chapter 11
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Eu só queria me culpar e me criticar pelas minhas ações da noite passada. Mas eu não posso ficar parada, chorando e esperando que o universo se vingue por mim. Preciso elaborar um plano, e rápido. Coloquei meus fones e peguei um caderno, começando a riscá-lo aleatoriamente, na esperança de que algo interessante surgisse da minha mente.
10 minutos. 30 minutos. 1 hora. 1 hora e meia. Nada. Como é que, justo agora, eu não consigo pensar em nada? De repente, ouço batidas na porta, tiro os fones e vou abrir. Rosé estava do outro lado com uma expressão nada amigável.
— Estou batendo aqui há um tempão! — ela diz, cruzando os braços e entrando no quarto.
— Desculpa, estava de fone. E, além disso, você poderia ter entrado. — digo, sentando na cama ao lado dela.
— Aí não, eu sou educada. — ela suspira. — Mas enfim, como você está? — pergunta, virando-se para mim.
— Estou bem, acho que tive um choque de realidade hoje. Só estou pensando e chorando, e não estou fazendo nada.
— Mas o que você deveria fazer? Achei que términos eram assim — ela diz, soltando uma risada sem graça.
— Não este. Ele já fez muita merda para eu ficar me fazendo de coitada. Preciso acabar com a graça dele. — digo, olhando concentrada para o caderno em cima da mesa.
— Então você quer vingança? — ela pergunta, e eu aceno com a cabeça. — Olha, Jen, logo todo mundo vai esquecer disso e a gente vai sair da escola. Não se preocupe com isso.
— Não, Rosie, essa não é a questão. Eu não vou esquecer, e vou fazer o Yoongi não esquecer também. Quero ser mais popular que ele, vou tirar tudo que ele mais ama. Não é só sobre a minha reputação, mas também sobre meu orgulho. — olho para ela, ainda pensando no plano de vingança.
— Eu sei que nada que eu disser vai mudar sua opinião, mas não vejo necessidade disso. — ela diz, deitando-se na cama. — Sinceramente, não entendo essas pessoas. Por que elas têm que te colocar para baixo, sendo que você foi traída? Ele é o mau caráter da história. Parece até que foi ele quem te fez popular, que você precisa de um namorado atleta ou algo assim para ser alguém na escola. — ela diz, revirando os olhos.
Enquanto processava as palavras de Rosé, uma ideia surgiu na minha mente: um namorado. Eu precisava de um namorado para mostrar a todos que outra pessoa poderia me fazer muito mais feliz do que aquele idiota. Não precisava ser de verdade, apenas até o fim do ano.
Levantei da cama de repente — o que assustou Rosé — e olhei para ela com um sorriso.
— O que foi, garota? Do nada ficou feliz? — ela diz, colocando a mão no peito.
— Você me deu uma ótima ideia, Rosie! — disse, puxando-a para se levantar e a abracei.
— Para que eu fui abrir a boca? — ela diz, retribuindo o abraço.
Contei a ela tudo o que pensei, e ela apenas negou com a cabeça.
— Ok, mas quem vai ser seu namorado? Sinceramente, os garotos mais populares são todos amigos do Yoongi. — ela levantou um ponto importante. O que eu poderia fazer?
Taehyung surgiu na minha mente. Não, acho que ele seria a última opção para me fazer popular novamente. Parei para analisar sua aparência. Ele é alto, bonito e talvez tenha um bom corpo, mas vive de moletom, então não dá para saber direito. O fato é que ele tem potencial, mas ainda está longe de ser o mais desejado da escola. Nada que Jennie Ruby Kim não consiga fazer, certo? Ele é a minha única opção; tem que dar certo! Minha mente volta a focar em Rosé quando ouço sua voz.
— A professora de inglês perguntou de você hoje. Ela ficou irritada porque você estava suspensa na semana passada e não veio hoje também.
