8-Mixed feelings

Boa leitura💞

🎀VOTEM E COMENTEM🎀

Seus saltos finos e grandes se chocavam no chão a cada passo dado, sua bolsa de couro estava em um de seus braços e seus passos eram calculados, um a um. Seu quadril ia para um lado e para o outro, seu olhar era de empoderamento e satisfação. Jeon Eunseo estava linda como sempre e recebia olhares de todos ali naquele corredor. Todos, sem exceção de um. Aquela mulher era linda e desejada por todos a sua volta.

Seus cabelos estavam amarrado em um coque bem feito, sem um fio para cima e sua maquiagem estava impecável. Suas unhas grandes estavam bem destacadas e a chave de seu carro girava em seu dedo indicador. As pessoas no corredor faziam reverência e só levantaram a cabeça quando ela terminou de fazer o trajeto pelo corredor.

A ômega entrou na sala de seu marido e fechou a porta atrás de si, ela se sentou na cadeira e sorriu para Seonghwa a sua frente, ela admirava muito aquele ômega. Seonghwa fazia parte da família há muito tempo e estava disposta a impedir Jimin de tomar o seu lugar.

Seonghwa também deu-lhe um sorriso largo mostrando todos os seus dentes e cruzou suas pernas, mantendo-se ereto na cadeira. O modelo pôs seu celular em cima da mesa e fitou sua ex-sogra, esperando-a falar.

— Eu tinha um desfile importante para fazer. — Foi ele quem falou. A ômega apenas deu de ombros e caminhou até a grande parede de vidro, vendo a grande cidade lá em baixo.

— Não seja exagerado, você faz diversos desfiles por semana, então perder um não vai mudar nada. — Sua voz era calma e neutra.

O dia estava ensolarado, só foram duas noites de frio e chuva, rapidamente essa frente fria foi embora. O Sol estava fraco e bem gostoso, a brisa do dia estava excelente.

— Espero que tenha um bom e excelente discurso, odeio escritórios. — Seonghwa balançava seus pés em baixo da mesa e olhava para os ombros descobertos de sua ex-sogra por conta de seu vestido.

— Ahh, eu tenho. Oh sim tenho. — Sorriu e voltou para a mesa, se sentando na cadeira aconchegante de seu marido. — Viu o carrapato acompanhante de meu filho? — Indagou, arrancando um sorriso sarcástico de Seonghwa.

— Você me trouxe aqui para falar sobre o imaturo de merda do seu filho?

— Não! Eu te chamei aqui para saber se vai deixar aquele ômega barato tomar o seu lugar. — Fitou suas unhas e depois levou seu olhar para Seonghwa, o vendo ficar incomodado com o assunto. Eunseo estava amando isso. — Para mim você era um ômega inesquecível para Jungkook, e vejo ele te trocando por outro tão rápido.

Seonghwa engoliu a seco e deu algumas piscadas. Não sabia onde sua ex-sogra queria chegar e mesmo assim estava se sentindo intimidado, completamente inútil. Eunseo era muito influenciadora e seu dom de persuadir as pessoas eram apenas uma de suas grandes ferramentas.

Um sorriso de satisfação brotou em seus lábios quando viu que estava atingindo Seonghwa aos poucos, era só apertar mais alguns pontos e rapidamente estaria em sua mente, tomando conta de tudo. Sempre conseguia o que queria e estava armada dos pés a cabeça.

— Onde quer chegar com isso? — Seonghwa indagou, tentando manter-se firme diante a sua ex-sogra. Não queria se sentir incomodado e intimidado à sua frente.

— Imagine as manchetes de jornais quando todos descobrirem? — Riu sarcástica e começou a andar para um lado e para o outro na sala. — Jeon Jungkook larga o modelo Seonghwa por um anónimo, ou Jeon Jungkook troca Seonghwa por um ômega sem sal e desconhecido por todos. Como você iria se sentir diante disso Seonghwa? Você era bem mais competidor no passado e sempre ganhava nas competições, você quer perder justo agora? Para um ômega sem sal e insignificante como aquele? — Indagou pondo as suas mãos em cima da mesa.

— O que quer que eu faça? Aponte uma arma para a cabeça de seu filho e o obrigue a ficar comigo? Eu já tentei conversar com ele e não quero passar o que passei de novo. — Falou tomando um gole em seu expresso que estava em cima da mesa. — Seu problema com o seu novo genro está bem alto, não acha sogrinha? Eu quero que seu filho e aquele ômega repugnante morram da pior forma possível. Acha que eu vou deixar ele se desfazer de mim e ficar quieto? Jungkook precisa se preparar para o que está por vim. Eu vou fazer a vida dos dois virar um inferno e ele vai se livrar daquele ômega na base do amor ou na base da dor. — Eunseo estava amando vê-lo daquele jeito.

O sorriso em seus lábios diziam isso, diziam tudo o que Seonghwa queria ouvir. Eunseo só precisava apertar mais o nó e ter poder sobre aquele ômega.

