Oi maltinha. Às vezes, no silêncio da noite, eu tenho ideias malucas. Uma delas é fazer uma história baseada no Titanic, mas em versão homossexual.

Eu amava ver uma versão Larry, mas isso já é com a pessoa que possivelmente a vai fazer (por favor, alguém que faça, eu quero muito ler).

Vamos ao Trecho de hoje -

"Tenho a certeza" - disse eu, já com voz de enfado. Odiava quando punham em causa o que eu falava. Enquanto Louis digeria a notícia, olhei o fogo que crepitava na lareira, tentando seguir com um olhar atento a estranha a dança provocada pelas chamas. Não sei quanto tempo fiquei nessa posição até ele voltar a falar de novo.

"Eu não vou. E está decidido." -
Revirei os olhos, já esperando essa reação da sua parte. Fiquei calado por momentos, pensando qual seria a melhor forma de o trazer à razão e fazer-lhe ver que essa era a única saída possível para a sua precária situação. E essa situação não o afetava somente a ele. Um sorriso lento desenhou-se no meus lábios enquanto uma estratégias se deliniava na minha mente.

"Louis" - disse eu, de forma lenta mas convicta - "pense bem. O dinheiro do seu pai acabou faz tempo, e tudo o que sobrou foram dívidas e o nome. E esse nome é a única vantagem que você tem a seu favor neste momento. E não se esqueça que a sua vida não é a única que está implicada nesta situação."

Alguém aí para fazer?