. Traz consigo um carrinho de metal, coloca sobre a mesa dois pratos e tira a tampa nos dando a visão de um jantar realmente atrativo. Encaro Ludmilla, que me olhava com um olhar de expectativa.

O homem preenche nossas taças com vinho tinto, deixando a garrafa sobre a mesa e sai dali, nos dando privacidade.

- Ludmilla... O que é tudo isso?

- Podemos comer primeiro?

Assinto, hesitante, e logo começamos a comer. A comida estava realmente deliciosa. Perdi as contas de quantas vezes deixei escapar um gemido satisfeito, saboreando aquele prato. Quando finalmente terminamos, Lud encheu nossas taças novamente e moveu sua cadeira, se aproximando de mim.

- Vai me dizer agora o que caralhos tá acontecendo?

Ela sorri e então se vira pra mim. Apoia seu braço esquerdo no encosto da minha cadeira e segura minha mão. Ela estava bem perto, tão perto que eu sentia seu hálito doce batendo contra minha face. Seu perfume inigualável preenchia meu olfato, e eu me deliciava com o aroma suave.

- Primeiro, eu peço que me perdoe por ter sido tão negligente com você nesses últimos dias. - Sua voz estava branda, calma e extremamente rouca. - Eu sei que fui uma verdadeira escrota, mas não foi de propósito.

- Parecia que era.

- Mas não era. Na verdade era uma mistura de nervosismo e medo.

- Medo?

- Sim.

- Do que?

- Da sua resposta.

Arqueio as sobrancelhas.

- Como assim?

Ela sorri ainda mais, seus olhos brilhavam tanto quanto as chamas das velas que nos iluminavam.

- Vida, desde o momento em que eu te vi pela primeira vez eu já sabia que meu coração era seu. Eu não conseguia te tirar da minha mente e isso fazia com que eu me perguntasse quando eu finalmente te veria novamente. A resposta veio rápido, porque no outro dia, eu já estava te chamando pra um encontro, mesmo que disfarçado. - Ela diz me fazendo sorrir, me lembrando da situação. - Eu nunca imaginei que poderia me apaixonar novamente. Todos sempre me dizia que eu era nova ainda e que iria encontrar um alguém, mas nunca levei isso a sério. Nesses últimos meses eu percebi que estava enganada. - Ela respira fundo. - Brunna, eu sou completamente apaixonada por você! - Resfolego, sentindo lágrimas rolarem por meu rosto. - Eu te amo com todo o meu coração, de uma forma que nunca pensei que amaria alguém. Ter você em minha vida me fez ver o mundo com outros olhos. Você chegou e me trouxe vida, me trouxe paz, alegrou tudo em minha volta. Você se tornou meu porto seguro, meu parâmetro de paz, você se tornou meu tudo e eu não consigo imaginar uma vida sem você ao meu lado. - Ela limpa meu rosto e respira fundo. - Eu sei que fui uma verdadeira escrota nos últimos dois dias, mas é porque eu tinha sérias dúvidas sobre como você reagiria. Eu sei que pra muitos pode parecer cedo e precipitado, mas pra mim, mil anos ao seu lado ainda é pouco. Eu queria fazer algo especial, porque você merece o melhor de mim, talvez não esteja da forma como você imaginou um dia e eu espero poder te recompensar, mas hoje, aqui, nesse terraço tendo a lua como testemunha, eu quero te fazer a pergunta mais importante da minha vida. - Ela se ajeita melhor na cadeira e meu coração dispara. - Brunna Gonçalves, seu nome é lindo, mas seria ainda melhor se o meu sobrenome o acompanhasse. - Sinto minha pressão abaixar e imploro a Deus pra que não me deixe desmaiar justo agora. Ela me encara, seus olhos brilhando, inundados por lágrimas enquanto um sorriso nervoso dançava em seus lábios. Ela coloca a mão sobre a mesa e tira do meio do arranjo das flores, uma caixinha de veludo vermelha. Ela abre a caixinha revelando um anel de diamante lindo. O aro fino de outro branco, todo cravejado, era perfeito e tinha uma linda pedra delicada em formato de coração o enfeitando. - Brunna, você aceita se casar comigo?

