O meio-2
03 de maio de 1920
Hotel Tsuki Ogasawara
Você murmurava enquanto seu corpo tocava a água quente da banheira, o meio de suas pernas ardiam e todo o seu corpo implorava por um descanso afinal de contas havia passado praticamente a madrugada inteira acordada "trabalhando" e o Kibutsuji em nenhum momento pegou leve com você.
As portas do quarto foram abertas e por ela a mulher passou junto a seis outras carregando tecidos que foram deixados na cama após os lençóis serem trocados e no banheiro você se perguntava o que o Kibutsuji queria com você, uma vez que te arrastava para aquele local apenas para transar quando em nenhum momento demonstrou querer companhia, talvez apenas um sexo bom e um disfarce para que não fizessem perguntas.
Suspirando você saiu da banheira um pouco cansada e quando se secou e colocou o roupão seguiu para o quarto encontrando Nakime com uma xícara nas mãos degustando algo.
-- Bom dia Sn.
Ainda envergonhada por não estar devidamente vestida você respondeu minimamente, a mulher levantou pegando outra bandeja e seguiu até você.
-- Preciso que beba isso -- Te entregou uma xícara com líquido claramente viscoso e você suspirou.
-- Imagino que seja pelo ocorrido de ontem. -- Você afirmou enquanto ela assentia.
-- Agora beba e tome o seu café terei apenas uma hora para te instruir e vá por mim: não vai querer irritar o mestre.
Por algum motivo sua coluna arrepiou compreendendo que seria uma péssima ideia e assim seguiram com os procedimentos, o gosto amargo da bomba de ervas medicinais que estava tomando se fez presente e nem por isso deixou de engolir depois se apressou em comer e escovar os dentes antes de retornar a Nakime que segurava uma lingerie em mãos com direito a meia e cinta liga.
-- Vista -- você fez menção de ir ao banheiro e ela revirou os olhos. -- Não tem tempo para isso Sn, vista-se aqui na minha frente enquanto te instruo.
Apesar da vergonha obedeceu colocando as peças e por fim os sapatos de salto, Nakime se aproximou com um coldre e duas armas além do tecido de seda colocando sobre seu corpo.
Você gelou enquanto ela se mantinha calma, depois pôs um kimono adaptado e por baixo o vestido melindroso, estranho mais belo.
-- Preste atenção menina, você não dirá nada e se perguntarem olhe para ele antes de responder. O mestre tem o costume de assentir levemente indicando que pode falar, agora se te olhar intensamente mantenha-se calada. Hoje seu nome será Rina Kibutsuji, também chamada de Rin. -- Ela colocou mais algumas camadas.
-- E se eu errar?
-- Será punida ou morta. Então evite. Agora sente-se vou fazer a maquiagem e arrumar seu cabelo, como está a sua postura?
-- Boa. -- Respondeu sentindo sua pele ser bem cuidada.
-- Consegue andar sem parecer que passou a noite transando?
-- S-sim. -- Estava envergonhada, não é por ser uma cortesã iniciante que era descarada e Nakime percebeu respirando pesado, não tinha tempo para isso ou se importa com os outros.
-- Menina -- ela respirou fundo. -- Como você sobreviveu até agora nesse serviço? -- A pergunta carregava um pouco de indignação e você apenas Suspirou.
-- As vezes não temos escolhas senhorita e o apego pela vida é milagroso, mesmo que seja um vida infernal. -- Seu sorriso bonito e triste logo a contagiou e com isso ela pôs um anel em seu dedo anelar esquerdo, um legítimo diamante.
-- Você estará protegida aqui desde que faça o que o mestre mandar. -- Assentiu. -- A partir de agora você faz parte dos seguimentos do mestre até que ele decida que não quer mais. Tenha ciência de que ele não vai utilizar camisinha com você então é da sua total responsabilidade se proteger.
Apesar de assustada ainda achava mais seguro do que ficar aos cuidados e ordens de Hina no bordel.
-- O que devo fazer para agrada-lo?
-- Querida apenas o trate como vem tratando, se tivesse o deixado estressado ele Já teria te devolvido. Agora vamos nos apressar sabe as regras de etiqueta europeia?
Você coçou o rosto antes de confirmar.
