5; essa é a verdade.

Nos olhamos e um clima estranho começou a rondar, nenhum de nós sabíamos como aquela parte do quebra-cabeça deveria se encaixar ou como deveríamos reagir, viagem no tempo parecia algo impossível, nem tanto naquela altura do campeonato, mas ainda sim era algo fora da realidade.

— Então todos vivemos um segundo mesmo dia sem nem mesmo sabermos? Isso parece algo que iria colapsar nosso universo e destruiria nosso mundo por completo.

Jeon parecia procurar por razões em sua cabeça, suas expressões transbordavam questionamentos assim como a minha.

— Nós precisamos falar sobre isso, mas não agora...Temos que fazer um resgate e para isso acontecer, precisamos estar bem descansados então não fiquem se atormentando demais, as respostas virão no momento certo.

Hoseok olhou para a gente e se levantou indo em direção ao dormitório, concordei e o segui deixando para trás o avermelhado que logo se juntou também.

Algumas horas depois, na madrugada

Não fui acordado por ninguém já que meu sonho recorrente fazia essa tarefa, estava tudo escuro e ainda faltava algumas horas até o horário perfeito então levantei da cama e fui atrás de uma roupa, abri o armário e nada me chamava a atenção até que uma caixa caiu no chão, olhei para trás me certificando de que ninguém tinha acordado com o barulho, peguei o objeto e abri dando de cara com uma roupa roxa e azul, seus detalhes dourados davam um charme ao uniforme que ao meu ver brilhava com algo raro.

Fui ao banheiro me trocar e quando me vi no espelho, meus olhos brilharam, parecia que era feito para mim, cada coisinha pensada, sorri e na "ponta do pé" fui ao lugar onde treinávamos, fechei meus olhos e me concentrei sentindo cada coisinha naquela sala, o ar entrando em meu corpo e saindo como energia, apontei minha mão para uma barra de ferro que estava jogada no canto do local, uma onda de poder invadiu minhas células e elas pareciam se modificar. 

Ao abrir meus olhos, os arregalei pois aquela barra de ferro estava desmontada em moléculas, visíveis para mim, tinha se tornado quase poeira então respirei fundo e levantei minha outra mão sentindo aquele objeto, fui comprimindo até ver a barra de ferro intacta na minha frente.

— Puta que pariu...Essa merda tá' me assustando — A voz ecoou pela sala, Hoseok se aproximou assustado tanto quanto eu — Quando aprendeu isso?

— Agora —  Respondi sincero e sorri amarelo —  Acha que eu devo usar isso hoje? 

— Seria bom demais, porém você ainda não tem controle então acidentalmente pode desmolecularizar alguém e essa pessoa nunca mais voltar —  Se sentou ao meu lado —  sem querer te assusta, é claro! 

Por mais que aqueles homens sejam do mal, eu não queria matar ninguém, não quero causar mortes. Assenti.

— Onde achou esse uniforme? 

Jung me perguntou, se desviando do assunto anterior.

— Estava em cima do guarda-roupa.  — A voz de sono de Jeon ecoou, nos olhamos. —  Quando eu vim para cá pela primeira vez tentei usar, mas ficou muito pequeno em mim, parece que em você coube muito bem!

Vi ele sorrir e me olhar de cima para baixo, minhas bochechas pareciam queimar em vergonha, caminhou até nós e se sentou, esperávamos o relógio avisar que estava na hora do ataque.

[...]

Após meia hora se passar o relógio tocou acordando Jungkook e Hoseok que estavam ao meu lado dormindo, meu peito estava gritando de ansiedade e isso só aumentou quando o avermelhado me puxou para cima e colocou uma venda nos meus olhos. Fui posto no carro com cuidado e ate que saíssemos de perto do esconderijo fiquei vendado, Hoseok puxou num ato rápido aquele pano, cocei os olhos e vi que estávamos prestes a entrar numa floresta que tinha cercas elétricas em sua volta, os avisos gritando para não entrar no pedaço de terra.

O carro foi estacionado a alguns metrôs e andamos até a frente das cercas que em poucos segundos parou de funcionar, pude olhar Jeon sorrindo 

— Essa é a nossa chance, temos 30 segundos até que as cercas elétricas estejam de volta.

Pegou um alicate e cortou algumas das cercas, abriu e passou esperando que todos passassem até que inesperadamente meu uniforme se enroscou e eu não conseguia desprender, me senti desesperado e eles também, era aquele meu fim. 

Mas como um anjo o alaranjado me puxou mais forte e como previsto a cerca religou, a mão do outro foi mais rápida para tirar do circuito

— Eu achei que ia morrer.

