Twenty-first
Eu fico tão feliz quando tem um monte de votos e comentários
Não porque a quantidade é o mais importante, e sim porque mostra que estão gostando
Espero que continuem gostando da fic <3
Louis acordou com os repetidos toques em sua bochecha, não machucavam e eram delicados, foi fácil saber de quem eram.
Controlou um sorrisinho, se segurando imóvel mais um pouco sentindo Harry se aproximar.
Tinham dormido em quartos separados, mas foi reconfortante ter o cheiro dele grudado em suas roupas.
Rapidamente o puxou pela cintura, o rolando por cima de seu corpo e o colocando sobre a cama, ficando por cima em seguida.
Riu dos olhinhos ainda amassados pelo sono arregalados, roubando um selinho demorado.
— Bom dia, Sweet.
— Bom dia. - disse sorrindo pequeno e segurando os ombros do alfa tímido. - Tem alguém batendo na porta.
Louis olhou no relógio, eram nove horas da manhã.
— Deve ser o serviço de quarto com o nosso café da manhã. - sorriu se levantando e ajudando o menor a fazer o mesmo.
Foram até a porta, a abrindo. O funcionário do hotel os cumprimentou, Louis respondeu educadamente e trouxe o carrinho para dentro, agradecendo e fechando a porta.
— Se importa de me esperar um pouco? Vou escovar os dentes.
Harry subiu o olhar de seu tronco para seu rosto, corando por ser pego. O alfa notou que estava sem camisa, expondo a pele morena e suas tatuagens.
Sorriu de lado, se aproximando do ômega e tocando seus ombros.
— Não importo que me olhe, pode continuar.
Harry ficou sem fala, os cachos bagunçados cobrindo parcialmente o rosto envergonhado.
— E-eu preciso escovar os dentes também! - disse escapando das mãos do outro e correndo pelo corredor até o banheiro.
Foi para o banheiro de seu quarto, escovou os dentes mas não colocou uma camiseta, queria provocar Harry um pouco.
Saiu no corredor ao mesmo tempo que o ômega, sorriu para ele e foram para a sala de jantar levando o carrinho junto.
Depois de comerem se sentaram no sofá, o alfa trouxe o outro para mais perto e esfregou suas costas com a ponta dos dedos.
Harry por sua vez se concentrou nas tatuagens em seu peito.
— Quantas você tem?
— Vinte três. - respondeu sabendo que ele se referia a quantidade de tatuagens.
— Tem algum significado?
— A maioria, e as outras foi porque gostei.
Harry ficou quieto por alguns instantes, formulando mais perguntas.
— Como são feitas?
— Com tinta e uma pequena máquina barulhenta com uma agulha, que fura a minha pele e pinta o que eu quiser permanentemente.
— Isso não dói? - a ideia de uma agulha o furando fazia Harry se arrepiar.
— Depende do lugar, algumas são mais doloridas que as outras, mas é uma dor suportável.
— Uma vez vi um ômega com uma tatuagem, eu achei bonito. - começou, pegando a mão de Louis que não estava em suas costas e observando os desenhos em seus dedos, pulso e braço. - Contei para os meus pais e eles disseram que me dariam uma surra se sequer pensasse em ter alguma, e que nenhum alfa jamais iria me querer porque não é coisa de ômega decente.
— Tenho certeza que você ficaria lindo com uma tatuagem, esqueça essas merdas que eles disseram. - disse indignado.
O ômega sorriu, ficando de joelhos no sofá para poder ver todas as tatuagens.
— Eu gosto dessas duas. - disse apontando para o pássaro em seu antebraço, e então segurando seus bíceps para contornar o alce.
Inconsciente Louis contraiu o músculo, querendo parecer mais atraente para ele.
Não resistiu a envolver os cachos da nuca dele em sua mão livre, gostando de como Harry levemente amoleceu em seu contato.
— E eu gosto de você.