— Esse é o Seonghwa que eu conheço e foi por isso que eu te chamei aqui. Jungkook está mais disposto que tudo a ficar com aquele ômega e não podemos deixar isso acontecer, eu quero que entre nesta luta comigo e como eu prevejo, estou mais que preparada para ganhar, como sempre ganhei.

Seonghwa sorriu em direção a ex-sogra e mordeu seus lábios, pronto para fazer parte do que quer que seja. Só não queria ver Jungkook com Jimin e nem com outro ômega que não fosse ele.

— Por que malditos você foi trair ele logo quando estava prestes a ser pedido em casamento. — A ômega se sentou na cadeira e rodou nela.

— Eu não queria trair o seu filho, eu estava no cio e estava completamente bêbado naquele dia. Não é como se eu fosse culpado em tudo, se seu filho não era alfa bastante na cama. — Mentiu e Eunseo riu descaradamente. — Eu acabei deixando meu lobo tomar conta da situação e aqueles alfas acabaram transando comigo, eu tentei esperar Jungkook chegar, mas ele estava demorando tanto e eu não consegui me segurar.

Jeon Eunseo sabia que Seonghwa estava mentindo, não era a primeira vez que traia Jungkook com outros alfas, mas aquilo era insignificante para ela. Só não queria seu filho com Jimin, não queria seu filho com aquele ômega insignificante e fodidamente lindo.

Não gostou de Jimin, não gostou nem um pouco de como ele arrancava sorrisos de seu filho, não gostava nem um pouco de como Jungkook estava simplesmente apaixonado por ele. Queira cortar o mau pela raiz o mais rápido possível, antes que fosse tarde.

— Vamos ser sorrateiros e calmo, quando eles menos esperar nós atacamos. O único jeito de acabar com eles é fazendo um magoar o outro e é isso que vamos fazer, usar nossa caça para caçar. — A mulher sorriu diabolicamente e Seonghwa também fez o mesmo.

— Bom, eu vou indo. Tenho que fazer uma viagem para a Coréia amanhã cedo e tenho que me agilizar, tenha uma boa tarde, cuide-se, sogrinha. — Sorriu falsamente e saiu da sala, dando o fora dali.

Seonghwa estava ansioso para começar a fazer a vida de Jungkook e Jimin um inferno. Lembrou do dia em que falou com aquele ômega no banheiro, sentiu vontade de voar no pescoço dele mas não queria chamar atenção. Não ali.

Viu o quanto aquele ômega era ingênuo e inseguro, não seria difícil acabar com ele. Talvez seria mais fácil do que ele imaginava, Seonghwa torcia para bater de frente com Jimin novamente, seria um reencontro cheio de provocações. Jungkook? Seonghwa estava super inerte e só queria acabar com seu ex, queria cortar Jungkook em pedacinhos para que ele nunca o esquecesse. Sabia que iria ser difícil seduzir o alfa novamente, mas iria tentar. Ele tinha poder sobre Jungkook e iria usar isso ao seu favor.

Eunseo estava sentada e vendo a foto em cima da mesa com seu marido e seus filhos, a ômega jogou a cabeça para trás e bufou frustrada. Se amaldiçoando por não ter ensinado seus filhos direito. Jungkook era tão impulsivo e tão imaturo.

Lembrando daquela noite e daquela conversa. Nunca viu seu filho falar consigo daquele jeito, Jungkook foi frio e duro com a sua mãe como nunca foi. Eunseo nunca viu Jungkook tomar decisões por ele mesmo, ela sempre ordenava e o filho respeitava. Isso estava mudando, mudando bruscamente. Pensou em seu marido, pensou no jeito em como ele trata os filhos e o neto. Como um idiota bobo e apaixonado. O culpou por isso, o culpou pelo comportamento e imaturidade de Jungkook. Se Jungkook estava sendo um filho rebelde era por sua culpa.

Era assim que ela pensava.

Mas seu Jungkook só estava acordando para a vida, estava tirando a venda de seus olhos, estava acordando aos poucos. E só uma pessoa era responsável por isso.

Jimin, Park Jimin.

{...💸...}

O ômega descia as escada coçando os olhos, naquele dia estava elétrico e acordou com uma alegria dentro de seu peito. No fim das escadas, tampou os ouvidos e caminhou até a TV, baixando o volume absurdamente alto. As vezes duvidava se Doyun era surdo ou não. O volume estava absurdamente alto e exagerado.

Doyun se debateu no sofá choramingando e fitou Jimin com o seu olhar pidão. Doyun não iria mais ganhar mimos com seu olhar fofo, não mais. Ele se aproveitava de Jimin por isso.

— Tio Jimin, eu não consigo ouvir nada, aumenta só um pouquinho por favor. — Jimin negou e Doyun bufou largando o controle do videogame em cima do sofá.

— Onde o seu tio está? — Indagou, rodando com os seus olhos por todo o canto da casa, sentindo falta do cheiro indecifrável de seu alfa.

