chapter 8

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Eu já não conseguia distinguir o que estava sentindo. Era uma mistura de raiva com tristeza, decepção e mais um monte de coisas. Estava deitada na cama olhando para o teto, que tédio. Levantei e bati algumas vezes na porta de Hanni. O que essa pirralha está fazendo? Ela me diz para entrar e me deparo com a mesma cena de sempre: ela está estudando.

- de verdade, como você consegue gostar de fazer isso? - fecho a porta e sento na cama dela enquanto ela continua olhando para o livro.

- quem consegue não gostar? - ela retruca escrevendo algo em seu caderno.

- você é estranha mesmo, ein. - vasculho as tranqueiras de dança dela nas gavetas de sua cômoda. Por que uma dançarina precisa de caneleiras de 1kg?

- a estranha aqui pelo menos estuda e é uma candidata muito melhor para herdar a empresa dos meus pais do que você. - ela diz em tom de deboche e vira sua cadeira giratória em minha direção enquanto toma seu macha com leite.

- não estou nem aí para a empresa, só quero ir para bem longe desse país quando acabar a escola. - digo fechando a gaveta e me virando para ela.

- melhor ainda. Obrigada pela cortesia, maninha. - ela me joga um beijo no ar e eu devolvo. - para onde pretende ir? - ela questiona dando mais um gole na bebida.

- gosto da Espanha, mas acho que vou inicialmente para a Coreia, é mais fácil para eu me adaptar.

- você pode até de encontrar com nossos avós, né. - ela diz simples mechendo o canudo do copo.

- sim, mas acho que não quero ter contato com a família logo quando chegar, até porque sei que nossos pais não vão gostar muito da minha decisão - Hanni me olha com calmaria e acena a cabeça concordando.

- eu soube do... - Hanni suspira e diz hesitante: o término, que não foi nada amigável - ela se retrai com receio da minha reação.

- pois é... Só não entendo por que toda a culpa foi jogada a mim. Agora eu quem sou desprezada e excluída naquele colégio - digo de cabeça baixa mexendo na borda do cobertor fofo da cama da minha irmã.

- o pior é que até gostava dele, nunca imaginei isso dele - Hanni diz e toma mais um gole da sua bebida.

- muito menos eu.

...

Rolei para baixo a tela do celular com o iCloud aberto. Eu ainda não tinha apagado minhas fotos com ele... Eram tantas que eu tive preguiça, ou simplesmente receio de acabar com tudo isso de vez. Foram dois anos... Por que ele esperou tanto tempo assim? Eu estava aos poucos entendendo meus sentimentos, mas eu não queria aceita-los. Acho que foi um choque muito grande pra mim, eu nunca fui desprezada desse jeito, e nunca mais vai acontecer.

Ouço batidas familiares na porta, acho que é a minha mãe. Rapidamente me levando da cama, largando o celular lá, e abro a porta.

- Omma! - dou um abraço apertado e ela retribui. Quando me afasto vejo que meu pai está atrás dela com um sorriso grande. - Pai! - também abraço ele e sinto ele beijar o topo da minha cabeça.

- meu amor, a quanto tempo não ficamos juntos, hm? - minha mãe diz e meu pai concorda.

- queremos conversar sobre algo muito incrível que pensamos para você, para o ano que vem! - meu pai diz. abro um sorriso sincero. Finalmente uma boa notícia. Eles sentam na minha cama e eu sento no meio deles.

- bom, pensamos com calma e vimos que isso só tem benefícios! - minha mãe diz animada.

- fala logo! - digo suspirando de ansiedade.

- seria ótimo ter a empresa do senhor Min como parceira e como vocês se gostam tanto, ano que vem você e Yoongi vão se casar! - meu rosto murcha e eu quase caio da cama.

- o que? Isso é brincadeira? - olho para eles em desespero.