Perco o fôlego e um soluço teimoso sai de minha garganta. Mais lágrimas caem desenfreadas de meus olhos, meu coração surrando meu peito, batendo forte em meus ouvidos. Minhas mãos trêmulas, minha voz falha. Deus, essa mulher vai acabar comigo.

Respiro fundo, tentando controlar toda a emoção que me tomava. Ela me encarava em expectativa, seus dedos nervosos tremiam levemente, seu sorriso ainda estava ali, intacto e ansioso. Puxo o ar, obrigando meus pulmões voltarem a funcionar e a encaro com fervor.

- Sim! - Minha voz sai firme, mesmo embargada.

Ela solta o ar, aliviada.

- Sim? - Pegunta um tanto incerta.

- Sim! Claro que sim! Mil vezes sim! - Digo pulando em seu colo e ela me segura pela cintura.

Coloco uma perna de cada lado de seu corpo e suas mãos se espalmam em minhas costas.

- Eu te amo! - Digo tomada pela emoção e ela sorri em meio as lágrimas.

Ludmilla tira o anel da caixinha e segura minha mão direita. Ela desliza o anel em meu dedo anelar, o encaixando perfeitamente ali. Ofego encarando a imagem perfeita do anel em meu dedo e volto meu olhar para seu rosto.

- Eu te amo. - Me responde selando nossos lábios de forma terna.

- Eu ainda tô com raiva de você por ter sido grosseira. - Digo levantando uma sobrancelha e ela ri.

- Perdão meu amor, eu estava nervosa.

- Não vejo motivo pra isso, era óbvio que minha resposta seria sim.

- Sério?

- Mas é claro! Mil anos ao seu lado também é pouco pra mim. - Digo repetindo sua fala. - Se você demorasse mais um pouco eu mesma lhe pediria em casamento.

Ela ri alto me agraciando com aquele som maravilhoso, que inunda meu coração.

- Você é meu tudo, sabia? - Ela diz colocando uma mexa de meu cabelo atrás de minha orelha.

- É recíproco!

Lud segura minha nuca e me puxa para um beijo calmo. Seus lábios macios se chocam carinhosamente contra os meus e meu coração salta. Ela infiltra os dedos em meus cabelos, fazendo um leve carinho ali e eu seguro seus ombros com cuidado. Ela pede passagem com a língua e eu cedo, sem pensar duas vezes. O beijo era calmo, nossas bocas se encaixam perfeitamente em uma sincronia sem igual. Era como se meu corpo pertencesse a ela, cada partícula, cada milímetro era todo dela e vice versa.

Suas mãos acariciam lentamente minhas coxas e sobem até minha nuca, arranhando levemente a pele macia. Aos poucos o beijo vai ganhando mais vida, mas vontade, mais gana. Nossas línguas dançavam avidamente uma sobre a outra, enquanto suas mãos passeavam em meu corpo, memorizando cada curva.

- Nós ainda não comemos a sobremesa. - Ela diz, ofegante, quando nossas bocas se separam.

- Podemos embrulhar pra viagem? - Pergunto mordendo o lóbulo de sua orelha e ela arfa.

- Podemos fazer o que você quiser!

Ludmilla se levanta comigo em seu colo e vai caminhando as cegas até a escada. Vou distribuindo beijos por seu maxilar até chegar em seu pescoço, onde deixo chupões e algumas mordidas. Chegamos no quarto, antes mesmo que eu me desse conta e ela me deita na cama, cobrindo meu corpo com o seu. Minhas mãos vão até os botões de sua camisa social e os abro com toda calma enquanto ela volta a me beijar. Deslizo o tecido macio por seus braços tirando a peça de seu corpo e corro com minhas mãos por seu corpo. Exploro cada centímetro de pele com as mãos, seus ombros definidos, seus seios redondos e durinhos dentro do sutiã de renda preto, suas costas macias, seu abdômen lisinho e definido. Finalmente chego onde mais anseio, passo a mão por cima da calça, já sentindo sua ereção evidente e abro a fivela do cinto e logo em seguida o botão, desço o zíper da calça e ela tira a peça com toda calma, me fazendo ansiar por mais. Ludmilla nos troca de posição, deitando na cama e eu fico por cima. Ela infiltra as mãos por dentro da minha blusa e arranha minhas costas com as unhas finas. Solto um gemido baixo e rouco, sentindo minha pele se arrepiar. Ludmilla segura a barra de minha blusa e vai subindo, separa nossas bocas ao passar a peça por minha cabeça e a joga em qualquer canto. Seus olhos encontram os meus, ardendo em desejo. Ela volta a me beijar e vai até a calça que eu usava, abre o botão e o zíper e vai descendo a peça jeans por minhas pernas. Sua boca trilha alguns beijos em meu queixo, até chegar em meu pescoço. Ela faz pressão chupando a carne dali e eu arfo em seu ouvido. Sinto seu pênis dar uma guinada e sorrio, suas reações eram sempre tão sinceras quando nossos corpos se tocam. Ela mordisca fraco minha clavícula e suas mãos vão até o cós de minha calcinha. Me levanto sentando em seu colo e seguro seus pulsos, com cuidado, porém firme.

