4° capítulo


—Eu me chamo Liam. —Disse ele sussurrando.

—Por favor, me ajude.

O lugar era quente e piorava as coisas. O ar era empoeirado. O garoto havia falado na mesma língua que ela. Luce virou as costas para observar ao seu redor cheio de buracos causados pelas bombas. Ela estava desesperada com medo de que aquele rapaz morresse na sua frente, e que nunca mais esquecesse.

—Você vai ficar bem! —Disse ela gaguejando. Uma sequência de tiros ensurdecedor fez com que ela tomasse um susto, fazendo ele também se assustar.

—Estamos batendo em retirada, isso não é bom. —Luce olhou em direção aos soldados que corriam na direção deles e percebeu pela primeira vez ,que eles não estavam sozinhos. Viu 5 homens que estavam caídos ao redor deles, gemendo,tremendo e sangrando sobre a terra quente.  O forte cheiro de sangue dava vontade de vomitar.
Um homem em um uniforme militar passou correndo por ela é parou.

—Oque está fazendo aqui? É uma zona de guerra, não um lugar para moças ! Você não vai ajudar em nada se estiver morta garota. Pelo menos seja útil! Precisamos carregar os mortos.

Ele saiu antes que ela pudesse se defender das grosserias. Os olhos do rapaz começaram a se fechar, e ninguém ali parecia se importa com seu desespero. Havia duas mini vans que estava longe,  quase escondido.

—Volto já. — Ela colocou as mãos dele pressionando a ferida. Correu até lá sem parar ,e chegando, deu uma respirada e se aproximou de alguns enfermeiros que estavam sentados . Uma explosão a fez se assustar enquanto eles parecia não se importa,a fez pensar que já havia visto coisas piores para estarem tão tranquilos.

—Oi, consegue me entender? —Estava ofegante e , pareciam não entende-la.—Por favor, preciso de ajuda!!
Uma moça com aparência de 17 anos se aproxima.

—Oque posso ajudar?

—Consegue me entender? Esquece, tem um rapaz ferido, eu acho que é um soldado.

—Calma, respire...agente vai ajudar. —Ela falou o idioma que fez aqueles enfermeiros saírem correndo. Luce foi seguindo eles quando a garota segura no seu braço.

—Ei,agente vai cuidar disso, não precisa ir.

—Mais eu quero. Foi mostrando o lugar, que chegando, os enfermeiros pega ele e coloca na maca, junto com os outros. Ela olhou para ele que se surpreendeu ao vê-la.

—Eu disse que voltaria. — Ele conseguiu da uma sorriso de lado, mas adormece. Sentiu uma mão mais velha que dizia:

—Entre na Ambulancia.— Entrou rapidamente com o garoto ferido, e a garota que conheceu. A ambulância balançou muito , fazendo sentir uma forte dor no seu quadril.

—Você está bem?

—Quando eu chegar num lugar Seguro,vou estar.

—VAI ficar tudo bem. Pegue isto . —Disse ela dando uma toalha, para ela aperta contra a ferida do rapaz.

Quando chegaram, ao redor dela os soldados se movimentava rapidamente em duplas, carregando os feridos. Alguns dos feridos perguntavam sobre seus ferimentos e sobre a batalha. Estava assustada,ja que nunca tinha visto aquilo .

Logo começou a chegar carros e mais carros com sobrevivente. Receberam ordens para entrar no hospital, que logo ficou cheio. As pessoas faziam perguntas na recepção querendo se comunicar com seus familiares . Resolveu esperar tudo se acalmar e descansar um pouco na cadeira. Passando -se uma hora, ela se levanta e vai falar com uma enfermeira na recepção.

—Oi,vocês tem um telefone?

—Desculpe, não é permitido.

—Eu preciso falar com meu pai,eu não deveria está aqui.

—Ninguém deveria está aqui. Vai ter que esperar. —Disse apontando pra a cadeira vazia. Foi se sentar quando a moça que encontrou se aproxima dela .

—Oi. —Disse abrindo um sorriso.

—Oi,pode me arruma um telefone?

—Desculpe, não posso ajuda-la nisso. Mas,onde estão os seus pais ?

—Vim sozinha.

—Bem, agora não está mais sozinha, aqui no hospital a muitos enfermeiros legais,e os pacientes mais bonitinho. Você  não se importa que eu fale isso,né?— Ela balançou a cabeça que não,acompanhado por um sorriso.

—Meu nome é Lúcia.

—Eu sou... sou Luce.

