Capítulo 17

MAYA

Três dias depois estavamos assistindo tudo o que construímos ganhar um novo dono. O Senhor Valter acabara comprando tudo.

— Meu amigo, sei que uma situação delicada. Mas tenha a certeza que eu vou está cuidando de tudo para você até você se reerguer.

— Obrigada meu amigo. — Eles se abraçaram.

A única coisa chata foi a Thyffane tentando me rebaixar, mas sinceramente tenho coisas maiores para me preocupar.

— Resultado final? — Meu pai perguntou para o Sr. Ronald.

— Bom conseguiram o valor para pagar o banco. E ainda sobrou dinheiro para comprar uma pequena casa.

— Graças a Deus!— Comemoramos.

— So que não há dinheiro para pagar empregados. E nenhum outro luxo.

Eu e a minha mãe ficamos um pouco abaladas, mas vamos dá um jeito.

No outro dia fomos conhecer a casa. Era como posso dizer?! Simples. Uma casa de telha com uma fachada um pouco gasta. Por dentro cozinha aberta para sala em boas condições. O corredor tem três portas, que levam para dois quartos e um banheiro.

Só pudemos levar as roupas e objetos pessoais. Jóias e toda a decoração das nossas casas foram leiloadas. Então, compramos a casa mobiliada.

— Posso entrar? — Vanusa perguntou parada da porta do meu novo quarto.

Meu novo quarto não é nem metade do antigo.

— Claro.

— Gosto mais dessa casa do que do seu apartamento antigo. — disse observando o quarto.

— Por quê? — perguntei incrédula.

Ela só pode ser doida.

— Tinha muitos espelhos aquilo me dava medo.

Pensando bem dava mesmo.

—  Concordo, Porém, minhas roupas não cabem nesse guarda-roupa.

Saudades do meu closet.

—Na realidade, você não vai usar nem metade disso.

— Eu sei. Não vou ter festas milionárias para ir. — Forcei um sorriso. — O que eu faço?

— Simples. Vamos a um brejor.

— Para que?

— Para vender suas roupas. E comprar novas, mais úteis.

Vou falar uma coisa mulher avarenta. Não me deu nem metade dos valor do que as minhas roupas valiam.

Sabe o que é pior?

A Vanusa não deixou eu gastar o dinheiro todo. Argumentou que nunca se sabe quando vamos ter uma emergência.

Já estou numa emergência.

🔹🔹🔹

Estou entendiada resolvi dá uma volta pelo bairro para conhecer. Já passa das quatros horas da tarde, o sol de stembro ainda está quente e as poucas árvores floridas por causa da primavera.

Caminho pela calçada sem um destino só quero me destrair um pouco. Já tem umas duas semanas que moro aqui, mas não tinha tido coragem de explorar.

As calçadas estão em um estado deplorável, me fazendo andar pelas ruas de paralelepípedos.

Péssima ideia vir de salto.

Passo por salão de cabelereiras, marcadinhos, pequenas lojas de bairo. Paro em uma pracinha que tem uma sorveteria bem chamosa.

Um prédio laranja, do outro lado da rua, ao lado de uma papelaria me chama a atenção. A placa diz " Cursinho Pré-Vestibular Social".

Atravesso a rua e vejo que está fechado. Há uma folha A4 colada com o horário de funcionamento de uma às quatro horas. E um site para a inscrição no projeto. Antes de ir tiro uma foto das informações e me abaixo para pegar um folheto de uma faculdade.  

Vejo que já tem uma hora que estou andando resolvo voltar para casa antes que fique escuro.

Chego na mesma hora que os meus pais. Eles estão visivelmente abatidos. Sentamos na cozinha.

— Como foi o dia de vocês — Pergunto.

— Nada de novo. — diz minha mãe. — Quem vai querer contratar uma contadora que teve seu próprio patrimônio destruído.

— Calma mãe. Todo mundo sabe que você é a melhor no que faz. — Tento anima-la.

Não é mentira realmente a minha mãe é a melhor diretora financeira que existe. Ela não tinha como descobrir o que o meu pai estava fazendo escondido. Ele não fez nenhuma movimentação financeira. Deixou acumular, tudo chegou de uma vez.

—E você pai?

— Infelizmente, não há muitas vagas de presidente e dono por ai. — Ele tenta descontrair. E você filha?

— Por enquanto nada — digo.

Vou orar primeiro para depois conversar sobre as minhas descobertas.

Depois de três dias de muita oração e pesquisas tomei uma decisão : vou fazer arquitetura.

Vanusa me ajudou a conseguir uma carteirinha de aluna. E me ensinou a pegar um ônibus.

Não ria! Nunca tinha usado transporte público na minha vida.

Os meus pés ficaram  machucados por causa do "passeio" do dia que sair para conhecer o bairro. Levei uma hora para ir e uma para voltar do cursinho aquele dia. Então, prefiro o coletivo do que bolhas.

Gente,
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Obrigada por ler. 🌟

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