— Aquele velhinho? — Gargalhou alto, se remexendo no sofá. Jungkook desde a queda de ontem ficou com dores em seu quadril, pernas e costas, ele estava andando mancando e por isso Doyun o chamou de velho. Esse garoto não tinha limites. — Eu juro que tentei impedi-lo de sair daquele estado, eu falei que se ele saísse eu chamaria você, mas ele ligou o videogame e pediu meu silêncio em troca disso.

Jimin arregalou os seus olhinhos e bufou, Jungkook era tão descuidados. Ele podia cair na rua do jeito que estava, ele nem conseguiu dormir a noite por conta das dores em seus ossos, a queda tinha sido feia.

O ômega negou com a cabeça e pegou as caixas de pizza em cima da mesinha de centro, indo em direção a cozinha.

— Seu tio não tem jeito. — Falou desapontadamente, iria dar um bom sermão em seu namorado. — Ele saiu há muito tempo? — Indagou quando viu Doyun desligar a TV e subir na mesa, pegando o grande pote de Cookies.

— Não, ele saiu a uns minutos e falou que não iria demorar. — O menininho balançava suas perninhas e seus olhos estavam vidrados na água espumada caindo da torneira. — Ele foi de carro e falou que era para eu cuidar de você enquanto ele estava fora.

Jimin riu abobalhado e se virou para Doyun, caminhando até o menor, abraçando-o com todo o carinho do mundo, a cada dia amava mais aquele pequeno projeto de alfa. Quem em sã consciência pediria para um criança cuidar de algo? Só Jungkook mesmo.

Beijou a testa do menino e acariciou seus fios de cabelos lisinhos, Doyun também o abraçou pela cintura e mostrou todos os seus dentinhos para o ômega. Jimin sorriu fechando os seus olhinhos, como o seu amor por aquele alfinha aumentava a cada dia que se passava, a cada minuto e segundo. Doyun além de ser pestinha também sabia ser carinhoso, as vezes, mas sabia e isso bastava para ganhar o coraçãozinho do ômega de seu tio.

— Você vai cuidar de mim? — Indagou, recebendo um biscoito na boca.

— Na verdade, ele pediu para mim e para o Apolo cuidar, mas aquele cachorro só dorme e esquece o tempo se passar. Então essa missão ficou só para mim. — Falou fitando o cachorro em cima do sofá, babando de tanto dormir.

— Vou falar para o seu tio que você cuidou muito bem de mim, pode ficar tranquilo que a sua missão vai ser concluída com sucesso. — Beijou a ponta do nariz do alfa e se virou quando ouviu uma pegarreio.

Jungkook estava encostado na parede com duas sacolas nas mãos, ele olhava para o seu sobrinho e Jimin agarrado com as sobrancelhas juntas, Doyun iria acabar diabolizando o seu ômega e Jungkook não queria isso, não mesmo.

O ômega foi até o namorado e pegou as sacolas de suas mãos, pondo em cima da mesa, deu-lhe um tapa certeiro em seu braço e logo depois acariciou aquela área. Odiava violência, ainda mais com seu alfa machucado. Isso era uma baita de covardia, mas Jungkook estava merecendo uns tapinhas.

Jimin deixou claro que não era para ele fazer esforços por causa de suas dores e mesmo assim não foi ouvido, Jungkook fez tudo completamente ao contrário. Estava parecendo uma criança levada como Doyun e não queria um namorado como aquela criança, okay, talvez só um pouquinho.

Puxou Jungkook até a mesa e o pôs sentado em uma das cadeiras, Doyun também desceu da mesa quando recebeu um olhar intimidador de seu tio e sentou-se na cadeira, revirando os olhos. Pelo menos estava com raiva comendo, seria pior ficar com raiva e com a barriga vazia. Jimin começou a procurar algum arranhandinho pelo corpo de Jungkook e suspirou satisfeito quando não achou nenhum, Aquele alfa se safou de um bom sermão.

— Não era para você ter saído neste estado, seu irresponsável. — Advertiu o namorado, dando-lhe um olhar mortífero. Queria esgoelar Jungkook com suas mãos.

— Eu não estou aleijado bebê, consigo andar. — Acariciou a cintura modelada de seu ômega e beijou sua barriguinha por cima das roupas. — E não fique abraçando meu ômega, seu alfa safado. — Dirigiu-se a Doyun, fazendo o pequeno alfa revirar os olhos novamente e caminhar para fora da cozinha.

— Eu já tenho o meu ômega, tio.

Jungkook arregalou os olhos e tentou chamar o seu sobrinho, mas ele fingiu não escutar e continuou andando para a sala, deixando Jimin e Jungkook boquiabertos. Sabia que tinha algo de errado com seu sobrinho e aquele ômega de ontem, eles estavam tão juntos e grudados, até de mão dadas estavam. Com certeza teria uma boa conversa com o seu sobrinho e ele iria esclarecer essa história direito.

