Pescando um soneto

Sereno e insano, caminhando pelas florestas sem fim da imaginação
Carregando consigo nada mais que um arpão.
Todavia, ele nunca possuiu nenhuma ambição,
Carregando este tolo objeto como uma maldita maldição.

Caro pescador da noite,
Este que fisga e perfura os mais doentes e malucos textos,
Navegando em um barco guiado pela morte,
Deixando pra traz todo o contexto.

Ele se atira no mar como isca,
Capturando loucura e carisma,
Roubando das estrelas a faísca.

Seus últimos dias passa no mar,
A cada remada um pouco de si vai embora com as ondas.
Sua pouca mentalidade pergunta se um dia ele voltará a atracar.

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