-- Bem que aquela cafetina falou que você era surpreendente. Me admira que não tenha subido de posto antes.
-- Eles gostam quando encontram prazer e pavor nos olhos de suas presas e eu não os sinto desse jeito. Quer dizer, não sentia até o senhor Kibutsuji me selecionar.
Foi sincera e Nakime sorriu, segurando em seu queixo
-- Ele não vai deixa-la tão cedo. -- Sussurrou e você sentiu seu rosto quente, pelo visto o dia começaria agitado.
[...]
A opulência do restaurante era ainda mais belo que o do hotel, você se encontrava ao lado de Muzan após serem recepcionados pelo maître e ter se apresentado como senhor K, seus olhos piscaram diversas vezes notando que no segundo andar ao qual estavam, só havia uma mesa ocupada e quando Muzan se aproximou, todos se levantaram.
-- Senhor K que honra recebê-lo. -- Um dos homens comentou ao se levantar e você percebeu que todos ficaram de pé. No mínimo achou estranho o fato dele ter vindo apenas com você. Pelo menos era isso que pensava.
-- Vamos aos negócios. -- O Kibutsuji foi direto.
-- Não a pressa, vamos comer antes.
O rei sorriu para seu anfitrião não comeria ou beberia nada sem ter alguém para provar no lugar.
-- Que assim seja. Tragam o menu. -- A voz dele suave demais enquanto olhava para você. -- Deseja algo querida? -- Se segurou para não desviar o olhar enquanto recebia o menu e tinha os lábios do rei rente aos seus ouvidos.
"Escolha o mais caro." O pedido evidenciava a ordem e você obviamente obedeceu.
Escolheu um prato de frutos do mar que contava com molho de caviar, nunca tinha comido isso e nunca havia comido.
Muzan aprovou sua escolha, pedindo uma garrafa de vinho que custa a no mínimo cem mil euros quando convertidos.
-- Sua acompanhante é muito bonita, qual seria o nome de um ser tão angelical?
Ela olhou para o Kibutsuji que apenas assentiu.
-- Sou Rina, Kibutsuji Rina.
-- Oh, não sabia que o rei era casado. -- O homem riu. -- E com uma dama tão bela.
O olhar ameaçador de Muzan deixou claro que não deveriam reter elogios a você e assim a conversa seguiu a respeito do que você pouco entendeu ser um acordo comercial entre "empresários" de países diferentes. O homem que se apresentou com Sarumagi logo te fez duvidar da procedência desse nome, toda vez que uma pergunta era direcionada a você, sempre olhava para o Kibutsuji antes de responder se saindo bem em todas elas, mas nada dura para sempre.
A conversa de cunho casual mediante o almoço assumiu um ar sombrio quando o tal Sarumagi desviou de um assunto trivial para questionar Muzan, e um rei jamais deve ser questionado.
Perguntas envolvendo patrimônio e polícia fizeram com que o Kibutsuji deslizasse os dedos por seu braço coberto. Entenda, você tinha ido a tal almoço informal por obrigação e compreendeu que a escolha tradicional de seu traje foi para impactar na decisão do oponente, assim como a falsa imagem de relacionamento.
O que você não conseguia compreender é a ideia por trás de tal decisão, uma vez que pessoas com guarda-baixa nesse meio são alvos fáceis, um pouco inerte com cada ato e parte da conversa você se pediu licença e seguiu até o banheiro.
Sentia seu corpo completamente suado com uma sensação de que algo realmente ruim estava prestes a ocorrer e que com toda a certeza cairia sobre você. Pressionando os dedos no mármore frio da bancada colonial, sentiu sua respiração pesar ao ponto de ser difícil respirar e tentou se acalmar fechando os olhos. -- Refrescou o pescoço com um pouco d'água em uma das muitas camadas de tecido e foi quando fechou os braços de maneira estarrecida que sentiu o volume extra perto das asas e costela, fora o peso que pareceu dobrar.
Desde que saiu do hotel que carrega as armas do senhor Kibutsuji e agora só consegue rezar para que ele não as use.
Você retornou para a mesa após dar-se conta da demora, seu coração ainda batia forte mas conseguia equilibrar bem a mentira que foi ofertada.