- Não! - Minha voz sai falhada, mas meu timbre é sério. - Hoje quem manda sou eu!

Seus olhos cintilam e ela sorri.

- Vai me dominar? - Malícia transborda em seu tom.

Sorrio em resposta e arqueio uma sobrancelha.

- Será que você aguenta?

Ela ri, entorpecida em desejo.

- Me mostre o que tem de melhor.

Seu incentivo me incendeia.

Coloco suas mãos espalmadas em minha coxas e levo as minhas até o feicho de meu sutiã. Abro, deslizando a parça vagarosamente por meus braços, até o tirar por completo. Deixo cair sobre sua face e ela o pega, sorrindo. Coloco uma mão em cada lado de sua cabeça e me ajeito em seu colo. Respiro fundo, me controlando e rebolo com vontade sobre seu membro. Ela fecha os olhos e aperta boca sufocando um gemido. Continuo fazendo um movimento de vai e vem sobre seu membro e ela aperta minha cintura, deixando seus dedos me marcarem. Me abaixo ligeiramente e Ludmilla abocanha meu seio esquerdo com voracidade. Solto um grito, excitada e ela brinca com a língua no bico entumescido. Seu quadril começa a fazer o mesmo movimento que o meu e nossos corpos se mexiam em sintonia. Quando começo a sentir o famoso formigamento se formando em meu ventre, me levanto de seu colo e tiro minha calcinha. Jogo em qualquer canto e me abaixo arrancando a cueca box preta de seu corpo. Ludmilla aproveita e tira o sutiã. Eu volto a me posicionar em seu colo, ficando de joelhos sobre o colchão, seguro seu pênis pela base e ela grunhe. Suas mãos vão até meu cabelo mas eu as seguro.

- Sem tocar! - Digo firme e ela estreita os olhos.

Levanto suas mãos até a cabeceira da cama e ela as mantém ali. Volto a segurar seu pênis fazendo movimentos de vai e vem, bem lentamente. Ludmilla fecha os olhos e se remexe embaixo de mim. Pressiono a cabeça com o polegar e faço uma leve fricção em sua glande, ela rosna gemendo, cravando os dentes. Sorrio maquiavélica e continuo. Depois de alguns minutos, fico inebriada com o membro quente e pulsante em minhas mãos e me abaixo, colocando-o na boca. Ludmilla geme alto e agarra forte os lençóis da cama. Brinco com a língua ali, me divertindo com suas expressões e quando menos espero, ela goza. Fecho os olhos sentindo seus jatos direto em minha garganta e quando acaba, me levanto me posicionando novamente. Ludmilla está vermelha, a respiração ofegante, seu peito subindo e descendo violentamente, as pontas dos dedos brancas por apertarem tão forte a roupa de cama. Me abaixo, colando seu corpo no meu e ela toma meus lábios em um beijo necessitado. Sem descolar nossas bocas, encaixo seu membro, que já estava duro novamente, em minha entrada e desço lentamente. Ludmilla solta minha boca e geme revirando os olhos. Gemo junto sentindo meu sexo pulsar e a engolir com gula. Quando finalmente a tenho toda dentro de mim, fico parada alguns minutos me acostumando com a espessura. Encaro ela e seu olhos estão anuviados em luxúria, suas mãos inquietas, implorando pra me tocar. Dou a primeira rebolada e ela salta na cama.

- OH DEUS! - Ela grita, resfolegando - O que é isso?

- Um presentinho pra você. - Digo contraindo novamente e ela geme ainda mais alto.

