Acto Único

Eu sou a Lara Rose. Uma agente da A.I.E.C.G, ou simplesmente: Agência investigacional espacial central governamental.

A agência é responsável pelos grande descobrimentos científicos relacionados a órbita espacial.

Contudo, a agência confia inteiramente na agente: Lara. Eu, para os melhores casos intergalácticos.

Fui selecionada para investigar um caso de possível “ dominação ” em Marte por Glorbiens, Alienígenas da dimensão K.

Aumentando a velocidade, eu continuei o meu percurso, sentindo o meu cabelo castanho claro cobrir o meu rosto, após várias tentativas de ver o que havia em minha frente, acabei, por um deslize, soltar a minha mão dos controles da nave e ao afastar os fios, consegui avistar terra firme.

Alarmada, eu tentei a todo custo fazer a nave subir novamente para a órbita, mas a força em que caia era tão forte que foi inevitável abrir a escotilha e com o equipamento de exploração: dois tanques de oxigénio, o capacete e as luvas, saltei para fora da nave e liguei o telefone de emergência.

— escuto! Escuto! Agente nr.205 em apuros, escuto! — gritei, sentindo a gravidade aumentar e o meu peso surtir efeito.

— agente nr.205 escuto! — gritou um colega da equipe de resgate. — por favor, deixe a marca de sinalização na sua roupa, escuto!

Pisei no botão azul da minha luva e o dispositivo de localização ativou-se.

Sentindo cada vez mais a gravidade subir, senti as minhas forças esgotarem-se e inesperadamente os meus olhos fecharam-se.

Acordei com o barulho de música clássica, parecia uma sonata do Beethoven, Sonata Tempest, qual delas não me lembrava mais.

Os meus olhos ainda dormentes, forçaram-se e ao olhar ao meu redor, senti uma energia positiva tomar conta de mim.

Levantei-me e ao sacudir a minha farda, pó colorido, caia da farda e sem sentir, abri um sorriso. Senti uma felicidade inexplicável, na minha mente apenas adejava unicórnios e sorvetes.

Mas qual seria o motivo de tamanha felicidade? Por quê me sinto assim? Do nada.

Eu estava numa espécie de floresta arco-iris, com animais parecidos com os terrestres, mas os coelhos tinham asas e os pombos tinham orelhões.

Aonde estarei? Perguntei-me mentalmente e mesmo estando num lugar diferente, a gravidade era mesma que a da terra.

Tirei o capacete para testar e o oxigénio é totalmente respirável.

Corri alegre, apenas sentia que devia ser feliz e nada mais, ao atravessar a floresta, encontrei uma aldeia e ao cimo de um monte alto, uma luz azul fazia-se sentir, fazendo os meus olhos doerem só de olhar para ela.

Encontrei duas criaturas parecidas com os humanos, mas o que difere é apenas as caudas enormes que no fim têm uma bola felpuda arco-íris que brilha e as orelhas de coelho bem grandes coloridas. Por experiência em captura de espécies desconhecidas, aquela era a deveras interessante.

— oi? — chamei. Eles olharam para mim e eu forcei um sorriso nervosa.

— oi. — a criatura mais alta respondeu e a outra sorriu.

— como está? — perguntou a outra.

— espera aí, como vocês percebem a minha língua? — quis saber. — e que tipo de espécie são?

— nós somos os Ruthflieer, os seres perfeitos. — respondeu o mais alto. — eu sou o Wishmaker.

— e eu sou o Divine. — respondeu o mais baixo e eu sorri tímida.

— eu sou a Lara. — respondi e eles fizeram alguns círculos com as suas caudas.

— ela pode ajudar-nos. — disse o Wishmaker e eu olhei para eles confusa.

— ajudar como? — perguntei confusa e eles entreolharam-se.

— já faz um tempo que estamos sofrendo por conta da enorme luz azul aí no cimo do monte. Os Glorbiens estão levando toda a nossa alegria para eles e essa é a nossa força vital, então, com a Lara aqui as coisas podem melhorar.

Os Glorbiens foram mais espertos que a agência, fazendo um falso ataque em Marte.

— eu ajudo sim! — respondi e eles novamente fizeram os círculos com as suas caudas.

Com ajuda dos Ruthflieer, consegui voar até o cimo do monte e fiz um esquema rápido com o meu material, sobre o plano a ser usado.

O Wishmaker irá distrair os marcianos, enquanto que eu e o Divine vamos entrar na base deles e destruir os seus comandos.

Assim feito, prosseguimos com o nosso plano, após o Wishmaker fazer a sua parte do plano, eu e o Divine entramos na base e depois de tanto vasculhar, encontramos a sala de controle.

Os controles eram codificados, mas consegui desativar e saí da nave com o Divine.

Os marcianos fugiram do planeta. Eu, e os dois seres do planeta, voltamos até a aldeia, e por “ magia ”, apareceram outros Ruthflieer's.

Com ajuda deles, consegui voltar a nave espacial e voltei para a terra, com uma fotografia do meu novo grande feito.

771 palavras.

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