-- Desculpe a demora. -- Sussurrou, sua destra foi tomada por ele que riu.
-- Sem problemas querida, agora coloque um sorriso nessa cara. O verdadeiro show está prestes a começar. -- Tudo foi dito com leveza, mesmo que olha expressasse a mãos pura malignidade.
-- E então senhor Kibutsuji o que me diz dividimos o lucro igualmente? -- Sarumagi olhava para o rei de forma despretensiosa e você só conseguiu imaginar o quão quente as costas desse homem deveria ser para ele estar aqui praticam ofendendo Muzan, uma vez que o Kibutsuji não aceita negócios que fiquem em desvantagem, nem que lhe façam a proposta.
-- Hum... -- O olhar do rei te deixou apreensiva e ao mesmo tempo levemente excitada já que era o mesmo dado a você quando te tomava. -- Você vem ao meu país, pisa em minhas terras e me oferece um acordo tão medíocre? O que eu ganho aceitando algo tão miserável?
O homem Jazia incrédulo.
-- Como assim ruim? -- Bateu os dedos na mesa. -- Acha mesmo que eu vou te oferecer mais, quando vou arriscar a minha vida para atravessar o seu produto? Eu quero cinquenta por cento! Tudo o que for vendido além da fronteira deveria ser meu, pois será o meu mérito!
-- Seu mérito? -- A voz fria de Muzan deixou o homem muito nervoso, mas o olhar foi a sentença, de certa forma Sarumagi sabia que seria morto assim que saísse do restaurante.
-- Creio que continuar vivo seja a sua recompensa, afinal de contas, teve coragem de me afrontar e ainda por cima insinuar que somos iguais. Como se uma mera e esmagável mosca pudesse chegar a algum lugar -- Muzan voltou a degustar seu vinho visto que havia acabado de comer.
-- Como ousa?! -- O homem se ergueu e os capangas que estavam ao redor puxaram a arma apontando para a direção do líder dos kizuki -- Se eu te matar agora serei o único a ganhar nesse acordo, fico com as armas, as drogas e de quebra essa linda vagabunda! -- Puxou seu braço enquanto você fez força para se soltar e Muzan apenas bebeu mais, antes de se recostar e fechar o único botão do paletó.
O rei apenas se aproximou alisando seu rosto com os dedos enquanto olhava para ele.
-- Sabe, o problema de contratar capangas fracos é que um punhado de notas estrangeiras compra a lealdade.
E tão rápido quanto veio se afastou e tudo o que você ouviu foram os barulhos de tiro, fechando os olhos e notando que agora o aperto do homem subia por seu braço, quando abriu não conseguiu segurar o quase grito de pavor ao ver tantos corpos estirados no chão e as gotículas de sangue em seu vasto quimono.
-- Você ficará com quinze por cento pois estou generoso. -- Muzan voltou a beber.
Nem mesmo Sarumagi entendeu direito como aconteceu, mas imaginava que logo o local estaria repleto de polícias e assim balançou a cabeça.
-- Acha que sou burro? -- Puxou a arma e a pressionou em seu quadril enquanto a outra mão solta apertou seu pescoço. -- Você fez muito barulho, daqui a pouco terá policiais cercando esse lugar. Agora ou me deixa ir oi estouro o corpo dessa vadia.
-- Dez por cento é a sua última chance.
-- Você não está no controle aqui desgraçado -- e assim foi andando até a porta.
O segurança que ficou de pé nada fez por ordem de Muzan que agora escolhia uma sobremesa e você estava aflita, não queria morrer.
Sarumagi andou pelo corredor convicto de que sairia desde de que continuasse te ameaçando e nem percebeu quando foi pego por trás.
Um homem de máscara na parte dos lábios apontava o cano frio da arma para a coluna alheia e agora encostava um metal gelado no pescoço dele.
-- Qual será que que te mata primeiro, cortar o pescoço e te deixar sangrar até morrer ou um tiro na coluna que vai estourar parte dos seus órgãos internos. Estou tão animado para ver, então por favor tente fugir eu vou adorar ver suas expressões antes da morte!
Seu corpo todo tremeu pela ideia do desconhecido, mas Sarumagi apenas baixou a arma e ergueu mão.
