Sentia os choques percorrerem meu corpo, os raios atravessavam o céu, não tinha para onde correr, agora éramos só eu e você.

Buscávamos vingança, trariamos guerra, nos uniamos apenas por isso, éramos declarados inimigos, agora companheiros apenas para matar falsos amigos.

O sangue manchando nossas roupas, tingindo o chão sagrado do castelo, roubando as coroas consolidavamos nosso elo.

Ao bel prazer de sentir o gosto metálico do sangue santificado, nos seus braços agora era encontrado, com a vitalidade de um dragão, o devoraria e o apaixonaria como faz um bom vilão.

Meu anjo da morte, me leve ao céu, me mostre suas asas, o admirarei.
Me faça pedir perdão, se aposse de meu coração, me faça seu servo ó belo rei.

Seja minha total perdição, meu arrependimento, minha punição.
Me tire do fogo do inferno, e se deixe incendiar pelo fogo interno.

Me hipnotize como o mar, me faça implorar, me mostre como se é o jeito certo de amar.