—Que legal,nossos nomes são quase igual. Falou ela, animada. —Você tá com fome?

—Estou. Ela levou Luce ao refeitório que estava vazio. —Elas comiam um sanduíche .

—Como consegue agir tão calma nesse lugar? Retornou a olhar para o sanduíche.

—Com o tempo, se aprende a conviver com certas situações .  —Luce sentiu seus olhos arder ,queria chorar.

—Eu quero ir em bora ,como faço ?

—Bom,tem duas maneiras. Você liga para alguém e ele vem te buscar .

—Qual a outra ?

—Você compra sua própria passagem.

—Não dá, perdi minha mala no Aeroporto. Sem contar que o dinheiro é bem diferente. A garota fitou com um olhar de quem tinha uma solução.

—Eu posso ajudar a conseguir o dinheiro .

—Como?

—Trabalhando aqui,e antes que diga não, essa é a sua única opção.

— Não sei se é uma boa ideia.

— Fica tranquila, não é como se você fosse fazer uma sirugia em alguém. Você apenas iria me ajudar nas coisa básicas do hospital.

— Como isso funciona?

—Essa é a parte difícil. Eu vou tentar convencer a enfermeira chefe,ela é um pouco chata.

—Obrigado.

Quando Lúcia falou oque queria fazer , a enfermeira chefe logo disse irritada.

—Não! As duas ía em direção a uma pequena biblioteca.

—Qual é ,a gente precisa dela.

—Não, não precisa.

—Mais é claro que sim!Uma enfermeira morreu, se lembra?

Louise:
-É, eu me lembro. —Disse incomodada.

—Louise, por favor.  —Ela soltou um suspiro e disse continuando a colocar papéis em sua mesa.

—Mesmo que eu autorize ,leva 2 a 3 messes pra constatar a morte dela.

—Exatamente. Todo mês eles mandam dinheiro para cada um,como você disse, eles só vão saber que ela morreu daqui a três meses. A Luce pode ficar com dinheiro dela, e em troca eu ajudo a ensina-la a cuidar dos pacientes.

—Isso que quer fazer, é horrível. É sabe no problema que estamos nos metendo? Não né, porque você não intendi nada da vida.

—Eu sei, mais faça coisas boas ,e receberá coisas boas.

—Ok, leve ela para o seu quarto, e depois explique as funções dela. E pare de me chamar de Louise! 

- Tabom, mãe. —Lúcia começou a andar, quando Louise diz fazendo ela se virar.

—Ah,e por favor Lúcia, não dê em cima dos pacientes.

—Nunca mais . Ela então foi procura a Luce que estava sentada na cadeira. —Oi, te achei.

—Como foi? Estava ansiosa.

—Bom...seja bem vinda! Ela no momento de alegria, abraça Lúcia.

—Obrigado, obrigando mesmo.

—Tudo Bem, não precisa agradecer.

—Oque eu faço agora?

—Primeiro, vou levá-la pro meu quarto. Segundo, vamos achar um uniforme que caiba em você , e depois vamos ajudar a atender os outros pacientes. —Lúcia esperou que ela dissesse  alguma coisa, mas ficou em silêncio.

—Tá tudo Bem? —Luce havia pensado no garoto a horas atrás.

—Você sabe ...para onde levam os soldados que estavam aqui?

—Opa! Você não se apaixonou por um deles, certo? Brincou Lúcia.  — Os pacientes são levados para o segundo andar , para as cirurgias.

—Obrigando . —Mais antes que ela pudesse respoder, Luce já tinha saído.

Foi até o segundo andar que estava lotado de pacientes. Foi até o balcão onde uma. Moça com uma pintaboerto do seu olho direito.

—Oi,eu queria saber se o paciente...
Tentou lembrar do nome dele. —Liam está bem?

—Bom senhorita,vou checar.  —Ela demorou 20 minutos até voltar.

—Ela  passou por uma cirurgia, mas já esta no quarto.

— Posso vê-lo?

—Quarto 75,vou te dar 5 minutos.

—Obrigado.

Foi até o quarto, onde viu ele que estava dormindo. Ele era ...lindo! Seu lábios rosados e do lado um corte pequeno.

–Ele é lindo né! — De onde ela havia parecido?!

—Que susto Lúcia! Ela começou a encara-la que se sentiu envergonhada.

Mais um capitulo pessuar ,espero que goste! Não esqueçam de dar🌟isso vai me ajudar muito,muito mesmo . Beijos, beijinho e beijão. ✌

Viajando para um mundo sem vaco!

#Luce&Lúcia

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