Jimin também ficou um pouco surpreso, ontem conversou com a criança e ouviu tudo o que Doyun falou; Que aquele ômega era lindo, fofo, carinhoso, simpático e parecia consigo. Mas não levou a sério, só agora a ficha caiu.

— Eu não sei mais o que faço com esse garoto. — Jungkook falou fitando o seu sobrinho de longe, o vendo começar a perturbar Apolo. Tadinho do cachorro.

— Ele é só uma criança, não leve a sério o que ele fala. — Jungkook assentiu e olhou para Jimin com um sorriso mínimo nos lábios. — O que você foi fazer na rua?

— Eu fui comprar a lasanha que Doyun me atormentou porque queria, e aproveitei para comprar um gel massageador para mim. — Pegou uma das escolas e tirou um pote branco dali, dando-o para Jimin.

— Suba para o quarto que depois eu faço uma massagem em você, okay? — Jungkook assentiu e se levantou, roubando um selinho de Jimin. — Suba com calma.

Ver Jungkook andando daquele jeito fazia seu coração se partir em pedaços, ele resmungava a cada passo dado e Doyun gargalhava o chamando do "velho", é, talvez aquele garoto não tinha jeito mesmo. Jimin queria correr até Jungkook e ajudá-lo mas não queria o fazer se sentir inútil e debilitado, o alfa odiava isso.

Jimin se arrependeu de pedir para ele patinar consigo, talvez isso tinha impedido de seu alfa está todo ferrado e quebrado. Mas isso também não iria ter acontecido se Jungkook não quisesse dar uma de patinador profissional e ter tido dado aquele giro, tal ato que resultou em seus machucados.

Dormir com os gemidos de dor de Jungkook também foi difícil, não porque estava com sono ou algo do tipo, só queria poder fazer algo para a dor parar e o seu alfa poder dormir em paz, sem dor e tranquilo. Implorou para irem em um médico e ver se estava tudo bem, mas o alfa não quis, fez Jimin acreditar que estava tudo bem e o ômega só ficou mais tranquilizado quando o médico particular de Jungkook foi até a casa e deu uma vistoria em seu corpo, falando que estava tudo bem e algumas massagens amenizariam a dor.

Jimin agradeceu o médico com todo o seu coração e iria fazer uma massagem em Jungkook, mas o alfa estava com tanta dor que nem aguentou ser tocado pelo ômega. Tudo piorou quando na madrugada, Doyun chutou seu tio enquanto rolava pela cama, fazendo o alfa gritar e choramingar na cama. Doyun continuou dormindo e Jimin encarregado de fazer aquela dor ir embora, e custou tanto para poder mandá-la embora.

Jimin só conseguiu pregar os olhos quando o seu alfa, a base de soníferos conseguiu dormir. Foi ai que Jimin viu estar tudo bem e deixou se levar pelo sono, dormindo um pouco afastado de Jungkook por medo de acabar se esbarrando nele. Como queria, apenas naquela noite que o seu dom de acordar entrelaçado com Jungkook fosse embora.

Depois de Doyun levar um tapa de seu tio, ele o ajudou a subir as escadas e depois desceu, voltando a jogar no videogame. Jimin guardou a lasanha do pequeno alfa na geladeira e logo foi até ele, sentando-se ao seu lado.

— Eu vou fazer uma massagem em seu tio e se quiser algo me chame, não toque fogo na casa. — O alfa assentiu e prometeu de dedinho que ficaria quieto em seu lugar, não iria sair do sofá para nada.

Jimin subiu para o quarto de seu namorado e o viu deitado na cama com uma cara de dor, o ômega se aproximou dele e sentou-se ao seu lado. Jungkook desligou a TV e puxou Jimin para o seu colo, fazendo o ômega arregalar o olhos e ficar estático em cima de seu namorado, mas sem despejar seu peso ali.

Não queria se aproximar de Jungkook como ontem, não queria ficar como ontem e muito menos com essa aproximação que o deixava confuso com suas atitudes. Essa aproximação dava novos sentimentos, novos pensamentos e confusão para a sua cabeça. Mas ao mesmo tempo que queria sair dali, seu lobo e seu corpo imploravam para ficar, imploravam para mais aproximação e contato, imploravam para Jimin sentar-se em seu colo e esquecer tudo a sua volta, ficando só ele e Jungkook.

Jimin apoiou os joelhos na cama e afastou seu quadril da pélvis do alfa, a dor de Jungkook era uma boa desculpa caso ele perguntasse o por que do afastamento, mas o alfa não fez nada, só colocou mais um travesseiro em cima do seu e colocou suas mãos na cintura do ômega.

— O-onde colocou o gel? — Jimin indagou um pouco atrapalhado, mas se manteve firme.

Jungkook pegou a sacola embaixo de seu travesseiro e entregou para Jimin, o ômega pegou a sacola e tirou o gel de dentro, o abrindo e enrugando o nariz por conta do cheiro forte marcante. O gel era verde e tinha uma consistência ótimo.

