Amor Ruim.
No início eramos luz, amigos de longas datas.
Ignorando situações inatas, deixando sumir o calor de nossos corpos nus.
Era estranho que você fizesse de tudo para me viciar.
Mas se eu ousasse o fazer iria te irritar.
Seu sagrado compromisso, manchado, ultrapassado.
Seu orgulho compensado, queria descontar em mim o desagrado.
Era lindo o brilho nos teus olhos, quando me via naquele estado submisso.
Mesmo que fora de nosso templo, para ti eu não era nada além de promíscuo.
Mas de tanto amarmos, era quase surreal, o quanto parecia que nos odiavamos.
Porque era quase outro mundo que nos mantinha longe um do outro.
Um mundo em que tu eras nada menos que um rei em teu trono de ouro.
Nossa distância separaria os corpos que explodiriam ao se encostar.
Pois seus beijos frios pelo meu corpo, me fariam perder totalmente a vontade de outro algúem amar.
Te vejo atuar com ela as mentiras que comigo se tornam verdades.
Nosso romance era tão proibido, que éramos um pecado a todas as religiosidades.
Me pressionava contra a parede, cada vez que precisava de uma vingança.
Usava meu corpo de abrigo sempre que ela lhe retirava a esperança.
O que eu era pra você se não a mais linda das orquídeas? Um parasita que se disfarçava de beleza, para sugar-lhe todas as energias.
Mas como era bom te ter, dançando com cada movimento simples de meus lábios, e submerso no mar de prazer.
Éramos o mal, o final, sem pretensão de recomeçar.
Nosso romance era ruim, mas não queríamos que houvesse um fim.
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