-- Senhorita, pode pegar a arma dele? Esse idiota gerou muito inconveniente para o mestre. -- Mesmo trêmula obedeceu.
-- Excelente vamos voltar ao almoço! Você foi muito indelicado. -- Enquanto imobilizava Sarumagi, o homem olhou para você:
-- Vá na frente querida.
Engolindo a saliva com dificuldade e ainda trêmula você fez como lhe foi mandado abrindo, retornando o local e abrindo a porta e não foi surpresa alguma encontrar o rei sentado degustando um vinho enquanto o prato de sobremesa era retirado.
Você se aproximou da mesa tentando não olhar para os corpos no chão sentindo uma enorme vontade de desmaiar e ao mesmo tempo chorar, tudo o que fez foi respirar fundo e olhar para a frente apertando o tecido da roupa.
Ao se aproximar Muzan te puxou para sentar no colo dele e repousou uma das mãos em sua coxa.
-- Que bom que voltou Sarumagi, o que posso fazer por você? -- Ao ouvi-lo você compreendeu que para ele, matar já não era suficiente.
-- Deixe-me ir. -- o sussurrou foi devido a ponta afiada da faca na garganta e o Kibutsuji apenas deslizou a mão até sua cintura apertando ali.
-- Não ouvi. -- O olhar de Arrogância beirava ao limite e você respirou fundo para não chorar. O rei fez um movimento e você ficou de pé.
Agora Muzan puxava sua mão lentamente até que ficasse de frente para o homem.
-- Me deixe viver. -- Sarumagi implorou e o Kibutsuji sorriu de maneira angelical antes de por a taça na mesa e enfiar a mão por dentro de seu quimono tirando de lá a arma e ao engatilhar atirou no pé esquerdo do homem, seu corpo todo tremeu e seus olhos se fecharam ao ouvir os gritos.
-- Solte-o Enmu. -- A voz de Muzan ecoou -- segure pra mim querida. -- Estendeu a arma em sua direção:
-- Cuidado ainda está quente.
Suas mãos trêmulas seguraram a arma enquanto ele se aproximou do homem segurando os cabelos e os puxando já que devido ao tiro ele se ajoelhou.
-- Terá uma dívida eterna comigo por salvar a sua vida. Agora, vamos aos negócios. O que você sugere?
-- Eu levo seu produto para as fronteiras do Japão e como salvou minha vida fico grato por fazer pelo menos isso.
-- Excelente -- Muzan sorriu e você viu a cara de insatisfação do homem por não ter outra escolha. -- Só mais uma coisa, nem tente fugir ou trapacear, basta olhar ao redor para entender que tenho olhos e ouvidos em todos os lugares.
Após tais palavras você se deu conta de que apesar do barulho a polícia em momento algum bateu no estabelecimento, o rei olhou para ti se aproximou:
-- Guarde a arma boneca e tire esse excesso de pano. -- Havia uma mancha de sangue em sua bochecha direita ao qual ele limpou.
Ainda meio trêmula você fez o que ele mandou tirando as tantas camadas de pano de seu corpo e se sentindo leve e limpa. No fim os kimonos não representavam apenas o status de poder, como serviam de proteção para não manchar o seu belo corpo.
Após deixar as camadas e colocar a arma no coldre de forma desajeitada o rei se aproximou tirando a peça de couro do seu corpo e colocando no próprio, vestiu o paletó por cima e agarrou sua cintura.
-- Pague a conta e o estrago no meu restaurante como sinal de boa fé Sarumagi e Enmu leve-o para Akaza e diga para não matá-lo, chame os faxineiros para que deem um jeito nessa bagunça. -- Você seguiu cada passo ditado por ele ainda sentindo a quentura da arma em suas mãos, tudo ao seu redor parecia obsoleto devido o ocorrido e uma surdez momentânea fez com que não prestasse atenção em mais nada, pelo menos até estarem fora daquele cenário caótico.
-- Nakime sabe como me agradar. -- O olhar dele estava em seu busto coberto enquanto tentava controlar a sensação de temor que pairava em seu corpo.
-- Onde iremos? Se é que posso perguntar. -- Sua voz saiu firme, mesmo que por dentro estivesse tremendo.