— Essa velha tem que se lascar, manda ela cuidar da própria vida. — eu digo, e Rosé ri.
— Eu quase disse isso!
Falei sobre Taehyung e o que planejava fazer com ele. Ela riu e não concordou, mas eu iria fazer mesmo assim; de algum jeito, tinha que voltar ao topo. Dormi cedo para acordar disposta e calma, porque nada poderia me abalar novamente.
Cheguei na escola super relaxada, apesar de tudo o que havia acontecido. Não vi Yoongi e nem quero ver; meu objetivo hoje é começar meu plano. Antes da primeira aula começar, conversei com Rosé, que me aconselhou novamente a não seguir com o plano, mas eu sou teimosa o suficiente para não desistir. Ela me contou como estava animada com seus encontros com Jimin e que eles conversavam todos os dias; ela encontrou alguém que a faz feliz.
No intervalo, deixei Rosé no pátio, conversando por mensagem com seu príncipe, e voltei para a sala. Eu sabia que Taehyung costumava passar os recreios lá. E lá estava ele, com fones de ouvido, cantando baixinho e desenhando algo no caderno. Ele não percebeu minha presença, então fui silenciosamente até ele e consegui escutar sua voz. Ele canta muito bem; eu só não conhecia a música. Antes que pudesse ver o que era o desenho, o caderno foi fechado, e Taehyung me olhou, confuso.
— O que você quer? — ele diz, um pouco atordoado. O que havia no caderno que eu não poderia ver?
— Desculpa se te assustei. Bom, você me disse que estava me devendo uma. Agora eu preciso da sua ajuda. — digo, afastando os materiais dele e sentando na sua mesa.
— Ah sim. Tudo bem, sou um pouco limitado financeiramente, mas acho que você não precisa disso, né? — ele diz, guardando o caderno e os fones na mochila.
— Não, claro que não. É um pouco complicado. — ele resmunga um "hum", e eu continuo: primeiro, tira o moletom.
— Ué, por quê? — ele pergunta, franzindo as sobrancelhas.
— Só tira logo!
Ele analisa a sala como se estivesse escondendo algo. Que garoto estranho. Ele tira o moletom, e minha surpresa foi evidente; não era mais o Taehyung encolhido. Agora, só com a blusa do uniforme, seus braços marcavam o tecido com os músculos, e seu peito era levemente avantajado, nada exagerado.
— Eu sabia que você escondia algo debaixo desse pedaço de pano. — digo, sorrindo. Agora sim, dava para ver o potencial que ele tinha.
— Para de sorrir assim, você tá parecendo um velho tarado. — ele rapidamente coloca o moletom de volta e pergunta: diz logo para que você precisa de mim?
Expliquei tudo, detalhe por detalhe, e como Rosé, ele riu.
— Não, não. Eu nunca vou conseguir ser um namorado suficiente para você, Jennie, esquece. — ele diz, levantando da cadeira e indo em direção à porta.
— Eu dou um jeito, Taehyung, é só fingir. — vou atrás dele.
— Eu não quero fazer isso. Eu fico apavorado só de pensar nas pessoas reparando em mim. — ele para para falar, mas logo volta a andar.
— Quanto você quer? — ele para e me olha, um pouco confuso. — 100.000? 500.000?
— O quê? — ele parece se recusar a entender o que eu digo.
— Eu sei que você é bolsista e provavelmente precisa de dinheiro. Me diga, quanto você quer e eu te dou. — ele parece surpreso e um tanto indignado.
— É assim? Você acha que pode me comprar com dinheiro? — ele questiona.
— Sim. E não posso? Taehyung, ninguém está jogando limpo aqui; cada um vai fazer pelos seus próprios interesses, e isso é normal. — digo, e seu rosto ainda está um pouco confuso, mas parece estar considerando a ideia.
Depois de alguns segundos pensando, ele finalmente diz: tudo bem, vou tentar.
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