Começo a aumentar minhas reboladas e Ludmilla mexe o quadril em sincronia comigo. Aos poucos as reboladas se tornam cavalgadas e eu já estava totalmente entorpecida. O quarto cheirava a sexo, nossos corpos começavam a suar, o barulho de nossos quadris se encaixando se misturavam com nossos gemidos. Ela sobe as mãos segurando firme minha cintura e eu dou um tapa.

- Sem tocar!

- Mas... - Outro tapa, dessa vez em seu rosto.

- Cala a boca e me obedece!

Ela trinca a mandíbula e começa a aumentar as investidas. A cada estocada eu ficava ainda mais desorientada. Minhas pernas se cansam e eu me inclino, apoiando minhas mãos ao lado de sua cabeça. Minha boca fica praticamente colada em seu ouvido e eu aproveito pra brincar com o lóbulo de sua orelha, ora mordendo, ora chupando. Sem conseguir controlar meus gemidos, ela rosna e soca a cama.

- Sua puta! Você tá me matando!

- Pensei que gostasse de joguinhos, amor.

Ludmilla morde meu ombro e eu grito de prazer. Meu clímax começa a aumentar e ela percebe. De repente Ludmilla apóia os pés sobre a cama e levanta o quadril, atingindo em cheio meu ponto G. Solto um gemido gritado e finco as unhas no travesseiro. Ela estoca, cada vez mais forte e mais fundo. Meu corpo inteiro se contraindo, suas investidas cada vez mais certeiras, maltratando minha buceta. A essa altura nossos gemidos já eram ouvidos pelo prédio todo, mas eu não me importava.

- Me bate! - Peço, sôfrega e ela atende na hora.

Ludmilla me dá vários tapas seguidos, segura meu pescoço com uma mão me fazendo encará-la e com a outra, começa a brincar com meu peito. Ela roça o polegar e o dedão, belisca, puxa e eu grito de prazer. Me puxa pra um beijo tórrido, ainda segurando firme meu pescoço e desce a outra mão até meu clitóris. Ela estimula o nervo rígido e eu vou pro céu. Sinto meu corpo extremamente sensível e ela termina o beijo, mordendo meu lábio inferior. Sua boca desce até meu seio e ela começa a brincar com ele novamente. De repente ela afasta a mão de minha intimidade e dá um tapa, acertando em cheio meu clitóris ao mesmo tempo em que estoca fundo em meu ponto G.

Chego ao meu limite e me entrego. Meu corpo todo entra em combustão e eu gozo forte em seu pau. Ela geme alto, apertando mais meu pescoço e abraça meu corpo. Sinto seus jatos me preencherem e aperto mais seu corpo ao meu, sentindo ela tremer fortemente. Continuo rebolando, afim de prolongar seu orgasmo e da certo. Por longos segundos ela grita, xingando e dizendo palavras desconexas. Me xinga, bate mais algumas vezes em minha bunda e então me solta, completamente morta.

Deixo alguns beijos sutis em seu pescoço, sentindo a pele levemente salgada. Seus cheiro natural se intensifica me deixando embriagada. Levanto meu rosto a encarando, nossas respirações descompassadas, o fôlego nos faltando. Sorrio pra ela e mesmo de olhos fechados, Ludmilla retribui.

Saio de cima de seu corpo, me deixando cair ao seu lado e ela geme ao sentir nossos sexos se separando.

Encaro o teto e vejo nossos relfexos no espelho. O anel em meu dedo reluz e eu sorrio ainda mais.

- Eu escolhi a mulher pra casar. - Ela diz quando recupera o fôlego.

- Me sinto tão contemplada quanto você.

Ela vira o rosto me encarando e eu faço o mesmo. Ludmilla joga seu braço em minha cintura e me beija, calmamente.

- Eu te amo tanto! - Diz assim que se afasta. - Minha noiva!

Sorrio sentindo meu coração transbordar.

- Eu te amo, esposa. - Digo com sinceridade e ela sorri ainda mais.

Entrelaça suas pernas na minha e eu me encaixo em seu corpo, repousando minha cabeça em seu peito. Sinto seus dedos traçando um leve carinho em minhas costas e fecho os olhos, suspirando fundo.

Meu coração transborda, explodindo de amor. Eu estou noiva. Irei me casar com o amor da minha vida.

Nada nem ninguém seria capaz de me tirar essa felicidade.

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👀
como estamos?

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