-- Um clube particular ao qual você vai dançar pra mim. -- A saliva beirava a secura em sua boca conforme ele te guiava até a saída.
Você não tinha a menor ideia de como o Kibutsuji estava encantado com você e claro, queria vê-la quebrar.
༺══༻
Kokushibo socava a cara de um homem com tanto ódio que as gotículas já respingavam em seu terno caro, Nakime fumava um cigarro amparado pela ponteira de ouro conforme assistia o marido revoltado.
-- Você deveria ter avisado antes escoria! A perda de cem mil dólares ficará nas suas costas até que consiga pagar o triplo, vai trabalhar tanto que vai morrer sem conseguir suprir sua conta.
Largou o corpo semimorto no chão, Nakime desceu da mesa e entregou um lenço de bolso escuro para o segundo no comando.
-- Acha que o mestre vai caçar quem ferrou com o negócio dele, ou vai punir os kizukis superior seis e inferior três?
-- Gyutaro foi quem recuperou sessenta por cento do dinheiro, mas Daki foi pega pela polícia então ele precisou terminar o serviço. -- Se serviu com um bom e velho whisky e ela fez o mesmo degustando o sabor calmamente.
-- Interessante, não imaginei que Gyutaro fosse capaz de matar a própria irmã.
Kokushibo se aproximou pegando o cigarro.
-- Ele não teria coragem de chegar a tanto, mas... Devo dizer que seu ato foi inusitado, ao invés de optar por acabar com ela, matou todos os policiais na base da faca, de certo que Muzan vai promovê-lo. ele não deixou ponta soltas e confirmou que realmente há um traidor entre nós.
Nakime sorriu tirando a franja dos olhos antes de pegar o cigarro de volta.
-- Então, em breve precisaremos encontrar um novo seis superior.
Ambos encararam o corpo desfalecido a frente, mas foi a morena a se pronunciar:
-- E um novo informante.
[...]
Yoriichi encarava os corpos a sua frente, apertando o cabo da espada com raiva, tinha o costume de carregá-la caso a arma de fogo falhasse. Sabia desde o princípio que "quebrar" o estabelecimento de um kizuki daria repressão só não imaginava que ocasionaria na perda de tantas pessoas.
-- Contagem de corpos? -- Perguntei com a voz travada de raiva pela situação de seus homens.
-- Seis. Demoramos por que os pedaços estavam espalhados. -- O sargento desviou o olhar um pouco nervoso. -- Quem é o animal que fez isso?
-- Um kizuki superior, o treinamento deles não é comum. -- Em meio a afirmação ouviram um gemido e o Tsugikuni correu até o local, percebendo que em meio aos mortos ainda havia um respirando.
-- Se-senhor...
-- Poupe sua vida. -- Yoriichi ergueu de leve sua cabeça dando suporte ao homem o que não tardou de um maqueiro vir de encontro.
-- Não sei se sobreviverei senhor... Ele-ele, ele veio na penumbra, não conseguimos ver nada apenas o clarão dos tiros em meio ao barulho das facas.
-- Mas isso não deveria ser possível, utilizamos uma rota secreta para transportar a criminosa.
-- Há um traidor, senhor. Ele-ele... -- A voz sessou assim como o único fio de vida deixando o chefe embebido em culpa.
Seria mais uma vítima nessa corrida contra o tempo atrás do rei do crime, mais um do qual a mulher os filhos receberiam a pior notícia, mais uma falha para o Tsugikuni que estava começando a cansar de perder.
-- Verifiquem todos os corpos e voltem para a cede. -- A voz firme tentava mascarar a raiva e a tristeza pelas perdas, passando a mão pelos cabelos começou a pensar a respeito dos traidores até dar-se conta de que apenas um nicho sabia a respeito da missão, a respiração de Yoriichi se acalmou cogitando quem se venderia a esse ponto e sem saber Gyutaro cometeu um grave erro.
Tem uma reportagem na bbc news falando um pouco sobre os métodos contraceptivos utilizados naquela época todos são terríveis e em grande parte repugnantes, então como o anticoncepcional só surgiu na década de 60 aqui teremos um chá medicinal que fará o mesmo efeito, porém há consequências...
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