Ele bufou, mas não resistiu quando o trouxe para seu colo, os olhos verdes nervosos mas ainda sim tímidos o olhando.
— Pare de dizer coisas que me deixam envergonhado!
— E qual seria a graça? - apertou sua cintura, não deixando que ele se escondesse em seu pescoço.
Ao invés, beijou os lábios vermelhos de Harry que já o correspondia com mais facilidade e sem travar. Gostou que ele segurou sua nuca, tendo mais confiança para beijá-lo agora que sabia que não se afastaria.
Deixou que ele tomasse fôlego, arriscando esfregar os lábios contra a derme do pescoço quente. O ômega se encolheu, mas sentiu um avanço dele também, como se quisesse que continuasse.
E Harry se pegou sentindo coisas que nunca imaginou antes, mas que descobriu gostar. Como os lábios de Louis nos seus, e em seu pescoço também.
Buscou por conta própria a boca dele novamente, segurando em seu rosto e o beijando, mas se afastou quando ouviu o rosnado abafado.
As mãos de Louis voltaram a se apertar contra o ômega, mas não o impediu de se afastar, respirando fundo.
— Você não fez nada de errado! - disse antes que Harry se sentisse culpado. - Foi só uma reação minha a você.
— Não está irritado?
— Irritação é a última coisa que eu sinto quando estamos juntos, Sweet. - sorriu deixando um beijo sobre sua clavícula.
O toque de seu celular faz Louis bufar, gentilmente colocando o ômega no sofá e se levantando para ir até seu quarto depois de dizer que já voltava.
A voz de sua secretária o dizendo que uma reunião urgente apareceu e que sua presença era necessário o fez querer xingar, mas apenas concordou e desligou o telefone.
Na sala Harry continuava obedientemente do mesmo jeito que tinha o deixado, sentado no sofá e brincando com alguns de seus cachos.
— Hazza? - ele olhou para si, piscando os cílios bonitos. Se distraiu com a imagem em sua frente, notando todos os pequenos detalhes do ômega.
— Uhm? - o murmúrio o trouxe de volta a realidade.
— Ah... Eu... - limpou a garganta. - Eu preciso ir até a empresa, você se importa de me esperar aqui?
— Não... Acho que não, quando você volta?
— Prometo que logo, assim que eu tiver uma chance corro daquele bando de velhos e volto para você.
O cacheado riu, expondo os dentes grandinhos e branquinhos. Se inclinou, apoiando uma mão no encosto do sofá e segurando o rosto dele com a outra mão, o beijando na boca.
Harry viu Louis ir para o quarto e voltar depois de alguns minutos, de terno e cabelo molhado, talvez tivesse tomado um banho.
Não sabia quanto tempo ele demorou, tinha ficado entretido com seus próprios pensamentos, mas ele estava bonito.
— Tem um telefone na cozinha e esse aqui é o número do meu celular, vou deixar do lado. - ele sorriu fazendo carinho na bochecha do ômega. - Me ligue se precisar de qualquer coisa, qualquer coisa mesmo.
Concordou e teve mais um beijo roubado, arrancando um riso envergonhado seu enquanto Louis se despedia e saía do quarto de hotel.
Olhou em volta sem saber o que faria até Louis voltar, achando as revistas que tinham lido antes para procurar os apartamentos.
Pegou uma que estava mais por baixo vendo uma mulher na capa, ela usava um longo vestido preto e um chapéu enorme.
Mais imagens de pessoas em roupas extravagantes estavam nas outras páginas, leu os pequenos textos que só falavam de detalhes das roupas e nomes dos estilistas.
Se perguntou se era muito difícil para eles ficarem sempre bonitos e magros, sua mãe sempre reclamava sobre ter culotes e trazia alimentos que dizia serem saudáveis para que cozinhasse.
Ouviu batidas na porta e franziu o cenho, será que Louis já tinha voltado?
Se levantou, não sabia se deveria mas foi até a porta e a abriu.
— Pietro?!
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