Falei respirando fundo e tentando recuperar minha alma que eu tinha certeza que não estava mais no meu corpo, me levantei e olhei ao redor, tudo parecia calmo até ouvirmos algumas vozes rindo alto, chutei em ser os guardas noturnos então fomos para o lado do barulho checar se havia alguma mudança no plano.

— Nós já reconhecemos nossa ameaça, todas elas. 

Uma voz que lembrava a de Jeon disse, era seu pai com certeza, olhei no rosto dele e pude ver medo. medo do que estava por vir. coloquei minha mão em sua cabeça e afaguei tentando fazer com que ficasse bem, não demorou muito para que essa paz acabasse já que um tiro foi direcionado ao meu pé, se não fosse pelo mais velho tenho certeza que ficaria sem andar.

— Eles sabem que estamos aqui Hoseok.

A forma desesperadora como Jeon disse aquilo me fez pensar que talvez todos nós iríamos morrer. Olhei para o fundo da mata e vi o mesmo homem que estava na base naquele dia, seus olhos castanhos e seu sorriso aberto me fez pensar que ele era de fato um assassino experiente, não um novato. 

— Corre para o outro lado

Jung ordenou e nós três corremos, alguns galhos atrapalhavam e troncos estavam caídos no caminho, era um labirinto feito para não sairmos vivos , mas felizmente nosso destino estava na nossa frente, corremos tanto que nem percebemos que a floresta tinha nos levado para onde queríamos, o problema e que levou ele também 

— Quem quer ir primeiro? —  O azulado perguntou apontando a arma para nossa cabeça, de longe.

— Que tal, você?!

Apontei minha mão para uma árvore e a derrubei em cima dele, me virei e gritei para entrarmos.

Tudo estava escuro, palmas foram ouvidas ecoando por todo lugar

— Parabéns Jimin, Jeon Jungkook e Jung Hoseok! Vocês conseguiram chegar até aqui vivos, mas tenho certeza que daqui não passaram. 

A luz acendeu e iluminou a sala principal, o comandante que tinha em seu uniforme "Jeon" sorria especialmente para mim, vários monitores de câmeras estavam espalhados mostrando a floresta, soldados armados apontavam suas armas para nossas cabeças. 

Taehyung estava sentado em uma cadeira amordaçado, lágrimas escorriam pela suas bochechas e o desespero enchia seus olhos preocupados, escutei algumas tentativas de gritos vindo dele, fazendo meu coração palpitar como um terremoto

Fudeu.

A voz trêmula do alaranjado entregou todo o seu sentimento, a porta que estava a trás de nós foi aberta novamente, olhamos para a mesma e vimos o azulado.

— Vocês devem estar se perguntando como isso aconteceu, é bem simples de entender — O mais velho que parecia comandar aquele lugar disse — vocês confiaram mais em sua audição do que na visão, Kim Namjoon nunca saiu da base. 

Todos riram como uma piada, como se tivessem em um circo e fossemos palhaços, até que pararam.

— Sabe, isso não precisa acabar com a morte de ninguém, além da do Jimin.

Papai, você sabe que isso não vai acontecer né?

O sr. Jeon andou para trás do Taehyung e sorriu aberto, disse alto:

— Então é isso.

Vi ele rapidamente pegar uma pistola que estava em seu bolso, apontar para a cabeça do Taehyung e atirar, simplesmente atirar. Frio. Com um sorriso no rosto. Matou. Taehyung.

Não.

.

Falei respirando fundo e tentando recuperar minha alma que eu tinha certeza que não estava mais no meu corpo, me levantei e olhei ao redor, tudo parecia calmo até ouvirmos algumas vozes rindo alto, chutei em ser os guardas noturnos então fomos para o lado do barulho checar se havia alguma mudança no plano.

— Nós já reconhecemos nossa ameaça, todas elas.

Uma voz que lembrava a de Jeon disse, era seu pai com certeza, olhei no rosto dele e pude ver medo. medo do que estava por vir. coloquei minha mão em sua cabeça e afaguei tentando fazer com que ficasse bem, não demorou muito para que essa paz acabasse já que um tiro foi direcionado ao meu pé, se não fosse pelo mais velho tenho certeza que ficaria sem andar.

— Eles sabem que estamos aqui Hoseok.

Notas finais:

Eai galerinha, Tudo bem? esse é o nosso capítulo cinco e infelizmente estamos quase chegando no meio e logo depois, obviamente, o fim. Nossos capítulos são curtos para trazer aquele mistério que eu tanto gosto, mas nos três últimos serão de no mínimo 3.000 palavras. Bom, é isso então até o próximo. #Oquerolou? —  Música: If I Die Young — Glee version.

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