Jungkook se sentou na cama com Jimin em seu colo e pôs suas mãos no cós da blusa, a levantando e se desfazendo dela. O ômega pensou que a situação não podia piorar, mas ver Jungkook levantando a blusa lentamente foi muito difícil de lidar. A roupa preta subia lentamente e Jimin prestava atenção em tudo. Em seu V bem amostra no seu quadril, subindo mais um pouco, focou seus olhos em cada quadradinho em seu abs. Engolindo um gemido, Jimin tentou permanecer neutro e normal mas era tão difícil. Seus peitos eram musculosos e quando eles se contrariam ficavam ainda mais marcante, Jimin mordeu seus lábios e abaixou a cabeça, não queria mas ver aquilo. Mas ao mesmo tempo ele insistia em subir e fitar o seu namorado com seus olhos famintos. Os braços descobertos e super musculosos eram tão grossos e morenos, seu pescoço era, puta que pariu, gostoso 'pra caralho. Seus olhos castanhos foram para o maxilar de Jungkook, depois para os seus lábios finos semi abertos, depois para o seu nariz, e por fim, para acabar com a sua inocência e luta interna, seus olhos se encontraram com os olhos pretos do alfa. O ômega mordeu os lábios e fechou os seus olhos quando o dedão de Jungkook pousaram em sua boca semiaberta, fazendo o ômega descansar seu corpo no colo do alfa e novamente, engolir um gemido.

Jungkook também lutava para manter-se calmo e não deixar seu corpo se levar por sua vista. Jimin com a boca semiaberta, respiração ofegante e olhos fechados, escondendo seu prazer, não era fácil de lidar. O alfa acariciou os lábios de Jimin e toda a sua paciência e calma foram embora quando teve o corpo do ômega sendo despejado em seu colo, a dor era grande mas não fazia mas efeito ali, não se importava com seus ossos gritando, não ligava para o peso em cima de si, aquilo era irrelevante. Só queira puxar Jimin para mais perto e tornar aquele ômega seu, queria se enterrar dentro dele e nunca mais sair, queria marcá-lo para ser seu por completo, queria ir fundo e forte dentro de Jimin, queria ouvir seus gemidos ecoar pelo quarto, queria ver aquele ômega pedir por mais, queria sentir seu gosto, queria ver a cara de Jimin pós orgasmo e depois queria cuidar dele. Mas não iria fazer isso, não iria fazer isso enquanto Jimin não colocasse seus pensamentos e decisões alinhadamente em sua cabeça. O ômega queria fazer isso com a pessoa certa e Jungkook queria que Jimin falasse que ele era a pessoa certa.

O alfa largou sua blusa no chão, apoiou suas mãos na cama fitando Jimin, esse que ainda tinha os olhos fechados e respiração descompassada. Ele precisava respirar e manter-se calmo para seu lobo não tomar controle de tudo.

— Bebê, você está bem? — Indagou vendo Jimin abrir os olhos lentamente, viu o azul de seus olhos indo embora com alguma riscos amostra. Ver seu ômega com aqueles olhos azul era tão chamativo e sedutor, ele ficava ainda mais lindo. Nunca viu os olhos de um ômega mudar de cor e ver aquilo era único, esplêndido. — Amor, meus ossos estão doendo.

Jimin balançou sua cabeça e levantou seu quadril quando ouviu Jungkook resmungar de dor, mordeu seus lábios lentamente e ficou um pouco apavorado quando sentiu uma pontada em seu baixo ventre. Mas sua blusa e calça moletom largas ajudavam a esconder aquele pequeno volume entre as suas pernas.

— Me desculpa. Eu-eu preciso que você se vire para mim passar o gel. — Falou sem olhar para o alfa, não queria mas sentir tesão por Jungkook.

O alfa assentiu implorando para Jimin o olhar, mas o ômega não fez isso, não queria mais sentir o que estava sentindo. Jungkook se virou na cama relaxando o seu corpo nela e sentiu Jimin sentar em cima de sua bunda, assim como sentia seu lobo chamando-o.

O ômega colocou uma quantidade de gel em suas mãos e maneirou o seu peso em cima de Jungkook, suas mãozinhas foram para as costas do alfa e elas passavam por ali lentamente, fazendo pressão em algumas áreas. Ouvindo os gemidos positivos de Jeon, ele subiu para seus ombros e começou a massagear aquela área, vendo os olhos do alfa fechados e sua respiração tranquila.

Os músculos da cintura de Jungkook se contraiam e aquilo era tão bom, tão gostoso e admirador. O ômega desceu as mãos novamente para as suas costas e focou ali, dando leves soquinhos e apertos frágeis. Jungkook estava relaxado, as mãos de Jimin faziam um bom trabalho. Seus olhos se fechavam aos poucos, o sono se fazia presente e deixou se levar. Estava cansado, todo dolorido, passou a noite em claro e podia dar uma descansada básica, Jimin não se importaria.

