Primeiro de tudo quero agradecer á minha amiga jiklotes por fazer a nova capa de Por Toda Parte. Muito obrigado mesmo, ficou incrivel!!

Segundo, quero me desculpar pela demora da atualização e pelo sumiço, a volta as aulas presencial está sendo corrida demais e por isso não tive tanto tempo pra analisar e entregar para vocês um capítulo adequado. Enfim, espero que gostem deste daqui e prometo não demorar tanto para atualizar. Beijos.

.

Deitado em minha cama percebi que Jungkook não respondia minhas mensagens há algum tempo, Jihoon não queria me dizer o que estava acontecendo na SSC e por isso desconfiei de que talvez estivesse envolvido com isso.

- Jihoon, ou melhor, pai...Preciso ir no seu escritório falar com Jungkook.

- Seu amigo não está lá, você sabe disso.

- Então o senhor sabe o que está acontecendo? - Respiro fundo - Era de se esperar já que aquele maluco está no controle.

- Não fale do Sr. Jeon desse jeito.

- Por que? Está apaixonado por ele, papai?

Vi seu corpo andar até minha direção e me acertar um soco em minha bochecha, o gosto do sangue se fazia presente na boca e isso me fez sorrir. Raiva.

- Não fale besteiras, você não o conhece e não tem o direito de falar assim.

- Parece que a resposta para a minha pergunta anterior é sim - Me levanto do chão e vou em direção as chaves do carro posicionadas na mesinha de centro da sala, abro a porta e digo:

- Vai à merda, infeliz.

- Tente ir para SSC e eu dou permissão para te matarem.

- Se eles tentarem, eu mato você.

- Vamos ver quem morre primeiro, filho.

A aposta estava feita e agora era só questão de tempo para meu corpo estar em um caixão, assim como fez com minha mãe e meu irmão. Abro seu carro e entro sabendo que meu destino era extremamente perigoso, essa sensação fez com que adrenalina corressem pelas minhas veias como carros apostando corrida.

- Quero a proteção do carro completo. Senha de ativação; jung hoseok, filho amado.

A voz da assistente invadiu todo o veículo e me acalmava saber que ainda tinha algum controle que aquele homem não tenha descoberto, dou partida e vou em direção à minha zona de morte, passo o caminho todo pensando em onde e com Jungkook está.

Chegando perto vi agentes parados na frente do portão segurando fuzis que poderiam acabar comigo a qualquer momento então decido entrar passando por cima de tudo e todos, acelerei o carro e entrei no campus da agência, precisaria agora de um plano para sair do veículo. Os homens que não tinham sido atropelados vinham em minha direção, olhei por todos os cantos do carro até achar um uniforme desenvolvido pelo meu próprio pai e pensei que talvez seria útil, me vesti e tentei ativá-lo.

- Bem-vindo Jung Hoseok, o que deseja fazer?

- Como sabe meu nome?

- Retirei sangue de seu corpo e procurei seu DNA no banco de dados. O que deseja fazer?

- Consegue me proteger de balas?

- Claro! é só dizer "modo SUR".

- Modo SUR.

- Modo ativado.

Um capacete saiu do traje e coloquei em minha cabeça, não sabia se iria funcionar então meu coração bateu forte quando abri a porta, a bala foi certeira e quando impactou com o traje caiu no chão, comecei a correr loucamente até as portas de vidro que me levavam para dentro alguns agentes atiravam diretamente em meu peito, tive que lutar com alguns deles para entrar, seus socos doíam e me deixavam tonto, porém não poderia parar nenhum segundo.

Entrei e fui em direção ao escritório de meu pai, fechei a porta e procurei por arquivos em seu computador. Achei uma pasta descrevendo a situação naquele momento e copiei para um notebook, coloquei dentro do traje e tratei de sair daquele lugar o mais rápido possível, o que não aconteceu já que quando saí dei de cara com meu pai no pátio da agência.

- Você achou que iria conseguir, não é?

- Claro que não, eu já esperava você

A verdade é que não esperava.

- Então, vai desistir? Podemos voltar para casa e fingir que nada aconteceu, sabe que sua mãe e seu irmão escolheram a opção errada e olha onde estão agora.

- Vai se foder.

Comecei a correr em sua direção até pular em seu pescoço que desapareceu e me fez cair no chão, sua imagem era um holograma e isso fez mais sentido do que ele estar presente ali porque meu pai nunca se colocaria nessa situação sem nenhum truque, mas o que ele não esperava era que eu tinha um também.

- Eu tenho uma granada presa em meu corpo, me deixem sair e eu não mato ninguém.

Ativo um modo que deixa minha barriga à mostra no traje, a granada estava presa em meu corpo, a vi no caminho de volta no corredor e esperei que o pior acontecesse.

- Está blefando.

- Quer tentar a sorte?

- Claro, o que eu tenho a perder?

- Nada. - Dou um sorriso e corro até o meio do pátio, solto o pino e em questão de segundos retiro de dentro do traje,  jogo no ar e entro dentro do carro.

Dou partida e saio do pátio em ritmo de fuga, meu peito está acelerado e isso me fazia estar vivo, não posso mentir e dizer que tudo isso não me fazia feliz, porque fazia. Muito.

- Carro, me deixe na entrada da floresta PJM.

- Claro.

Após algumas horas de viagem senti meu corpo dormente, o traje me apertava e por isso decidi tirar e dormir um pouco, mais alguns minutos depois o carro me avisou que estávamos no destino e por isso peguei o notebook, sai do carro e disse para ele seguir até minha casa novamente.

- Jungkook, eu espero que você esteja aqui.

- E se você sabia que ele estava aqui esse tempo todo, por que não veio direto?

Escutei Namjoon perguntar e apenas o ignorei.

- Vá embora.

- Avisarei seu pai que está aqui.

Entrei no esconderijo de fininho e me escondi atrás de uma pilastra até ouvir a voz de Jungkook e mais outra pessoa preencher o local, abri o notebook e olhei os arquivos mais uma vez tentando decorar algumas coisas importante , deduzi que talvez fosse Jimin então saí do esconderijo dizendo:

- Porque eles reforçaram a segurança desde que você partiu, eles já sabem que você fugiu com o Jimin, uma senhora contou a eles. - Digo o que li nos arquivos e então sento e me aproximo de ambos - Eu também estou sendo proibido de entrar lá ou me aproximar, seu pai acha que eu estou envolvido também, então roubei as informações do computador do meu pai enquanto ele estava dormindo.

Claro que menti, não poderia contar que metade das novas restrições eram por minha causa.

Jungkook disse algo sobre o garoto ao meu lado não conseguir controlar todos os seus poderes, olho para ele e sorrio. Estava nervoso.

— Eles estão com o Taehyung e estão fazendo ele de refém - Continuo a falar o que vi no relatório - injetam soro da verdade nele para saber onde vocês estão, ele não falou nada, mas o problema é que quanto mais você resiste mais vai te matando porque seu cérebro te da um comando e você não obedece, seu corpo todo acha que já está na hora de morrer, as células começam a se matar.

Estava ansioso para o que iria acontecer, era uma longa caminhada.

.

Notas finais

Oi galera, mais um capítulo onde narramos o ponto de vista de alguns personagens importantes para nossa trama, espero que com esses capítulos vocês possam entender o por quê e como os personagens estavam ali e naquele momento, tudo tem uma resposta em Por Toda Parte. Enfim, até a próxima. Beijos.