Doença

O teu desejo não é um desejo,
És apenas um egoísmo, menos que um percevejo,
Pare de se enganar, para de esperar.
No fim tu não terás nada.

Mas tu queres de fato algo?
Não queima em ti nenhum pingo de vontade,
Mesmo não possuindo uma visível maldade,
Tu não és digno de receber tamanho prêmio.

Tu não és e nunca foste o protagonista,
O mundo não gira em torno de tua insignificante existência,
Não insista em conservar essa quase morta gravidade,
Nenhum planeta vai querer lhe orbitar.

Oh, estrela solitária, pare de buscar sua eternidade nas radiações solares,
Pare de fingir se importar,
Remova esse sorriso vazio do rosto,
E equipe o seu insano e louco.

Quem se importa se tua galáxia permanece vazia?
No fim a culpa é toda sua.

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