Suas mãos passavam em cada canto de suas costas com carinho, com cuidado. As costas de Jungkook era linda, super musculosa e bem admiradora. Passaria o dia todo ali e nunca se cansaria, passaria horas fazendo massagens e nunca seria o suficiente.

— Está bom? — O ômega indagou, ouviu um "Uhum" de Jungkook e depois viu que ele estava dormindo.

Jimin sorriu e continuou com a sua massagem, queria que ele se entregasse por completo ao sono para poder parar. Quando ouviu o roncar do namorado, foi quando decidiu parar. Terminou de deixar o gel secar naturalmente e saiu de cima da sua bunda com cuidado. O ômega fechou o pote de gel e pôs em cima da mesa, se aproximando de Jungkook.

Selou seus lábios em sua bochecha e acariciou seu rostinho, sorrindo bobo, viu que Jungkook estava em um sono pesado.

— Eu te amo.

Deixou seu orgulho de lado e falou que o amava, mesmo que Jungkook não estivesse ouvindo, só precisava de mais coragem e mais paciência para poder falar tudo o que queria para aquele alfa, mas não estava no momento. Só queira falar para tirar aquele peso de seu peito.

— Mais do que eu devia.

E saiu do quarto fechando a porta lentamente, vendo a imagem de Jungkook sumindo aos poucos. O ômega se encostou na porta e mordeu seus lábios. Estava confuso, fodidamente confuso.

Saiu de seus pensamentos quando sentiu um cheiro de queimado vir da cozinha, arregalou seus olhos e bateu na testa.

— Me dê paz, porque Doyun já tenho de mais. — E correu para a cozinha como se não houvesse amanhã.

{...💸...}

Já se passavam das sete da noite e Jungkook ainda dormia, dormia como se não houvesse amanhã. Jimin ficou a tarde toda vendo Doyun jogando, antes de aparecer na cozinha e ver que o garoto pôs a lasanha no microondas, quase que queimando a casa toda. Por sorte chegou há tempo e nenhum desastre aconteceu. Quis brigar com a criança colocá-la de castigo, mas quando viu seus olhos marejados, desistiu. O abraçou e falou que estava tudo bem.

Doyun passou a tarde toda jogando no videogame, e Jimin ficou a tarde toda o vendo jogar. No começo estava sendo fácil assistir, mas depois começou a achar entediante. Insuportavelmente entediante. Queria subir e perturbar Jungkook, mas seu namorado estava "debilitado" e achou melhor não acordá-lo.

Subiu no quarto diversas vezes naquela tarde e ficava alguns minutos admirando o corpo de seu namorado, ficava encantado com a sua respiração calma e serena, como um anjo. Se sentia fraco e com vontade de se aproximar quando os músculos do alfa as vezes se contraiam e ficavam mais firmes, amostras, era uma ótima visão.

Jimin se sentia um inútil e fraco quando não conseguia se aproximar muito de Jungkook, era difícil e aqueles sentimentos eram novos para ele, não sabia como reagir ou ficar diante aquele momento, era muito difícil. Seu corpo queria contato, mas seu nervosismo atrapalhava tudo, seu lobo implorava para se deitar com Jungkook, mas o ômega se prendia, se prendia como um passarinho preso em uma gaiola, ou como um peixe dentro de um pequeno aquário.

Os toques de Jungkook eram diferentes, seu carinho era diferente, seu beijo era diferente, sua aproximação era diferente e isso estava martelando os pensamentos do ômega, pensamentos que antes eram puros e agora ele percebia um pouco de luxúria. Jungkook estava dispertando novos desejos e novos sentimentos em seu ômega, mas Jimin não percebia isso, para ele era só seu lobo malcriado e sua mente confusa contra si.

Jungkook só estava fazendo um lado irreconhecível daquele ômega acordar.

Nunca sentiu seu corpo pegar fogo quando como Jungkook o beijava. Nunca sentiu seu lado irracional querer mais daqueles toques quando Jungkook o tocava com desejo, pudor. Nunca desejou se entregar por completo, mas o seu corpo queria, queria Jungkook. Nunca ficou pedrificado e excitado, mas Jungkook o fez ficar assim e era absurdamente dolorido. O pior de tudo era que nunca amou ninguém como estava começando a amar aquele alfa, por mais que quisesse guardar para si, o amava. O amava tanto a ponto de querer gritar para todo o mundo ouvir, para todos saberem o quanto seu coração queimava por aquele alfa, para todos saberem o quanto eles eram um do outro, de corpo e alma.

Sua cabeça parecia um quebra-cabeças embaralhado, com peças fora do lugar, com peças faltando. Jimin queria poder consertar seus pensamentos e desejos, mas era tão difícil, o caminho era tão estreito e parecia ter enigmas indecifráveis para ele, só para ele. Seus pensamentos estavam uma bagunça, completamente desorganizados. Precisava de uma ajuda, precisava saber o que estava acontecendo. Só não sabia que quem deveria achar respostas era ele mesmo.

