É estranho, muito estranha, de fato estranho, estranhíssimo, o cúmulo do estranho.
Estranho.
Poderia atribuir a minha sobriedade adocicada, mas a estranheza de fato vem de ti,
Estranho.
Estranhamente as emoções que não deveriam existir em mim estão palpitando,
É um amontoado de sensações confusas,
Que surgem com a falta de sua presença.
Muito estranho.
Eu não as odeio de fato, delas retiro meu ser abstrato,
No fim, não importa o que eu pense,
Continua estranho, muito estranho.
Talvez seja isso meu castigo de brincar de deus,
E de brincar de diabo,
Sendo meu devido castigo, voltar ao meu antigo estado,
Mas mais do que quebrado.
Respire, estranho.
A estranheza flui pelos estranhos pulmões,
Uma ansiedade estranha invade a casa do sistema nervoso do estômago,
Se sentindo estranho.
Sinto-me mal, mesmo sabendo que não deveria,
Sinto-me estranho,
Sinto.
Eu sinto.
Na minha estranheza tento seguir o caminho correto,
Sem de fato o conhece-lo,
Seria exagero, não continuar.
Minha estranheza se vai em tua presença,
Estranho, de fato estranho.
Por favor, nunca me abandone,
Senhorita da estranhitude.