Proibido
Fora tão surpreendente te ver, me encarando com aqueles olhos sedentos.
Que brilhavam com o fogo, e me revelavam que você era para mim, o maior dos tormentos.
Tão errados, profanos, brincando com o sagrado, queimando no fogo que nos era proibido.
Me ame, me incendeie, deixe que tudo que nos condena queime.
Te ajudo a quebrar suas correntes, ficamos lindos juntos, mesmo sendo tão diferentes.
Estamos a distância de uma pessoa, um ser, mas que trágico seria, que pena que logo aquela que nos impede morreria.
Roleta russa, o corpo dela jogado ao chão, finalmente, eu estava em total posse de seu coração.
Total controle de seu corpo, finalmente dançaria na palma da minha mão.
Talvez me apaixonar por ti fosse outro erro, mas era tão lindo de se ver, principalmente enquanto meu nome saía por aquele sussurro.
O amor que eu sentia me matava, corroía, mas era tão lindo, que grande falta fazia.
Tanta falta, do jeito que me chamava, do jeito que pelo suor tua pele brilhava.
Toda vez que me encara, meu corpo derrete, meu coração pulsa, meu valor aumenta, como se fosse eu, a joia mais rara.
Me veja no escuro, me ilumine, perceba que o que sinto não é mais aquele amor puro, sublime.
Estaríamos destinados? prometidos, entrelaçados, não sabia, mas esse sentimento me pertencia.
Meu corpo tão santo, embebido em água benta, agora te abençoava daquela forma tão lenta.
O saber que me queria, mas que de mim não necessita me machuca, mas a dor me deixava em êxtase, o quão profundo me cortasse, para que eu pudesse sentir tamanho prazer?
Agora te esperava naquele altar, sem o peso da minha culpa me afundar.
já te adorava tanto, que por você poderia até da realidade escapar.
Ah Deus como te queria, como te ansiava, tanto que meu corpo tranbordava.
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