— Tio Jimin, estou falando com você. — Doyun o tirou dos seus pensamentos, pausou o jogo e pulou no colo daquele ômega que chamava de tio.

— Me desculpe, eu estava viajando no mundo da lua. — O alfinha riu mostrando todos os dentinhos pequenos e colocou seu rosto no peito do ômega, fazendo-o encostar com o tronco. — O que você queria?

— A gente pode ir na praça que tem ali no outro quarteirão? Lá fica um monte de crianças brincando e eu queria ir.

— Eu até iria, mas com certeza o seu tio não vai deixar sairmos sem ele, então acho melhor não irmos. — O alfa fez um bico e olhou para Jimin com um sorriso arteiro. — Não, nós não vamos escondido, seu tio iria ficar preocupado e ele precisa de ajuda para quando acordar.

— Tudo bem. — Falou meio tristinho. — Então você pode me ajudar a procurar o Simon? Ele sumiu desde ontem e não deu sinal de vida.

— Okay, vamos procurar ele. — Pós Doyun no chão e se lavantou arrumando as suas roupas amassadas. — Você procura por aqui que eu vou procurar pelos quartos. — O alfa assentiu e começou a procurar em baixo dos sofás, fazendo um som estranho com os lábios para poder atrair o rato.

Jimim subiu as escadas e entrou primeiro no quarto de Jungkook, ignorou o corpo másculo e musculoso do seu namorado, só focando em procurar o rato. Procurou embaixo da cama, dentro do closet, no banheiro, na varanda e nada de achar o bixo, bufou e saiu do quarto apagando a luz, fechando a porta. Iria ser difícil achar aquele rato desaparecido. Por que tinha que ser tão minúsculo e asqueroso?

Jimin entrou no segundo quarto e acendeu a luz, revelando o que tinha ali dentro, nunca tinha entrado e ficou surpreso. O quarto estava completamente sem móveis, só alguns grandes sacos pretos e algo irreconhecível dentro deles. O quarto parecia abandonado, mas a limpeza ali dentro estava impecável, tudo estava cheiroso e sem sinal de poeira, estava limpo como toda a casa. Jimin começou a procurar o roedor em todo os buracos possíveis, mas não o achou, como já era previsto.

Saiu do quarto e entrou no terceiro, esse era diferente, tinha uma cama bem arrumada e aconchegante, tinha também uma pequena cômoda vazia e pequena. As paredes eram brancas e o piso cinza, era um quarto moderno, só perdia para o quarto de Jungkook. O ômega também viu por todos os cantos e não viu o rato em canto nenhum, então saiu do quarto e foi para outro.

Esse estava completamente vazio, sem nada. Estava completamente limpo mas sem móveis ou algo do tipo, era um quarto grande e quente, muito quente. O ômega viu que não adiantaria procurar ali e saiu do quarto bufando, completamente exausto e cansado.

Jimin olhou para o final do corredor e viu que tinha apenas mais um quarto, não via a porta por conta de ser afastado e as luzes do corredor estarem completamente apagadas. O ômega caminhou lentamente até a última porta e acendeu a luz, revelando uma porta azul e maior do que todas as outras. Tinha algumas estrelas e corações vermelhos a enfeitando, deixando-a bem mais chamativa e fofa. Jimin sentiu que não devia entrar ali, sentia que não devia dar mais um passo para mais próximo. Seus olhos subiram por toda a madeira e pararam nas grandes letras que decoravam a madeira "Jihoon" estava escrito ali.

Jimin engoliu a seco e fez tudo ao contrário do que não queria, deu um passo curto e se aproximou mais da porta. Seu coração batia forte em sua caixa torácica, suas mãos tremiam e seu corpo suava frio por motivos irreconhecíveis. Só estava se sentindo mal a cada passo dado, mas não conseguia parar. Sua mente estava nublada e o alertava para não ir até a porta, mesmo assim deu mais um passo, seus pensamentos gritavam para ele não ir, mais um passo foi dado. Seu lobo gritava e tentava o impedir e mais um passo foi dado. Tentava lutar com o seu "eu" e mesmo assim não conseguia parar, não conseguia recuar e sair dali. Sabia que o Simon não estava ali, mas quis continuar seu percurso até a madeira azul.

Estava com uma incógnita na cabeça, se perguntava de quem era aquele quarto e por que ele era diferente que os outros. Ele parecia ser único. Jimin passou por cima de todos os avisos sobre não se aproximar e mesmo assim deu o último passo, parou em frente a porta e levantou sua cabeça, olhando diretamente para aquelas letras. Seus dedos trêmulos se aproximavam da primeira letra e entrou em contato. Jimin sentiu algo estranho, sentiu um incômodo e arrependimento da aproximação. 

