[02.01]

Lorna já havia chegado em seu apartamento após uma missão com Steve e Natasha. Eles estavam bem mais próximas dele, haviam criado um grande laço de amizade, bom, no caso da Lorna era realmente amizade, já na do Steve e da Natasha ela não sabia dizer.

A mulher conseguia sentir a tensão sexual quando ambos se olhavam, e não era algo novo pra ela. Por mais que Natasha negasse até a morte que a amiga estava se tornando uma lunática, Lorna sabia que a ruiva mentia.

Dane pretendia ir hoje na sua antiga casa, que era a de sua tia. Ver se tinha alguma informação sobre sua origem. Apesar de saber que seus pais morreram em um avião por um pulso magnético que veio dela mesma, a garota queria saber se seus pais eram mutantes e por qual motivo sua tia a entregou a Hydra.

Eram muitas perguntas, mas nenhuma resposta.

Então, assim ela faz, pega seu carro e dirige até a casa da sua tia. Dava pra perceber o quão assombrado lá estava. O matagal cobria grande parte do caminho até a entrada, e a mulher conseguiu sentir um cheiro bem desagradável durante o percusso que havia até a porta de entrada.

–– Vamos la, Lorna. Não é a coisa mais difícil do mundo. – após ela dizer isso a si mesma, abre a porta e então ela paira seus olhos pelos moveis que estavam completamente revirados. Certamente alguém queria encontrar alguma coisa ou a própria Hydra. – Por Deus, o que aconteceu aqui? – após adentrar nos cômodos ela podê ver que tinha paredes quebradas, portas e objetos de vidro no chão, mas ela sabia que se quisesse encontrar alguma coisa teria que ir na madeira solta que tinha no quarto de sua tia, ela sempre guardava ou escondia suas coisas mais importantes lá.

Logo após chegar no quarto de sua tia, Lorna foi até madeira do chão na qual ela lembrava muito bem qual era. Após o estalo feito a madeira se soltar, a mulher franze o cenho ao ver um pequeno papel dobrado no pequeno buraco que havia. Ela logo pegou o papel, fechando o buraco com a madeira novamente e desdobrando a pequena folha. Ela conseguia ver o pequeno pedaço de papel com algumas escrituras.

"Sei que a muito  estarei morta quando ler isso, mas preste atenção, Lorna, você deve encontrar sua verdadeira família. assim saberá os temores que percorrem por suas veias.

Sokovia"

As linhas de expressão na testa da bruxa demonstrava a confusão que ela estava naquele momento. Desde quando Amara se importava com ela ao ponto de querer que ela se conheça? É, aquilo estava estranho, mas ela não tinha muito tempo para pensar. Ela obtinha uma informação em suas mãos, e com toda certeza exploraria aquilo.

Seu telefone tocou no bolso de trás de sua calça, a fazendo acordar de seu pequeno transe e se levantar do chão, pegando o celular do bolso e ficando confusa ao ver o nome de Natasha na tela. Não era um bom sinal, com toda certeza.

— Você precisa vir pro endereço que eu tô te mandando. — a ruiva disse rapidamente. — Agora! — antes que a bruxa perguntasse o por que da pressa ou o motivo dela ter que ir, a ruiva simplesmente desligou o celular, deixando pra trás uma bruxa confusa e preocupada.

Lorna encarou o SMS que a Romanoff a enviou com o endereço, e aquilo a fez bufar ao ver que demoraria um pouco para chegar no local. A mulher logo guardou o seu celular e o pequeno papel em seu bolso, começando a caminhar para fora dali. Não antes de passar seus olhos calmamente pelo lugar, vendo que ali em um momento de sua vida ela teve boas memória com um familiar de sangue.

-

A casa onde o amigo a qual Natasha se referiu no SMS não era muito longe de onde ela estava antes, mas de qualquer forma, demorou um pouco até chegar lá. Era um bairro simples, e a casa a sua frente demonstrava isso.

Não sabia bem o por que de estar ali, mas Hill a ligou durante o caminho, a explicando vagamente sobre a situação e sobre a morte de Fury. O que não fazia sentido algum na cabeça da mulher. Ele era Nick Fury, não morreria assim.

Sua mão bateu delicadamente na porta da cada, aguardando impacientemente que alguém viesse abrir e permitir que a mulher entrasse. Após alguns segundos aguardando, Lorna deu de cara com um lindo homem negro que abriu a porta com uma carranca.

— Quem é você? O que faz aqui? — ele questionou. A mulher soltou uma risadinha, relevando os questionamentos e estendendo sua mão para o homem.

— Lorna Dane. Eu diria que é um prazer, mas pelo visto você não diria o mesmo. — a bruxa soltou uma risada vendo a expressão defensiva do homem sumir e ele cobrir seu rosto com as mãos.