Claro! Aqui está o texto corrigido e com algumas palavras substituídas por sinônimos:

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Eu já não conseguia discernir o que estava sentindo. Era uma mistura de raiva com tristeza, frustração e mais um monte de coisas. Estava deitada na cama olhando para o teto, que tédio. Levantei e bati algumas vezes na porta de Hanni. O que essa pirralha está fazendo? Ela me diz para entrar e me deparo com a mesma cena de sempre: ela está estudando.

- Sério, como você consegue gostar de fazer isso? - fecho a porta e sento na cama dela enquanto ela continua olhando para o livro.

- Quem consegue não gostar? - ela retruca escrevendo algo em seu caderno.

- Você é estranha mesmo, ein. - vasculho as tranqueiras de dança dela nas gavetas de sua cômoda. Por que uma dançarina precisa de caneleiras de 1kg?

- A estranha aqui pelo menos estuda e é uma candidata muito melhor para herdar a empresa dos meus pais do que você. - ela diz em tom de deboche e vira sua cadeira giratória em minha direção enquanto toma seu matcha com leite.

- Não estou nem aí para a empresa, só quero ir para bem longe desse país quando acabar a escola. - digo fechando a gaveta e me virando para ela.

- Melhor ainda. Obrigada pela cortesia, maninha. - ela me joga um beijo no ar e eu devolvo. - Para onde pretende ir? - ela questiona dando mais um gole na bebida.

- Gosto da Espanha, mas acho que vou inicialmente para a Coreia, é mais fácil para eu me adaptar.

- Você pode até encontrar nossos avós, né. - ela diz mexendo o canudo do copo.

- Sim, mas acho que não quero ter contato com a família logo quando chegar, até porque sei que nossos pais não vão gostar muito da minha decisão - Hanni me olha com calma e acena a cabeça concordando.

- Eu soube do... - Hanni suspira e diz hesitante: o término, que não foi nada amigável - ela se retrai com receio da minha reação.

- Pois é... Só não entendo por que toda a culpa foi jogada a mim. Agora eu quem sou desprezada e excluída naquele colégio - digo de cabeça baixa mexendo na borda do cobertor fofo da cama da minha irmã.

- O pior é que até gostava dele, nunca imaginei isso dele - Hanni diz e toma mais um gole da sua bebida.

- Muito menos eu.

...

Rolei para baixo a tela do celular com o iCloud aberto. Eu ainda não tinha apagado minhas fotos com ele... Eram tantas que eu tive preguiça, ou simplesmente receio de acabar com tudo isso de vez. Foram dois anos... Por que ele esperou tanto tempo assim? Eu estava aos poucos entendendo meus sentimentos, mas eu não queria aceitá-los. Acho que foi um choque muito grande pra mim, eu nunca fui desprezada desse jeito, e nunca mais vai acontecer.

Ouço batidas familiares na porta, acho que é a minha mãe. Rapidamente me levanto da cama, largando o celular lá, e abro a porta.

- Omma! - dou um abraço apertado e ela retribui. Quando me afasto vejo que meu pai está atrás dela com um sorriso grande. - Pai! - também abraço ele e sinto ele beijar o topo da minha cabeça.

- Meu amor, há quanto tempo não ficamos juntos, hm? - minha mãe diz e meu pai concorda.

- Queremos conversar sobre algo muito incrível que pensamos para você, para o ano que vem! - meu pai diz. Abro um sorriso sincero. Finalmente uma boa notícia. Eles sentam na minha cama e eu sento no meio deles.

- Bom, pensamos com calma e vimos que isso só tem benefícios! - minha mãe diz animada.

- Fala logo! - digo suspirando de ansiedade.

- Seria ótimo ter a empresa do senhor Min como parceira e como vocês se gostam tanto, ano que vem você e Yoongi vão se casar! - meu rosto murcha e eu quase caio da cama.

- O quê? Isso é brincadeira? - olho para eles em desespero.

perguntinha: em que estado você mora?

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