Seus dedos desceram pela porta lentamente e o ômega os levaram para a maçaneta azul pastel, suas mãos tremiam, queria parar mas não conseguia, sua curiosidade e vontade de entrar naquele quarto estava grande. Engoliu a seco e fechou os olhos, se preparando para abrir a porta e descobrir o que tinha lá dentro que tanto o deixava atraído e em êxtase. Adrenalina o dominou e seu corpo todo se arrepiou, iria abrir para acabar logo com aquele suspense matador e extremamente devastador.

Girou a maçaneta.

Empurrou a porta.

E ficou ainda mais surpreso quando ela estava trancada, Jimin tentou mais uma vez e largou a maçaneta, encostando sua testa na porta, frustrado. Queria entrar, queria saber o que tinha lá dentro, queria saber o que tanto tinha para seu lobo e seus pensamentos quererem impedi-lo de entrar. Nem se importou sobre como Jungkook se sentiria, não se perguntou como seu namorado reagiria sabendo que Jimin entrou ali sem a sua permição. Só agora, depois de quase ter entrado que teve a consciência pesando. Deveria ter ouvido os avisos para não se aproximar.

Se afastou da porta e continuou a encarando.

— Bebê?

Se assustou quando ouviu a voz rouca de seu namorado e se virou para a onde ele estava, Jungkook estava coçando os olhos e com uma de suas mãos apoiada na parede. Ele se aproximou de Jimin e o ômega o segurou pela cintura para ele poder se sentir confortável. O ômega estava receoso, não era para estar ali naquele corredor, em frente aquele quarto.

Viu os olhos do alfa irem para a porta e também o viu respirar tristemente, logo voltando a encarar Jimin. Sentiu vontade de perguntar, sentiu vontade de tirar todas as suas dúvidas sobre aquele quarto, mas se calou e guardou todas a perguntas e curiosidades para si.

— O que você estava fazendo? — O alfa indagou.

— E-eu estava procurando o Simon. — Por um motivo receoso, sua voz falhou, deixando Jungkook confuso. — Você está melhor?

— Sim, sua massagem fez bem para mim, só sinto algumas dores mas bem menores que antes. — Acariciou as bochechas do ômega e beijou sua testa. — Estou faminto.

— Vem, vou fazer algo para você comer. — Jimin falou puxando Jungkook pelos braços delicadamente.

— Vá na frente, eu chego lá em alguns minutos. — Jimin negou. Estava com medo de Jungkook acabar caindo naquela escada e se quebrar ainda mais. — Bebê, eu vou ficar bem. Prometo chegar na cozinha inteiro para você.

Jimin assentiu incerto e deu as costas se afastando dali, dando uma última olhada e se deparando com Jungkook de frente para a porta azul. Suspirou e saiu do corredor, deixando o namorado sozinho ali.

Jungkook se aproximou da porta com um pouco de dificuldade e encostou nela dando um sorriso triste. Só em ver aquele nome ali dava uma pequena alegria em seu coração, dava um sorriso para seus olhos e para sua alma. Jungkook se virou com contragosto e saiu daquele corredor pronto para descer e encontrar seu namorado, fica em frente aquela porta o fazia pensar em seu sonho e pensando em seu sonho o fazia pensar em Seonghwa.

Pensava nas humilhações, nas brigas, no sofrimento, nas frustações e o pior de tudo, no seu sonho que Seonghwa quando ouviu riu de sua cara e falou que nunca iria se realizar. Só agora quando estava com Jimin descobriu o que era o amor de verdade, descobriu o que é ser amado verdadeiramente. Seonghwa era passado e Jungkook queria enterrar seu passado como uma pessoa esconde o lixo embaixo do tapete para nunca mais se lembrar.

Tinha arrependimento, repulsa e medo de acabar voltando ao que era antes, não queria magoar Jimin, não queria vê-lo triste e iria lutar até o fim para fazê-lo feliz. Iria lutar para estar ao lado daquele ômega até seu último suspiro e seu passado não iria intervir nisso porque ele não deixaria. Não deixaria o seu Jeon Jungkook de antes voltar e estragar tudo, ele já estava longe. Morto.

Jungkook permaneceria sendo o Alfa bobo de Jimin, seria tudo o que ele quisesse.

Seu coração aprendeu a amar de verdade, reconheceu o sentimento real e não platônico.

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Atualizadaaaaaa

Oi meus riquinhos, como vocês estão? Estão bem? Estão se cuidando?

O que estão achando da Fic? Estão gostando? Me falem ai

Demorei um pouco para atualizar mas conseguir há tempo.

Capítulo betado pela missmaalfoy Obrigado gatinha ♡ :)

Qual será a história por trás daquele quarto? O que acham que tem lá dentro? Quem é Jihoon? Me falem ai as teorias de vocês, quero saber tudo.

Eu estou um pouco sumido daqui mas juro que vejo tudo o que vocês mandam, votem e comentem muito, me ajuda e me deixa muito feliz.

Até a próxima atualização meus riquinhos💸💖

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