A agente relevou completamente e adentrou dentro da casa, vasculhando com seus olhos pela amiga ruiva e o capitão.

— Aí, Natasha, esse colega aqui não foi muito receptivo, hein. — Lorna aumentou o tom de voz para que ambos amigos pudessem a escutar e então, os dois saem de um quarto, deixando a mulher com as sobrancelhas arqueadas e um sorriso de canto.

— Cala a boca. — Romanoff pediu, fazendo lorna levantar os braços e sorrir.

— Desculpa aí, moça. Não sabia que a amiga do Steve teria cabelos verdes. — o homem soltou descaradamente, julgando o cabelo da mulher com o olhar.

— Olha só, não gostei desse deboche. — a agente apontou para o homem. — Afinal, quem é você?

— Sam Wilson, um amigo meu, Lorna. — Steve esclareceu.

A mulher o encarou e em seguida olhou para Wilson arqueando uma sobrancelha, mas logo revirou os olhos e se aproximou de Natasha a abraçando e verificando se a mulher estava bem.

— É, vocês me parecem bem, mas não me chamariam se estivessem. Então, qual o B.O? — ela questionou, mas antes que Rogers pudesse explicar, ela o cortou. — Ah, é, eu já sei. Outra pessoa me explicou, já que vocês pareciam muito apressados com minha ilustre presença aqui. — Lorna sorriu ironicamente.

— Dane, foco! — o capitão basicamente ordenou.

— Tá. Eu sei o que tá rolando, mas não entendi quem da SHIELD iria lançar um míssil em território nacional. — a bruxa esclareceu, se sentando em uma cadeira e encarando todos da sala.

— Pierce. — Steve responde.

— Que está sentado no topo do prédio de maior segurança do mundo. — o revirado dos olhos de Natasha se fez presente com sua fala irritada.

— Mas ele não trabalha sozinho, é claro. O algoritmo de Zola estava na Estrela da Lemúria. — Steve lembra.

— Assim como Jasper Sitwell. — Natasha concluiu, encarando a amiga e a fazendo lembra quem era o homem.

— Então, a pergunta é: como duas pessoas mais procuradas de Washington sequestram um agente da Shield em plena luz do dia? — Steve questiona, revezando o olhar entre os outros daquela sala.

— A resposta é... Não dá. — Sam diz, jogando um envelope e uma foto na mesa onde todos estavam sentados.

— O que é isso? — Nat indaga a Wilson, que estava parado encarando todos eles.

— Pode classificar como um currículo.

— Isso é Bakhamala? A missão de Khalid Khandil, foi com você? — Lorna pergunta curiosa, mas ainda sim confusa. - Vocês não disseram que ele era paraquedista?

— É o Riley? — Steve pergunta se referindo a foto, e o homem a sua frente assente.

— Soube que não levaram os helicópteros por causa dos mísseis. Você tava usando um paraquedas esportivo? — a ruiva pergunta o olhando com uma sobrancelha arqueada.

— Não, não estava... Isso. — ele entrega o envelope na mão dos três.

— Achei que você era piloto. — Steve aponta, encarando o homem com um semblante de duvida.

— Eu nunca disse isso. — o sorriso de canto de Sam se fez presente com aquilo, e instantaneamente Lorna soltou uma pequena risada.

– Não quero te colocar nisso, Sam. Você saiu por uma boa razão.

— O Capitão América precisa de mim. Não há motivo melhor pra voltar. — o tom de voz do homem era de decidido e aquilo surpreendeu a bruxa.

Nem todos arriscariam tudo que tinham por algo que era completamente duvidoso e que traria riscos.

— Onde achamos uma dessa? — disse Steve se referindo ao que estava escrito no envelope. "EXO-7 FALCON"

— A última está no Fort Mead, atrás de três portões protegidos em uma parede grossa de aço. — diz e os três agentes se olham.

Automaticamente o olhar do capitão e da romanoff caem sob a mulher de fios verdes. Lorna solta uma risada escárnia, balançando a cabeça, obviamente sabendo o que eles queriam.

— E o mais difícil sobra pra quem? Pra bruxa, é claro! — Lorna se levanta, saindo da casa fingindo reclamações.

Os dois agentes se encaram, soltando pequena risadas sabendo que a mulher nunca se importaria em ajudar, mas pelo visto Sam não notou a brincadeira no tom de voz da mulher.

— Eu não entendi nada. — Sam declarou.

-

— Preciso voltar pra casa hoje, por que eu estou com um pequeno problema no eleitorado e tenho que agradar algumas pessoas. — o senador diz ao lado do Jasper Sitwell.

— Algum eleitor particular, Sr. Senador? — Jasper pergunta descendo as escadas.

— Não, até que não. 23 aninhos, gata. Muito gata, quer ser repórter, eu acho. Quem é que presta atenção nisso? — o senador disse parando no meio das escadas para conversar.

— Não parece um problema pra mim.

— Não? Ela ferra com as minhas costas. Mas não é lugar pra falar sobre isso. Broche bonito. — o senador diz tocando no broche que estava no terno do Jasper.

— Obrigado.

— Vem cá. — o senador abre os braços pra o abraçar e então se aproxima do ouvido dele. — Hail Hydra. — após isso de separa dos braços de Jasper e continua descendo as escadas.

O celular de Jasper começa a tocar e ele percebe que ali não era o lugar mais reservado pra conversar com tal pessoa, que seria o Alexandrer Pierce no telefone.

– Preciso de um minuto. Peguem o carro. – ele diz aos seguranças, que assim como pedido, fazem. Depois que os seguranças saem, ele atende seu telefone. – Sim, senhor?

— Agente Sitwell, como foi o almoço? Os bolinhos de siri daqui são uma delícia. – Sam diz ao telefone.

— Quem é?

— O negão bonitão de óculos escuros e a moça de cabelos verdes a sua esquerda. – disse Sam, então Jasper continua procurando, mas do lado errado. — Sua outra esquerda. — então, Sitwell vira e Sam levanta o copo para ele reconhecer.

— O que vocês querem?

— Uma voltinha. Você vai virar a esquina a sua direita, tem um carro cinza duas vagas abaixo e de lá vamos dar um passeio.

— E por que eu iria? — Sitwell retruca, mal sabendo o que o esperava.

— Por que essa sua gravatinha tá bonita demais e eu não tô afim de suja-la. – Natasha aponta o laser de sua arma pra ele. Sitwell logo engole seco, assentindo em concordância.

— Me fala do Algoritmo de Zola. — Steve diz a ele, enquanto andava rapidamente fazendo Sitwell andar para trás.

— Nunca ouvi falar. –– Sitwell mente fazendo uma expressão confusa.

— O que você tava fazendo na Estrela da Lemúria? — Lorna pergunta indo mais pra frente dele que quase caí do telhado, mas antes que pudesse Lorna o segura com seus poderes.

–– Essa encenação toda é pra insinuar que vão me jogar do telhado? Por que esse não é o seu estilo, Rogers. –– diz sorrindo, então, Steve arruma sua gravada e toma fala.

–– Tem razão. É o dela. –– em seguida Natasha o empurra com seu pé, que logo cai do prédio.

–– E aquela garota da contabilidade? –– Natasha diz sorrindo olhando pra Steve. Já fazia algum tempo que ambas amigas estavam tentando arrumar um "Par" pro Steve, mas pelo visto o homem eram difícil. –– É Luana?

–– Luana? Não, Lilian eu acho. –– Lorna diz, após ver a tentativa falha da amiga de lembrar o nome dela.

–– Lilian, isso. Piercing no lábio né? –– Steve afirma seu nome, colocando as mãos no casaco se lembrando dela.

–– Isso... É bonitinha. –– Lorna e Natasha dizem em uníssono a ele.

–– É, mas não tô pronto pra isso. –– logo em seguida, Sam aparece com o equipamento do Falcão e segurando o Sitwell.

–– O Algoritmo de Zola é um programa para escolher os alvos do Insigth. –– Sitwell diz com uma voz abalada da queda.

–– Que alvos? –– Steve pergunta.

–– Vocês. Uma repórter de TV no Cairo, o subsecretário de defesa, Stephen Stranger, Bruce Banner, uma estudante Iowa City. Qualquer ameaça pra Hydra já será um alvo. Agora ou no futuro.

–– No futuro? Como assim? Eles tem acesso? –– Lorna pergunta a ele que já se levantando.

–– O que você acha? –– pergunta a ela sendo rude. –– O século 21 é um livro online. Zola ensinou a Hydra como lê-lo. Registros bancários, históricos médicos, padrão de votações, emails, ligações, pontuação... O Algoritmo de Zola avalia o passado das pessoas para prever o futuro.

–– E depois? O que acontece? –– Steve pergunta de aproximando dele, assim como Sam.

–– Essa não, o Pierce vai me matar.

–– O que acontece? – pergunta novamente, se aproximando cada vez mais.

–– Depois os aeroporta-aviões do Insigth riscam as pessoas da lista. Que em uma única tacada, vão milhões. –– após isso, todos os outros se entreolham e descemo correndo em direção ao carro.

Seja lá o que fosse aquilo, era bem perigoso e traria mortes sem explicações alguma.

— Comecinho de soldado Invernal 🥺 esse filme tem meu coração.

— Deixem a estrelinha e comentem bastantee. Boa leitura! 🤍

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